domingo, 29 de janeiro de 2017

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - FÁBULAS (COM ATIVIDADES)

10:29


* Objetivo:

- Estimular a leitura e a produção do gênero textual Fábula;
- Incentivar à reflexão sobre os temas propostos das fábulas na sociedade atual;
- Trabalhar teorias desenvolvidas nas áreas em questão;

* Estratégias e recursos para a aula: 

- Fazer uma breve explanação sobre o que é Fábula: Fábulas são pequenas histórias em que os personagens são animais e apresentam situações que nos passam alguma lição ou ensinamento. Você pode citar alguns exemplos de fábulas conhecidas, como A Formiga e a Cigarra ou O Leão e o Ratinho.

- Pedir aos alunos que façam uma leitura em voz baixa da fábula passada, depois leia com eles em voz alta. Isso ajudará a fixar a história e a percepção do texto;

- Faça algumas perguntas estimulando o diálogo sobre a moral da fábula e peça para que eels reflitam sobre o que foi falado.

- Execute as atividades com eles.

* Atividades:

- O Agricultor e a Serpente



Trabalho manual: origami de serpente para fixar o conteúdo.

- A Raposa e a Cegonha:
- O Touro e o Mosquito


** Aulas preparadas para 4º e 5º ano do Ensino Fundamental.

5 MITOS DESMITIFICADOS SOBRE A EDUCAÇÃO

10:03




1 - Para ser professor é necessário ter dom e vocação



Não foi nem uma ou duas vezes que ouvi alguém soltar essa frase perto de mim: "Ah, aquele professor tem tanto dom para lidar com as crianças", e por vezes acreditei que o fator X para ser um grande professor era realmente ter esse dom para ensinar, ou seja, algo além da capacidade humana para fazê-lo que depende única e exclusivamente da sorte de nascer com esse dom.

Porém, essa ideia desvaloriza o profissional que enfrenta todo dia uma sala com 15, 20, 30 alunos, faz das tripas um coração para conseguir realizar o seu papel e não consegue por falta do incentivo do governo, da sociedade, da escola, de seus colegas de trabalho e de todos que o cercam.

Professor é uma carreira como qualquer outra. Se alguém fizer uma faculdade em qualquer área da educação, pronto! Essa pessoa já é professora. Esses dois adjetivos são utilizados para tentar explicar a diferença entre bons e maus professores, porém é muito simplório explicar algo a partir desse pressuposto.

Um bom professor é aquele que corre atrás. Que usa seus conhecimentos teóricos para ministrar da melhor forma o conteúdo aos seus alunos. Isso depende apenas do esforço pessoal de cada um. Já o mal professor é aquele que, como em qualquer outra área, só sai de casa para executar aquilo que é imposto pelo seu patrão, não tendo nenhuma motivação pessoal (esforço, força de vontade, pró-atividades etc) ou profissional (cursos de capacitação, salário melhor, locais adequados para dar aula) para querer ser melhor em sua área.

Dessa forma, só com a reciclagem constante de ensino, planejamento e dedicação é possível atingir aquele "fator X" que todos chamam de dom e vocação, mas se resume em esforço pessoal.

2 - Criança pobre não aprende


Em pleno século XXI essa frase pode parecer descontextualizada ou impossível de acreditar que alguém a diga, porém, até mesmos professores já foram vítimas de usar essa pérola para se referir a algum aluno que tem maiores dificuldades de aprendizagem e coincidir que ele é de classe baixa. 

A verdade é que classe social e condições financeiras não impede ninguém de aprender. Claro que, para pessoas de baixa renda pode surgir alguma dificuldade em relação ao estímulo, aquisição de materiais ou imprevisto para estar sempre presente nas aulas (questão de transporte, alimentação, roupas etc), mas isso não pode ser um indicador para o seu baixo rendimento.

Quando um aluno vai mal isso depende única e exclusivamente de como o professor lida com ele. Se o aluno necessita de cuidados especiais, orientações pedagógicas, psicológicas etc, e isso não foi notado pelos pais, cabe ao professor fazer esse alerta. Como também se o professor nota que o seu método não funciona para determinado aluno, cabe a ele buscar novas estratégias de ensino para modificar esse quadro.

Assim, todos devem ter a mesma oportunidade para alcançar o mesmo nível de aprendizagem seja qual for o caminho que os leve a alcançar esse nível. Para que isso ocorra, vários fatores são essenciais: formação inicial e continuada de qualidade para a equipe escolar, infraestrutura, um currículo coerente com a realidade local e um acompanhamento constante.

