segunda-feira, 16 de maio de 2016

13:08

Resumo: Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro

Em 1999, a Unesco solicitou ao filósofo francês Edgar Morin a sistematização de um conjunto de reflexões que servissem como ponto de partida para se repensar a educação do século XXI.

Preparado a partir do trabalho conjunto de educadores em todo o mundo, o estudo resultou no livro “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”, que critica as falhas da educação e propõe novos caminhos para a formação de jovens, futuros cidadãos do mundo. 

Os sete saberes indispensáveis enunciados por Morin são:


Evitar as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão:
Como a percepção do mundo é sempre uma reconstrução, estamos todos sujeitos ao erro e a ilusão. É um problema de todos e cada um deve levá-lo em conta desde muito cedo e explorar as possibilidades de erro para ter condições de perceber a realidade.


Os princípios do conhecimento pertinente:

É preciso ter uma visão capaz de perceber o conjunto. É necessário dizer que não é a quantidade de informações, nem a sofisticação, que podem fornecer sozinhas um conhecimento pertinente, mas sim a capacidade de colocar o conhecimento no contexto.
O contexto tem necessidade de seu próprio contexto. E o conhecimento, atualmente, deve se referir ao global.
Por exemplo, os acidentes locais têm repercussão sobre o conjunto e as ações do conjunto sobre os acidentes locais

Ensinar a condição humana:
É curioso que nossa identidade seja completamente ignorada pelos programas de instrução. Podemos perceber alguns aspectos do homem biológico em Biologia, alguns aspectos psicológicos em Psicologia, mas a realidade humana é indecifrável.
Somos indivíduos de uma sociedade e fazemos parte de uma espécie. Ao mesmo tempo em que fazemos parte de uma sociedade, temos a sociedade como parte de nós, pois desde o nosso nascimento a cultura nos imprime.
Nós somos de uma espécie, mas ao mesmo tempo a espécie está em nós e depende de nós. Portanto, o relacionamento entre indivíduo-sociedade-espécie é como a trindade divina, um dos termos gera o outro e um se encontra no outro. A realidade humana é trinitária.

Ensinar a compreensão:
A palavra compreender vem do latim, compreendere, que quer dizer: colocar junto todos os elementos de explicação, ou seja, não ter somente um elemento de explicação, mas diversos.
A grande inimiga da compreensão é a falta de preocupação em ensiná-la.
Na realidade, isto está se agravando, já que o individualismo ganha um espaço cada vez maior. Estamos vivendo numa sociedade individualista, que favorece o sentido de responsabilidade individual, que desenvolve o egocentrismo, o egoísmo e que, consequentemente, alimenta a auto justificação e a rejeição ao próximo.
Por isso, é importante compreender não só os outros como a si mesmo, a necessidade de se autoexaminar, de analisar a auto justificação, pois o mundo está cada vez mais devastado pela incompreensão.

Enfrentar as incertezas:
Apesar das escolas ensinarem somente as certezas, como a gravitação de Newton e o eletro magnetismo, atualmente a ciência tem abandonado determinados elementos mecânicos para assimilar o jogo entre certeza e incerteza, da microfísica às ciências humanas.
É necessário mostrar em todos os domínios, sobretudo na história, o surgimento do inesperado.
As duas guerras mundiais destruíram muito na primeira metade do século XX. Três grandes impérios da época, por exemplo, o romano-otomano, o austro húngaro e o soviético, desapareceram.

Assim tem acontecido em todas as etapas da história. O inesperado aconteceu e acontecerá, porque não temos futuro e não temos certeza nenhuma dele. As previsões não foram concretizadas, não existe determinismo do progresso.

Ensinar a identidade terrena:
O fenômeno da globalização que estamos vivendo hoje – e começou, na verdade, no século XVI com a colonização da América e a interligação de toda a humanidade - é um outro aspecto que o ensino ainda não tocou.
O crescimento da ameaça letal se expande em vez de diminuir: a ameaça nuclear, a ameaça ecológica, a degradação da vida planetária.

