quarta-feira, 21 de setembro de 2016

25 DE SETEMBRO : DIA NACIONAL DO TRÂNSITO

Datas comemorativas – Dia Nacional do Trânsito

Semana do Trânsito

Viver. Viver bem. Eis o desafio maior dos humanos. A tecnologia é parceira nas conquistas, na comodidade e na superação de dificuldades. Seria impossível, por exemplo, imaginar a nossa sociedade sem as conquistas tecnológicas do transporte.
Mas viver bem vale para todos, não só para alguns. Seria possível cada um, por exemplo, ter seu carro próprio? Parece que nosso modelo, baseado no consumo, propõe isso. Queremos um desenvolvimento infinito, num planeta finito, em condições finitas.
A Semana Nacional do Trânsito, de 18 a 25 de setembro, convida para um debate do qual não temos mais como fugir: como podemos viver bem em relação ao trânsito, especialmente nas grandes cidades. Milhares de horas parados em engarrafamentos, poluição ambiental e sonora, 30 mil brasileiros mortos em acidentes a cada ano e milhares de feridos parece não ser uma fórmula de viver bem.
HISTÓRICO
A Semana Nacional do Trânsito acontece anualmente, entre os dias 18 e 25 de setembro, desde que foi instituído o Código de Trânsito Brasileiro, em 1997. A comemoração é obrigatória para todos os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, que devem criar eventos e promover campanhas educativas em todo o território nacional.
No entanto comemorar não é o termo mais adequado a qualquer evento que se refira ao trânsito. As estatísticas de mortos e feridos por acidentes permanecem assustando a cada ano, mas só atingem as pessoas quando uma fatalidade acontece nas suas famílias.
Na última década surgiram iniciativas interessantes que buscam a conscientização popular em relação ao trânsito. Uma principais é o Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro), movimento que começou na Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo. A ideia central é refletir sobre os problemas causados pelo uso massivo de automóveis e incentivar formas alternativas de locomoção, como a bicicleta.
Embora louvável por sua criatividade, o evento ainda não tem grande adesão. No ano passado ficou registrado que a data não alterou a rotina do trânsito na cidade de São Paulo. Os motivos podem ser resumidos na fala de um administrador de empresas ao jornal O Estado de São Paulo: “Sabia da data, mas tinha de ir da zona norte ao centro e não confio no transporte público”. Ou seja, a boa vontade das pessoas esbarra na ineficiência do Estado.
Campanhas de trânsito não faltam nos meios de comunicação. As escolas também fazem bem a sua parte. Está na hora de passar da conscientização à ação.
Curiosidades do Trânsito
• O primeiro veículo criado pelo homem foi justamente o que provocou o primeiro acidente de que se tem notícia. Foi em 1769, em Paris, quando o automóvel experimental a vapor do francês Nicolas Cugnot colidiu com uma árvore, a uma velocidade de 4 km/hora.
• O cinto de segurança foi utilizado pela primeira vez por pilotos que disputavam a corrida Paris-Marselha, na França, em 1896. Mas foi o francês Gustave Desiré Liebau que patenteou, em 1903, o cinto como conhecemos hoje.
• Um carro tcheco foi o primeiro a ser fabricado com pára-choques, em 1897. No entanto, após rodar 15 quilômetros, o acessório caiu e não foi recolocado. Por isso, as honras ficaram com o inglês F.R. Simms, que utilizou um pára-choque de borracha em seu carro, em 1905.
• Além da possibilidade de acidentes, uma avenida com trânsito intenso causa transtornos ao corpo humano. O nível de ruído ultrapassa os 100 decibéis, o que pode provocar lesões auditivas. É o mesmo barulho provocado por uma escola de samba, por exemplo.
• O primeiro Código Nacional de Trânsito foi promulgado em 28 de janeiro de 1941. Para os veículos de passeio, os limites eram: 40 km/hora, na zona urbana; 60 km/hora, nas grandes avenidas; e 80 km/hora, nas estradas de rodagem
Dinâmicas
Jornal Falado
Distribuir a letra da música “O que é,o que é?” Gonzaguinha e depois de cantá-la, formar pequenos grupos para conversar, trazer notícias, ou fazer uma enquete sobre a VIDA. Cada grupo pode conversar sobre uma ou todas as questões, ilustrando com dados e situações.
1
– E a vida o que é, diga lá meu irmão?
– Onde é que a gente percebe que existe vida?
2
– Ela é maravilha ou é sofrimento?
– O que torna a vida boa ou ruim?
3
– Ela é alegria ou lamento?
– Quem pode mudar o rumo da vida, tornando-a boa ou ruim? Como?
4
– Ninguém quer a morte, só saúde e sorte
– O que tem levado as pessoas a desejar a vida, mas envolver-se em situações de morte?
5
– Somos nós que fazemos a vida, como der ou puder ou quiser
– O que podemos fazer (individual e coletivamente) para tornar a vida melhor para todos?
Montar o cenário para o jornal falado, onde dois relatores de cada grupo vão apresentar as conclusões. Os demais, dispostos em um círculo, vão ouvir e anotar questões que gostariam de fazer para os apresentadores, que podem responder ou repassar para que outros do grupo respondam. Outros também podem complementar as respostas.
No final, o coordenador geral faz uma síntese e o fechamento do trabalho, convidando o grupo a cantar e a dançar, no sentido de celebrar a vida que nos chama para viver e não ter a vergonha de ser feliz.
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Concordo/Discordo
Formar pequenos grupos para conversar sobre:
Para que haja paz no trânsito é preciso:
– Apenas a consciência dos motoristas.
– Encontrar alternativas para diminuir o número de veículos nas ruas.
– Melhorar e investir em infra-estrutura para utilização de outros meios de transporte coletivos e sustentáveis.
– Pensar as cidades de modo que as pessoas não precisem se deslocar muitas vezes e em grandes distâncias: para o trabalho, para a escola, para compras etc.
– Mudança no modo como se faz a publicidade de veículos.
Cada grupo pode expor suas idéias, dizendo com o que concorda e com o que discorda. Depois se pode debater com todos, as atitudes de um consumidor responsável em relação ao trânsito: como torná-las possíveis, o que precisa ser melhorado e cobrado das empresas, dos órgãos públicos, sugerir outras atitudes que se podem somar para melhorar as condições do trânsito.
Atitudes de um consumidor responsável:
– Buscar formas alternativas de transporte: andar a pé ou de bicicleta, utilizar o transporte público, pegar carona com amigos.
– Levar o carro para a revisão periodicamente.
– Priorizar o álcool e o biodiesel (sustentável) na hora de abastecer, quando possível.
– Exigir a criação de ciclovias seguras.
ATIVIDADES

