quinta-feira, 19 de novembro de 2015

SÍNDROME DE BURNOUT


SÍNDROME DE BURNOUT - UM ASSUNTO DE MUITA IMPORTÂNCIA.

Síndrome de Burnout

Chamada de síndrome do esgotamento profissional.
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única.
O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.

 

Estágios

São doze os estágios de Burnout:
  • Necessidade de se afirmar.
  • Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
  • Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
  • Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  • Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
  • Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  • Recolhimento;
  • Mudanças evidentes de comportamento;
  • Despersonalização;
  • Vazio interior;
  • Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  • E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde aocolapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.

 

Sintomas

Os sintomas são variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos.
Taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, engenheiros, músicosprofessores e artistas parecem ter mais tendência ao burnout do que outros profissionais.
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse ou desgaste profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).
Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.

 

A Síndrome de "Burnout" em Professores

A burnout de professores é conhecida como uma exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto e pouco a pouco aumenta à medida que a vontade de lecionar gradualmente diminui. Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, idéias, concentração, autoconfiança e humor.
Um estudo feito entre professores que decidiram não retomar os postos nas salas de aula no início do ano escolar na Virgínia, Estados Unidos, revelou que entre as grandes causas de estresse estava a falta de recursos, a falta de tempo, reuniões em excesso, número muito grande de alunos por sala de aula, falta de assistência, falta de apoio e pais hostis. Em uma outra pesquisa, 244 professores de alunos com comportamento irregular ou indisciplinado foram instanciados a determinar como o estresse no trabalho afetava as suas vidas.
Estas são, em ordem decrescente, as causas de estresses nesses professores:
  • Políticas inadequadas da escola para casos de indisciplina;
  • Atitude e comportamento dos administradores;
  • Avaliação dos administradores e supervisores;
  • Atitude e comportamento de outros professores e profissionais;
  • Carga de trabalho excessiva;
  • Oportunidades de carreira pouco interessantes;
  • Baixo status da profissão de professor;
  • Falta de reconhecimento por uma boa aula ou por estar ensinando bem;
  • Alunos barulhentos;
  • Lidar com os pais.

Os efeitos do estresse são identificados, na pesquisa, como:
  • Sentimento de exaustão;
  • Sentimento de frustração;
  • Sentimento de incapacidade;
  • Carregar o estresse para casa;
  • Sentir-se culpado por não fazer o bastante;
  • Irritabilidade.

As estratégias utilizadas pelos professores, segundo a pesquisa, para lidar com o estresse são:
  • Realizar atividades de relaxamento;
  • Organizar o tempo e decidir quais são as prioridades;
  • Manter uma dieta equilibrada ou balanceada e fazer exercícios;
  • Discutir os problemas com colegas de profissão;
  • Tirar o dia de folga;
  • Procurar ajuda profissional na medicina convencional ou terapias alternativas.

Quando perguntados sobre o que poderia ser feito para ajudar a diminuir o estresse, as estratégias mais mencionadas foram:
  • Dar tempo aos professores para que eles colaborem ou conversem;
  • Prover os professores com cursos e workshops;
  • Fazer mais elogios aos professores, reforçar suas práticas e respeitar seu trabalho;
  • Dar mais assistência;
  • Prover os professores com mais oportunidades para saber mais sobre alunos com comportamentos irregulares e também sobre as opções de programa para o curso;
  • Envolver os professores nas tomadas de decisão da escola e melhorar a comunicação com a escola.
O burnout de professores relaciona-se estreitamente com as condições desmotivadoras no trabalho, o que afeta, na maioria dos casos, o desempenho do profissional. A ausência de fatores motivacionais acarreta o estresse profissional, fazendo com que o profissional largue seu emprego, ou, quando nele se mantém, trabalhe sem muito apego ou esmero.

DICAS IMPORTANTES PARA PROFESSORES

OS DEZ MANDAMENTOS DO DEVER DE CASA

 

Nunca estamos sozinhos na educação de nossos filhos, temos um Deus que está sempre disposto a nos ajudar!

1- Jamais faça a lição por seu filho ou permita que outros o façam (avós, empregada, irmão mais velho, amigo). Tenha clareza de que a lição é de seu filho e não sua, portanto, ele tem um compromisso e não você. Deixe-o fazendo a sua tarefa e vá fazer algo seu. Ele precisa sentir que o momento da tarefa é dele.

2- Organize um espaço e um horário apropriados para ele fazer as tarefas.

