sábado, 29 de outubro de 2016
A IMPORTÂNCIA DA RODA DE LEITURA EM SALA DE AULA
16:46
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Rodas de Leituras |
Ainda hoje em um século tecnológico, percebemos que a oralidade continua sendo o maior meio de comunicação e por isso estamos resgatando alguns valores de nossos antepassados, com brincadeiras de roda e ler para aos nossos filhos, seja através de e-book ou livro convencional. Pesquisas demonstram que as histórias são um importante instrumento de ludo educação, que é uma arte inovadora, e isso merece alguma reflexão.
Durante a leitura, a criança estimula o pensamento independente, desenvolve o raciocínio lógico e a criatividade. Devemos, desta forma, procurar alternativas para aumentar a motivação para o aprendizado, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.
O principal objetivo da roda de leitura em sala de aula é “divertir”, estimulando a imaginação dos alunos. Mas, junto a este clima de alegria e interesse é que podemos atingir outros objetivos, como educar, instruir, desenvolver a inteligência, usar como ponto de partida para ensinar algum conteúdo programático ou mesmo como um dos instrumentos para tentar entender o que se passa com os alunos no campo pessoal, pois, muitas vezes, durante a história eles expõem seus anseios sem vergonha ou medo, já que incorporam personagens. Isto facilita o aprendizado, já que podemos aproveitar para levar o conteúdo até o cotidiano do aluno, com situações problemas, promover cultura e informação educacional através do estímulo à leitura, visando transformar a tarefa de ensinar em a arte de transmitir novos valores e conhecimentos para os alunos, contribuindo positivamente com seu crescimento e bem-estar.
A leitura para crianças pode ser um poderoso remédio. Feita a escolha certa de acordo com cada faixa etária, atingimos forças poderosas de transformação e superação nos pequenos. Assim, na roda de leitura as diversas formas de narrativa coligadas com os vários roteiros e elementos de apoio, atuarão como antídoto contra distúrbios morais, psicológicos, emotivos e físicos.
Assim como a natureza, não existe história velha ou antiga, pois tudo se transforma à medida que trabalhamos e moldamos os textos. Para isso, precisamos vivenciar a história através de vários tipos de leitura e construção gramatical. Temos que entender o enredo e o que o autor gostaria de passar através daquelas poucas linhas e frases. Imagine os fatos e construa mentalmente as ações dos personagens. Esqueça por um momento a pontuação feita no texto original e busque em cada palavra o sentimento e a euforia, pois desta maneira trabalharemos o texto e enriqueceremos o valor fonético.
É IMPORTANTE DEIXAR A NARRATIVA MAIS PRÓXIMA DE UMA VIVÊNCIA – SEM PERDER A CLAREZA DAS PALAVRAS E OS OBJETIVOS PREDETERMINADOS, LEVARÁ OS ALUNOS A MERGULHAR NO MUNDO IMAGINATIVO DA NARRATIVA.
Durante a roda de leitura somos envolvidos pela oralidade e quanto mais o tom se aproxima da naturalidade mais entramos no mundo da imaginação, assim como contamos algo no decorrer da semana para nossos amigos e familiares, passamos a vivenciar os fatos novamente, paramos em certo ponto, respiramos, somos envolvidos por nossa própria história. Então, as crianças esperam exatamente isto durante a roda de leitura em sala de aula. Elas acreditam que estivemos lá, que de alguma forma presenciamos o que estamos lendo. Por isso, é importante deixar a narrativa mais próxima de uma vivência – sem perder a clareza das palavras e os objetivos predeterminados, levará os alunos a mergulhar no mundo imaginativo da narrativa.
As crianças precisam das palavras, do tom da voz e da reação de outras crianças ao escutar as histórias, pois é assim que vai construir e nutrir sua imaginação e um mundo de sensações.
