Projeto didático – Criar agendas telefônicas
Alfabetização – 1º e 2º anos
Objetivos
· Estabelecer um sentido para o uso do alfabeto.
· Refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita.
Conteúdo
· Sistema de escrita alfabético.
Tempo estimado: Quatro aulas.
Material necessário: Agendas telefônicas, alfabeto, cartões com nomes de
todos os alunos, folhas pautadas e com letras.
Desenvolvimento
· 1ª etapa
Explique que a agenda telefônica é uma forma interessante de manter contato com os colegas fora da escola. Apresente alguns modelos, perguntando se eles sabem como usá-las. Pergunte: “Se eu quero falar com o Ricardo, procuro aqui nome por nome. Será que isso não demora muito?”. Mostre as letras expostas nas laterais das agendas e pergunte se sabem para que serve. Indique que consultem o alfabeto da classe,deixando-o bem visível.
· 2ª etapa
Em roda, faça uma leitura dos cartões com o nome dos alunos e deixe-os
aleatoriamente um embaixo do outro. Peça que os pequenos organizem os nomes de acordo com a ordem alfabética para iniciar a produção da agenda. Oriente a atividade selecionando um nome por vez e relacionando-o com a sequência do alfabeto. É possível perguntar, por exemplo: “Mais alguém que começa com A, como a Aline?”. Ajude-os a entender que o critério de quem vem primeiro é a próxima letra ou, se forem iguais, a primeira do segundo nome. Peça que consultem o alfabeto ou conversem com um colega para checar.
· 3ª etapa
De posse da lista em ordem alfabética, promova uma leitura dos nomes, solicitando que localizem como se fossem consultar uma agenda: “Se eu quiser falar com a Joana, onde devo procurar?”. Para acionar conhecimentos sobre o valor sonoro da escrita, trabalhe nomes que começam com a mesma letra – por exemplo, a diferenciar Bianca de Beatriz por causa do valor sonoro da vogal “i”.
· 4ª etapa
Coloque mais uma vez a lista dos nomes no quadro e peça que cada um fale o seu número de telefone para que seja registrado próximo ao nome. Em seguida, entregue uma folha com linhas para cada letra do alfabeto e solicite que façam a cópia dos nomes e números dos colegas, respeitando a ordem alfabética. Oriente-os a montar as agendas com grampeador e a colar uma foto ou um desenho na capa.
(Flexibilização para deficiência física (cadeirante com dificuldade na
linguagem e pouca mobilidade de membros superiores)
Peça ao aluno para trazer de casa o número do seu telefone anotado em
um papel. Coloque-o junto a um colega. Na carteira, deixe um reta
numérica (0-9) e peça que ele aponte o número para o colega preencher.
Produto final:
Agenda telefônica da turma.
Avaliação:
Avalie cada aluno com base nos seguintes aspectos: identifica os nomes
dos colegas? Faz relações entre as letras do alfabeto e a ordem deles
com o nome dos alunos? Aproxima-se do valor sonoro convencional das
letras? Reflete sobre a posição e a ordem das letras que compõem os
nomes? A observação desses pontos auxilia a definir os agrupamentos
para as próximas atividades, quando podem ser mesclados estudantes de
níveis diferentes.
Atividade permanente – Nomes próprios Parte 3
Objetivos
· Diferenciar letras e desenhos.
· Diferenciar letras e números.
· Diferenciar letras umas das outras.
· A quantidade de letras usadas para escrever cada nome.
· Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar
materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da
escrita) etc.
Conteúdo
· Leitura e escrita de nomes próprios.
Tempo estimado: Um mês.
Material necessário
Folhas de papel sulfite com os nomes das crianças da classe impressos,etiquetas de cartolina, folhas de papel craft e letras móveis.
Desenvolvimento
· 1ª etapa
Peça que as crianças desenhem. Recolha as produções e questione os alunos como fazer para que se saiba a quem pertence cada material. Ouça as sugestões.
Distribua etiquetas e peça que cada um escreva seu nome na sua presença. Chame a atenção para as letras usadas, a direção da escrita, a
quantidade de letras, etc.
Flexibilização para deficiência auditiva (perda auditiva parcial, tem
oralidade e está em fase de alfabetização)
Dê oportunidade de o aluno escrever da maneira que consegue.
