precisa ser feito, da maneira que acreditam ser correta, capacitando-os para a
vida e não os abandonando à própria sorte. Não é preciso se preocupar com o
momento de solta-los, pois eles mesmos caminharão com as próprias pernas
para fazer tudo o que lhes foi ensinado.
Quando for cobrar, verifique o que foi assimilado e complete com as
orientações que ache que ficou faltando.
Entretanto, tenha isso em mente: a base para desenvolver a autonomia
está em ensinar a seus filhos os valores que você acredita serem corretos e
estabelecer regras convenientes. E também deixar claro aquilo que espera
deles.
Pais capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a eles,
sabem até onde podem exigir deles, e não exigem nem mais e nem menos que
isso; não extrapolam e nem se omitem e têm a autoridade para impor a
disciplina necessária. Se você deseja ser um bom pai ou uma boa mãe, deve –
e pode – aprender a fazer tudo isso.
Um casal só se capacita na tarefa de ser pai e mãe por meio de muito
diálogo, muito interesse, muita paciência e determinação. O resultado sempre
vale a pena.
Os pais têm que ter autoridade. Ela é conquistada com respeito,
posicionamento, valor e determinação. As crianças reconhecem alguém com
autoridade e obedecem a voz de comando.
Deixar os filhos à vontade para fazer o que quiserem torna-os inseguros,
sem rumo e infelizes.
Senão há quem as oriente e as controle, as crianças, em geral, ficam
perdidas, não sabem o que fazer. Quando isso acontece, está aberto o
caminho que possivelmente levará seus filhos a tornarem-se crianças-problema.
A bíblia diz que os nossos filhos são como flechas na mão do arqueiro.
Você precisa saber para onde as atira, pois, se as jogar ao acaso, sem mirar,
elas irão parar em qualquer lugar, e, em geral, nunca vão para o lugar que você
gostaria.
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