3 - Crianças devem manusear apenas livros com muitas gravuras e histórias curtas


Em um passado nem tão distante, muitas crianças só tinham acesso a livros de história após aprender a ler, contudo já está comprovado cientificamente que o contato com o mundo das letras deve ser feito desde novos, pois assim eles tem maiores chances de desenvolver seu gosto pela leitura e o seu desenvolvimento na leitura e escrita também se diferenciará daqueles que não mantém esse hábito.

Os pais e professores devem disponibilizar livros com mais conteúdos aos seus filhos e alunos, mesmo que esses não saibam ler, pois isso incitará sua curiosidade em conhecer aquele código desenvolvendo suas habilidades desde pequenos.

4 - Creche é um mal necessário


As creches já deixaram há muito tempo de ser apenas locais para desova de filhos de pais ocupados. Proporcionando momentos de socialização com outras crianças e criando um espaço de aprendizagem, elas buscam proporcionar diferentes experiências a essa faixa etária que muitas vezes sofre com a educação precária dentro de suas casas.

Portanto, mesmo que haja alguém da família responsável para ficar com a criança em  casa, é fundamental que a matricule em uma creche onde ela poderá desenvolver interações básicas com outras crianças e materiais adequados para brincar de forma educativa.

5 - Conteúdo dado é conteúdo aprendido


Alunos tem níveis de aprendizagem diferente. Conteúdos que são aprendidos por alguns com muita facilidade, para outros podem ser um grande desafio. Muitas coisas podem influenciar esse resultado: problemas pessoais, metodologia de ensino, estímulo de aprendizagem, acúmulo de conteúdo etc.

Em algumas séries, um aluno precisa estudar cinco ou mais matérias, todas com suas complexidades e diferenças. O professor precisa entender que muitas vezes não é má vontade do aluno ou desinteresse e sim excesso de conteúdo em sua mente. Dessa forma, correr com matérias para fechar o plano de aula é inútil, pois o aluno sairá sem aprender a matéria e sofrer penalizações, como recuperações ou até mesmo reprovação, por algo que ele nem chegou a dominar.

Então é importante estar sempre atento ao nível dos seus alunos, buscando sempre novas formas para integrá-los na matéria e fazer com que dominem o conteúdo para a turma poder acompanhar juntos desenvolvendo a aprendizagem de cada um.

ATIVIDADES PARA AS VOLTAS ÁS AULAS

09:57


O primeiro ano de um aluno na escola, ou mesmo o regresso para uma nova turma, pode ser uma experiência difícil, pois aquela criança que nunca ficou muito tempo longe da família, em um ambiente novo e desconhecido passa pelo estranhamento. Para minimizar esse efeito o professor pode usar várias estratégias para fazer o aluno ser incluído naquele ambiente escolar e a facilitar o seu entrosamento com o restante da turma.

Uma das estratégias é usar as dinâmicas. Uma maneira divertida e descontraída que pode incluir diversos ensinamentos quando preparado com uma função específica. Pensando nisso, separei aqui algumas das dinâmicas que sempre uso em minha sala para fazer aquela torta de climão se dissipar entre os alunos e assim desenvolver sua inclusão desde o primeiro dia.

BALÕES NO AR

Objetivos: Excelente momento para integração do grupo, processo de reencontro, celebração. 
Material: Um balão para cada pessoa e durex. 

Como Fazer: 

1. Distribuir um balão para cada pessoa (sendo possível, o facilitador, com uma boa ajuda, poderá prender, com um minúsculo pedaço de durex, os balões sob as cadeiras). 
2. Orientar para que todos encham, do tamanho que quiserem, os seus balões. 
3. O exercício consiste: 

Opção 1 

a) Jogar os balões para cima, não os deixando cair, APENAS utilizando a cabeça. 
b) Efetuar troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem possível. 

Opção 2 

a) Jogar os balões para cima, não os deixando cair, utilizando UMA das mãos. 
b) Efetuar troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem possível. 

4. Ao final, realizar um momento de "celebração", estourando todos os balões ao mesmo tempo. 


TUDO COM A MESMA LETRA 
(para turmas do 2º ano em diante)

Objetivos: Aquecer o raciocínio. Estimular a criatividade. É uma dinâmica que exercita o nível de agilidade mental, para grupos pequenos ou até trinta pessoas. 