É necessário ensinar que não é suficiente reduzir a um só a complexidade dos problemas importantes do planeta, como a demografia, a escassez de alimentos, a bomba atômica ou a ecologia. Os problemas estão todos amarrados uns aos outros. É preciso mostrar que a humanidade vive agora uma comunidade de destino comum.

 A ética do gênero humano:
Os problemas da moral e da ética diferem da cultura e da natureza humana. Existe um aspecto individual, outro social e outro genético, de espécie.
Algo como uma trindade em que as terminações são ligadas: a antro poética. Cabe ao ser humano desenvolver, ao mesmo tempo, a ética e a autonomia pessoal (as nossas responsabilidades pessoais), além de desenvolver a participação social (as responsabilidades sociais), ou seja, a nossa participação no gênero humano, pois compartilhamos um destino comum.
Tudo deve estar integrado para permitir uma mudança de pensamento, isto é, para que transforme a concepção fragmentada e dividida do mundo, que impede a visão total da realidade. Essa visão fragmentada faz com que os problemas permaneçam invisíveis para muitos, principalmente para governantes.
E hoje que o planeta já está, ao mesmo tempo, unido e fragmentado, começa a se desenvolver uma ética do gênero humano, para que possamos superar esse estado de caos.

13:02

Origem da Festa Junina



Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as festas juninas. 

Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.

Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.

Assim, passou a ser uma comemoração da igreja católica, onde homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.
Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas.

Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região.

Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.
As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

13:00
O que realmente diz a lei que proíbe castigos físicos em crianças e adolescentes

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A Lei Menino Bernardo aprovada pelo Congresso, também conhecida como Lei da Palmada, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente. Saiba, ponto a ponto, o que a nova lei determina:
  1. Estabelece o direito da criança e do adolescente a ser educado e cuidado sem o uso de castigos físicos, de tratamento cruel ou degradante como forma de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto
  2. A proibição vale para pais, integrantes da família, responsáveis ou qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger crianças e adolescentes
  3. Castigos físicos são qualquer ação punitiva ou disciplinar com emprego de força física que resulte em sofrimento físico ou lesão
  4. Tratamento cruel ou degradante é qualquer ação que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança
  5. Conforme a gravidade do caso, as medidas punitivas são: advertência, encaminhamento à programa de proteção à família, a tratamento psicológico ou psiquiátrico e a cursos ou programas de orientação
  6. Inclui nos currículos escolares do ensino fundamental e médio conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente
  7. A União, Estados e Municípios passam a ter que atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas com vistas a coibir o uso de castigos físicos ou tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação
  8. Denúncias de castigos físicos devem ser feitas ao Conselho Tutelar
  9. O profissional da saúde, educação, assistência social ou servidor público que não comunicar às autoridades competentes casos de violência que tenha conhecimento fica sujeito à multa de 3 a 20 salários mínimos
  10. Os currículos da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio terão conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes

12:55

Qual o preço de viver um sonho?

Por: Paulo Coelho

- O preço de viver um sonho é muito maior do que o preço de viver sem arriscar-se a sonhar? - perguntou o discípulo.
O mestre levou-o a uma loja de roupas. Ali, pediu que experimentasse um terno exatamente do seu tamanho. O discípulo obedeceu, e ficou maravilhado com a qualidade da roupa. 
Em seguida, o mestre pediu que experimentasse o mesmo terno - mas de um tamanho muito superior ao seu. O discípulo fez isto.
- Esse não serve. Está muito grande. 
- Quanto custam estes ternos? - perguntou o mestre ao vendedor. 
- Os dois custam o mesmo preço. Apenas o tamanho é diferente. 
Na saída da loja, o mestre comentou com seu discípulo:
- Viver o sonho, ou abandonar o sonho, também custa o mesmo preço, geralmente muito caro. Mas a primeira atitude nos leva a comungar com o milagre da vida, e a segunda não nos serve para nada.