CORRIDA MALUCA

Como jogar:

3 A 4 jogadores com fichas de papel cartão nas cores dos sinais de trânsito – amarelo, verde ou vermelho, ou carrinhos, como no modelo abaixo
Jogar o dado. Se não tiver o dado, sortear de dentro de um saquinho uma ficha com números de 1 a 6
Ganhará quem chegar na frente;

CHAPÉU DE GUARDA DE TRÂNSITO

MATERIAL:
Cartolina
Papel crepom
Tesoura
Cola
Modo de fazer:
Fazer um quadrado de 30 cm X 30 cm com papel crepom.
Cortar a faixa do tamanho da cabeça da criança com a largura de 4 cm.
Passar cola e prender na faixa com o tamanho da criança.
Depois de seco virar a aba para cima
Unir as pontas da faixa com cola ou grampeador
Colar o quadrado de crepom ajustando a faixa de cartolina com o tamanho da cabeça da criança, passando cola por dentro da faixa, colando a borda do papel por dentro.
Chapéu pronto
TRABALHAR A SEMANA DO TRÂNSITO CONFECIONANDO LIVRO



Sugestão de texto para trabalhar o livrinho:
O sinais
Vermelho, verde amarelo,
eis aqui os três sinais.
Quais deles será mais belo?
Qual deles valerá mais?
Diz o vermelho:”perigo”.
O verde:” pode passar”.
O amarelo, nosso amigo,
nos aconselha a “esperar”.
Quem os sinais obedece,
está livre de acidentes.
É, pois, de seu interesse,
Não lhes ser indiferente.
( Vicente Guimarães)
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OS 10 MANDAMENTOS DO BOM MOTORISTA
1- Respeitar as placas de trânsito.
2- Usar o cinto de segurança.
3- Não andar na contra mão.
4- Não ultrapassar o limite de velocidade.
5- Não ultrapassar em lugar proibido.
6- Não beber antes de dirigir.
7- Não colocar a cabeça e o braço para fora do carro.
8- Fazer revisão no carro antes de viajar.
9- Usar o pisca- pisca sempre quando for virar.
10- Não ultrapassar o semáforo vermelho.

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