Estrutura do Projeto:
Período:
16 de Março à 20 de Abril
Objetivo:
Incentivar a observação dos animais e meio ambiente desenvolvendo hábitos de preservação da natureza.
Detonador:
Animais de plástico, trazidos pelo aluno Gabriel.
O que a turma sabe sobre o assunto?
· Que os animais devem ser tratados com carinho.
· Que os animais ajudam o homem e dão alimentos.
· Que o cachorro protege as pessoas.
O que queremos saber?
· Como os bichos se casam?
· Como os filhotes nascem?
· Como a aranha faz a teia?
· Por que os animais são diferentes?
· Quais os animais que nascem do ovo e da barriga?
· Por que tem papagaio que fala e tem papagaio que não fala?
· Por que a lagartixa anda na parede sem cair?
O que podemos fazer?
· Desenhar muitos animais.
· Fazer um teatro.
· Fazer bichinhos de massinha e sucata.
· Aprender músicas sobre animais.
· Trazer animais de verdade.
· Assistir o filme “Madagascar”. (Era o filme em evidência na época)
Produto Final:
· Exposição no pátio da escola para os alunos da Ed. Infantil, Alfa ao 5º ano, pais e funcionários do Sesi.
Fontes de consulta:
· Livros.
· Revistas.
· Internet.
Avaliação do professor:
· Observações ao decorrer do projeto: atividades em grupos para criação de objetos, cartazes e desenhos; debates e a participação em todo o processo de organização da “Exposição da bicharada”.
· Produção de textos: atividades de escrita livre e dirigida ( através de temas ).
Exposição da Bicharada
O que será exposto:
- Animais construídos com sucatas;
- Animais feitos com massinha de modelar;
- Livro confeccionado pelos alunos “Curiosidades sobre os animais”;
- Galeria de fotos;
- História ilustrada “Tilico, o jacaré de parede”;
- Maquete;
- Cartaz “Arca de Noé”;
- Dobraduras;
- Animais de “verdade” em vidros: cobras, escorpião, morcego, minhocas, caramujo, lagarto, aranha caranguejeira e barata d’água.
- Peixes em aquário e jabutis ( ficaram livres, passeando pela exposição );
- Cartazes diversos com: desenhos, pequenas produções, pesquisas e colagens;
- Materiais usados para nossa pesquisa.
Tilico era uma lagartixa macho, meio transparente, com uma mancha na barriga. Ele nascera no mato, no tronco de uma velha árvore, e viveu por ali até que ficou adulto. Aí resolveu que era hora de conhecer o mundo. Encontrou-se com outras lagartixas mais vividas e viajadas. Perguntou como era o mundo fora do mato. Uma lagartixa, já bem velha, disse que era tão perigoso como na floresta. Falou das casas onde morara, do risco que correu e assim aguçou mais a curiosidade de Tilico.
Tilico começou sua caminhada. Estava no tronco da décima segunda árvore, quase perto da cidade, quando uma coruja, pousada no galho de um pinheiro em frente disse:
- Vejam só que petisco maravilhoso! Uma lagartixa geladinha.
- Calma dona Coruja, não se apresse pra me comer. A senhora não sabe nada sobre mim.
- Ah, essa não. Não sei nada? Você é um insignificante jacaré de parede, só isso. Tem mais, eu não preciso saber nada sobre os bichos dos quais eu me alimento. Eu quero apenas comê-los.
Tilico estava preocupado. Bastava a coruja dar um pulo e ele cairia nas suas garras. Como entretê-la enquanto elaborava um plano de fuga? Pensou e se saiu com essa:
- Você não deve me comer porque eu sou um animal útil, sou insetívoro, controlo as pragas...
- Grande coisa – interrompeu a coruja – todos os animais são úteis, até o urubu, mas lembre-se que existe a cadeia alimentar e você faz parte da minha.
Tilico argumentou:
- Meu gosto é horrível. Você terá indigestão, diarréia e outras complicações. Ficará doente e não poderá cuidar dos seus filhotes.
- Deixa de conversa mole, lagartixa, eu me alimento de roedores, aves, répteis e insetos e nunca tive indigestão.
- Viu? Eu tenho razão. Eu não sou nenhum desses que você citou. Você não disse lagartixa.
- Pode parar com a conversa fiada, você sabe que é um réptil e como tal está no meu cardápio.
Tilico já não tinha mais argumentos para retardar o ataque da coruja. Então recorreu à estratégia que a natureza lhe ensinou. Quando a lagartixa está em perigo, ela fica parada e desprende o rabo que cai no chão e se remexe por alguns minutos. Isso confunde o atacante e dá tempo de escapar.
Foi isso que Tilico fez. Enquanto a coruja voava na direção do rabo se mexendo, ele escorregou para um vão no tronco e ficou aguardando o momento de sair. Ficou triste com a perda daquele lindo rabo que era seu orgulho. O importante é que ele estava vivo para realizar o seu sonho. Conformou-se:
– Que mal há nisso – disse para si mesmo - afinal o rabo só demora duas semanas para se regenerar.
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