12:36

Ao menos um a cada cinco estudantes no 3º ano do ensino fundamental da escola pública não atinge níveis mínimos de alfabetização em leitura, escrita e matemática, segundo dados do MEC (Ministério da Educação). Para o fonoaudiólogo e doutor em educação Jaime Luiz Zorzi, este cenário só reforça o que há anos o Brasil presencia: crianças passando de ano sem terem sido alfabetizadas e a escola utilizando metodologias que não mudam em nada essa realidade.
"Há uma dificuldade enorme em alfabetizar e isso é sentido pelos índices [que avaliam o ensino no país]. Boa parte das crianças está no 3º ano [do ensino fundamental] e estão com péssimo desempenho na leitura e na escrita", diz Zorzi, que também é mestre em distúrbios da comunicação.
Para o professor, a responsabilidade pela eficácia no processo é da escola, ao adotar metodologias funcionais, e do professor, que deve ter autonomia e consciência para conduzir o processo de aprendizado do estudante dentro da didática construtivista (modelo em que o aluno constrói por si só o conhecimento ao invés de receber o conteúdo de forma passiva).
"Muitos acreditam que fracasso escolar significa alunos com dificuldades para aprender e que não conseguem acompanhar os programas escolares. Porém, fica cada vez mais claro que o fracasso escolar deve ser entendido, acima de tudo, como a grande dificuldade que a escola tem para ensinar", resume o especialista em seu estudo sobre alfabetização com crianças em escolas públicas de São Paulo.
Confira a seguir a entrevista completa com o professor Zorzi.
UOL Educação: Qual é a diferença entre alfabetização e letramento?
Jaime Zorzi: Letramento é criar uma condição de experiência muito ativa para o aprendiz, mesmo que ele não esteja alfabetizado. O processo de letramento possibilita que crianças e adultos tenham contato com textos, histórias, contos, jornais, quadrinhos e saibam identificar a função de cada um. Ou seja, ajuda o indivíduo a reconhecer que um desenho é um desenho, que uma letra é uma letra. Serve para identificar que dentro daquelas palavras existem um contexto, um significado, uma função. Todos os dias estamos sendo letrados.
Já a alfabetização, ao contrário de ser letrado, é um conjunto de habilidades que, uma vez atingidas, o cidadão passa a saber ler e a escrever. A alfabetização permite interpretar textos, frases. 
No letramento, se uma criança abre um livro, ela tenta "ler" pelas ilustrações. Na alfabetização, a verdadeira leitura é transformar uma palavra escrita em uma oralidade, letras em sons, sons unidos em forma de palavras faladas.
UOL Educação: E qual é mais "importante" nos dias de hoje?
Jaime Zorzi: Os dois. A alfabetização e o letramento andam juntos. Não haverá letramento se não houver alfabetização. Eles são complementares. À medida que a criança consegue ler e escrever ela pode desenvolver sem limites.
UOL Educação: O Brasil dá pouco valor à alfabetização?
Jaime Zorzi: Não sei se dá pouco valor a alfabetização, mas talvez o Brasil não tenha uma clareza real de sua importância. A alfabetização é um dos maiores problemas da educação aqui. Boa parte das crianças não está conseguindo ser alfabetizada. Estamos com uma dificuldade para alfabetizar muito grande. O modelo precisa ser repensado.
UOL Educação: Em sua opinião, que medidas simples poderiam ser tomadas para melhorar o processo de alfabetização e letramento dos alunos?
Jaime Zorzi: Na prática, devemos primeiro admitir que estamos alfabetizando muito mal. Estamos usando certas metodologias para propor a educação das crianças e isso não está funcionando. Então temos que pensar em outras alternativas e colocar em prática.
No Brasil, vemos muita discussão sobre metodologias globais, fônicas, significados, mas não se discutem as competências individuais do estudante. Métodos eficientes para alfabetizar os alunos nós já conhecemos. O que precisa ser feito é reavaliar os adotados e experimentar outros já comprovados cientificamente. Não podemos ter medo de experimentar.
Outra coisa é dar autonomia para os professores decidirem qual modelo usar e definir competências fundamentais que estão sendo deixadas de lado.
É preciso incentivar muito a escrita e a leitura. Tem que mergulhar na produção de texto e leitura. Quando está no processo de alfabetização, o indivíduo sai escrevendo da forma dele, mas começa a se sentir capaz de escrever, mesmo que não seja com toda a propriedade.
UOL Educação: De quem é a responsabilidade pelos problemas na alfabetização no Brasil?
Jaime Zorzi: Existe uma tendência brasileira de achar que a criança vai aprender por conta própria [didática do construtivismo]. Que ela vai chegar sozinha à conclusão da estrutura das palavras, que as letrinhas viram sons e que os sons juntos foram uma palavra, uma frase. Mas é papel do professor dirigir o conhecimento do aluno. A escola tem que assumir o papel e não ficar justificando o fracasso. Temos uma deficiência no ensino e não na população. 
A escola precisa refletir sobre quais competências estão envolvidas no processo de aprendizado. O que preciso desenvolver nesse aluno? A gente manda o filho para escola para que eles aprendam. Ela, por princípio, é um centro de saber.
UOL Educação: De que forma os pais podem ajudar neste processo?
Jaime Zorzi: O que ajuda muito é o valor que os pais dão para escola, para a educação. Essa valorização do conhecimento já é de uma grande ajuda. Com isso, uma cultura de respeito e admiração para "o aprender" é criada e estimulada.
Outra ação importante é disciplinar os filhos para que eles façam suas atividades escolares e incentivar a leitura, mesmo que os pais não tenham um nível de alfabetização tão bom. Posso ser um pai que pratica esporte muito mal, mas nada me impede de incentivar meu filho e que ele jogue muito bem.
UOL Educação: Uma das metas do Plano Nacional de Educação é "Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental". O senhor acha coerente essa meta? Há idade certa para aprender a ler e escrever?
Jaime Zorzi: Não há uma idade certa, a gente vê que a prender a ler e escrever é mais uma oportunidade do que idade. Vemos crianças que vivem o dia a dia de quem lê e escreve que com 5 ou 6 anos estão escrevendo de forma interessante. As que não têm acesso a isso acabam começando mais tarde.
Já em relação à meta do PNE, acho três anos para alfabetizar muito tempo. São 200 dias por ano na escola, cerca de 4 a 5 horas por dia para aprender escrever. 

