PROJETO: DIREITOS HUMANOS CRIANÇA TEM DIREITO A MORADIA”.
ESCOLA:
DIREITOS HUMANOS: “CRIANÇA TEM DIREITO A MORADIA”.
TURMAS: 1º, 3º E 5º ANO
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO
Ajudando a compreender a importância dos direitos humanos, enfocando a questão da moradia, ampliamos a discussão relacionada aos temas propostos aos fatos presenciados no dia a dia, pois a análise do cotidiano é fundamental para a concepção de que os direitos humanos ainda são desrespeitados em muitos aspectos.
TEMA
CRIANÇA TEM DIREITO A MORADIA
OBJETIVO
Promover a reflexão sobre o direito a moradia que todo cidadão tem, e conscientizar que a cidadania envolve deveres que devem ser observados e direitos que devem ser respeitados.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As atuais propostas de ensino e aprendizagem pressupõem alunos ativos na construção do próprio conhecimento, por isso devemos utilizar de metodologias incentivadoras e dinamizadoras.
CONTEÚDOS
*PORTUGUÊS: ordem alfabética; produção de textos; expressão oral, textos descritivos, história de literatura infantil e música.
*MATEMÁTICA: números; figuras geométricas, cores; medida de cumprimento e tempo.
*CIÊNCIAS: higiene, saúde e dengue.
*HISTÓRIA: criança também tem direitos, biografia, poema e seus recursos, produção de texto e constituição da família.
*GEOGRAFIA: espaço geográfico.
*CULTURA DO RIO GRANDE DO NORTE: paisagem natural e paisagem cultural.
*ARTE: desenhos, montagem de telas com vários tipos de moradia e maquete.
*RELIGIÃO: mês das MÃES: falar sobre a mãe de Jesus.
*EDUCAÇÃO FISICA: caminhar é saúde: percurso da casa do aluno até a escola.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Foi dividida em oito etapas usando as seguintes metodologias:
· Mímica do poema “A casa” e vídeo clipe no youtube;
· Música de Vinicius de Morais e Biografia;
· Cartaz com a letra da música “A Casa”;
· Tela sobre moradia;
· História da mãe de Jesus e dos três porquinhos.
· Entrevista sobre moradia e maquete;
· Caminhada saindo da escola até a residência de um dos alunos da sala.
ANEXOS
· Copia do poema;
· Biografia de Vinicius de Morais;
· Entrevista realizada pelos alunos;
· Fotos das atividades realizadas.
Vinicius de Moraes
Vinicius de Moraes [1][2] (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, também conhecido como "poetinha"[3], apelido que lhe teria atribuído Tom Jobim[4], notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Vida
Vinicius de Moraes nasceu em 1913 no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da Prefeitura, poeta e violinista amador, e Lídia Cruz, pianista amadora. Vinícius é o segundo de quatro filhos, Lygia (1911), Laetitia (1916) e Helius (1918). Mudou-se com a família para o bairro de Botafogo em 1916, onde iniciou os seus estudos na Escola Primária Afrânio Peixoto, onde já demonstrava interesse em escrever poesias.[5] Em 1922, a sua mãe adoeceu e a família de Vinicius mudou-se para a Ilha do Governador, ele e sua irmã Lygia permanecendo com o avô, em Botafogo, para terminar o curso primário.[6]
Vinicius de Moraes ingressou em 1924 no Colégio Santo Inácio, de padres jesuítas, onde passou a cantar no coral e começou a montar pequenas peças de teatro. Três anos mais tarde, tornou-se amigo dos irmãos Haroldo e Paulo Tapajós, com quem começou a fazer suas primeiras composições e a se apresentar em festas de amigos.[7] Em 1929, concluiu o ginásio e no ano seguinte, ingressou na Faculdade de Direito do Catete, hoje integrada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Na chamada "Faculdade do Catete", conheceu e tornou-se amigo do romancista Otavio Faria, que o incentivou na vocação literária. Vinicius de Moraes graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933.
Três anos depois, obteve o emprego de censor cinematográfico junto ao Ministério da Educação e Saúde. Dois anos mais tarde, Vinicius de Moraes ganhou uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford. Em 1941, retornou ao Brasil empregando-se como crítico de cinema no jornal "A Manhã". Tornou-se também colaborador da revista "Clima" e empregou-se no Instituto dos Bancários.
No ano seguinte, foi reprovado em seu primeiro concurso para o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em 1943, concorreu novamente e desta vez foi aprovado. Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.
No final de 1968 foi afastado da carreira diplomática tendo sido aposentado compulsoriamente pelo Ato Institucional Número Cinco
O poeta estava em Portugal, a dar uma série de espectáculos, alguns com Chico Buarquee Nara Leão, quando o regime militar emitiu o AI-5. O motivo apontado para o afastamento foi o seu comportamento boêmio que o impedia de cumprir as suas funções. Vinícius foi anistiado (post-mortem)pela Justiça em 1998. A Câmara dos Deputados brasileira aprovou em Fevereiro de 2010 a promoção póstuma do poeta ao cargo de "ministro de primeira classe" do Ministério dos Negócios Estrangeiros - o equivalente a embaixador, que é o cargo mais alto da carreira diplomática. A lei foi publicada no Diário Oficial do dia 22 de junho de 2010 e recebeu o número 12.265.[8]
Vinicius começou a se tornar prestigiado com sua peça de teatro "Orfeu da Conceição", em 25 de setembro de 1956. Além da diplomacia, do teatro e dos livros, sua carreira musical começou a deslanchar em meados da década de 1950 - época em que conheceuTom Jobim (um de seus grandes parceiros) -, quando diversas de suas composições foram gravadas por inúmeros artistas. Na década seguinte, Vinicius de Moraes viveu um período áureo na MPB, no qual foram gravadas cerca de 60 composições de sua autoria. Foram firmadas parcerias com compositores como Baden Powell, Carlos Lyra e Francis Hime.
Na década de 1970, já consagrado e com um novo parceiro, o violonista Toquinho, Vinicius seguiu lançando álbuns e livros de grande sucesso.
Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes com Toquinho sobre as canções do álbum "Arca de Noé", Vinicius alegou cansaço e que precisava tomar um banho. Na madrugada do dia seguinte Vinicius foi acordado pela empregada, que o encontrara na banheira de casa, com dificuldades para respirar. Toquinho, que estava dormindo, acordou e tentou socorrê-lo, seguido por Gilda Mattoso (última esposa do poeta), mas não houve tempo e Vinicius de Moraes morreu pela manhã.
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