Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Ajustar o texto falado à escrita;
- Refletir sobre o sistema de escrita alfabético;
- Avançar no processo de leitura e de escrita;
- Produzir textos a partir do tema trabalhado;
- Utilizar a linguagem oral em situações vivenciadas em sala de aula;
- Ampliar vocabulário;
- Desenvolver habilidades de leitura e de escrita;
- Desenvolver um comportamento leitor, valorizando diferentes gêneros textuais;
- Ler diferentes textos de forma autônoma ou com ajuda;
- Formular hipóteses sobre o tema ou assunto abordado;
- Identificar nas práticas socioculturais as interações, no passado e no presente, comparando com a localidade a qual pertencem;
- Compreender o significado de Pátria e de cidadania;
- Identificar por meio da música o processo histórico ao qual está inserido;
- Adotar atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos;
- Utilizar os recursos existentes no computador para as pesquisas e resoluções das atividades propostas.
Duração das atividades
Aproximadamente 360 minutos – 5 atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para que esta aula seja realizada é necessário que os alunos tenham habilidades de leitura e de escrita.
Estratégias e recursos da aula
INFORMAÇÕES AO PROFESSOR
Professor, esta aula objetiva contemplar ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Este é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.
Dentro da visão de alfabetização do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para isso, precisa entender a alfabetização para além de uma visão tradicional em que considera a aprendizagem da leitura e a produção de texto como uma aprendizagem de habilidades individuais e de simples codificação e decodificação.
BRASIL.Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Os diferentes textos em sala de Alfabetização. Ano: 1 unidade 5. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC.
Professor, é importante que você conheça os direitos de aprendizagem dos alunos que estão contemplados em sua prática na sala de aula, para que ao final de cada etapa seja concretizado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de aprendizagem.
Introduzindo o tema: Independência do Brasil
Professor, para sensibilizar e predispor os alunos para a aprendizagem, você deverá organizá-los em uma roda de conversa e estabelecer um diálogo a respeito do que eles sabem sobre a história do Brasil. O diálogo na roda de conversa é um espaço privilegiado de troca e deve ser sempre utilizado pelo professor, lembrando que é fundamental oferecer a oportunidade de participação para todos os alunos e valorizar a sua fala. A aula deverá ser desenvolvida a partir dos conhecimentos prévios da turma, e ampliação das informações dos alunos acerca da importância de conhecermos nossa história.
Na roda de conversa você poderá fazer perguntas a respeito da história do Brasil, como por exemplo:
Vivenciando a história
Professor, leia para os alunos um trecho da história da independência e proponha para eles dramatizarem a história. É uma atividade divertida em que os alunos aprendem brincando.
Abaixo temos um texto do gênero textual história em quadrinhos sobre o tema. Reproduza para os alunos ou utilize um projetor multimídia. Depois de ler com os alunos, explore os diálogos das personagens e verifique se eles compreenderam.
Texto informativo: lendo, discutindo e aprendendo
Cortina do teatro da corte por ocasião da coroação de D. Pedro I, desenhada por Jean-Baptiste Debret (1768-1848).
A Independência do Brasil foi o momento em que se iniciou na história do país a liberdade de organização política em relação a Portugal. O Grito do Ipiranga dado pelo príncipe regente Pedro em 07 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, transformou a colônia portuguesa nas Américas em um país independente.
Mas os motivos da proclamação da independência também estavam relacionados a eventos que ocorriam em Portugal. Após a vinda da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808, Portugal ficou sem um governante em seu solo.
Com o passar do tempo, a população passou a se manifestar para que essa situação fosse mudada. Em 1820, ocorreu a Revolução Liberal do Porto, obrigando o rei D. João VI,que estava no Brasil, a retornar a Portugal. Em terras brasileiras, o rei deixou seu filho, Pedro, como príncipe regente.
Em Portugal, as Cortes foram convocadas para elaborar a primeira constituição de Portugal. As Cortes eram a Assembleia Nacional, composta pela nobreza, pelo clero e pela burguesia. Faziam parte dessas Cortes deputados brasileiros que foram eleitos por uma pequena parte da população, com o objetivo de participar da elaboração da constituição.
A expectativa dos deputados e da população brasileira era garantir algumas liberdades com essa constituição. Mas o que ocorreu foi o contrário. O objetivo dos deputados portugueses era fazer, dentre outras coisas, com que o Brasil voltasse a ser colônia e seu comércio com outros países fosse proibido novamente.
As elites do Brasil não aceitaram tal posicionamento, pois estavam ganhando muito dinheiro com o comércio dos portos brasileiros, principalmente com a Inglaterra. As elites passaram então a pressionar Pedro a não aceitar as imposições dos portugueses. Além disso, a autorização de publicação da imprensa no Brasil, que foi dada quando D. João VI estava no país, fez com que os ideais liberais fossem difundidos em certas camadas da população. Os ingleses também tinham interesse na independência do Brasil, em virtude do lucrativo comércio que era realizado.
Esses interesses na independência do Brasil não agradavam aos portugueses. Frente a isso, pediram a volta do príncipe regente a Portugal. Parte da população pediu que Pedro ficasse no Brasil. Quando lhe foi entregue uma lista de assinaturas pedindo sua permanência, Pedro teria dito que ficaria no país. Esse fato ocorreu em 09 de janeiro de 1822, ficando conhecido como o Dia do Fico.