terça-feira, 10 de maio de 2016

PRORROGADAS AS INSCRIÇÕES DA PLATAFORMA FREIRE

12:37

Inscrições para 105 mil vagas em cursos de licenciatura são prorrogadas

    Publicado: Sexta, 06 Maio 2016 10:41 | Última atualização: Sexta, 06 Maio 2016 11:29
    O prazo para inscrições na Universidade do Professor foi prorrogado até o dia 20 de maio. A nova iniciativa do Ministério da Educação (MEC) é voltada para a formação de professores efetivos da rede pública que não atuam em sua área de formação. São 105 mil vagas para o segundo semestre de 2016 nas instituições federais de educação, sendo 81 mil na modalidade educação a distância, por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil, e 24 mil vagas presenciais remanescentes.
    Os professores interessados em complementar sua formação poderão se inscrever nos cursos por meio da Plataforma Freire. No momento da inscrição o professor poderá escolher entre a modalidade a distância ou presencial. Depois de inscritos, as secretarias estaduais e municipais de educação terão um período para validar as inscrições dos docentes. Os cursos a distância terão início já no segundo semestre deste ano, com prioridade para a formação de primeira licenciatura.
    Acesse a Plataforma Freire.
    A proposta da Rede Universidade do Professor é reduzir o número de professores que lecionam disciplinas para as quais não têm a formação adequada. Baseado em informações do Censo Escolar 2015, o Ministério da Educação verificou que entre os 709.546 professores efetivos que lecionam nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, 334.717 têm a formação para a disciplina que ensinam em sala de aula, enquanto 374.829 precisam complementar a formação superior. Estes casos representam docentes que não têm a licenciatura nas disciplinas que aplicam ou não têm o grau de bacharel na área.
    Os professores só poderão se inscrever para o curso correspondente à disciplina que lecionam na rede pública. As vagas são reservadas para docentes que atuam nas seguintes disciplinas: matemática, química, física, biologia, português, ciências, história e geografia. A inscrição pode ser feita por:
    • Professores sem nível superior, em busca da primeira licenciatura.
    • Professores licenciados, mas que atuam fora da área de formação, em busca da segunda licenciatura.
    • Professores graduados não licenciados, em busca da formação pedagógica.
    Parfor Presencial
    Além das vagas pelo sistema UAB e das vagas presenciais remanescentes, os professores também poderão optar pelo Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor Presencial) que oferecerá, durante as férias escolares, cursos presenciais intensivos para docentes da rede pública de educação básica. As vagas serão oferecidas no primeiro semestre de 2017. Os professores também só poderão se inscrever para o curso correspondente à disciplina que lecionam na rede pública.
    O calendário com a montagem das turmas e o início das atividades letivas do Parfor Presencial será divulgado em breve.
    UAB
    Criada em 2005, o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal. Hoje, o Sistema é coordenado pela Diretoria de Educação a Distância (DED) da Capes.
    Pelo sistema UAB são ofertados os seis mestrados no formato semipresencial do país: o Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), criado em 2010; o Programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras) e o Programa de Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física – MNPEF (ProFis), lançados em 2013; e os Programas de Mestrado Profissional em Rede Nacional em Artes (ProfArtes), Administração Pública (ProfiAP) e Ensino de História (ProfHistória).
    (CCS/Capes)

