Letramento
Atualmente, vivemos em um mundo letrado onde as crianças desde a educação infantil passam por situações de leitura e escrita. A pessoa torna-se letrada a partir do momento que faz uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
A pessoa vai se alfabetizando por meio da interação com material escrito como livros, revistas, rótulos, receitas. Mesmo que a criança ainda não seja uma criança leitora, é importante que ela vá fazendo pseudo leituras e se apropriando de livros e realizando leituras de imagens.
É essencial que a família estimule por meio de material escrito, jogos pedagógicos. Este suporte fará a diferença no processo de alfabetização/letramento.
Segundo Emília Ferreiro as fases da escrita são:
Pré-silábica: Dentro da fase pré-silábica temos sub fases em que a criança vai passando. São elas:
- Icônica: Para a criança desenhar e escrever significa a mesma coisa.
- Não Icônica: A criança descobre que escrever não é desenhar; é fazer sinais no papel.
- Realismo nominal: O que escreve tem a ver com o que é representado e não com a palavra.
Ex: Formiga: poucas palavras.
Boi: muitas palavras.
- Pseudo leituras: Sinais que a criança faz, pensando que está fazendo letras.
- Quantidade mínima: Se não tiver 3 letras não é palavra.
- Qualitativa: Uso das mesmas letras para representar algo, apenas modificando a ordem, pensando que escreveu algo diferente.
- Etiquetagem: Não pode repetir as mesmas letras para escrever nomes iguais.Silábico: Uma letra representa uma sílaba. Existe correspondência entre som e escrita.
Silábico-alfabético: Começa a escrever algumas sílabas completas, embora permaneçam sílabas por uma letra só. Descobre que uma letra para cada sílaba não dá certo. Na transição do silábico-alfabético para a hipótese alfabética as estratégias de ensino em sala de aula são importantes.
Hipótese alfabética: A criança torna-se fonética, escreve como fala e não de acordo com as regras ortográficas. Ainda comete transgressões ao escrever.
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