Pedro nomeou como Ministro do Reino e Estrangeiro José Bonifácio de Andrada,que atuou em prol da independência do país. Outro grupo que também apoiou a independência em relação a Portugal foi a maçonaria, cujos membros eram destacados homens da elite econômica do Brasil.
Pedro passou a se opor cada vez mais às decisões da Corte portuguesa. Em agosto de 1822, um novo despacho da Corte portuguesa pedindo o retorno de Pedro a Portugal foi enviado ao Brasil. O príncipe regente estava em viagem na província de São Paulo quando recebeu de um mensageiro os despachos portugueses. Pedro estava às margens do riacho Ipiranga, próximo à cidade de São Paulo. Após ler o teor dos despachos, teria dito: “É tempo: independência ou morte! Estamos separados de Portugal!”. Era dia 07 de setembro de 1822, comemorado até hoje como dia da independência.
Em 12 de outubro de 1822, houve a coroação e sagração do novo imperador do Brasil, que passou a se chamar Dom Pedro I. Mas parte dos portugueses que habitavam o Brasil não aceitou a independência, ocorrendo alguns conflitos que ficaram conhecidos como as Guerras de Independência. Eles ocorreram principalmente no Pará, na Bahia, Maranhão, Piauí e em Cisplatina (atual Uruguai, que à época era território brasileiro).
Para lutar nessa guerra, D. Pedro I teve que pedir um financiamento da Inglaterra para montar suas Forças Armadas. Outro pedido financeiro seria feito aos ingleses para indenizar Portugal e assim garantir que a antiga metrópole reconhecesse a independência do Brasil, o que ocorreu em 1825. O custo foi de 2 milhões de libras esterlinas, dando início à dívida externa brasileira. O primeiro país a reconhecer a independência brasileira foi os EUA, em 1824, seguidos de México e Argentina.
Apesar de conseguir a Independência, a situação social no Brasil não se alterou. D. Pedro I continuava governando para os grandes proprietários de terras, traficantes de escravos e comerciantes. A escravidão não foi abolida e o poder continuou centralizado na pessoa do Imperador, excluindo a imensa maioria da população da participação política.
Preparando a dramatização
Veja a seguir a sugestão de uma pequena peça de teatro, para oportunizar aos alunos vivenciarem este momento histórico. Você pode fazer as adaptações que achar necessário, de acordo com o perfil de seus alunos.
Professor, combine com os alunos que participarão da peça, imprima recorte e dê as falas de cada um para que treinem em casa. Depois contando com a ajuda da professora eventual ou da coordenadora, ensaie os alunos.
Faça a primeira apresentação para sala de aula, depois proponha ao grupo apresentar a peça para a escola e convidar os pais para assistirem também.
As roupas podem ser confeccionadas de não tecido, contando com a ajuda dos pais dos alunos que forem representar os personagens, se for possível, ou contando com a ajuda de uma funcionária da escola.
Os cavalos poderão ser feitos de cabo de vassoura e a cabeça de garrafa pet.
O cenário poderá ser adaptado aproveitando os vasos da escola, árvores de papel e o que mais achar que pode compor.
Os chapéus de D. Pedro e D. João poderão ser os que se fazem com papel ou algum que conseguir emprestado.
Sugestão da peça:
Fonte da imagem: Sitio: “Cantinho de desenhos”. Disponível em:
Independência ou morte:
(Relator) No ano de 1500, o Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral, que veio com várias caravelas.
Quando chegaram aqui encontraram os nativos (índios), pessoas que já habitavam esta terra.
Em 1808 D. João VI o Imperador e a família real mudam-se para o Brasil, para fugirem de Napoleão Bonaparte que tentava dominar Portugal.
(D. João VI)__Carlota Joaquina, peça para os súditos arrumarem nossas coisas, vamos para o Brasil com nossos filhos, pois Napoleão Bonaparte não pode nos pegar.
(D. Carlota Joaquina )_Tudo bem meu marido. Vamos todos para este novo mundo!
(Narrador) Mas em 1821, D. João VI, volta para Portugal com sua família.
D. João VI, entra pela sala e nervoso fala para D. Pedro I, príncipe regente:
(D. João VI)___Filho, eu e sua mãe D. Carlota Joaquina teremos que voltar para Portugal e você irá ficar aqui cuidando de nossa colônia, o Brasil.
(A mãe está ao lado de D. João) narrador não ler.
(D. Pedro I) __Mas pai, como poderei tomar conta do Brasil. Existem várias lutas pela independência.
(D. João VI) __O povo de Portugal não deseja que o Brasil deixe de ser colônia, pois aqui neste país tem muitas riquezas que vão para nosso país. E você terá que dar conta de controlar esta situação.
(Narrador) Eles viajam para Portugal com sua família e D. Pedro príncipe regente fica tentando resolver os vários problemas no Brasil.
D. Pedro I nervoso, conversa com José Bonifácio de Andrada, seu ministro:
(D. Pedro) _ Meu amigo José Bonifácio, não estou concordando com as ordens de Portugal. Estou quase perdendo a paciência.
(José Bonifácio) _ Eu acho que você devia ficar do lado do Brasil e lutar por nossa independência.
