Páginas

segunda-feira, 6 de julho de 2015



Diagnóstico e Atendimento Psicopedagógico



O psicopedagogo necessita fazer inicialmente a coleta de todos os dados significativos do momento presente do seu cliente, já partindo  da queixa (eixo horizontal), bem como de sua história de vida, ou seja, investigando o como foi se desenvolvendo  desde o nascimento e interagindo   com o meio familiar, escolar e social (eixo vertical).
Partindo dessa análise, primeiro sistema de hipóteses, o psicopedagogo terá condições de investigar e verificar  as estruturas e modalidades de aprendizagem que o cliente construiu. Deverá então, escolher e fazer  à  aplicação dos instrumentos de avaliação psicopedagógica mais indicados para o caso.
Obtendo os resultados da avaliação, o psicopedagogo terá condições de elencar o segundo sistema de hipóteses, o qual permitirá a ele, fazer a proposta de intervenção ao cliente e a devolução aos interessados (família e escola), definindo o enquadramento do trabalho a ser realizado e o possível prognóstico.
Acredito que, partindo de  hipóteses bem elaboradas, o psicopedagogo terá subsídios significativos para  também fazer psicopedagogicamente um trabalho com qualidade.

A importância da Observação, 

do Registro e da Parceria


No movimento individual que se faz quanto á organização do pensamento, produção de texto, deve-se esperar o que a criança está acreditando estar certo para ela, mesmo que seja uma linha.
Temos que deixar a criança à vontade e se as dúvidas aparecem, penso que não é no momento do teste que deverão ser sanadas. Você observa, registra e depois faz suas conclusões do que a criança está dominando para a sua idade e série(ano) e o que você poderá estar realizando como intervenção, os instrumentos facilitadores para aprendizagem, a estimulação para a leitura e escrita. Com certeza, estará permitindo com que a criança encontre o seu caminho para motivar-se a escrita e leitura.
Apesar de sua flexibilidade, convém salientar que a utilização do Método Clínico está diretamente condicionada ao objetivo a que se propõe, qual seja o de avaliar o desenvolvimento da inteligência. Como a cognição é constituída por habilidades de diversas naturezas, é importante que o examinador compreenda bem os conceitos envolvidos para definir adequadamente o âmbito das perguntas a serem feitas. Por outro lado, é também extremamente importante que ele registre as respostas do sujeito da forma como ele as formulou, ficando atento para o processo de pensamento que é explicitado pela linguagem.
O contato com a família e com a escola, será muito importantes para averiguar se há progressos e o que se espera dela enquanto construtora de conhecimento. Os pais e o professor podem ser grandes aliados para o trabalho psicopedagógico.

As propostas do lúdico na fase de coleta de dados  no diagnóstico psicopedagógico clínico:


O jogo é uma forma de aproximação e observação do cliente com o terapeuta, que terá por conseguinte, a oportunidade de investigar pelo lúdico, as características subjetivas do cliente, o qual poderá revelar o como está processando a construção de sua ação sobre a realidade, demonstrando de forma espontânea, dados relevantes sobre as modalidades de aprendizagem que o mesmo possui. Com certeza dará indícios para um diagnóstico mais apurado para o trabalho psicopedagógico clínico.

 Passos para a elaboração 

do diagnóstico psicopedagógico:


a)Deve-se realizar o diagnóstico psicopedagógico clinico para averiguar e analisar a modalidade de aprendizagem do cliente, correlacionando aspectos de sua história pregressa e atual, bem como a estruturação de sua aprendizagem.
b)Deverá ter um tempo estipulado de seis a sete sessões e que contemple cada uma o tempo de quarenta e cinco minutos, visando realizar:
1- Duas sessões para a fase de coleta de dados;
2-Três a Quatro sessões para a aplicação de instrumentos de avaliação psicopedagógica;
3- Uma sessão de devolução.

Modalidade de Aprendizagem


É o modo próprio e particular que cada ser humano tem para se apropriar/construir conhecimentos e de se relacionar com eles.
Sugestão: o artigo Avaliação Psicopedagógica, elaborado pela Supervisora e Terapeuta Psicopedagógica, Maria das Graças Sobral Griz, é uma boa leitura para complemento e compreensão da modalidade de aprendizagem.
Está disponível no site www.psicpedagogia.com.br. Ano de 2002.

 Anamnese 


O termo anamnese vem do grego Anámnesis, onde o prefixo aná” quer dizer “trazer de novo” e“mnesis” quer dizer “memória”, ou seja, proceder a anamnese é “trazer de novo à memória” importantese focais informações sobre o histórico de vida do cliente. Cada área foca determinado aspecto do desenvolvimento da pessoa, dependendo de sua abordagem ou interesse científico.
A  ANAMNESE tem que ser realizada de forma acolhedora e que seja significativa para quem vai se expor e para quem vai observar e registrar os dados. Precisa-se perceber o clima e saber conduzir ou contornar certas interpéries que por ventura ocorrerem.
O que percebe-se como relevante e significativo é  de que o entrevistador, no caso o psicopedagogo,  não venha a se interessar somente pelos dados de quando... onde... porquê..., mas pelo COMO ocorreu tal situação..., comportamento ...  o COMO  nos permite direcionar o trabalho psicopedagógico para compreensão e auxilio quanto às modalidades de aprendizagem do atendido.
Percebe-se que  todo psicopedagogo deve utilizar o bom senso, a lógica e a coerência para aplicar os testes necesssários, conforme estiver o seu cliente  no processo de aprendizagem, respeitando a queixa inicial ao mesmo.Com certeza,uma boa  escuta e um bom olhar, são peças fundamentais para o psicopedagogo se eximir de formular hipóteses equivocadas ou insuficientes ao caso. 
A anamnese não tem tempo determinado para se encerrar durante o processo de diagnóstico, pois desde a primeira sessão até a sessão que antecede a devolutiva ou o parecer se realiza anamnese. Às vezes se faz de forma explícita, quando se preenche o questionário; e às vezes se faz de forma velada, quando se capta um ato falho mais significante sobre uma determinada experiência.
  
Cabe ao Psicopedagogo: 


-ter consciência de que não são os resultados dos testes que confirmarão suas hipóteses, mas seu ¨feeling¨, sua sensibilidade em interpretar tais resultados;
-seu olhar dirigido para ver e compreender o sujeito que aprende, privilegiando a história, o contexto;
-sua intuição sobre a simples e crua realidade dos resultados.
Em síntese, o psicopedagogo deve utilizar o bom senso, a lógica e a coerência para aplicar os testes necesssários, conforme estiver o seu cliente  no processo de aprendizagem, respeitando a queixa inicial ao mesmo.Com certeza,uma boa  escuta e um bom olhar, são peças fundamentais para se eximir de hipóteses equivocadas ou insuficientes ao caso. Ter consciência de que não são os resultados dos testes que confirmarão suas hipóteses, mas seu ¨feeling¨, sua sensibilidade em interpretar tais resultados. 



Aprendizagem X Transtornos + Distúrbios + Dificuldades

1- Estabeleça a diferença entre distúrbio, transtorno e dificuldade de    aprendizagem:
É preciso levar em consideração primeiramente sobre os estudos diversos realizados sobre transtornos, distúrbios e dificuldades de aprendizagem que são apresentados para consulta em livros, revistas, internet e outros. Há várias tendências e até supostamente contradições quanto ao conceito dos fatores que conduzem ao baixo rendimento ou nenhum  em relação à aprendizagem.  Acredito que todos se assemelham, pois envolvem  o cérebro e o sistema nervoso central, que  são, com certeza, peças fundamentais para o desenvolvimento cognitvo, afetivo e social do sujeito. Quando há lesões no cérebro, há a interferência e o comprometimento para o aprendizado. Quando há o mau desenvolvimento do sistema nervoso central, há o mau desempenho para o aprendizado. 
Penso que os problemas para o aprender, em suma  são considerados  transtornos = distúrbios = dificuldades.

2-Procure elencar e explicar diversos distúrbios de aprendizagem existentes, descrevendo as áreas atingidas por lesões cerebrais:
São inúmeros, mas é possível falar um pouco sobre os mais comuns:
A - O mais divulgado é a dislexia, pode ser causada por fatores que vão desde hereditariedadeaté alterações nos cromossomos 6 e 15alterações nos hemisférios cerebrais, passando pela anoxia perinatal, que pode causar a dislexia.

Portanto é distúrbio grave que precisa de avaliação e tratamento multidisciplinar ou seja, envolvendo várias áreas e precisa deixar de ser banalizado como ocorre agora, quando qualquer indivíduo que troque letras pode ser diagnosticado como disléxico, sendo que a verdadeira dislexia não faz trocar letras. O cérebro do disléxico não identifica nem codifica os sinais gráficos que caracterizam as letras, portanto seu cérebro sequer sabe o que vem a ser letra, por isso tanta dificuldade na aquisição da leitura e escrita.

B- Disgrafia: É a dificuldade ou ausência na aquisição da escrita. O indivíduo fala, lê, mas não consegue transmitir informações visuais ao sistema motor, resumindo lê, mas não escreve, além de ter graves problemas motores e de equilíbrio. Na maioria dos casos, está ligado a distúrbios neurológicos.
CDesordem de déficit de atenção: Geralmente não tem ligação com disfunções neurológicas e não deve ser confundida com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, este deve ser tratado pela psiquiatria. O DDA caracteriza-se por baixo desempenho escolar, deficiência ou ausência de memória ou ainda tendo aprendizado satisfatório, o indivíduo pode ser disperso, desatento, meio alienado ou alternando hiperatividade com alienação. O Transtorno difere-se porque o indivíduo está hiperativo 24 horas por dia. O tratamento, entre outras atividades, inclui jogos de memória, xadrez, ditados aliados a objetos, nunca só auditivos. O tratamento clínico é multidisciplinar.
D- Discalculia: É distúrbio neurológico com causas diversas, que envolve o orgânico e psiconeurológico. Pode ser causada pelos fatores já descritos e caracteriza-se pela dificuldade ou incapacidade para reconhecer e codificar sinais numéricos/geométricos e total inabilidade para quaisquer cálculos matemáticos. Neste caso, é preciso distinguir o distúrbio das falhas do ensino, pois os métodos usados pela maioria das escolas é totalmente ultrapassado e ineficaz.
E- Limitrofia: Anomalia do sistema nervoso causada por anoxia perinatal ou síndromes não identificadas. Caracteriza-se por dificuldades de concentração, falta de equilíbrio e/ou coordenação motora, problemas de articulação para fala e dificuldades na aquisição de leitura. Há também uma certa alienação, por vezes o indivíduo parece se bastar a si mesmo, não se relaciona com colegas, brinca sozinho e tem dificuldades em expressar-se.
F- Existe um distúrbio pouco citado e estudado que é a hiperlexia, contrário da dislexia: Crianças com aprendizado acelerado de leitura/escrita, podem até se auto alfabetizar e tornarem-se auto didatas, com excelente memória e capacidade para cálculos complicados. No entanto, quase sempre são hiperativas, têm dificuldades de relacionamentos, abandonam a escola tradicional muito cedo por não adaptarem-se aos métodos usados, têm mais facilidade no aprendizado cinestésico (experimentação) e apresentam impaciência, impulsividade, agressividade, incapacidade para prestar atenção a qualquer ensinamento. Ao contrário do que os pais imaginam, terem produzido um gênio, devem conscientizar-se de que este tipo de criança precisa de tratamento tanto quanto a criança disléxica.
G- Afasia é  perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica central decorrentes de AVC(Acidente Vascular Central), lesões nas áreas da fala e linguagem. Só se tem afasia quando há comprometimento do hemisfério cerebral esquerdo,pois a área da linguagem encontra-se somente no lado esquerdo. Afasia motora de Brockat (não consegue falar porém escreve).Afasia de compreensão (consegue falar a palavra mas não lhe atribui um sentido, um significado).Afasia de expressão de Wernes (a palavra está no registro mas não consegue articulá-la).
H- Dadilalia é fala muito lenta. Apresenta-se em quadros funcionais do Sistema Nervoso, associados à deficiência mental ou a quadros de distúrbio funcional sem deficiência (nas dificuldades de desenvolvimento – hiperatividade).
I- Disfasia é fala atrapalhada, onde o ritmo é prejudicado. O fonema é pronunciado de forma truncada, sem compreender o sentido.
J- Dislalia é a troca de letras, mas entende-se o sentido.
L- Anusia é o distúrbio funcional entre o equilíbrio do sistema piramidal que localiza-se no lobo temporal com os núcleos da base(audição e cerebelo). Tem dificuldade em adquirir ritmo, tendo com isso dificuldade na aquisição da leitura

Descreva as áreas atingidas por lesões cerebrais que prejudicam a aprendizagem:
As áreas atingidas por lesões cerebrais que prejudicam a aprendizagem referem-se às áreas dos lobos frontais, temporais, parietais  e occipitais. Nos últimos 10 anos cresceu muito o interesse pelas funções do lobo frontal. É nesta parte do cérebro que se encontra a diferença entre os seres humanos e seus antepassados na evolução. Apesar de serem as maiores partes do cérebro humano, o lobo frontal direito e esquerdo é  também um local misterioso e desconhecido até recentemente. Agora se sabe que é no lobo frontal que se situam as habilidades humanas mais complexas, como o planejamento de ações seqüenciais, a padronização de comportamentos sociais e motores, parte do comportamento automático emocional e da memória.O pensamento abstrato também fica no lobo frontal.Os lobos frontais que amadurecem mais lentamente podem provocar alterações tanto à memória como às funções de planejamento.Quando os hemisférios direito e esquerdo do  cérebro são cotejados com a recuperação de pacientes lesados na infância, há considerações importantes a fazer. Por um lado, se sabe que um paciente com uma lesão do hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, pode compensar suas perdas lingüísticas por intermédio do hemisfério direito. A plasticidade funcional acarreta esta recuperação. Apesar desta compensação no plano lingüístico, o paciente poderá a apresentar problemas de ordem espacial. A explicação para este fato é que, ao compensar a função da linguagem, o hemisfério direito, responsável pelas relações espaciais, não apresentará mais condições de bem desempenha-las, uma vez que se ocupou de outras tarefas. Diferentemente das outras regiões do cérebro,os lobos frontais impressionam pela complexidade de sua anatomia. Ocupando mais de um terço do córtex cerebral humano, apresentam diversas unidades anatômicas que mantêm conexões distintas com todas as regiões corticais e subcorticais do sistema nervoso, bem como relações  de reciprocidade entre estas regiões. Algumas destas conexões se dão com outras estruturas do neocórtex através de aferências e eferências das áreas associativas dos lobos temporais, parietais e occipitais, sobretudo com as áreas de convergência multimodal. Há também conexões com a região pré-motora e dessa forma, com o córtex motor. Encontram-se, também conexões de grande importância com o córtex límbico do giro do ângulo e com as estruturas subcorticais límbicas e motoras. Além das conexões subcorticais com o hipotálamo, amígdala, hipocampo, tálamo e outras regiões, os lobos  frontais recebem projeções do córtex visual, auditivo, sômato-sensorial e olfatório. Destacam-se também as projeções intracorticais do lobo frontal. Assim, a  função frontal representa um papel de integração da atividade mental, bem como do controle da atenção. Está envolvida com o planejamento e com as habilidades sociais, o que é facilmente percebido nas lesões desta área, as quais se associam, muito freqüentemente, a comportamentos despidos de responsabilidade e socialmente grosseiros. Atualmente a integração frontal com outras partes do cérebro tem sido mais pesquisada sob outros ângulos. Lockwood revela que as funções cognitivas específicas e de alto nível, revelam, genericamente falando: compreensão e pensamento, são geralmente atribuídas aos lobos temporais e parietais, uma vez que o hemisfério esquerdo, especialmente certas regiões da fronteira têmporo-parietal, é tido como responsável pela linguagem. Por sua vez, as áreas correspondentes no hemisfério direito parecem principalmente relacionadas às tarefas visuais e viso-espaciais.

O professor necessita ter uma atuação frente a um aluno diferente. Quais deveriam ser suas ações?
             As ações de um professor frente a um aluno diferente poderiam ser:
Ø respeitar as dificuldades do aluno e seu ritmo de aprendizagem;
Ø evitar expor a criança aos demais colegas em situações de competição, encenações,
leitura ou escrita, quando este apresentar dificuldade para ler ou escrever;
Ø evitar comparações com os alunos que não apresentam dificuldades para aprender;
Ø evitar que os alunos  ou o próprio professor criem rótulos, conforme a dificuldade do aluno;
Ø conversar muito com o aluno e expor que toda dificuldade apresentada pode ser superada e que ele, professor, está para auxiliá-lo durante todo as aulas;
Ø valorizar o que o aluno sabe para elevar a sua auto-estima e acreditar que pode aprender;
Ø apresentar vários estímulos para que o aluno encontre o melhor caminho para o seu aprendizado;
Ø variar as técnicas usando muito criatividade(a didática) para ensinar o aluno;
Ø observar muito o aluno em sala;
Ø solicitar encaminhamento aos pais ou aos especialistas da escola (orientador,supervisor) para outros profissionais que forem necessários;
Ø estar em contato constante com os pais;
Ø amar o que faz para criar vínculo positivo com o aluno.

A família deve desempenhar um papel junto ao sujeito que apresenta distúrbio ou dificuldade de aprendizagem. Qual deverá ser ele?
Uma atitude bastante positiva é integrar-se à vida escolar da criança, acompanhando as lições de casa, atividades, aliás esta deve ser a atitude correta de qualquer pai ou mãe, independente de apresentarem distúrbios. E sempre deixando claro que também tiveram dificuldades quando pequenos, que ninguém nasce sabendo e que, com um pouco de esforço, é possível acompanhar os ensinamentos na escola e na vida. A família deve ainda dar atenção ao indivíduo com distúrbio sem sufocá-lo, sem esquecer-se de outros membros da família. Viver em comunhão de forma que todos apóiem todos e nunca tratando o indivíduo com distúrbio de aprendizagem como se fosse um deficiente inútil, primeiro porque estes distúrbios não são impedimentos para uma vida normal, segundo porque nem os deficientes graves devem ser tratados como inúteis. Cabe à família integrar o indivíduo ao máximo dentro e fora de casa, pois é um indivíduo normal, apenas tem dificuldade em um ou outro segmento da aprendizagem. Ao invés de se lamentar, a melhor forma de administrar é incentiva-lo às artes e esportes que, além de auxiliá-lo no desenvolvimento de coordenação motora e no aprendizado de forma geral, ainda abrirão possibilidades de carreiras.

(...) Os problemas de aprendizagem não são restringíveis nem as causas físicas ou psicológicas, nem análise das conjunturas sociais. É preciso compreedê-los a partir de um enfoque multidimensional que almagame fatores orgânicos cognitivos, afetivos, sociais, tanto quanto a análise, as ações sobre os problemas de aprendizagem devem 
inserir-se num movimento mais amplo de luta pela transformação da sociedade.

Acredito que há uma chance para todos enquanto seres humanos. Acredito que aonde há vida, há uma uma razão para existir.
Acredito que independente de fatores intrínsicos ou extrínsicos ao ser humano, há uma chance de vida, há o que fazer, o que aprender para si mesmo e para compartilhar com o outro. Vivemos em sociedade. Vivemos com diferenças. Vivemos com a certeza que todos sabemos algo e que podemos fazer algo  bem feito. Acredito que a educação deve sempre investir em seus profissionais para auxiliar no desenvolvimento e crescimento do aluno e que possa possibilitar cada vez mais o seu próprio  aprendizado com prazer, com descoberta, com motivação, com superação e que vale a pena acreditar em si e no outro. Que pode-se construir um caminho mais ampliado de recursos  e de muita vontade para viver de bem consigo mesmo e  com o outro. Que se pode encontrar alternativas para quem ensina e para quem aprende, fazer da escola um lugar de prazer em aprender e viver, que a vida sempre nos leva a aprender, com ou sem problemas. E ressalto que as palavras abaixo descritas formam uma bela mensagem para cada um de nós  e é uma bela resposta para o questionamento acima:
"O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo que o cerca - uma espécie de ilusão de ótica de sua consciência, moldado pela cultura. E essa ilusão é um tipo de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Poderá ser que ninguém consiga atingir plenamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior". (Albert Einstein)    

Nenhum comentário:

Postar um comentário