quarta-feira, 12 de agosto de 2015

ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DE LEITORES


A LEITURA DELEITE COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DE LEITORES

 

ü   A inserção do momento da Leitura Deleite na sala de aula permite ao aluno entender que em nossa vida lemos com várias finalidades (seguir instruções, obter uma informação precisa, revisar escrito próprio, aprender, etc.) e uma delas é a leitura só por prazer, para nos divertimos e distrairmos;

ü   Contribui para o alcance de um dos objetivos atitudinais: a formação de leitores, pois desperta o gosto pela leitura;

ü   A leitura deleite pode se tornar um entretenimento saudável que ensina, informa e forma crianças e jovens, de uma forma motivante e alegre.

ü  Estimula a imaginação e a curiosidade;

ü   Faz as crianças terem acesso a vários textos (e vários gêneros), conhecerem vários autores e estilos de escrita;

ü   À medida que a prática da leitura se sedimenta e se torna um prazer, que o leitor aprende a desfrutar, formulam-se juízos de valor sobre os significados apreendidos, sobre a validade e adequação das idéias, comparando-as com experiências e leituras anteriores.

 

          ANTES DA LEITURA

1 - Motivar para leitura

- Despertar a curiosidade

- Desafiar

- Despertar o interesse

- Fornecer objetivos para a leitura

- Sugerir atividades para após a leitura

- Estimular a reflexão sobre as funções sociais do texto a ser lido

- Apontar o prazer como um dos objetivos para leitura

- Ativar conhecimentos prévios sobre o texto a ser lido

- Ativar conhecimentos sobre o tipo de texto a ser lido

- Ativar conhecimentos sobre o tema do texto a ser lido

- Ativar conhecimentos sobre o autor do texto

- Ativar conhecimentos sobre a função do texto a ser lido

 

          DURANTE A LEITURA

 

1 – Formular previsões e perguntas  sobre o que será lido adiante

- Criar expectativas para continuidade da leitura

- Ativar conhecimentos prévios sobre o tema abordado

- Recapitular, de forma resumida, o que já foi lido

- Checar se está havendo compreensão

- Explorar pistas lingüísticas do texto

- Monitorar o processo de leitura

- Verificar se a estratégia de leitura adotada está sendo eficiente

- Esclarecer dúvidas sobre o texto

- Interromper a leitura quando a criança solicitar, para esclarecer dúvidas

- Levantar hipóteses sobre o que o autor está querendo dizer, para checar durante a continuidade da leitura

- Consultar dicionário quando necessário

- Reler o trecho que está parecendo mais difícil

 

APÓS A LEITURA

 

- Extrair a idéia principal

- Explicar o que é idéia principal, mostrando exemplos com outros textos

- Relacionar idéia principal e objetivo da leitura

- Comparar diferentes posições sobre qual seria a idéia principal de um texto (duplas, trios...)

- Debater sobre a idéia principal de um texto com o grande grupo

- Elaborar resumo

- Resumir oralmente um texto

- Registrar (coletivamente) o resumo oral produzido

- Comparar os resumos produzidos por diferentes alunos

- Realizar resumo de outro resumo

- Responder a perguntas sobre o texto

- Perguntas literais (respostas explicitamente dada no texto)

- Inferências (respostas inferidas das relações entre partes do texto ou entre informações textuais e contextuais)

- De elaboração pessoal (respostas de opinião)



A LEITURA...






Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.


  Na colméia havia umas 50 mil abelhas e Zuzu era a única com esse problema. Ela se esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de mel... Todos os dias, bem cedinho, saía e com sua língua comprida, ela lambia as flores das árvores do pomar e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore. Zuzu fazia tudo direitinho. Chegava à colmeia carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel... e nada!


Mas um dia, depois de muito voar de flor em flor Zuzu chegou em casa, e de sua língua saiu algo muito escuro.


- Que mel mais espesso e marrom? – perguntaram suas colegas operárias.


- Que nojo! - esbravejaram os zangões.


  Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava ficando estranha demais. Em vez de mel, Zuzu estava produzindo algo doce, mas muito esquisito.


- Ela deve ser expulsa da colméia! - gritavam os zangões.


Algumas abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Zuzu, que ficou triste e chorou. Mas outras abelhas decidiram defender a abelhinha e ajudá-la.


O tempo passou... e um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da colmeia. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse:



- Que delícia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!



- Chocolate? Alguém disse chocolate? - indagou a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha.


  E para surpresa de todos, era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, feito pela abelha Zuzu, ora essa, por que não...


Nesse momento, Zuzu, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso, e todas as abelhas e zangões, zumbiram, mas agora de alegria e orgulho.


  Foi então que a rainha teve uma incrível ideia de iniciar uma parceria. A colmeia fundou uma fábrica de pão de mel, juntando o mel das abelhas da colmeia e o diferente talento da abelha Zuzu para produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.


           

  Adaptação da Fábula de Katia Canton

 

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