A roda de leitura em sala de aula só tem valor se existir uma razão de cunho pedagógico. Usar os livros apenas para entreter o aluno é desvalorizar sua importância educacional. Percebemos que a escola se preocupa em difundir a leitura nas salas de aula para formar sujeitos críticos, responsáveis e atuantes na sociedade, mas esquecem que as atividades de leitura devem ser prazerosas, espontâneas. O papel do professor é mediar as escolhas, fazendo com que o aluno opte por uma leitura coerente com sua faixa etária e que traga lições acadêmicas e para a vida. Torna-se imprescindível que o professor compreenda que seu papel é de orientar este processo e que através da roda de leitura ele pode promover um aprendizado de forma a construir sujeitos que questionem e transformem seu pensar e agir.
A leitura está presente em nossas vidas de forma intensa, pois ela está associada as nossas atividades de trabalho, lazer ou mesmo de nossa rotina cotidiana, como fazer compras, escrever uma mensagem no celular, um e-mail ou simplesmente ler um bilhete deixado por um amigo.
PROJETO INCENTIVO Á LEITURA
16:42
Área do conhecimento: Alfabetização / leitura de livros
Justificativa:
Não se forma bons leitores se eles não têm um contato íntimo com os textos. Há inúmera maneiras de fazer isso. O importante é que o material escrito apresentado aos alunos seja interessante e desperte a curiosidade das crianças.
Objetivos:
- Incentivar a leitura e o contato com os livros· desde cedo.
- Tornar a leitura um ato prazeroso.·
- Possibilitar a· integração dos pais com os filhos através do projeto de leitura, para que se torne um hábito familiar.
- Estimular os alunos a participar ativamente da· ciranda de livros.
- Estrutura Programática·
Conteúdos: Troca de livros entre as crianças.
Desenvolvimento: Através de uma ciranda de livros feita com os alunos da sala, será montada uma espécie de biblioteca, e os mesmos poderão trocar de livro semanalmente para que sejam levados para serem também lidos em casa com a ajuda e participação dos pais ou outro familiar.
Conteúdos Atitudinais: o projeto possibilita que os alunos realizem um trabalho coletivo, onde haja o envolvimento de todos em sala de aula e, estimulando a integração e participação dos pais na vida escolar dos filhos, que participam do projeto fazendo a leitura desses livros em casa , discutindo-os com os filhos.
Problematização: O projeto não só abre caminhos para os alunos diante dos livros, mas permite explorar a trilha junto com eles.
Procedimentos Metodológicos: A professora baseada em conhecimentos obtidos de suas interações com os alunos faz uma lista de livros e cada um adquirirá um livro da lista. Esses livros deverão ser encapados, para começar a ciranda dos livros que serão trocados entre os alunos com auxílio da professora, semanalmente. Os alunos serão orientados a lê-los em casa, durante o final de semana com os pais, participando do projeto de incentivo à leitura.
Os alunos quando retornarem à escola após o final de semana, farão um relato do livro para os amigos e darão sua opinião sobre a leitura. Ao final do terceiro bimestre, será realizada uma feira de livros com produções dos próprios alunos, para apresentação à comunidade.
Recursos: Livros de interesse para as crianças.
Avaliação: A avaliação será realizada durante todo o processo, pois dela dependem os passos seguintes e os ajustes, aproveitando as próprias situações de aprendizagem.
MURAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL
16:37
Curiosidade: Pintura mural ou parietal é a pintura executada sobre uma parede, quer diretamente na sua superfície, como num afresco, quer num painel montado numa exposição permanente. Ela difere de todas as outras formas de arte pictórica por estar profundamente vinculada à arquitetura, podendo explorar o caráter plano de uma parede ou criar o efeito de uma nova área de espaço.
A técnica de uso mais generalizado é a do afresco, que consiste na aplicação de pigmentos de cores diferentes, diluídos em água, sobre argamassa ainda úmida.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA : BILHETE
16:26
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O bilhete é um gênero textual de uso frequente em nosso contexto, diferente da extinta carta, ainda mais hoje com o uso de e-mails, mensagens de sms e até novidades como whatssapp. O bilhete está presente devido sua informalidade e necessidade de solicitar, informar, perguntar ou até contar algo.
