segunda-feira, 27 de abril de 2015

Educar... Expectativas e Concepções

Imagem daqui
Lápis, cadernos, borrachas, carteiras, salas de aula, professores, papeis, quadros, canetas, pais, alunos, professores, gestores, tios, tias, avós, amigos, amigas... Sociedade! 

Há algum tempo venho pensando sobre este conjunto de coisas e pessoas que precisamos unir para "fazer educação". Confesso que penso muito, tanto que às vezes me sinto frágil demais.

Se educar é um processo, tornar-se homem é um processo, viver é um processo... E por que jogamos dentro da escola a carga de fazer o menino se tornar um bom homem!?

E será que vamos conseguir torná-lo um bom homem com tantos conceitos arcaicos que ainda precisamos trabalhar? 

Há algum tempo cheguei a defender a ideia de que educação se dá em casa e que a escola era o espaço onde ele utilizava esta educação e  com isso garantia um espaço para aprender mais sobre o ser e o viver em sociedade. Saber das curiosidades do mundo. ( porque pra mim, estes conteúdos todos deveriam ser curiosidades e não obrigatoriedades).

Mas hoje, entendo que o processo é cabível aos dois. Tanto a escola quando a família, um aparando o outro. Afinal o erro já foi feito. Abriram as portas das escolas sem planejar o que se faria nela, e como se faria. 

Hoje a Educação é de todos! E precisa mesmo ser de todos. Mas como efetivar isto, usando os "antigamentes" que carregamos conosco!?

O pensamento, creio. Fazer pensar, para para refletir, analisar... Largar de lado nossa tão querida vaidade, nossa tão admirada individualidade e lutar juntos. 

Quem sabe assim chegamos à algum lugar!?

>> Um pensamento, um reflexo <<

Por que o aluno da atualidade não quer aprender?



Hoje me deparei com esta imagem no Facebook. A pergunta da página que a publicou era a seguinte:

Você concorda?

Diante te tal frase e de tal pergunta resolvi responder aqui no blogue. Já que tenho por lema aqui refletir sobre a transformação que a educação pode trazer para a vida de um indivíduo.

Primeiramente queria dizer que NÃO. Não concordo com esta frase. Muito pelo contrário creio que o desafio do professor da atualidade seja justamente fazer com que  aluno saiba qual é o significado da escola na vida dele. 

Por que digo isto? Basta olharmos para o lado e veremos nossos alunos, que dentro de sala de aula são considerados "monstrinhos" para observar que estão sempre aprendendo. Aprendem a soltar pipa, aprendem a fazer carrinhos de rolimã, aprender as regras de um jogo de video-game, aprendem a pegar um ônibus, a mexer nos celulares, computadores, tablets.. São surfistas, desenhistas, bailarinos...  Tantas coisas que nem sei...

Mas na escolas, NÃO QUEREM APRENDER. Não penso que a questão seja não querer aprender, mas ao contrário, não saber o que o ambiente trará de importante para suas vidas. O aluno vai à escola para ouvir o professor falando, agora com um recurso mais moderno como o datashow ou uma lousa digital,  mas não entende o significado que a Física, a Química, a Matemática e a própria Língua Portuguesa tem em suas vidas. 

E pior, nem se dão conta de que  utilizam conceitos destas ciências diariamente. 

Vejo muitos professores reclamando de condições e qualidade de ensino, e não discordo desta luta. Mas penso que a aprendizagem ou melhor, a falta de interesse pela aprendizagem escolar está ligada entre tantas  coisas ao significado que o professor dá ao seu trabalho na escola. 

Falo como aluna e como professora. Para dar significado é preciso ter significado. Portanto o maior desafio do professor na atualidade é buscar significados para estimular aprendizagens. E isso requer muito mais do que planejar uma aula, entrar na sala e despejar conteúdos sobre a turma.  Requer conhecimento do seu trabalho e do aluno. 




A ESCOLA E A CIDADE

Terezinha Azerêdo Rios


Consulto o dicionário: "Cidadão: 1. Indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado, ou no desempenho de seus deveres para com este. 2. Habitante da cidade". Passo para o verbete Cidade e encontro uma citação do arquiteto Lúcio Costa (1902-1998): "É a expressão palpável da necessidade humana de contato, comunicação, organização e troca - numa determinada circunstância físico-social e num contexto histórico". Vou ao livro De uma Vez por Todas, do poeta amazonense Thiago de Mello, e leio Cidadania: "Cidadania é dever de povo./ Só é cidadão/ quem conquista o seu lugar/ na perseverante luta/ do sonho de uma nação./ É também obrigação:/ a de ajudar a construir/ a claridão na consciência/ de quem merece o poder./ Força gloriosa que faz/ um homem ser para outro homem/ caminho do mesmo chão,/ luz solidária e canção". 


