domingo, 7 de junho de 2015


Israel é o país onde nasceu Jesus. Ele andou por suas aldeias, cidades, foi batizado no Rio Jordão, orou no Monte das Oliveiras e viu todas as suas paisagens. Até hoje, muita gente que visita Israel e anda pelas vielas de Jerusalém, sente uma emoção diferente por saber que está andando nas pedras que viram os passos do Senhor, ou olhando as paisagens, que os olhos de Jesus também contemplaram.

Em Suas pregações Jesus era tremendamente didático, Ele queria que o povo entendesse Sua mensagem e para isso usava as figuras de linguagem comuns na época. É por isso que Ele usou a figura da ovelha, do pastor, das searas, do semeador, da lâmpada, dos pássaros e dos lírios do campo.

Jesus achou bonito um campo coberto de lírios e disse: “Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” (Mateus 6:28-30).

A exortação era a respeito da nossa pequena fé e a preocupação humana com o dia de amanhã e Jesus disse: “Olhai os lírios do campo”.

Todo ser humano se preocupa com o futuro, seja próximo ou mais distante. Todos nós temos preocupações comuns sobre emprego, dinheiro, pessoas sob nossa dependência, salário, moradia, roupas, carro, contas e até com os presentes de Natal nos preocupamos. Tudo é motivo para perdermos o sono, somos pequenos demais.

Jesus disse que não precisávamos nos preocupar com estas coisas, porque Deus alimenta os corvos e nós valemos bem mais que os pássaros e os lírios do campo.

É uma profunda verdade, Deus é mesmo o nosso provedor, Ele sabe do que precisamos e, certamente, não nos desamparará. É verdade, mas é muito difícil não se preocupar com as pequenas/grandes coisas do nosso dia a dia, principalmente com a questão financeira, que apesar de ser o menor problema, é, ao mesmo tempo, o pior de todos. A falta de dinheiro toda hora bate na porta de quem está passando por um deserto. Eu bem sei disso.

A fé é exercício. Assim como precisamos exercitar nosso corpo e nossa mente, também precisamos exercitar a nossa fé, colocar em ação a pequena fé que temos e esse exercício passar por conhecer a Palavra de Deus: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10:17). A fé se alimenta da Palavra de Deus, não tem outro jeito.

Além da Palavra de Deus, Jesus deixou outra dica para vencermos a falta de fé: Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lucas 11:13). É o Espírito Santo que nos convence do pecado, da justiça e do juízo e, portanto, é Ele que nutre a nossa fé pequenininha.

É o Espírito Santo que Jesus deixou conosco até a consumação dos séculos, justamente para nos assistir nas nossas fraquezas, entre as quais, a falta de fé.

Em Hebreus 11, temos o mais belo texto bíblico sobre a fé e é lá que lemos: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe;” (Hebreus 11:6a). Portanto, o exercício da fé agrada a Deus e torna o impossível, possível. Aquilo que para nós é impossível, para Deus é fichinha, é fácil, é plenamente realizável.

Somos bem-aventurados mesmo, porque temos um Deus que não poupou Seu próprio Filho para nos salvar, que deixou conosco o Espírito Santo para nos dar uma “cobertura” espiritual e está disposto a dar fé e sabedoria a todos quantos pedirem.

A questão da falta de fé, ou da insignificância dela, tem que ser enfrentada por todo cristão minimamente bem intencionado e não é com maquiagem que vamos resolver isso. Não é dizendo que temos fé que vai fazer nossa fé se fortalecer, nem fazendo de conta que somos uma muralha de fé, mas só para gringo ver, porque por dentro, a coisa é feia mesmo. Não dá para fingir fé, temos que exercitar a nossa fé e esse exercício é Palavra de Deus e Espírito Santo, tudo em doses generosas e diárias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário