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PLANO DE AULA: UMA NECESSIDADE E NÃO SOMENTE UMA OBRIGAÇÃO |
Planejamento é uma atitude que se faz necessária em todos os momentos de nossas vidas, inclusive na profissão. Planejar é um meio de antecipar possíveis imprevistos, de sentirmos mais segurança sobre o assunto que vamos introduzir.
Os alunos sentem quando um professor não planeja suas aulas, sua fala passa ansiedade e ele parece estar em constante alerta para evitar questionamentos com os quais sabe que não poderá lidar, pois não houve planejamento.
O professor ao planejar suas aulas deve estar atento ao modo como a escola trabalha os conteúdos, pois dificilmente poderá ensinar sem seguir uma matriz curricular ou o planejamento anual feito em conjunto com os colegas e o supervisor ou coordenador pedagógico.
Atualmente, o ensino por meio das sequências didáticas é o foco das escolas. A princípio parece trabalhoso e é preciso haver certa cautela, pois apenas detalhar minuciosamente o que será trabalhado não é o bastante para que o desenvolvimento das capacidades que devem ser adquiridas pelos alunos aconteça.
Analisando a matriz curricular de cada disciplina, sem dúvida, encontraremos respaldo para montar nossa sequência didática de acordo com os eixos a serem trabalhados e consequentemente poderemos priorizar as capacidades a serem focadas em cada aula.
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Atualmente, o ensino por meio das sequências didáticas é o foco das escolas. |
Os momentos da sequência didática são:
A Introdução: O professor introduz oralmente e com recursos, como o cartaz, o assunto a ser tratado. Instigando a participação dos alunos, apresenta determinado tema e juntamente com a turma vai desenrolando a explicação, à medida que as questões são formuladas.
É importante que o texto sobre o assunto introduzido, quando possível, possa ser construído juntamente com os alunos.
A sistematização: Atividades feitas com material concreto ou jogos que possibilitem a interação dos alunos em grupo ou duplas. Durante atividades é possível serem observadas a construção do conhecimento e algumas dificuldades apresentadas por alunos que têm um bom desenvolvimento individual, mas que ao trabalhar conjuntamente se mostram inseguros, desatentos, desinteressados ou mesmo com uma postura individualista em relação aos demais colegas.
As atividades de consolidação: Exercícios individuais que possibilitem o registro do que foi assimilado durante a introdução e a sistematização devem ser planejados pelo professor a fim de que seus alunos tenham acesso ao conteúdo de uma forma gradativa e ao final possam ser avaliados de maneira qualitativa, permitindo assim, se necessário for, a retomada das capacidades não consolidadas durante determinado período.
Além dos três momentos citados, a sequência didática deve trazer o eixo a ser trabalhado, as capacidades que deverão ser desenvolvidas e o detalhamento do conteúdo e atividades, além de uma previsão para o desenvolvimento (este deve ser flexível), pois pode acontecer que em algum ponto seja necessária uma ênfase maior ou mesmo a complementação por meio de atividades diferenciadas caso se perceba que o que foi planejado está aquém ou além da realidade de cada turma.
Lembremos que após o planejamento por meio da sequência didática, é necessário que o professor faça diariamente o registro do desenvolvimento das atividades. Assim, poderemos avaliar pontos falhos e intensificar nosso trabalho com maior segurança.
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