(Narrador) O príncipe regente estava em viagem na província de São Paulo quando recebeu de um mensageiro, as mensagens dos portugueses. D. Pedro estava às margens do riacho Ipiranga, próximo à cidade de São Paulo. Após ler a mensagem , ergue a espada em cima de seu cavalo, e diz:
(D. Pedro) _“É tempo: independência ou morte! Estamos separados de Portugal!”.
(Todos os alunos) Era dia 07 de setembro de 1822, comemorado até hoje como dia da independência do Brasil.(Levantam os braços e dizem juntos) narrador não ler “Independência ou morte!”
Fonte: Texto de autoria da própria autora.
Estimulando a oralidade e o tema, brincando de "Telefone sem fio"
Professor, esta brincadeira te possibilita trabalhar os direitos de aprendizagem da oralidade, leitura e escrita, veja a adaptação abaixo.
Como brincar:
Discuta com a turma as regras da brincadeira. Deixe que façam adaptações. É um momento de exercitar a cidadania, trabalhando os direitos e os deveres do grupo e o respeito às individualidades.
Elabore pequenas frases sobre o tema, para que sejam repassadas por um aluno.
Fique próximo a lousa e assim que todos ouvirem, solicite que o último aluno fale o que entendeu e escreva a frase original e a final.
Solicite que os alunos registrem ambos e discuta quais as mudanças ocorreram.
Ao final da brincadeira, depois que todas as frases foram repassadas, discuta com os alunos:
. O que provocou tantas mudanças nas frases ditas inicialmente.
. O que se pode fazer para diminuir os problemas de comunicação na brincadeira?
. Nas relações que acontecem no cotidiano da escola e em casa isto acontece?
. O que foi possível aprender sobre a independência do Brasil com a brincadeira?
Algumas sugestões de mensagens para a brincadeira:
. O povo queria libertar o Brasil de Portugal.
. D. Pedro I era príncipe regente de Portugal.
. D. Pedro I estava ao lado do riacho do Ipiranga.
. No Dia do Fico, D. Pedro disse que não voltaria para Portugal.
. Mesmo com a Independência, os problemas do Brasil continuaram.
Em terras brasileiras, orei deixou seu filho Pedro.
___________________________________________________________________
Portugal não queria que o Brasil deixasse de ser colônia.
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2-Ditado escreva e apague
O professor escreve uma palavra na lousa.
Os alunos observam e leem em voz alta.
Em seguida, o professor apaga a palavra e os alunos escrevem.
Os alunos fazem a autocorreção quando a palavra é escrita novamente na lousa.
As palavras trabalhadas deverão ser escolhidas dentro do tema que está sendo estudado, assim além da ortografia, ampliarão seu vocabulário.
4ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.
Trabalhando com gênero textual, texto instrucional ou injuntivo
Professor, aproveite o tema e ajude os alunos a confeccionarem um chapéu e uma espada de papel a partir da leitura e interpretação de um texto.
Para iniciar, apresente uma folha de jornal usado e pergunte:
Aqui você irá aprender a fazer um origami de chapéu de soldado.
É muito fácil, ótimo para iniciantes na arte de dobrar papel e não leva muito tempo para ficar pronto.
1. Dobre uma folha de jornal ao meio.
2. Marque as dobras superiores.
3. Pegue as pontas superiores dobre-as, juntando-as até o centro, deixando um espaço na parte inferior.
4. Dobre para cima o espaço que sobrou na parte inferior.
5. Cole as pontinhas, para o chapéu não se desdobrar ao ser manipulado.
Veja a imagem com o passo a passo a seguir:
Aprenda a fazer uma espada com jornal
Vejam só esta ideia! Feita com dobradura de jornal, a espada é fácil de fazer e toda a turma pode ajudar... Sem falar do custo que será mínimo!
Com certeza vai ficar uma graça!
Confira o passo a passo da espada:
01. Cada aluno irá fazer um canudo de uma folha de jornal, enrolando pela diagonal. Ajude-os a segurarem e colarem a ponta.
02. Agora faça uma alça na ponta do canudo e cole com fita adesiva.
03. Corte um círculo de 10 cm de diâmetro no papel cartão amarelo e um de 4 cm no papel verde. Peça para que os alunos colem o círculo menor em cima do maior.
04. Faça com a tesoura um pequeno corte em forma de cruz no centro.
05. Agora é só passar o canudo pelo corte como mostra a foto e colar.
Fonte: Sitio: “Independência do Brasil”. Disponível em
Antes de iniciarem a confecção do chapéu e da espada, providencie o material necessário:
Utilize textos e trabalhe na lousa ou entregue uma cópia dos textos e das atividades para os alunos.
1- Para que servem estes dois textos?_______________________________________________________________________
2- Na frase“para o chapéu não se desdobrar ao ser manipulado”, a palavra grifada significa:
( ) mexer com o chapéu ( ) picar o chapéu
( ) Amassar o chapéu ( ) embolar o chapéu.
3- Se deixarmos de executar o passo 4- no texto que ensina fazer a espada, o que vai acontecer? ____________________________________________________________________________________________________________
4- Veja as palavras e escreva mais 3 que tenham:
Chapéu (ch) _____________________________, _____________________________, _______________________________________
Soldado ( l com som de u)___________________________________________, _____________________________________________,
_________________________________________.
5- Na frase “Ajude-os a segurarem e colarem a ponta”, a sílaba grifada refere-se a:
( ) professoras ( ) alunos ( ) crianças ( ) mães
6- Depois das espadas e os chapéus prontos é hora do desfile de 7 de setembro.