Procuro, então, trazer para a escola as formas diferentes de definir os conceitos, uma vez que, nas propostas ali elaboradas, há sempre o objetivo de formar cidadãos, ou seja, os habitantes de nossas cidades. Qual a responsabilidade da instituição na construção da cidade, na configuração que se quer dar a ela e na articulação com os projetos propostos pelo Executivo municipal? Será mais desafiador se considerarmos, como o pensador italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que o papel da escola é o de formar governantes. Para ele, o cidadão com consciência de seus direitos e deveres, que amplia seu conhecimento do mundo e de si mesmo e procura intervir de maneira crítica e criativa na construção do contexto em que vive e ao qual pertence, terá a possibilidade de ocupar o lugar de representante de sua comunidade, de sua cidade e de seu país. 


O educador mineiro Neidson Rodrigues (1942-2003) afirma que a escola cumpre sua missão política não quando elabora no seu interior um discurso sobre a política, mas quando, por meio da prática educativa, prepara "o cidadão para a vida da pólis, para a vida política, isto é, para a compreensão da totalidade social onde ele está inserido". O cidadão somente se sentirá dono do espaço em que vive se aprender a construí-lo. E promover esse aprendizado é uma das nossas tarefas mais importantes como educadores. É o que vemos apontado por Gramsci e encontramos no poema de Thiago de Mello, no qual somos levados a explorar outro conceito, também ligado ao de cidadania: o de democracia. Ele diz respeito à criação e manutenção da vida comum com dignidade, igualdade no convívio das diferenças e a possibilidade de desenvolvimento das capacidades de todos.

Tenham uma boa semana

Há algum tempo li este texto no Vidráguas e hoje, vendo as propostas de redações trazidas pelo site Uol e lá estava ele novamente. Dando um show de reflexão sobre o tão falado consumismo. Confesso a vocês que poderia ficar aqui falando e falando e falando sobre o assunto, mas o texto fala muito mais!!!!


Imagem do site Uol

Leiam:


Eu etiqueta
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
(...)
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
(...)
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.


[Carlos Drummond de Andrade]

Boa semana a todos!!!


Preparado para retornar?


Pois é, um novo ano letivo nos bate à porta. Esta ali novinho esperando para ser usado e aproveitado. E você, está pronto para retornar? É hora de desfazer as malas das férias para arrumar as bagagens da uma outra viagem a viagem do aprendizado. 

Isso mesmo, Um ano letivo não é aprendizagem somente para os alunos, nós professores aprendemos muito principalmente se soubermos aproveitar as oportunidades que nos aparecem. 

Mas como ia dizendo, é preciso arrumar as malas de viagem, só que precisamos pensar que várias pessoas embarcarão conosco. Novos alunos, novos diretores, novos colegas de trabalho, alguns com mais experiência outros com menos... Não estamos sós neste barco. Por isso lhe disse que se soubermos poderemos aproveitar bem as oportunidades. 

Veja bem, 

novos alunos, trazem novas ideias, novos desafios, novas realidades, Novos diretores podem nos trazer uma nova visão de direcionamento, algo que ainda não imaginávamos ser possível, novos colegas de trabalho se já tem experiência podem nos ajudar a repensar nossas práticas mostrando-nos novas possibilidades de pensamentos, novas formas de lidar com as dificuldades que enfrentamos em nosso dia a dia. E se forem novatos na profissão, podem contar com a nossa ajuda para acolher, para ensinar e direcioná-los para que não se sintam perdidos e caminhem em um ambiente seguro de companheirismo. 

A viagem de um ano letivo é também uma viagem de valores, onde necessariamente precisamos estar sensíveis às humanidades que se colocam ao nosso redor e portanto requer de você, viajante que esteja atento, que não seja egoísta e principalmente, que esteja disposto a ensinar e aprender a todo momento. 

É sério! Me emocionei.



Hoje chego aqui para contar uma experiência que gostei muito de vivenciar. Como vocês sabem, e aqueles que ainda não sabiam vão saber agora, tenho quarto anos de formada. Este ano completo quatro anos em sala de aula. 

Gosto muito do que faço e já passei por um monte de coisas, mas a experiência de hoje foi única!
 


Lá na escola a reunião de pais é trimestral, e hoje foi a reunião dos pais dos alunos do segundo ano. Infelizmente todos os pais não puderam estar presentes, mas a reunião foi a melhor que já tive nestes quarto anos de trabalho. 

Geralmente nestas reuniões os pais nos olham com olhar investigador, mas hoje foi diferente os olhares eram de pais preocupados com o bem estar de seus filhos e também de compreensão com a posição dos professores. Olhares entendimento, de acolhimento.