Não deixe de ver: SEQUÊNCIA DIDÁTICA: CHAPEUZINHOS COLORIDOS
A sequência didática oferece contribuição na escrita, na leitura e na comunicação e interpretação do que está sendo veiculado.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: BILHETE
TEMA: bilhete
PÚBLICO-ALVO: 1º ano
DURAÇÃO: 1 bimestre
OBJETIVOS:
- LEITURA: Explorar o gênero bilhete; conhecer diferentes tipos de bilhete;
- INTERPRETAÇÃO: reconhecer as características do gênero e sua função social;
- PRODUÇÃO DE TEXTO: Produzir bilhetes de acordo com sua estrutura em duplas ou tendo o professor como escriba.
JUSTIFICATIVA:
Sistematizar o gênero bilhete.
ESTRATÉGIAS/PROCEDIMENTOS:
1ª ETAPA-
Brincadeira muda
Este é jogo que explora ao máximo a habilidade de leitura, expressão não verbal, além da interpretação. Poderá, também, estimular a interação dos educandos, possibilitando o destaque de liderança, colaboração e participação coletiva, uma vez que as decisões são tomadas a partir do desejo coletivo.
Sua dinâmica tornará o aprendizado mais prazeroso, uma vez que provocará movimento, ao mesmo tempo em que exigirá disciplina e concentração.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Fichas de palavras;
Caixa decorada.
Reúna a turma em círculo e explique a dinâmica da brincadeira. Apenas um educando poderá falar, ou seja, aquele que for eleito como “porta voz”. A cada rodada, o porta voz retira um papel com uma ação da caixa e entrega para um dos colegas que irá representar o que está escrito dramatizando e escolha alguém para adivinhar o que ele representou. Sugestões: - você precisa atravessar um rio que está com a ponte caindo – Você está com vontade de ir ao banheiro – você foi andar de bicicleta levou um tombo e quebrou o braço – Você foi ao restaurante e comeu uma comida com muita pimenta.
2ª ETAPA-
Ao chegar à sala, haverá um bilhete pregado na lousa onde a professora da outra sala solicita algo emprestado. Ler com os alunos e discutir os conhecimentos prévios sobre bilhetes com perguntas como: o que você faz quando precisa deixar um recado a um colega que não está presente e não tem como fazê-lo por telefone? Como você avisa que alguém ligou para sua casa? Como você faz para não esquecer os recados?
- para que serve um bilhete?
- quem já escreveu ou recebeu um bilhete?
- como os bilhetes são enviados?
Pedir para uma criança levar para a outra professora o que foi pedido.
Apresentação de vários bilhetes para análise.
3ª ETAPA-
Ao chegar, haverá um bilhete de agradecimento e a devolução do que foi emprestado.
Sugerir para as crianças ajudarem a produzir um bilhete de resposta, informando a outra professora que ficamos felizes em ajudar e pode contar quando precisar.
Levantar com as crianças previamente o que deve haver em um bilhete.
Explicar aos alunos a estrutura de um bilhete
• Data
• Para quem o bilhete foi escrito
• O assunto
• A despedida
• O nome de quem escreveu o bilhete (assinatura)
Produzir e solicitar que uma criança escreva-o e leve até a outra professora.
4ª ETAPA-
Apresentação de diversos bilhetes e papéis onde podem ser escritos como post-it.
Produções escritas de bilhetes em duplas para um colega que admire.
5ª ETAPA-
Análise de um bilhete observando sua estrutura e reescrevendo-o.
6ª ETAPA-
Elaboração de bilhetes em post-it, em duplas com tema sugerido pela professora, como preservação do meio ambiente, combinados, qualidade de vida, amizade, etc. Depois os post-it serão colados em cartaz e afixados na sala.
MATERIAL: Post-it, bilhetes escritos
AVALIAÇÃO:
O processo terá início com os conhecimentos prévios, havendo observação contínua para melhor conhecimento das habilidades adquiridas e desenvolvimento de competências relativas a esse gênero.
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
PROJETO VALORES
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Projeto Valores |
JUSTIFICATIVA
Educar... Tarefa das mais difíceis! Como se preparar na vida e para a vida? Todo ser humano tem suas crenças e com base nelas seus pensamentos e sentimentos, que culminam nas atitudes.