Então cante “Marcha soldado” com os alunos e promova a marcha pelo pátio da escola.
Vai ser divertido e uma ótima forma de fechar a atividade.
5ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.
Trabalhando com os símbolos da pátria.
Professor, é importante que no desenvolvimento do tema você esteja atento ao desempenho dos alunos, na evolução da leitura e da escrita, bem como na capacidade de interação e envolvimento com as atividades.
Hinos em geral são estilos de música que não fazem parte do universo infantil portando, é importante trabalhar por etapas e utilizando recursos que estimulem e chamem a atenção dos alunos.
Depois que os alunos já se familiarizaram com a melodia do hino, proceda a leitura da letra da música, individual, coletiva e posteriormente cante com eles.
É importante também explorar o conteúdo e as palavras incomuns que fazem parte da música.
Explique aos alunos que ela foi escrita em outro momento histórico, utilizando uma forma de falar característica daquela época e com expressões que estimulam o amor a Pátria.
Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Sitio: “Brasil Escola”. Disponível em:
Sistematizando
Professor, para consolidar a aprendizagem, aproveite para desenvolver algumas atividades de Língua Portuguesa. Se seus alunos já apresentam agilidade no registro escrito passe na lousa ou entregue uma cópia para cada aluno.
Sobre a letra do Hino responda:
1) Quantos versos ele tem:____________________________________________
2) Quantas estrofes têm (escreva por extenso):_____________________________
3) Temos 4 estrofes que se repetem, são chamadas “refrão”, Copie esta estrofe:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) As estrofes do hino rimam, complete o quadro com as duas palavras que rimam em cada estrofe:
5) Copie da letra do hino uma palavra que comece com cada letra do alfabeto, mantendo a sequência correta. Não tem palavras que começam com as letras : K, U, X, Y, e W .
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
Outra possibilidade: mosaico da bandeira do Brasil
Professor, para completar a atividade você pode fazer o mosaico da bandeira do Brasil, utilizando bolinhas de crepom com as cores da bandeira, retalhos de EVA, ou outros materiais alternativos como tampinhas de garrafa, sementes, dentre outros.
É importante discutir com os alunos, definir se farão em duplas ou em grupos maiores e qual tipo de material será utilizado, pois dependendo do material terá que solicitar a ajuda dos pais, enviando o material.
Organize uma exposição com os mosaicos dos alunos, na Semana da Pátria, não se esquecendo de etiquetar os mosaicos identificando-os.
Veja a seguir, as sugestões de imagens que você poderá disponibilizar para os alunos:
Jogo de memória
Professor, imprima as figurinhas da Independência do Brasil e solicite que os alunos coloram, colem em um papelão de caixas de sapato e plastifiquem com fita adesiva transparente larga, para oferecer mais qualidade ao material.
Para plastificar com a fita adesiva solicite a ajuda de algum profissional da escola, pois é um processo mais difícil para seus alunos.
Imprima pelo menos um jogo para cada dupla.
É importante que o tamanho das cartas e as características sejam as mesmas, pois o verso da carta não pode conter nenhum detalhe que possibilite ao jogador marcar a carta.
Se os seus alunos não sabem jogar o jogo de memória discuta as regras com eles e deixe livre as sugestões para adaptações ou mudança de regras.
O que não pode ser evitado é a existência delas, pois as regras proporcionam organização e resguardam os direitos dos jogadores.
Produção de textos:
Para finalizar a aula proponha uma produção de texto orientada.
Para correção da produção de texto combine com os alunos que vai colocar os símbolos, assim você orienta a reescrita, proporcionando o aprendizado com relação a ortografia e a pontuação.
Contemplando ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
Professor, esta aula objetiva contemplar ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Este é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.
Dentro da visão de alfabetização do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para isso, precisa entender a alfabetização para além de uma visão tradicional em que considera a aprendizagem da leitura e a produção de texto como uma aprendizagem de habilidades individuais e de simples codificação e decodificação.
BRASIL.Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Os diferentes textos em sala de Alfabetização. Ano: 1 unidade 5. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC.
Professor, é importante que você conheça os direitos de aprendizagem dos alunos que estão contemplados em sua prática na sala de aula, para que ao final de cada etapa seja concretizado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de aprendizagem.
1ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.
Introduzindo o tema: Independência do Brasil
Professor, para sensibilizar e predispor os alunos para a aprendizagem, você deverá organizá-los em uma roda de conversa e estabelecer um diálogo a respeito do que eles sabem sobre a história do Brasil. O diálogo na roda de conversa é um espaço privilegiado de troca e deve ser sempre utilizado pelo professor, lembrando que é fundamental oferecer a oportunidade de participação para todos os alunos e valorizar a sua fala. A aula deverá ser desenvolvida a partir dos conhecimentos prévios da turma, e ampliação das informações dos alunos acerca da importância de conhecermos nossa história.
Na roda de conversa você poderá fazer perguntas a respeito da história do Brasil, como por exemplo:
_ Será que o Brasil sempre foi como é hoje?
_ Quem sabe como era o Brasil antigamente?
_ Quem vivia aqui?
_ Será que existiam cidades?
_ O Brasil sempre teve este nome?
_ Quem sabe o que comemoramos dia 07 de setembro?
_ Por que em várias cidades acontecem os desfiles nas avenidas dia 07 de setembro?
_ Quem já assistiu a um desfile de 07 de setembro?
_ O que viu no desfile?
Para estimular a curiosidade dos alunos e ao mesmo tempo passar informações sobre o tema, sugerimos uma adaptação da brincadeira de “Passar anel” para:
“Passar informação”.
Para isto, discuta as regras com os alunos e faça as alterações que considerar pertinentes.
Como brincar:
- Prepare com antecedência algumas fichas com informações sobre a Independência do Brasil, coloque em um baú ou em uma “cesta do conhecimento”.
- Organize os alunos em círculo, e eleja por sorteio quem irá começar a brincadeira.
- Todos os alunos devem estar com as mãos juntas e não abrirão até que se identifique com quem está o anel.
- O aluno que passa o anel (pode ser uma pedrinha, um botão, dentre outros), depois de passar em todas as mãos pergunta:
- Com quem está o anel?
- E todos, sem abrirem as mãos, devem tentar descobrir, inclusive aquele que estiver com o anel, para tentar confundir os companheiros.
- Quem descobrir será o próximo passador.
- Quem estiver com o anel pega uma ficha com uma informação sobre a Independência e lê para os colegas.
- O jogo continua até terminarem as fichas de informações.
- O professor deve intervir quando um aluno ler a informação, para acrescentar ou esclarecer o que achar necessário.
Algumas sugestões de informações para as fichas:
A Independência do Brasil aconteceu dia 7 de setembro de 1822. |
Próximo ao riacho do Ipiranga, D. Pedro levantou a espada e gritou:
"Independência ou Morte!".
|
No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil. |
A independência marca o fim do domínio de Portugal sobre o Brasil. |
D. Pedro Gritou “Independência ou morte”, a beira do riacho do Ipiranga e libertou o Brasil do domínio de Portugal. |
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país. |
2ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.
Vivenciando a história
Professor, leia para os alunos um trecho da história da independência e proponha para eles dramatizarem a história. É uma atividade divertida em que os alunos aprendem brincando.
Abaixo temos um texto do gênero textual história em quadrinhos sobre o tema. Reproduza para os alunos ou utilize um projetor multimídia. Depois de ler com os alunos, explore os diálogos das personagens e verifique se eles compreenderam.
Texto informativo: lendo, discutindo e aprendendo
Professor, você poderá projetar o texto a seguir utilizando um projetor multimídia. Sugerimos este texto, mas existe uma vasta bibliografia que trata do assunto, você poderá optar por outro que considerar mais adequado a sua turma. Para a leitura, divida a turma em grupos e solicite que cada grupo leia um ou mais trechos de determinada cor, assim eles participarão de forma mais ativa da leitura.
Depois de realizada a leitura, solicite que cada grupo fale o que entendeu sobre os trechos que leram.
Independência do Brasil e o poder das elites
A Independência do Brasil foi o momento em que se iniciou na história do país a liberdade de organização política em relação a Portugal. O Grito do Ipiranga dado pelo príncipe regente Pedro em 07 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, transformou a colônia portuguesa nas Américas em um país independente.
Mas os motivos da proclamação da independência também estavam relacionados a eventos que ocorriam em Portugal. Após a vinda da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808, Portugal ficou sem um governante em seu solo.
Com o passar do tempo, a população passou a se manifestar para que essa situação fosse mudada. Em 1820, ocorreu a Revolução Liberal do Porto, obrigando o rei D. João VI,que estava no Brasil, a retornar a Portugal. Em terras brasileiras, o rei deixou seu filho, Pedro, como príncipe regente.
Em Portugal, as Cortes foram convocadas para elaborar a primeira constituição de Portugal. As Cortes eram a Assembleia Nacional, composta pela nobreza, pelo clero e pela burguesia. Faziam parte dessas Cortes deputados brasileiros que foram eleitos por uma pequena parte da população, com o objetivo de participar da elaboração da constituição.
A expectativa dos deputados e da população brasileira era garantir algumas liberdades com essa constituição. Mas o que ocorreu foi o contrário. O objetivo dos deputados portugueses era fazer, dentre outras coisas, com que o Brasil voltasse a ser colônia e seu comércio com outros países fosse proibido novamente.
As elites do Brasil não aceitaram tal posicionamento, pois estavam ganhando muito dinheiro com o comércio dos portos brasileiros, principalmente com a Inglaterra. As elites passaram então a pressionar Pedro a não aceitar as imposições dos portugueses. Além disso, a autorização de publicação da imprensa no Brasil, que foi dada quando D. João VI estava no país, fez com que os ideais liberais fossem difundidos em certas camadas da população. Os ingleses também tinham interesse na independência do Brasil, em virtude do lucrativo comércio que era realizado.
Esses interesses na independência do Brasil não agradavam aos portugueses. Frente a isso, pediram a volta do príncipe regente a Portugal. Parte da população pediu que Pedro ficasse no Brasil. Quando lhe foi entregue uma lista de assinaturas pedindo sua permanência, Pedro teria dito que ficaria no país. Esse fato ocorreu em 09 de janeiro de 1822, ficando conhecido como o Dia do Fico.
Pedro nomeou como Ministro do Reino e Estrangeiro José Bonifácio de Andrada,que atuou em prol da independência do país. Outro grupo que também apoiou a independência em relação a Portugal foi a maçonaria, cujos membros eram destacados homens da elite econômica do Brasil.
Pedro passou a se opor cada vez mais às decisões da Corte portuguesa. Em agosto de 1822, um novo despacho da Corte portuguesa pedindo o retorno de Pedro a Portugal foi enviado ao Brasil. O príncipe regente estava em viagem na província de São Paulo quando recebeu de um mensageiro os despachos portugueses. Pedro estava às margens do riacho Ipiranga, próximo à cidade de São Paulo. Após ler o teor dos despachos, teria dito: “É tempo: independência ou morte! Estamos separados de Portugal!”. Era dia 07 de setembro de 1822, comemorado até hoje como dia da independência.
Em 12 de outubro de 1822, houve a coroação e sagração do novo imperador do Brasil, que passou a se chamar Dom Pedro I. Mas parte dos portugueses que habitavam o Brasil não aceitou a independência, ocorrendo alguns conflitos que ficaram conhecidos como as Guerras de Independência. Eles ocorreram principalmente no Pará, na Bahia, Maranhão, Piauí e em Cisplatina (atual Uruguai, que à época era território brasileiro).
Para lutar nessa guerra, D. Pedro I teve que pedir um financiamento da Inglaterra para montar suas Forças Armadas. Outro pedido financeiro seria feito aos ingleses para indenizar Portugal e assim garantir que a antiga metrópole reconhecesse a independência do Brasil, o que ocorreu em 1825. O custo foi de 2 milhões de libras esterlinas, dando início à dívida externa brasileira. O primeiro país a reconhecer a independência brasileira foi os EUA, em 1824, seguidos de México e Argentina.
Apesar de conseguir a Independência, a situação social no Brasil não se alterou. D. Pedro I continuava governando para os grandes proprietários de terras, traficantes de escravos e comerciantes. A escravidão não foi abolida e o poder continuou centralizado na pessoa do Imperador, excluindo a imensa maioria da população da participação política.
Preparando a dramatização
Veja a seguir a sugestão de uma pequena peça de teatro, para oportunizar aos alunos vivenciarem este momento histórico. Você pode fazer as adaptações que achar necessário, de acordo com o perfil de seus alunos.
Professor, combine com os alunos que participarão da peça, imprima recorte e dê as falas de cada um para que treinem em casa. Depois contando com a ajuda da professora eventual ou da coordenadora, ensaie os alunos.
Faça a primeira apresentação para sala de aula, depois proponha ao grupo apresentar a peça para a escola e convidar os pais para assistirem também.
As roupas podem ser confeccionadas de não tecido, contando com a ajuda dos pais dos alunos que forem representar os personagens, se for possível, ou contando com a ajuda de uma funcionária da escola.
Os cavalos poderão ser feitos de cabo de vassoura e a cabeça de garrafa pet.
O cenário poderá ser adaptado aproveitando os vasos da escola, árvores de papel e o que mais achar que pode compor.
Os chapéus de D. Pedro e D. João poderão ser os que se fazem com papel ou algum que conseguir emprestado.
Sugestão da peça:
Fonte da imagem: Sitio: “Cantinho de desenhos”. Disponível em:
Independência ou morte:
(Relator) No ano de 1500, o Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral, que veio com várias caravelas.
Quando chegaram aqui encontraram os nativos (índios), pessoas que já habitavam esta terra.
Em 1808 D. João VI o Imperador e a família real mudam-se para o Brasil, para fugirem de Napoleão Bonaparte que tentava dominar Portugal.
(D. João VI)__Carlota Joaquina, peça para os súditos arrumarem nossas coisas, vamos para o Brasil com nossos filhos, pois Napoleão Bonaparte não pode nos pegar.
(D. Carlota Joaquina )_Tudo bem meu marido. Vamos todos para este novo mundo!
(Narrador) Mas em 1821, D. João VI, volta para Portugal com sua família.
D. João VI, entra pela sala e nervoso fala para D. Pedro I, príncipe regente:
(D. João VI)___Filho, eu e sua mãe D. Carlota Joaquina teremos que voltar para Portugal e você irá ficar aqui cuidando de nossa colônia, o Brasil.
(A mãe está ao lado de D. João) narrador não ler.
(D. Pedro I) __Mas pai, como poderei tomar conta do Brasil. Existem várias lutas pela independência.
(D. João VI) __O povo de Portugal não deseja que o Brasil deixe de ser colônia, pois aqui neste país tem muitas riquezas que vão para nosso país. E você terá que dar conta de controlar esta situação.
(Narrador) Eles viajam para Portugal com sua família e D. Pedro príncipe regente fica tentando resolver os vários problemas no Brasil.
D. Pedro I nervoso, conversa com José Bonifácio de Andrada, seu ministro:
(D. Pedro) _ Meu amigo José Bonifácio, não estou concordando com as ordens de Portugal. Estou quase perdendo a paciência.