Sorrimos, das travessuras dos pequenos, falamos sobre a importância de olhá-los com carinho, mas também da constante necessidade desafiadora de ensinar-lhes a ter limites. E fomos falando sobre um monte de coisas.



Em um momento, quando falávamos sobre comportamento, e sobre a forma muitas vezes audaciosa que os alunos nos respondem, uma mãe pedindo licença fez a seguinte pergunta.

- Como esses alunos seriam tratados  dentro das escolas particulares? 

Várias discussões seguiram, alguns defenderam que a cobrança é diferente porque os pais cobram dos filhos porque pagam, outros disseram que na escola pública os professores ficam a mercê de julgamentos, então muitas vezes ficam de pés e mãos atados... 



Mas o que mais me chamou a atenção foi a fala final desta mesma mãe. Vejam:

Eu falei sobre isso com o meu patrão, e ele empolgado com a minha pergunta disse que nossa sociedade "depende" dessas diferenças para sobreviver, o que seria dos ricos se não fossem os pobres...

E ainda acrescentou:


"Agora eles estão criando uma novas classe, essa que está sendo permitida entrar nas faculdades, comprar com menos dificuldades seus carros etc... E então eu disse a ele, e vou pedir a vocês professores que me orientem a pelo menos encaminhar a minha filha para essa classe posição. Que ela possa ser alguém, que possa conseguir um bom posicionamento de vida. Eu tenho orgulho de ser empregada doméstica, mas desejo algo melhor para minha filha..."

Gente, ouvir isso daquela mãe com os olhos cheios de lágrimas deu um novo rumo em meu dia. num só impulso resolvi respondê-la e disse que a só pelo fato de sua filha estar matriculada em uma escola e ter o apoio de perto que ela, a mãe lhe oferecia, já estava em um bom caminho! Porque muitas, muitas mesmo, são as crianças que queriam estar em uma escola por diversos motivos, não conseguem.




Depois desta reunião fiquei imaginando, e reafirmando o que por teoria eu já sabia um pouco.  Os pais e os professores podem muito juntos. Pensar sobre o futuro de uma criança, não é algo simples e não pode ser feito sozinho. 

Compartilho aqui a situação de hoje, pois sei que as diferentes situações que vivenciamos diariamente em nossas escolas algumas vezes nos desanimam. Mas quando vemos algo assim, mesmo que seja de um pequeno grupo, já vale o esforço de voltar para a sala com um novo gás, um novo olhar. 

Vamos pensar sobre isso!
Vamos abrir mais espaços para discussões como estas em nossas escolas! 
Vamos fazer a educação acontecer em nossa volta!

Atenção pais, responsáveis e professores




Vi a imagem abaixo lá no Facebook e fiquei muito intrigada. O assunto de que trata é recorrente, mas nunca, e nunca mesmo é tarde para relembrar os fatos. Nossas crianças são a educação que damos para elas. Há casos em que há educação e faltar carácter, concordo! Mas na maior parte das vezes, nós adultos, cansados, desanimados e portanto desatentos deixamos as águas passarem sem percepção por debaixo de nossas pontes. 


Google - Pagina Diário de Classe



Nossos filhos devem ser nossa maior preocupação, por isso trabalhamos tanto. Fixamos em nossas mentes que temos que sustentar que nada há de faltar que isso que aquilo e no final das contas deixamos falta o principal que é a orientação para a vida. 
Sabia que isso vira uma bola de neve? Os filhos chegam à escola assim, sem orientações e os professores que deveriam dar sequencia à uma educação cuidando das aprendizagens cognitivas e socioafetivas dos alunos para que vivam e modifiquem a sociedade onde estão inseridos, passam a ter também que fazer o papel dos responsáveis. 
E daí, geram-se as dificuldades de aprendizagens emocionais, às vezes intelectuais e por ai se vai. Os professores, de fato não darão conta, os pais reclamarão, pois muitos ainda não se deram conta da real situação, as secretarias se apavoram com os resultados, os pesquisadores contestam e os alunos... Ora os alunos quando de fato não tem força para sustentar toda essa pressão desviam-se e vão viver a vida à seus modos. 
Isso entristece, dá nó no estômago gera raiva. há tanta gente falando sobre esse assunto, há tanto e tanto e tanto e ainda não nos mexemos de nossas cadeiras. É por isso que trago aqui essa reflexão. E vou trazer mais e mais vezes, quantas forem preciso. O final da história somos nós que fazemos então creio que ainda dá tempo. 

Pense nisso e pense sobre o que você tem feito para mudar essa história!