Acredita-se numa sociedade mais humana e justa, sem preconceitos, em que os cidadãos atuem compromissados com o bem comum.
A escola se tornaria vazia e ineficiente se se omitisse de resgatar certos valores "adormecidos" na consciência humana. Por esse motivo, torna-se essencial refletir o mundo atual, fortalecer e renovar as "crenças", inserindo no processo educacional valores que possibilitem a formação integral de nossos alunos.
OBJETIVOS
O professor, entendendo que o agente principal da escola é o aluno, deverá:
• compromissar-se com a filosofia de nossa escola;
• propiciar o desenvolvimento de virtudes indispensáveis à formação humana;
• intensificar o trabalho de valores, consciente do papel social da escola, de modo a oportunizar as reflexões e atitudes que visam ao bem-estar dos cidadãos e o fortalecimento da autonomia dos homens.
PROCEDIMENTOS
• Os valores a serem trabalhados deverão atravessar as áreas de conhecimento. O professor deverá estar atento aos melhores momentos para tratar deste assunto. Poderão ser ocasiões imprevistas – como uma notícia no jornal ou uma briga no recreio, que mobilizem os alunos – ou ocasiões criadas pela sensibilidade do professor.
• Todos os docentes deverão ler, para suporte de seus enfoques, o Livro das virtudes para crianças de William Bennett. Editora Nova Fronteira.
• Selecionar canções coerentes com as temáticas em voga.
• Organizar murais sobre os valores a serem abordados em cada mês.
• Incentivar e proporcionar a leitura e a produção de textos com o valor em questão.
• Realizar dinâmicas de grupos que favoreçam essas reflexões (ver sugestões).
Texto Reflexivo:
Compromissar-se com a Educação é refletirmos a cada dia a filosofia de nosso colégio: "Ensino Completo. Formação Integral". Estamos vivendo a "Era do Conhecimento", momento em que nenhuma pessoa pode parar de estudar, de reciclar-se. Contudo, o homem tem de saber filtrar as informações e o conhecimento significativo para aplicá-los no dia-a-dia; tem de saber gerenciar todo esse "saber" para não "estressar" e sentir-se útil e feliz na sociedade em que vive. Quando dirigimo-nos ao "conhecimento" não nos referimos apenas ao conhecimento formal mas, sim, ao conhecimento das experiências vividas, ao conhecimento do ser humano, dos acontecimentos do mundo. Atualmente surgem muitos cursos sobre o desenvolvimento pessoal e grupal, sobre como conviver e relacionar-se melhor, como ser mais feliz!
Sabedoria consiste em equilíbrio pessoal, em inteligência de nossas posturas e expressividades. Queremos preparar os nossos filhos para a vida. Para tanto, perguntamos: "Bastaria o conteúdo formal da escola?" "Resolveria para a transformação da sociedade, em que almejamos um mundo cada vez melhor, indivíduos que possuíssem muito conhecimento, mas não soubessem expressá-los?" "O que o mercado de trabalho exige hoje?" Exige iniciativa, argumentação, ética, divisão com o outro...SIM, É PRECISO IR ALÉM! Nossos alunos estarão atuando profissionalmente num amanhã muito breve. Ser um profissional, qualquer um pode ser, porém, tornar-se um grande profissional e uma grande pessoa é o desafio!
A escola é um espaço social privilegiado nas construções do conhecimento e ela precisa trabalhar com o conhecimento científico, histórico e humano. Não há como crescer no cognitivo se não houver a relação entre as pessoas, se não houver a necessidade ou um desafio, ou ainda, uma problematização a ser resolvida. E é na relação que os valores tornam-se relevantes.
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ANA - AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO
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ANA – AVALIAÇÃO NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO |
A Avaliação Nacional de Alfabetização A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) é uma avaliação externa que objetiva aferir os níveis de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental 1 das escolas públicas. Além dos testes de desempenho, que medem a proficiência dos estudantes nessas áreas, a ANA apresenta em sua primeira edição as seguintes informações contextuais: o Indicador de Nível Socioeconômico e o Indicador de Formação Docente da escola.