· 2ª etapa
Questione os alunos como os professores podem fazer para saber o
nome da sala toda nos primeiros dias de aula. Ajude-os a concluir sobre a
função do uso de crachás. Distribua cartões com a escrita do nome de
cada um que deverá ser copiado nos crachás. Priorize nesse momento a
escrita com a letra de imprensa maiúscula (mais fácil de compreensão e
reprodução pelo aluno).
· 3ª etapa
Lance para a classe o problema: como podemos fazer para não esquecer
quem falta na aula? Apresente uma lista com todos os nomes da classe.
Escreva todos os nomes com letra de imprensa maiúscula. Peça que
localizem na lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode
ser grande e fixado em local visível. Disponibilize letras imóveis e peça
para cada um montar o próprio nome.
· 4ª etapa
Dê uma lista com todos os nomes da sala para cada criança. Dite um
nome e peça que encontre sua escrita e o circule. Em seguida, peça a um
aluno que escreva aquele nome na lousa.
A turma deve conferir se circularam o nome certo. Para que essa atividade
seja possível, é importante fornecer algumas ajudas. Diga a letra inicial e
final, por exemplo.
Flexibilização para deficiência auditiva (perda auditiva parcial, tem
oralidade e está em fase de alfabetização)
Para o aluno saber melhor qual é o nome ditado, a professora pode pedir
que cada aluno se levante quando seu nome for dito.
· 5ª etapa
Peça que as crianças digam o nome dos alunos ausentes e que façam circular esses nomes. Depois, peça para separarem a lista em duas colunas: nomes das meninas e nomes dos meninos. É importante chamar a atenção para a ordem alfabética utilizada nas listas. A nomeação das letras do alfabeto é fundamental para ajudar o aluno a buscar a letra que necessita para escrever. Em geral, as crianças chegam à escola sabendo “dizer” o alfabeto, ainda que não associando o nome da letra aos traçados. Aproveite esse conhecimento para que possam fazer a relação entre o nome da letra e o respectivo traçado.
Avaliação
Observe se as crianças avançaram em suas hipóteses de escrita, ampliaram
o repertório das relações que estabelecem, começam a interpretar a escrita durante e depois de sua produção e se pedem ou fornecem informações ao colega durante a realização das atividades.
Fonte: Revista Nova Escola
www.ne.org.br ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA
"Levanta do pó o pobre, do monturo eleva o necessitado, para os fazer sentar entre os príncipes, para os fazer herdar um trono de glória; porque do Senhor são as colunas da terra, sobre elas pôs ele o mundo."
(I Samuel 2:8)
Atividade Permanente – Leitura de títulos de histórias conhecidas - PARTE 2
Continuando as SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA 1º e 2º ANOS
Leitura de títulos de histórias conhecidas
Bloco de Conteúdo:
Língua Portuguesa
Objetivos:
- Construir saberes sobre a leitura antes
de saber ler convencionalmente.
- Estabelecer correspondência entre a
pauta sonora e a pauta escrita do texto.
Conteúdo:
- Leitura na alfabetização inicial.
Anos:1º e 2º anos.
Atividade Permanente Parte 2 - Parte 1 aqui.
Leitura de títulos de histórias conhecidas
Bloco de Conteúdo:
Língua Portuguesa
Objetivos:
- Construir saberes sobre a leitura antes
de saber ler convencionalmente.
- Estabelecer correspondência entre a
pauta sonora e a pauta escrita do texto.
Conteúdo:
- Leitura na alfabetização inicial.
Anos:1º e 2º anos.
Tempo estimado:
Rotina semanal em dias alternados com as atividades de escrita.
Material necessário:
Lista de contos de fadas conhecidos dos alunos, escritos em letra deforma. Exemplos para duas sequências de leitura: I. O Pequeno Polegar, O Patinho Feio, O Príncipe Sapo, O Gato de Botas e O Alfaiate Valente.
II. A Guardadora de Gansos, A Gata Borralheira, A Bela Adormecida, A Nova do Rei e A Princesa e a Ervilha.
Desenvolvimento
1ª etapa
As crianças devem localizar em uma lista de vários títulos de contos de fadas o livro que você lerá para elas. Selecione títulos muito semelhantes em quantidade e variedade de letras para que elas busquem ler a parte central do texto, já que as diferenças não se encontram todas nos segmentos iniciais e finais. Apresente a lista de títulos afixada a uma altura próxima dos olhos. Conte que vai ler todas as histórias para eles ao longo da semana e que hoje devem encontrar o título do conto O Patinho Feio. Leia cada um deles em voz alta para os alunos, mas não na mesma ordem em que
aparecem escritos. Essa leitura é fundamental para que as crianças saibam “o que” está escrito e tentem encontrar "onde”. Flexibilização para deficiência visual com baixa visão. Entregue ao aluno uma lista com letras em tamanho ampliado ou letras móveis ou texturizadas.