Como Fazer: 


1. Todos em círculo, o facilitador pede um voluntário, que fica em pé e que irá responder às perguntas com palavras que comecem com a letra que ele pedir. Exemplo.: João com a letra R. 

- Seu nome: Ricardo 
- Profissão: Radialista 
- Cidade onde nasceu: Rio 
- Onde vai morar: Ribeirão 
- Nome de três irmãos: Rafael, Rebeca, Rodolfo... 

2. Qualquer hesitação na resposta, erro, procura-se outro voluntário, até onde for interessante continuar a brincadeira.



TÉCNICA DE SAÍDA

Objetivos: Libertar de inibições pessoais contraídas; tirar o bloqueio das pessoas que se sentem imobilizadas, incapazes de mexer-se ou de fazer o que gostariam de fazer. 

Como Fazer: 

1. O professor convida umas dez a doze pessoas para formar um círculo apertado, com os braços entrelaçados. 
2. A seguir convida um participante, possivelmente uma pessoa contraída (tímida), para que fique de pé dentro do círculo. 
3. Uma vez bem formado o círculo, a pessoa que está dentro recebe ordens para procurar sair do jeito que puder, por cima, por baixo ou arrebentando a corrente de braços. Os componentes do círculo tentam ao máximo contê-la e não deixá-la romper o cerco. 
4. Após uma tentativa de uns quatro a cinco minutos, pode-se prosseguir o exercício, trocando a pessoa que se encontra no meio do círculo. 
5. Finalmente, uma vez terminada esta vivência, prosseguem-se os comentários. 
6. Esta técnica pode estender-se a uma situação em que a pessoa se sinta constrangida por outro indivíduo, como quando alguém se sente coagido por alguém. Nesse caso o que exerce coação fica de pé, atrás da pessoa que se presume esteja sendo coagida e coloca os braços em volta dela, apertando-lhe fortemente os braços. A pessoa coagida procura então libertar-se. 


CAÇA AO TESOURO

Objetivo: Ajudar as pessoas a memorizarem os nomes uma das outra, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas.

Para quantas pessoas: Cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é necessário aumentar o número de questões propostas.

Material necessário: Uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.

Descrição para dinâmica: O coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem. A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna.

1- Alguém com a mesma cor de olhos que os seus: ____________________________
2- Alguém que viva numa casa sem fumantes________________________________
3- Alguém que já tenha morado em outra cidade______________________________
4- Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras________________________
5- Alguém que use óculos________________________________________________
6- Alguém que esteja com a camiseta da mesma cor que a sua___________________
7- Alguém que goste de verde-abacate______________________________________
8- Alguém que tenha a mesma idade que você________________________________
9- Alguém que esteja de meias azuis_______________________________________
10- Alguém que tenha um animal de estimação (Qual?)________________________.

Obs: Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, depende do tipo ou do tamanho do grupo.


BINGO DE APRESENTAÇÃO

Objetivo: Favorecer o conhecimento entre os participantes de um grupo.
Passos:

1- O coordenador entrega uma ficha e um lápis a cada participante, pedindo que escrevam seu nome e a devolvam à ele.
2- Entrega a seguir, o cartão de loteria, como o modelo abaixo:


e pede aos presentes que anotem o nome de seus companheiros à medida que forem lidos pelo coordenador, de acordo com as fichas entregues pelo grupo. Cada qual escreve no espaço que desejar.

3- Quando todos estiverem com o seu cartão pronto, o coordenador explica como jogar: conforme forem sendo repetidos os nomes dos participantes, cada um vai assinalando o cartão, no lugar onde consta o nome citado, como em uma cartela de bingo. A primeira pessoa que completar uma fileira, ganhará dez pontos.

O exercício poderá ser repetido várias vezes.


APRESENTAÇÃO ATRAVÉS DE DESENHOS

Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos. Pode-se trabalhar em equipes.
Material: Uma folha para desenho e um lápis colorido ou caneta hidrocor para cada participante.

Desenvolvimento:

1.Distribuídos os materiais da dinâmica, o animador explica o exercício: Cada qual terá que responder, através de desenhos, à seguinte pergunta:

Quem sou eu?

Dispõem de 15 minutos para preparar a resposta.

2.Os participantes desenham sua resposta

3. A apresentação dos desenhos é feita em plenário ou nas respectivas equipes. O grupo procura interpretar as resposta. Feita essa interpretação, os interessados, por sua vez, comentam a própria resposta.