Os testes foram construídos tendo como base Matrizes de Referência , que contemplam um conjunto delimitado de conhecimentos de Língua Portuguesa e Matemática, referentes ao ciclo de alfabetização, e que é passível de mensuração em uma avaliação em larga escala. Cada teste é composto por vinte itens. Em Língua Portuguesa, foram aplicados dezessete itens objetivos de múltipla escolha e três itens de produção escrita. No caso da Matemática, foram aplicados vinte itens objetivos de múltipla escolha.
Os itens de produção escrita da ANA demandaram a escrita de duas palavras e uma produção textual. As habilidades avaliadas nos itens de produção escrita da ANA foram:
- Grafar palavras com estrutura silábica canônica;
- Grafar palavras com estrutura silábica não canônica;
- Produzir um texto a partir de situação dada.
Para a correção da produção escrita, foi estruturada uma “chave de correção”. Esta “chave” centrou-se na avaliação dos aspectos linguísticos e/ou discursivos das palavras e textos produzidos, considerando aspectos que abrangem desde a aquisição do sistema de escrita até a ampliação da capacidade redacional do aluno. Os resultados de desempenho nas áreas avaliadas são expressos em escalas de proficiência (Anexo I). As escalas de Língua Portuguesa (Leitura) e de Matemática da ANA 2013 são compostas por quatro níveis progressivos e cumulativos. Isso significa uma organização da menor para a maior proficiência. Quando um percentual de alunos foi posicionado em determinado nível da escala, pode-se pressupor que, além de terem desenvolvido as habilidades referentes a este nível, provavelmente também desenvolveram as habilidades referentes aos níveis anteriores. A escala de proficiência de Língua Portuguesa (Escrita) também é composta por quatro níveis e, no geral, pressupõe a progressão da aprendizagem de um nível para outro. Contudo, é importante ressaltar que o processo de aquisição da escrita não ocorre em etapas lineares.
Nos resultados de Língua Portuguesa (Escrita), além dos percentuais de alunos distribuídos nos níveis da escala, apresenta-se o percentual de cadernos de prova que não foram pontuados por conter a escrita de palavras sem relação semântica com a imagem apresentada ou escrita incompreensível.
ANA – Avaliação Nacional da Alfabetização e suas escalas de proficiência para o 3º ano do Ensino Fundamental 1. Simulados da ANA. Provas da ANA
METODOLOGIA DE CÁLCULO DOS RESULTADOS DE DESEMPENHO
As provas aplicadas aos alunos forneceram três resultados: desempenho em leitura, desempenho em matemática e desempenho em escrita. Os desempenhos em leitura e matemática foram analisados com base no modelo unidimensional logístico de três parâmetros da Teoria de Resposta ao Item (TRI) , seguindo a mesma metodologia utilizada no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) . A escolha desse modelo teve como base a concepção pedagógica das matrizes de referência da avaliação, que previa a existência de um fator predominante responsável pelas respostas às questões de cada prova. Além disso, a opção pela TRI tem como intuito garantir a comparabilidade entre anos e possibilitar a construção de escalas pedagógicas.
Estabeleceram-se, assim, duas escalas, uma para leitura e outra para matemática, cujo valor da média é 500 e o do desvio-padrão 100, sendo que 500 representa a média da distribuição das proficiências dos alunos do 3° ano do ensino fundamental regular de escolas públicas em 2013. Estabelecida a escala, realizou-se a interpretação pedagógica. Com base no nível da escala em que os alunos estão situados e com a respectiva interpretação pedagógica desses níveis é possível inferir as habilidades que os alunos provavelmente dominam, subsidiando, assim, a atuação de professores e gestores. Nesse processo ocorre a divisão da escala em níveis e a definição dos itens âncora de cada nível. Cada nível é caracterizado por um conjunto de itens denominados itens âncoras. Os critérios de ancoragem utilizados foram os mesmos utilizados no SAEB, que faz uso da Probabilidade de Resposta Correta (PRC) para alocação dos itens. Nesta metodologia, a PRC de cada item é calculada a partir da proporção empírica de respostas corretas para cada um dos níveis e define-se em 65% o valor percentual de acerto necessário para que esse item seja definido como item âncora para um determinado nível. Se um item é considerado fácil, ele demanda menor proficiência para sua resolução e o valor da PRC atinge 65%, logo está localizado nos pontos mais baixos da escala; por outro lado, se o item é considerado difícil, ele demanda maior proficiência para sua resolução e, portanto, fica alocado em pontos mais altos da escala.