2ª etapa
Diga: “Agora, para encontrar o título, vamos observar apenas estes aqui”.
Mostre os três primeiros e cubra os dois últimos com uma folha ou cartolina. “Onde está escrito O Patinho Feio?” Procure ajudar os alunos com base no que for sendo colocado por eles. Pode-se aqui pedir que comparem com os nomes dos colegas. Se alguém aponta o título O Pequeno Polegar como sendo O Patinho Feio e diz que começa com “p”, de Paulo, chame a atenção de todos para o que o colega descobriu. Em seguida, mostre que os outros dois títulos também começam com “p” : “O que acham destes aqui?” Flexibilização para deficiência visual com baixa visão Coloque-o sentado ao lado de uma dupla e com letras móveis, peça que o colega entregue as letras na ordem que a professora mostrar no quadro.
3ª etapa
Volte a O Pequeno Polegar e pergunte: “Onde está escrito ‘patinho’aqui?” Se algum aluno indicar a palavra “pequeno”, dirija-se a todos e pergunte se estão de acordo. Então pergunte com que letra termina a palavra “patinho”. Provavelmente dirão “o”. Nesse momento, indique que não apenas “pequeno” termina com “o”, mas “patinho” também. Mostre, assim, que devem seguir outro caminho. Compare a escrita de “pequeno”,“príncipe” e “patinho” e observe que “pequeno” tem a letra “e” e “príncipe” a letra “r” após o “p”. Para essa atividade, os alunos têm de olhar para o que está escrito, a grafia das palavras.
4ª etapa
Prossiga a investigação perguntando onde está escrito “feio” nos três títulos, já que procuram O Patinho Feio. Quando os alunos localizarem a palavra “feio”, leia o título todo para eles e também os outros dois que estavam sendo comparados. Comente que são parecidos porque os três começam com “p” e dois deles terminam com “o”. Peça que marquem com X o título que será lido na aula.
Avaliação:
Procure garantir a participação de todos nas várias etapas da atividade. O ideal é que tenham oportunidade de expor suas estratégias e que elas sejam socializadas para o grupo, promovendo a discussão sobre cada uma delas.
Flexibilização para deficiência visual com baixa visão.
Algumas vezes, deixe que o aluno vá bem próximo à lista de títulos.
"Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem."
(Salmos 103:13)
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA 1º e 2º ANOS: Atividade Permanente - Parte 1
Leitura – 1º e 2º anos - Atividade Permanente – Hora da chamada
Objetivos
· Realizar a leitura do próprio nome e de alguns colegas.
· Reconhecer as letras.
· Escrever o próprio nome.
Conteúdo
· Leitura
Tempo estimado
Até que todos aprendam a escrever seu nome e reconhecer o dos
colegas.
Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do alfabeto e da sonoridade)
Não dá para prever o tempo que o aluno poderá atingir esse conhecimento. Ele pode até aprender a grafar o próprio nome somente nos próximos anos.
Material necessário:
Caixa de sapato, cartaz de pregas, fichas com o nome das crianças,
alfabeto (com letras maiúsculas e de fôrma) e letras móveis.
Desenvolvimento
· 1ª etapa
Pergunte às crianças: como saber quem veio ou não à aula? Será que dá para descobrir isso sem ter que contar cada um ou sem ter que usar somente a memória? Anote as sugestões. Coloque as fichas com os
nomes na caixa. Organize os pequenos em roda e explique que são os nomes deles que estão nas fichas.
Lance o desafio: “Vamos descobrir quem veio e quem não veio lendo oque está dentro dessa caixa?”. Pegue uma ficha e incentive-os a ler. Deixe que eles se esforcem e debatam. Quando o nome for identificado, a criança deve levantar e pregar a plaquinha no cartaz.
Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do alfabeto e da sonoridade)
Em alguns nomes, coloque símbolos que representem o amigo para estimular sua vontade pela leitura.
