terça-feira, 28 de abril de 2015
Unknown
09:20
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A liberdade não tem preço, especialmente quando nos livramos das prisões de grades invisíveis, que se apresentam sutis e parecem nos proteger. Certa vez alguém disse que quanto mais cuidados para nos proteger, maior a demonstração de medo.
Refletimos sobre tudo isso e identificamos um movimento interno de muita liberdade e quebra de estruturas. Às vezes tudo isso se identifica com o momento que estamos vivenciando e serve para nos ajudar ainda mais nessa libertação, de tudo que nos prende e nos traz alguma limitação.
Por mais sutis e encantadas que sejam as grades invisíveis de uma prisão, continuarão sendo grades e por mais antigas e confiáveis que sejam as fontes que nos ensinaram as coisas da vida, ainda assim nos questionamos se elas nos libertam ou nos limitam, ainda que acreditemos nisso como sendo verdade.
Nada é permanente e o que foi verdade ontem e hoje, pode não ser amanhã. Acreditar em algo só por acreditar, é uma das formas mais cômodas de se criar grades de uma prisão sutil. Às vezes temos experiências fortes, onde vemos tudo o que nos fora apresentado por verdade, caindo por terra. Coisas nas quais acreditávamos se desmoronam e só então, percebemos que deixarmos de viver o presente seria um absurdo!
Quando nos cercamos de tantos cuidados, acabamos vedando as oportunidades que nos permitiriam viver os prazeres de um presente que nos pertence. Deixamos que outros escolham por nós, caminhos e oportunidades que fazem parte das nossas vidas - nos deixamos manipular. Somos presos a coisas e conceitos que não fazem o menor sentido. O absurdo às vezes torna-se tão discrepante que nem percebemos outros tantos absurdos pelos quais nos deixamos levar.
Quantas vezes caímos na teia do "ter", do "pensar que sabe", achar que nos comportar dessa ou daquela forma para tentar agradar esse ou aquele grupo vai nos tornar mais ou menos importantes... e onde fica a nossa naturalidade? Se queremos pertencer a um grupo seja de que espécie for, equivocadamente acreditamos que temos que nos submeter a algumas regras que regem aquelas pessoas. Até mesmo em grupos religiosos, quantas vezes somos olhados de lado por não concordar com algumas regras absurdas, inventadas e alimentadas pelos homens, para satisfazer seus egos ou mesmo seus interesses pessoais...
Enfim, ou nos adequamos às regras da sociedade, ou seguimos conforme os preceitos e qualidades individuais em que acreditamos, considerando o que cada um tem de singular, não tentando "enquadrar" todos num "rótulo" e sim, levando em consideração a natureza especial e única de cada um, respeitando suas diferenças e escolhas...
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