Dúvidas: Alfabetização
Como alfabetizar?
Qual é o melhor método?
Será que vai dar certo o que estou trabalhando?
Por onde começar?
Eu também já passei por isso e só com o tempo e a prática é que escolhemos e encontramos o melhor caminho a percorrer.
Por isso procure conhecer as concepções de alfabetização, veja quais são as vantagens e desvantagens de cada uma.
A escolha do método depende muito do Projeto Pedagógico de sua escola e dos pressupostos educacionais de seu município ou estado.
A concepção de alfabetização atualmente mais difundida é a de alfabetizar letrando.
Alfabetizar letrando significa orientar o/a alfabetizando/a para que ele/a aprenda a ler e a escrever na perspectiva da convivência com práticas reais de leitura e de escrita. Isto implica em substituir as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, criando situações que tornem necessárias e significativas práticas de produção de textos.
Por onde começar?
Você pode agrupar os alunos (em duplas) com níveis próximos, exemplos: pré-silábico com silábicos, silábicos com silábicos alfabéticos, silábicos alfabéticos com alfabéticos e outros. O que não pode é agrupar alunos com níveis bem distintos, por exemplo, pré-silabico com alfabético.
Alfabetização e construtivismo
Para Emilia Ferreiro, o ato de ensinar desloca-se para o ato de aprender por meio da construção de umconhecimento que é realizado pelo educando, que passa a ser visto como um agente e não como um ser passivo que recebe e absorve o que lhe é "ensinado".
Não é porque o aluno participa de forma direta da construção do seu conhecimento que o professor não precisa ensiná-lo. Ou seja, cabe ao professor organizar atividades que favoreçam a reflexão da criança sobre a escrita, porque é pensando que ela aprende.
Métodos e concepções de alfabetização
Entende o que é alfabetizar letrando, a concepção mais atual?
No documento abaixo (uma indicação para leitura) você vai encontrar os pressupostos dos métodos sintéticos (alfabético, fônico, silábico), os analíticos (palavração, sentenciação, ideográfico, historieta) e os mistos.
O documento também descreve sobre o construtivismo e o letramento.
Por último, aborda o paradigma do alfabetizar letrando, pela educadora Magda Soares.
Se você se interessou, acesse o link abaixo e como o próprio documento descreve:
"Revisitar tais concepções, possibilita ao professor/a alfabetizador/a rever a sua prática pedagógica,na perspectiva da ação-reflexão-ação, detectando limites e possibilidades, auxiliando na resignificação do seu olhar para o processo de construção da língua escrita e da sua postura metodológica."
Alfabetização e Letramento
Alfabetizar letrando significa orientar o/a alfabetizando/a para que ele/a aprenda a ler e a escrever na perspectiva da convivência com práticas reais de leitura e de escrita.
Isto implica em substituir as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, criando situações que tornem necessárias e significativas práticas de leitura e produção de textos.
A proposta de ensino sócio-construtivista
Dúvidas sobre alfabetização
Os métodos tradicionais
Alfabetização sóciointeracionista
Métodos de alfabetização???
Atualmente, muitos professores ainda definem erroneamente o processo de alfabetização como sinônimo de uma técnica.
De acordo com Ferreiro, tradicionalmente, as decisões a respeito da prática alfabetizadora tem-se centrado na polêmica sobre os métodos utilizados. Métodos analíticos contra os métodos sintéticos, fonéticos, contra global, entre outros.
O método, segundo a autora, não cria conhecimento. O que é correto, seria se interrogar, “através de que tipo de prática a criança é introduzida na linguagem escrita, e como se apresenta esse objeto no contexto escolar”.
Existem práticas que levam a criança às convicções de que o conhecimento é algo que os outros possuem e que só se pode adquirir da boca destes, deixando, assim, de ser participante da construção. Outras práticas, no entanto, levam o aluno a participar da construção do conhecimento.
Segundo Ferreiro o desenvolvimento da alfabetização ocorre em um ambiente social. Mas as práticas sociais assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças.
Ferreiro afirma que o professor, para ser eficaz, deverá adaptar seu ponto de vista ao da criança. A pesquisadora mostra que a criança constrói seus conhecimento sobre a escrita. Portanto, é necessário que o professor considere essas fases da aquisição da escrita ao trabalhar a alfabetização.
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