Quando os professores se unem




Hoje trago esse vídeo compartilhado pela Genis, minha amiga e companheira lá no Educação em foco. muitos assuntos são tratados pelo comentarista, mas não posso deixar de dizer que é a pura verdade. Essa é a situação que temos vivido em muitas de nossas escolas. e de pés e mãos atadas alguns professores seguem empurrando com a barriga como se nada estivesse acontecendo.



Acabamos de sair (ou não) de três meses de greves nas Universidades Federais, e muito ouvimos reclamar dos profissionais que a elas aderiam. Será que só assim sentem falta e declaram que precisam dos professores para concluir seus estudos, ou ingressar nas Pós e tantos outros caminhos da vida na academia???  
E provoco... Serão as escolhas dos professores importantes para a vida de seu alunos?
O papel da internet no futuro da educação

Texto de : Luciana Maria Allan
(...)

A internet oferece aos estudantes uma infinidade de possibilidades. De clique em clique, os alunos vão acumulando endereços, imagens e textos que se sucedem de forma ininterrupta. Entre tantas conexões possíveis, o excesso de informação pode levar a um não aprofundamento de temas, ocasionando dificuldades em escolher o que é significativo, relevante e confiável. Neste contexto, cabe às instituições de ensino trabalhar não mais com a transmissão de conteúdos estanques, mas sim, com o desenvolvimento de competências e habilidades que   a estes alunos refletir, aprender a pesquisar, analisar informações e identificar a veracidade das m, formar idéias, discuti-las com seus pares, enfim, colocar os resultados das pesquisas mais em confronto, de forma a questionar as afirmações encontradas.

A internet utilizada como aliada contribui para o processo de formação pessoal e profissional dos jovens. Dominar os recursos tecnológicos e intermediá-los com a aprendizagem de conteúdos multidisciplinares desenvolve competências necessárias para se inserir e manter-se no mercado de trabalho. Atualmente, ter ou não acesso à informação processada e armazenada na web pode se constituir em elemento de identidade ou de discriminação na nova sociedade que se organiza. (grifos meus) Desta forma, incluir estratégias de ensino que façam uso deste recurso significa preparar o estudante para o mundo tecnológico e científico, aproximando as instituições de ensino do mundo real e contextualizado.



A habilidade de selecionar conteúdos, interpretar adequadamente uma informação, fazer uma leitura crítica do meio, dominar os recursos de busca nas diferentes mídias, produzir textos e comunicar-se de forma rápida e eficiente utilizando as ferramentas digitais contribuem significativamente para formar um bom profissional. A internet estimula a curiosidade, incentiva o trabalho desenvolvido em equipe (colaboração), promove agilidade na execução de tarefas, reduz custos e incita o senso de organização (tanto do tempo como da seleção de informações) - sem dúvida, competências extremamente valorizadas no mercado de trabalho.

Ao dedicar quase quatro horas de seus dias à internet, os jovens estão com a oportunidade de ampliar enormemente suas possibilidades de educação e formação, pois podem, por meio de cursos gratuitos, tutoriais, blogs e afins, aproximar-se de outros estudantes, trocar experiências culturais, estudar outro idioma, aprofundar conhecimentos com mestres e especialistas capazes de contribuir com novas idéias e conceitos para o trabalho de pesquisa, por exemplo.



Porém, a dedicação quase que exclusiva à participação em sites de relacionamento e programas de comunicação instantânea podem limitar a oportunidade que nossos jovens têm de absorver todos os benefícios que a aproximação via rede pode trazer.

Sendo assim, é fundamental que as instituições de ensino, e em especial os professores, fomentem um uso mais elaborado da internet, ampliando o repertório de possibilidades que a rede oferece, instituindo estratégias de ensino que promovam a aprendizagem efetiva, contribuindo para a construção de conhecimento e formação de cidadãos autônomos."


Versos à uma boa educação





Um cantar à Vanessa Vieira e a todos educadores!

E onde o Gênero é Humano, uma mão sempre poderá ser o caminho de amor ao próximo

e “Caminante no hay camino. Se hace camino al andar..." nos sopra um poeta, Antonio Machado.
Portanto, com ele canto
:
Educar é viajar com os que buscam aprender
e no caminho sentir e trabalhar a própria transgressão.
Educar é perceber-se múltiplo
semente além da própria pele.
Educar é ser maestro
compor, interagir com e para alguém.
Educar é transformar, transformando-se.
Educar é afinar-se ao tempo que está no caminho,
percebendo-se ponte e travessia em mudanças.
Educar é reconhecer a mão...
E a mão que educa pega o trem ao caminhar
A mão que educa é caminho, busca e partilha
fragmentos entre teoria e prática.

A mão que educa não só carrega a mala,
reflete para onde e com quem viajará, mesmo que só tenha bilhete de ida.

A mão que educa é uma passagem verdadeira e tem duração
tem validade e feito vida não é eterna, se refaz ao andar...



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