    segunda-feira, 9 de maio de 2016

    INSCRIÇÕES DO ENEM 2016 COMEÇAM DIA 09 DE MAIO

    13:41
    Inscrições Enem 2016. O Ministro da Educação Aloizio Mercadante anunciou o período de inscrições para quem deseja realizar as provas doExame Nacional do Ensino Médio – Enem 2016. Segundo o anunciado as inscrições serão abertas as 10 h do dia 9 de maio e terminam as 23h59 dia 20 do mesmo mês. Foi anunciado também quando as provas serão aplicadas, que diferente da ultima edição do Enem em que as provas foram aplicadas em outubro, as do Enem 2016 serão aplicadas em novembro nos dias 5 e 6.
    O principal objetivo dos participantes que realizarem inscrição para realizar as provas do Enem 2016 é ingressar no ensino superior através do SISU – Sistema de Seleção Unificada onde são oferecidas vagas para cursos em IES públicas, do ProUni – Programa Universidade para Todos que oferece bolsas de estudos para cursos em IES privadas. Para estudantes universitários que concluíram o ensino médio a partir de 2010 que não participaram de nenhuma edição do Enem e desejam contratar um financiamento estudantil junto ao Fies – Fundo de Financiamento Estudantil é necessário que se inscrevam para realizar as provas do Exame deste ano.
    O Ministério da Educação (MEC) divulgou o edital do Enem 2016. Clique aqui para ler o inteiro teor do edital do Enem.

    Como realizar a inscrição para participar do Enem 2016

    As inscrições para participar do Enem 2016 devem ser realizadas através da Página do Participante, através do endereço eletrônico http://enem.inep.gov.br/participante/. Ao acessar a pagina o participante deve informar o número do Cadastro de Pessoa Física – CPF e número do documento de identidade. Ao se inscrever o estudante deve informar também em qual cidade vai realizar as provas do Enem 2016, porém vale lembrar que na cidade onde o candidato reside as provas podem não ser aplicadas, por isso é necessário verificar no Edital do Enem 2016 se sua cidade consta na lista das que as provas serão aplicadas.
    Inscrições Enem 2016 começam no dia 9 de maio
    Inscrições Enem 2016 começam no dia 9 de maio
    A necessidade de atendimento especializado ou especifico para realizar as provas também deve ser informado no ato da inscrição e caso o participante seja travesti ou transexual e opte pelo uso do nome social deve também informar essa opção.
    Taxa de inscrição. A taxa de inscrição do Enem 2016 foi reajustada de R$63 para R$68. Estudantes de escolas da rede pública que estiverem cursando o último ano do ensino médio são isentos do pagamento da taxa de inscrição assim como os participantes que se declararem membros de famílias socioeconomicamente carentes. Vale lembrar que participantes que forem isentos do pagamento da taxa de inscrição por declaração de carência que não comparecerem para realizar as provas do Enem 2016 não serão isentos do pagamento na próxima edição do Exame.
    Ainda a respeito da taxa de inscrição do Enem 2016, esta deve ser paga até o dia 25 de maio através da Guia de Recolhimento da União (GRU) em agências bancárias, casas lotéricas ou agências dos Correios.