ESCALAS DE PROFICIÊNCIA LEITURA
Nível 1: Até 425 pontos Ler palavras dissílabas, trissílabas e polissílabas com estruturas silábicas canônicas, com base em imagem. Ler palavras dissílabas, trissílabas e polissílabas com estruturas silábicas não canônicas, com base em imagem.
Nível 2: Maior que 425 até 525 pontos Identificar a finalidade de textos como convite, cartaz, texto instrucional (receita) e bilhete. Localizar informação explícita em textos curtos (com até cinco linhas) em gêneros como piada, parlenda, poema, tirinha (história em quadrinhos em até três quadros), texto informativo e texto narrativo. Identificar o assunto de textos, cujo assunto pode ser identificado no título ou na primeira linha em gêneros como poema e texto informativo. Inferir o assunto de um cartaz apresentado em sua forma estável, com letras grandes e mensagem curta e articulação da linguagem verbal e não verbal.
Nível 3: Maior que 525 até 625 pontos Inferir o assunto de texto de divulgação científica para crianças. Localizar informação explícita, situada no meio ou final do texto, em gêneros como lenda e cantiga folclórica. Identificar o referente de um pronome pessoal do caso reto em gêneros como tirinha e poema narrativo. Inferir relação de causa e consequência em gêneros como tirinha, anedota, fábula e texto de literatura infantil. Inferir sentido com base em elementos verbais e não verbais em tirinha. Reconhecer significado de expressão de linguagem figurada em gêneros como poema narrativo, texto de literatura infantil e tirinha.
Nível 4: Maior que 625 pontos Inferir sentido de palavra em texto verbal. Reconhecer os participantes de um diálogo em uma entrevista ficcional. Inferir sentido em texto verbal. Reconhecer relação de tempo em texto verbal. Identificar o referente de pronome possessivo em poema.
ESCALAS DE PROFICIÊNCIA MATEMÁTICA
Nível 1: Até 425 pontos – Reconhecer representação de figura geométrica plana ou espacial em objetos de uso cotidiano; maior frequência em gráfico de colunas; planificação de figura geométrica espacial (paralelepípedo); horas e minutos em relógio digital. Associar objeto de uso cotidiano à representação de figura geométrica espacial. Contar objetos dispostos em forma organizada ou não. Comparar medidas de comprimento em objetos do cotidiano.
Nível 2: Maior que 425 até 525 pontos – Reconhecer nomenclatura de figura geométrica plana; valor monetário de cédula; figura geométrica plana em uma composição com várias outras. Associar a escrita por extenso de números naturais com até três algarismos à sua representação simbólica; valor monetário de uma cédula a um agrupamento de moedas e cédulas; Completar sequência numérica crescente de números naturais não consecutivos. Comparar números naturais com até três algarismos não ordenados. Estimar uma medida entre dois números naturais com dois algarismos. Resolver problema de adição sem reagrupamento.
Nível 3: Maior que 525 até 575 pontos – Reconhecer frequências iguais em gráfico de colunas; composição de números naturais com até três algarismos, apresentada por extenso. Completar sequência numérica decrescente de números naturais não consecutivos. Calcular adição de duas parcelas com reagrupamento. Associar valor monetário de um conjunto de moedas ao valor de uma cédula; a representação simbólica de números naturais com até três algarismos à sua escrita por extenso. Resolver problema de subtração, com números naturais de até dois algarismos, com ideia de comparar e retirar e problema de divisão com ideia de repartir.
