segunda-feira, 16 de maio de 2016

CORREÇÃO E AUTOCORREÇÃO

Escolas municipais de Curitiba têm melhor ensino básico entre as capitais.
Foto: Brunno Covello/SMCS

CORREÇÃO E AUTOCORREÇÃO.

Em sala de aula, após a explicação e solicitação das atividades propostas, temos o momento da correção das mesmas, mas muitos educadores se questionam como proceder para realizar esta tarefa com qualidade e proporcionar aos educandos uma conscientização construtiva do erro. Pois, o erro é necessário para a construção do processo de ensino e aprendizagem, além da promoção da intervenção pedagógica que proporcione esclarecer dúvidas e estabelecer conflitos cognitivos de maneira que qualifique à aprendizagem de cada educando.
Sugiro algumas dicas para a concretizar esse momento de maneira à atender as necessidades do educando e do educador:
  • Um passo importante é primeiramente orientar e conscientizar as famílias de cada educando, para que permitam a execução da lição de casa ou de classe, conforme a compreensão dos mesmos e sem oferecer respostas, mas levando – os à pensar sobre as mesmas;
  • Antes de realizar o momento da correção ou autocorreção o educador deverá verificar se realmente todos realizaram as respectivas tarefas para que não formem copistas;
  • O educador deverá criar o hábito do registro, caso o educando esteja com a tarefa incompleta ou sem fazer, pois desta forma irá estabelecer uma comunicação com a família e a mesma estará ciente sobre o rendimento e comprometimento do respectivo educando;
  • O educador poderá estabelecer sua própria rotina semanal de correção, desta forma poderá verificar com mais tempo cada atividade solicitada, de preferência de maneira individualizada e assim identificar a necessidade de possíveis intervenções com cada educando;
  • No decorrer da semana, o educador poderá propôr a escolha de um escriba ( aluno que escreverá na lousa ), promovendo a autocorreção aos demais alunos;
  • Ao identificar uma palavra errada, o educador deverá escrever ao lado da mesma de maneira correta e de forma que a palavra errada esteja da mesma forma que o educando escreveu, pois assim o mesmo terá a oportunidade de comparar e perceber onde errou, sendo que é sempre importante ressaltar que o erro deve fazer parte da aprendizagem de maneira construtiva e com a intenção de conscientizar o aluno;
  • Não é indicado: ridicularizar, expôr o aluno ou rasgar a folha que identificou o erro, solicitando que refaça, esse caminho só irá promover no educando baixa auto – estima e fazer com que não acredite que é capaz de acertar.
  • Espero ter colaborado com sua prática pedagógica, caro leitor. Estou à disposição para maiores esclarecimentos. Consult – Consultoria Psicopedagógica Daniela Trigo.

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