Tente fazer com que o aluno consiga ver a ficha.
· 2ª etapa
Incentive as crianças a arriscar a primeira letra. Avance para as outras, usando como referência o nome de outros colegas. Por exemplo, se na ficha estiver grafado “Amanda”, conduza a discussão indicando que a palavra começa com o mesmo A de “Ana” e de “Amélia”. Pergunte: “Quem mais tem um nome que começa com A e que está aqui na aula hoje?”
Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do alfabeto e da sonoridade)
Retire três cartões com nomes em tamanhos, que iniciem com letras diferentes do nome do aluno e peça que pegue o dele.
· 3ª etapa
Utilize estratégias para diversificar a atividade. Para alguns nomes terminados em A e O, revele a última letra e pergunte: “É de menino ou de menina?”
Para nomes parecidos – Rodrigo e Rogério, por exemplo -, revele as duas primeiras letras e vá explorando as diferenças no resto da palavra. Em outros, como Maria e Mariana, é possível ainda comparar os diferentes tamanhos dos dois.
· 4ª etapa
Após a leitura, distribua a cada um a ficha com seu nome. Peça que todos reproduzam o que está escrito utilizando as letras móveis. O processo deve ser auxiliado com questionamentos: “Tem certeza de que é
essa letra?”, “A letra está do lado correto?” ou “Vamos contar para ver se tem a mesma quantidade de letras que seu nome na ficha?” Observe as crianças que não precisam mais do modelo na hora de escrever.
Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do alfabeto e da sonoridade).
Forme uma dupla com um amigo que esteja mais avançado nas hipóteses de leitura. Se preciso for, seja você o par do aluno nessa atividade.
· 5ª etapa
Proponha que as crianças escrevam o próprio nome em seus desenhos e em outras atividades. Sempre que houver confusões entre letras parecidas (o “S” e o “Z”, por exemplo), oriente os pequenos a consultar o alfabeto fixo acima do quadro para tirar dúvidas. Incentive também que perguntem a um colega o que pensa.
Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do alfabeto e da sonoridade).
Mantenha à disposição a ficha do aluno para que ele possa copiar seu nome nas atividades. Peça que deixe uma ficha com seu nome para que a utilize em suas lições de casa. Produza fichas com nomes dos outros
colegas para ele trabalhar no AEE.
Avaliação
Durante toda a atividade, observe as muitas tentativas de escrita. Registre os avanços. Contemple a diversidade da classe. Para estimular quem já aprendeu a escrever o nome, proponha que passe para o nome de um colega (com ou sem o auxílio das fichas, dependendo do caso).
"Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso."
(Jó 5:17)
Plano de Aula -Trabalhando Com o Calendário
Cada dia é sempre um novo dia
Conteúdo:
Objetivos
- Aprender sobre o funcionamento dos números num contexto específico: o calendário;
- Familiarizar-se com uma forma particular de organizar a informação, identificando a passagem do tempo apoiado no calendário;
- Utilizar o calendário como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns ao grupo, interpretando a série numérica, compreendendo certas regularidades das medidas de tempo, como dia, mês e ano.
Conteúdos
- Familiarizar-se com uma forma particular de organizar a informação, identificando a passagem do tempo apoiado no calendário;
- Utilizar o calendário como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns ao grupo, interpretando a série numérica, compreendendo certas regularidades das medidas de tempo, como dia, mês e ano.
Conteúdos
- Utilização dos números em diferentes contextos;
- Início da medição social do tempo;
- Localização, leitura, interpretação de informação matemática em calendários.
Idade: 4 e 5 anos
Tempo estimado:
- Início da medição social do tempo;
- Localização, leitura, interpretação de informação matemática em calendários.
Idade: 4 e 5 anos
Tempo estimado:
As atividades propostas aqui podem se desenvolvidas ao longo do ano, de forma sistemática: diariamente, uma vez por semana, etc.
Material necessário:calendário tipo folhinha com uma página para cada mês
Desenvolvimento das atividades:
Material necessário:calendário tipo folhinha com uma página para cada mês
Desenvolvimento das atividades:
As crianças vêem todos os dias calendários que contem informações de uso habitual, cabe à escola ampliar e sistematizar essas experiências para que todas as crianças possam dar sentido a uma prática.
O calendário pode ser utilizado para aprender sobre o tempo, mas também como fonte de informação e pesquisa para a leitura e registro de números.
Há diferentes tipos de calendários utilizados socialmente (folhinhas anuais, mensais, semanais) que podem ser utilizados com diferentes funções na escola. As atividades a seguir estão centradas na análise do modelo mais clássico e conhecido.
Atividade 1 - apresentação do calendário: localização da data
Leve um calendário tipo folhinha para a roda do grupo. Pergunte quem tem um calendário parecido com esse em casa e como é utilizado. Explique que poderão consultá-lo em diferentes momentos: para colocar a data em alguma tarefa, para saber a dia do aniversário dos colegas, do passeio que a turma realizará ou ainda quando precisarem escrever algum número que não conheça.
Diariamente, uma das crianças (o ajudante do dia) será a responsável em localizar a data no calendário e escrevê-la na lousa para que seus colegas possam anotá-la em seus trabalhos. Inicialmente, é provável que você precise ajudar as crianças nessa tarefa, porém, é importante que progressivamente passem a realizar essa tarefa sozinhas, ganhando autonomia.
Encontrar e copiar a data, saber o dia, são atividades interessantes que acontecem ao longo do ano, no entanto, sabemos que aquilo que se faz rotineiramente perde o sentido e deixa de ser um problema para as crianças resolverem. Se você propõe, por exemplo, que a criança marque no calendário o dia de hoje com um X, no dia seguinte, para encontrar o número desejado, bastará olhar para o número que está logo depois do X. Desta forma, uma atividade que poderia ser rica e desafiadora transforma-se numa atividade mecânica que não beneficia a aprendizagem. Quando as crianças necessitam encontrar um número no calendário que não tem essas marca precisam colocar em ação diferentes procedimentos .
Atividade 2 – marcar a data de aniversário das crianças do grupo
Leve o calendário para o centro da roda e ajude as crianças a marcarem a data de aniversário de cada uma. É possível que as crianças ainda não saibam as datas de seus aniversários, portanto, é importante que você consulte previamente as ficha de matricula de cada criança ou pergunte aos os pais ou responsáveis o dia do aniversário de seu filho.
Posteriormente, monte um quadro de aniversariantes da sua classe: coloque o nome, a data do aniversário e a idade de cada um.
jJJaaneiro
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fevereiro
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março
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dia
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nome
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idade
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dia
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nome
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idade
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dia
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nome
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idade
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abril
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maio
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junho
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dia
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nome
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idade
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dia
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nome
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idade
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dia
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nome
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idade
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julho
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agosto
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setembro
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dia
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nome
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idade
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dia
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nome
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idade
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dia
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nome
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idade
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outubro
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novembro
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dezembro
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dia
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nome
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idade
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dia
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nome
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idade
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dia
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nome
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idade
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Com o quadro pronto você pode propor questões como: - quantas crianças fazem aniversário no mês de março? --qual o mês que tem a maior quantidade de crianças fazendo aniversário?
Atividade 3 marcar e organizar as atividades e acontecimentos da rotina escolarO calendário é um instrumento importante também para organizar a rotina escolar. Novamente leve o calendário para a roda (você pode fazer essa proposta todo início de mês) e ajude as crianças a marcarem os acontecimentos e compromissos importantes do grupo para o ano, feriados, eventos organizados na escola, passeios, etc.
Atividade 4 – situações problema envolvendo a observação de características e regularidades das informações presentes no calendário
Além da utilização do calendário como instrumento organizador dos acontecimentos e atividades do grupo como, marcar compromissos importantes do grupo, averiguar que dia será o seguinte, localizar as datas de aniversários das crianças, é possível, vez por outra, utilizá-lo para para calcular durações. Por exemplo: quando se deseja saber quantos dias faltam para um passeio, para um aniversário, quantos dias terão para ensaiar uma apresentação que estão preparando ou quantos dias se passaram desde que começou o mês. Você precisará contar junto com as crianças ou colocar uma situação problema para que resolvam.
Você pode propor situações do tipo: - Quantos dias faltam para o passeio para o jardim zoológico? - Vocês já sabem que ensaiamos toda terça-feira. Então, quantos dias teremos para ensaiar a quadrilha?-Propor que seus alunos observem a lua no céu durante certo período e marquem no calendário a data em que ela muda de fase .