Nível 4: Maior que 575 pontos – Reconhecer composição e decomposição aditiva de números naturais com até três algarismos; medidas de tempo em relógios analógicos; informações em gráfico de barras. Calcular subtração de números naturais com até três algarismos com reagrupamento. Associar medidas de tempo entre relógio analógico e digital. Resolver problema de subtração como operação inversa da adição com números naturais; problemas com a ideia de comparar números naturais de até três algarismos; problema de multiplicação com a ideia de proporcionalidade; problema de multiplicação com a ideia de combinação; problema de divisão com ideia de proporcionalidade e problema que envolve medidas de tempo (dias de semanas).
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ESCALAS DE PROFICIÊNCIA ESCRITA |
Nível 1 Até 400 pontos – Neste nível, foram agrupados desde os alunos que, em geral, são capazes de: – Escrever palavras com sílabas canônicas (consoante e vogal) e não canônicas, com alguma dificuldade, pela omissão e/ou troca de letras; Até os que são capazes de: – Escrever ortograficamente palavras marcadas pela presença de sílabas canônicas.
Nível 2 Maior que 400 até 500 pontos – Escrever ortograficamente palavras com sílabas não canônicas; Escrever textos incipientes apresentados na forma de apenas uma frase; Produzir textos narrativos, a partir de uma dada situação, que apresentam ausência ou inadequação dos elementos formais (segmentação, pontuação, ortografia, concordância verbal e concordância nominal) e da textualidade (coesão e coerência), evidenciando ainda um distanciamento da norma padrão da língua.
Nível 3 Maior que 500 até 580 pontos – Escrever textos narrativos com mais de uma frase, a partir de uma situação dada; Produzir textos narrativos com poucas inadequações relativas à segmentação, concordância verbal e concordância nominal, embora com algum comprometimento dos elementos formais e da textualidade, evidenciando uma aproximação à norma padrão da língua.
Nível 4 Maior que 580 pontos – Produzir textos narrativos, a partir de uma situação dada, atendendo adequadamente ao uso de elementos da textualidade, evidenciando o atendimento à norma padrão da língua
DIA DO SERVIDOR PÚBLICO
06:18
No dia 28 de outubro comemora-se o dia do funcionário público. A data foi instituída no governo do presidente Getúlio Vargas, através da criação do Conselho Federal do Serviço Público Civil, em 1937.
Em 1938 foi fundado o Departamento Administrativo do Serviço Público do Brasil, onde esse tipo de serviço passou a ser mais utilizado.
As leis que regem os direitos e deveres dos funcionários que prestam serviços públicos estão no decreto nº 1.713, de 28 de outubro de 1939, motivo pelo qual é o dia da comemoração desse profissional.
Em 11 de dezembro de 1990, foi publicado o novo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, a Lei nº8112, alterando várias disposições da antiga lei, porém os direitos e deveres desses servidores estão definidos e estabelecidos na Constituição Federal do Brasil, além dos estatutos das entidades em que trabalham.
Os serviços públicos estão divididos em classes hierárquicas, de acordo com os órgãos dos governos, que podem ser municipais, estaduais ou federais. Os serviços prestados podem ser de várias áreas de atuação, como da justiça, saúde, segurança, etc.
Para ser servidor público é preciso participar de concursos e ser aprovado no mesmo, garantindo assim a vaga enquanto profissional. O bom desse tipo de trabalho é que o servidor tem estabilidade, não pode ser dispensado de suas funções. Somente em casos extremos, em que se comprove a falta de idoneidade de um funcionário público, é que o mesmo é afastado de seu cargo.
Os salários dos funcionários públicos são pagos pelos cofres públicos, dependendo da localidade. Se for municipal, são pagos pelas prefeituras; se estadual, pelos governos estaduais; e se federal, pagos pelos cofres da União.
Os servidores públicos devem ser prestativos e educados, pois trabalham para atender a população civil de uma localidade. É comum vermos pessoas reclamarem dos serviços públicos, da falta de recursos dos mesmos, falta de profissionais para prestar os devidos atendimentos ou até mesmo por estes serem mal educados e ríspidos com a população. É bom enfatizar que esses profissionais lidam com o que é público, ou seja, aquilo que é de todas as pessoas. Portanto, ganham para prestar serviços a toda comunidade.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
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