quinta-feira, 4 de junho de 2015
Unknown
15:57
Veja como nossas sociedades se organizam sobre a tal luta pela sobrevivência, supervalorizando o “deus” mercado, permitindo que a economia fundamente nossas “castas” e hierarquias, formatando mentes, fundamentando valores, doutrinando jovens que passarão a vida tentando adequar-se a um sistema que poderá premiá-los, quem sabe, ungindo-os como fieis e valorosos soldados.
Quem vive preocupado com a própria sobrevivência não sente, não cria, não pensa, não vê. Ou você acha que existe outra razão para que as tais preocupações sempre estejam na pauta de quem cria as causas que ocuparão nossas mentes?
Precisamos retomar a dimensão da simplicidade, que não está em nada, não é uma meta a ser conquistada porque é um estágio interior. Não está fora, jamais estará, mas dentro. Você não tem mais problemas do que as outras pessoas, não se auto vitimize, apenas enxergue como reclama demais, grita demais, sofre além do necessário. É por isso que não consegue ver.
Pare de se pre-ocupar. Suas preocupações não resolverão nada. Pare. Entregue-se a fluxo natural que encaminha todas as coisas , eloquente em significados, sábio em cada desfecho. Com o tempo tudo ficará claro e a paz será seu árbitro, mas, agora é importante que entenda: enquanto andar preocupado estará mais distante de enxergar as soluções. Permanecerá confuso em seus próprios devaneios.
Independente dos cenários, pacificar-se é uma escolha sua, um caminho que pode ser seu.
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