(José Bonifácio) _ Eu acho que você devia ficar do lado do Brasil e lutar por nossa independência.
(Narrador) O príncipe regente estava em viagem na província de São Paulo quando recebeu de um mensageiro, as mensagens dos portugueses. D. Pedro estava às margens do riacho Ipiranga, próximo à cidade de São Paulo. Após ler a mensagem , ergue a espada em cima de seu cavalo, e diz:
(D. Pedro) _“É tempo: independência ou morte! Estamos separados de Portugal!”.
(Todos os alunos) Era dia 07 de setembro de 1822, comemorado até hoje como dia da independência do Brasil.(Levantam os braços e dizem juntos) narrador não ler “Independência ou morte!”
Fonte: Texto de autoria da própria autora.
3ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.
Estimulando a oralidade e o tema, brincando de "Telefone sem fio"
Professor, esta brincadeira te possibilita trabalhar os direitos de aprendizagem da oralidade, leitura e escrita, veja a adaptação abaixo.
Discuta com a turma as regras da brincadeira. Deixe que façam adaptações. É um momento de exercitar a cidadania, trabalhando os direitos e os deveres do grupo e o respeito às individualidades.
Elabore pequenas frases sobre o tema, para que sejam repassadas por um aluno.
Fique próximo a lousa e assim que todos ouvirem, solicite que o último aluno fale o que entendeu e escreva a frase original e a final.
Solicite que os alunos registrem ambos e discuta quais as mudanças ocorreram.
Ao final da brincadeira, depois que todas as frases foram repassadas, discuta com os alunos:
. O que provocou tantas mudanças nas frases ditas inicialmente.
. O que se pode fazer para diminuir os problemas de comunicação na brincadeira?
. Nas relações que acontecem no cotidiano da escola e em casa isto acontece?
. O que foi possível aprender sobre a independência do Brasil com a brincadeira?
Algumas sugestões de mensagens para a brincadeira:
. O povo queria libertar o Brasil de Portugal.
. D. Pedro I era príncipe regente de Portugal.
. D. Pedro I estava ao lado do riacho do Ipiranga.
. No Dia do Fico, D. Pedro disse que não voltaria para Portugal.
. Mesmo com a Independência, os problemas do Brasil continuaram.
Como explorar a Língua Portuguesa:
1- Observe as frases abaixo e:
- Pinte entre as palavras com lápis de cor.
- Reescreva utilizando letra maiúscula no inicio das frases, nos nomes próprios e utilizando os espaços adequados entre as palavras.
- Circule a primeira e a última palavra das frases.
___________________________________________________________________
Portugal não queria que o Brasil deixasse de ser colônia.
____________________________________________________________________
O professor escreve uma palavra na lousa.
Os alunos observam e leem em voz alta.
Em seguida, o professor apaga a palavra e os alunos escrevem.
Os alunos fazem a autocorreção quando a palavra é escrita novamente na lousa.
As palavras trabalhadas deverão ser escolhidas dentro do tema que está sendo estudado, assim além da ortografia, ampliarão seu vocabulário.
4ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.
Trabalhando com gênero textual, texto instrucional ou injuntivo
Professor, aproveite o tema e ajude os alunos a confeccionarem um chapéu e uma espada de papel a partir da leitura e interpretação de um texto.
Para iniciar, apresente uma folha de jornal usado e pergunte:
- O que é isto?
- Para que ela serve?
- Depois que a lemos o jornal que podemos fazer com ele?
- É correto embolar o papel e colocar no chão?
- Como podemos reaproveitá-lo?
- Vocês já fizeram dobraduras?
- Quem gostaria de ter um chapéu e uma espada de papel?
Origami de chapéu e espada de soldado
Aqui você irá aprender a fazer um origami de chapéu de soldado.
É muito fácil, ótimo para iniciantes na arte de dobrar papel e não leva muito tempo para ficar pronto.
1. Dobre uma folha de jornal ao meio.
2. Marque as dobras superiores.
3. Pegue as pontas superiores dobre-as, juntando-as até o centro, deixando um espaço na parte inferior.
4. Dobre para cima o espaço que sobrou na parte inferior.
5. Cole as pontinhas, para o chapéu não se desdobrar ao ser manipulado.
Veja a imagem com o passo a passo a seguir:
Aprenda a fazer uma espada com jornal
Com certeza vai ficar uma graça!
Confira o passo a passo da espada:
01. Cada aluno irá fazer um canudo de uma folha de jornal, enrolando pela diagonal. Ajude-os a segurarem e colarem a ponta.
02. Agora faça uma alça na ponta do canudo e cole com fita adesiva.
03. Corte um círculo de 10 cm de diâmetro no papel cartão amarelo e um de 4 cm no papel verde. Peça para que os alunos colem o círculo menor em cima do maior.
04. Faça com a tesoura um pequeno corte em forma de cruz no centro.
05. Agora é só passar o canudo pelo corte como mostra a foto e colar.
Fonte: Sitio: “Independência do Brasil”. Disponível em
Antes de iniciarem a confecção do chapéu e da espada, providencie o material necessário:
- Tesourinhas.
- Colas.
- Papel cartão amarelo e azul. (pode ser substituído por papelão que os alunos podem colorir).
- Folhas de jornais velhos.