3- Troque idéias ou formule perguntas para ajudar no raciocínio, mas só se for requisitado. Não dê respostas, faça perguntas, provoque o raciocínio.

4- Oriente e ajude seu filho a pesquisar as palavras escritas erradas no dicionário. Revise a tarefa antes que seja entregue. Não permita que ele faça de qualquer jeito, agindo dessa forma, isso se tornará um hábito na vida dele.

5- Diga: "Tente novamente!" diante das queixas. "Refaça. Recomece!". Caso seu filho perceba que errou, incentive-o a buscar o acerto ou uma nova resposta. Demonstre com exemplos que você costuma fazer isso. Nesse caso, valem os itens anteriores para reforçar esse.

6- Torne o erro construtivo. Errar faz parte do processo de aprender (e de viver!). Converse, enfatizando a importância de reconhecermos os nossos erros e aprendermos com eles. Conte histórias que estão relacionadas a equívocos.

7- Lembre-se de que fazem parte das tarefas escolares duas etapas: as lições e o estudo para rever os conteúdos. As responsabilidades escolares não findam quando o aluno termina as lições de casa. Aprofundar e rever os conteúdos é fundamental.

8- Não misture as coisas. Lição e estudar são tarefas relacionadas à escola. Lavar a louça, arrumar o quarto e guardar os brinquedos são tarefas domésticas. Os dois são trabalhos, no entanto, de naturezas diferentes. Não vincule um trabalho ao outro, e só avalie as obrigações domésticas.

9- Não julgue a natureza, a dificuldade ou a importância da tarefa de casa. A lição de casa faz parte de um processo que começou em sala de aula e deve terminar lá. Se você não entendeu ou não concordou, procure a escola e informe-se. Seu julgamento pode desmotivar seu filho e até mesmo despotencializar a professora e, consequentemente, a tarefa de casa e seus objetivos.

10- Demonstre que você confia em seu filho, respeita suas iniciativas e seus limites e conhece suas possibilidades. Crie em clima de camaradagem e consciência na família, mas não deixe de dar limites e ser rigoroso com os relapsos e irresponsabilidades.
                                                        


DICAS IMPORTANTES PARA PROFESSORES


25 MANEIRAS PARA CONQUISTAR SEUS ALUNOS

      De acordo com uma pesquisa, apenas um a cada quatro alunos do 6º Ano ao Ensino Médio dizem que as suas escolas oferecem um ambiente acolhedor.
Esta constatação é surpreendente !!!
       Como podemos inspirar os alunos a mostrar empatia uns pelos outros, se nós falhamos em mostrar isso em nós?
       Na verdade, nós nos importamos muito, porém nosso foco está centrado apenas no desenvolvimento acadêmico e acabamos por ignorar os pequenos gestos que demonstram carinho.
        Interessante dizer que, o menor caminho para o sucesso acadêmico de muitos alunos é através dos seus corações. Eles não se importam com quanto nós sabemos, o que eles querem saber é o quanto nós nos importamos.
         Aqui vão 25 dicas que, se praticadas diariamente, garantirão o seu nome no Hall da Fama junto aos Alunos.
1.     Aprenda o nome dos seus alunos
2.     Lembre a data de aniversário deles
3.     Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
4.     Olhe nos olhos quando conversar com eles
5.     Ria junto com eles
6.     Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
7.     Encoraje-os a pensar grande
8.     Incentive-os a persistirem e celebre os resultados
9.     Compartilhe do entusiasmo deles
10.                        Quando estiverem doentes envie uma carta ou um bilhete
11.                        Ajude-os a tornarem-se experts em algo
12.                        Elogie mais e critique menos
13.                        Converse a respeito dos sonhos ou do que os afligem
14.                        Respeite-os sempre
15.                        Esteja sempre disponível para ouví-los
16.                        Apareça nos eventos que eles realizarem
17.                        Encontre interesses em comum
18.                        Desculpe-se quando fizer algo errado
19.                        Ouça a música favorita deles com eles
20.                        Acene e sorria quando estiver longe
21.                        Agradeça-os
22.                        Deixe claro que você gosta neles
23.                        Recorte figuras, artigos de revistas que possam interessá-los
24.                        Pegue-os fazendo algo certo e cumprimente-os por isso
25.                        Dê-lhes sua atenção individual
    Professor, esses 25 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor e não na nota bimestral.
    Coloque em prática essas dicas e veja a mudança no comportamento dos seus alunos.

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuro educadora e Coach

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