As atividades de plantio, como a horta, também permitem trabalhar com a idéia de tempo. Observar qual a melhor época para o plantio de cada semente, calcular quanto tempo será necessário para a planta crescer, marcar os dias de chuva e sol em função da observação do desenvolvimento da planta, fazem parte das tarefas de um agricultor.
Avaliação - confecção de um calendário para o ano seguinte
No segundo semestre, depois de já ter trabalhado todo o primeiro semestre com o calendário, você pode propor que as crianças, dividas em grupos, sejam confeccionem um calendário para o ano seguinte.
Para escolher o tema para a ilustração peça que as crianças tragam para escola diferentes calendários e analisem conjuntamente quais são as temáticas de cada um deles. A partir daí cada grupo decide qual será o tema do seu calendário.
Ao confeccionar o calendário as crianças enfrentam problemas relativos a distribuição da informação, suas características e regularidades (sete dias por semana, a quantidade de dias em cada mês, etc.). Por exemplo: Por que a tabela começa sempre com um domingo, mas nem sempre a gente coloca um número ali? Por que alguns dias são vermelhos? Quantas folhas terá o nosso calendário? Para ajudar nessa reflexão você pode propor algumas questões: os meses tem um ano? Quantos dias tem uma semana? Quantas semanas tem um mês? Quantos dias tem cada mês? Quais meses tem 30 dias e quais tem 31? E fevereiro, quantos dias tem? Quantas semanas tem um ano?
Não se esqueça de prever momentos para a produção das ilustrações de cada mês.
Fonte: Site da Revista Nova EscolaAtividade 3 marcar e organizar as atividades e acontecimentos da rotina escolarO calendário é um instrumento importante também para organizar a rotina escolar. Novamente leve o calendário para a roda (você pode fazer essa proposta todo início de mês) e ajude as crianças a marcarem os acontecimentos e compromissos importantes do grupo para o ano, feriados, eventos organizados na escola, passeios, etc.
Atividade 4 – situações problema envolvendo a observação de características e regularidades das informações presentes no calendário
Além da utilização do calendário como instrumento organizador dos acontecimentos e atividades do grupo como, marcar compromissos importantes do grupo, averiguar que dia será o seguinte, localizar as datas de aniversários das crianças, é possível, vez por outra, utilizá-lo para para calcular durações. Por exemplo: quando se deseja saber quantos dias faltam para um passeio, para um aniversário, quantos dias terão para ensaiar uma apresentação que estão preparando ou quantos dias se passaram desde que começou o mês. Você precisará contar junto com as crianças ou colocar uma situação problema para que resolvam.
Você pode propor situações do tipo: - Quantos dias faltam para o passeio para o jardim zoológico? - Vocês já sabem que ensaiamos toda terça-feira. Então, quantos dias teremos para ensaiar a quadrilha?-Propor que seus alunos observem a lua no céu durante certo período e marquem no calendário a data em que ela muda de fase .
As atividades de plantio, como a horta, também permitem trabalhar com a idéia de tempo. Observar qual a melhor época para o plantio de cada semente, calcular quanto tempo será necessário para a planta crescer, marcar os dias de chuva e sol em função da observação do desenvolvimento da planta, fazem parte das tarefas de um agricultor.
Avaliação - confecção de um calendário para o ano seguinte
No segundo semestre, depois de já ter trabalhado todo o primeiro semestre com o calendário, você pode propor que as crianças, dividas em grupos, sejam confeccionem um calendário para o ano seguinte.
Para escolher o tema para a ilustração peça que as crianças tragam para escola diferentes calendários e analisem conjuntamente quais são as temáticas de cada um deles. A partir daí cada grupo decide qual será o tema do seu calendário.
Ao confeccionar o calendário as crianças enfrentam problemas relativos a distribuição da informação, suas características e regularidades (sete dias por semana, a quantidade de dias em cada mês, etc.). Por exemplo: Por que a tabela começa sempre com um domingo, mas nem sempre a gente coloca um número ali? Por que alguns dias são vermelhos? Quantas folhas terá o nosso calendário? Para ajudar nessa reflexão você pode propor algumas questões: os meses tem um ano? Quantos dias tem uma semana? Quantas semanas tem um mês? Quantos dias tem cada mês? Quais meses tem 30 dias e quais tem 31? E fevereiro, quantos dias tem? Quantas semanas tem um ano?
Não se esqueça de prever momentos para a produção das ilustrações de cada mês.
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