quinta-feira, 18 de junho de 2015

ME ENCANTEI COM AS HISTÓRIAS


A Professora encantadora - Márcio Vassallo

Conheci esta história por meio da minha dinamizadora . Me encantei com as histórias da professora Maísa. Vejam:

Ilustrações: Ana Terra
 Editora Abacatte
 Ano: 2010
Maísa era uma professora que olhava para tudo com olho de assombro e estranheza. Ela dizia que assombro é um susto cheio de beleza e que estranheza é o casamento do estranho com a surpresa.
As aulas da Maísa eram mesmo assombrosas, estranhas e surpreendentes. Na escola, ela se derretia de amor pelas palavras, pelas frases, pelos livros.
Mas a Maísa se derretia pelas pessoas ainda mais que pelos livros. Então, a professora contagiava a gente com todo aquele derretimento. E dava aula de esticar suspiro.
De olhos fechados, nós aprendíamos a suspirar fundo. E a Maísa suspirava junto com a gente, com aquele seu riso, às vezes freado, às vezes desembestado.
Ah, e para ninguém atrapalhar a aula com urgências sem importância, no lado de fora da porta a professora pendurava um aviso:

NÃO ENTRE AGORA. ESTAMOS SUSPIRANDO..


Trecho extraído


O caderno da menininha - Rovênia Amorim

O Caderno da menininha me encantou antes mesmo de chegar em minhas mãos. Li um trechinho  e fiquei encantada. Agora ando por ai com o caderninho da menina como se fosse o meu caderninho espalhando as doces histórias que encontro por lá! (mais informações )

Ilustração:Virgínia Caldas
Editora: Novo Século
Ano: 2013
Há uma menina que ouve histórias. De seu avô, de seus pais, da vida que se faz aos poucos, do mundo que se cria ao seu redor. Histórias de amoras, de assombrações, de pescarias, de bicicletas. São histórias simples, deliciosas e bem-humoradas. Histórias que dão asas aos olhos e sugam o aroma dos pães da infância. Há uma menina que conta essas histórias com o doce sabor da lembrança. E contando, enfeita o mundo de outras meninas. E contando, faz com que a vida se torne mais rara. E contando, abre caminhos, espreita as manhãs. E consegue, mesmo através de janelas fechadas, deliciar-se com o azul dos horizontes. E por mais que as chuvas se façam e por mais que os frios nos encolham, essas histórias sempre acabam por nos devolver o sol. Um sol imenso feito de tardes onde a poesia se refugia em palavras que nos levam de volta às esquinas do coração. E porque há tantas palavras adocicadas, há meninas contando histórias para outras meninas, que as contarão para outras meninas, numa repetição que as encante e as ensine a viver.”

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