Utilize textos e trabalhe na lousa ou entregue uma cópia dos textos e das atividades para os alunos.
1- Para que servem estes dois textos?_______________________________________________________________________
2- Na frase“para o chapéu não se desdobrar ao ser manipulado”, a palavra grifada significa:
( ) mexer com o chapéu ( ) picar o chapéu
( ) Amassar o chapéu ( ) embolar o chapéu.
3- Se deixarmos de executar o passo 4- no texto que ensina fazer a espada, o que vai acontecer? ____________________________________________________________________________________________________________
4- Veja as palavras e escreva mais 3 que tenham:
Chapéu (ch) _____________________________, _____________________________, _______________________________________
Soldado ( l com som de u)___________________________________________, _____________________________________________,
_________________________________________.
5- Na frase “Ajude-os a segurarem e colarem a ponta”, a sílaba grifada refere-se a:
( ) professoras ( ) alunos ( ) crianças ( ) mães
6- Depois das espadas e os chapéus prontos é hora do desfile de 7 de setembro.
Então cante “Marcha soldado” com os alunos e promova a marcha pelo pátio da escola.
Vai ser divertido e uma ótima forma de fechar a atividade.
5ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.
Trabalhando com os símbolos da pátria.
Professor, é importante que no desenvolvimento do tema você esteja atento ao desempenho dos alunos, na evolução da leitura e da escrita, bem como na capacidade de interação e envolvimento com as atividades.
Hinos em geral são estilos de música que não fazem parte do universo infantil portando, é importante trabalhar por etapas e utilizando recursos que estimulem e chamem a atenção dos alunos.
Depois que os alunos já se familiarizaram com a melodia do hino, proceda a leitura da letra da música, individual, coletiva e posteriormente cante com eles.
É importante também explorar o conteúdo e as palavras incomuns que fazem parte da música.
Explique aos alunos que ela foi escrita em outro momento histórico, utilizando uma forma de falar característica daquela época e com expressões que estimulam o amor a Pátria.
Hino da Independência
Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Sitio: “Brasil Escola”. Disponível em:
Sistematizando
Professor, para consolidar a aprendizagem, aproveite para desenvolver algumas atividades de Língua Portuguesa. Se seus alunos já apresentam agilidade no registro escrito passe na lousa ou entregue uma cópia para cada aluno.
Sobre a letra do Hino responda:
1) Quantos versos ele tem:____________________________________________
2) Quantas estrofes têm (escreva por extenso):_____________________________
3) Temos 4 estrofes que se repetem, são chamadas “refrão”, Copie esta estrofe:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) As estrofes do hino rimam, complete o quadro com as duas palavras que rimam em cada estrofe:
1ª estrofe
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2ª estrofe
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3ª estrofe
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5ª estrofe
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7ª estrofe
|
5) Copie da letra do hino uma palavra que comece com cada letra do alfabeto, mantendo a sequência correta. Não tem palavras que começam com as letras : K, U, X, Y, e W .
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
Outra possibilidade: mosaico da bandeira do Brasil
Professor, para completar a atividade você pode fazer o mosaico da bandeira do Brasil, utilizando bolinhas de crepom com as cores da bandeira, retalhos de EVA, ou outros materiais alternativos como tampinhas de garrafa, sementes, dentre outros.
É importante discutir com os alunos, definir se farão em duplas ou em grupos maiores e qual tipo de material será utilizado, pois dependendo do material terá que solicitar a ajuda dos pais, enviando o material.
Organize uma exposição com os mosaicos dos alunos, na Semana da Pátria, não se esquecendo de etiquetar os mosaicos identificando-os.
Veja a seguir, as sugestões de imagens que você poderá disponibilizar para os alunos:
6ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.
Jogo de memória
Professor, imprima as figurinhas da Independência do Brasil e solicite que os alunos coloram, colem em um papelão de caixas de sapato e plastifiquem com fita adesiva transparente larga, para oferecer mais qualidade ao material.
Para plastificar com a fita adesiva solicite a ajuda de algum profissional da escola, pois é um processo mais difícil para seus alunos.
Imprima pelo menos um jogo para cada dupla.
É importante que o tamanho das cartas e as características sejam as mesmas, pois o verso da carta não pode conter nenhum detalhe que possibilite ao jogador marcar a carta.
Se os seus alunos não sabem jogar o jogo de memória discuta as regras com eles e deixe livre as sugestões para adaptações ou mudança de regras.
O que não pode ser evitado é a existência delas, pois as regras proporcionam organização e resguardam os direitos dos jogadores.
Dia do Fico | Independência do Brasil | Bandeira do Brasil |
7 de setembro | José Bonifácio | Coroação de Dom Pedro I |
Bandeira e espada | Independência do Brasil as margens do Ipiranga | Hino Nacional |
Produção de textos:
Para finalizar a aula proponha uma produção de texto orientada.
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Para correção da produção de texto combine com os alunos que vai colocar os símbolos, assim você orienta a reescrita, proporcionando o aprendizado com relação a ortografia e a pontuação.
Avaliação
É fundamental que o aluno esteja apto a analisar criticamente seu desempenho e o desempenho do grupo, para isto poderá utilizar roteiros de auto avaliação ou a rodinha onde pode fazer o processo oralmente.
Esta aula propicia ao aluno assimilar o significado do processo histórico na vida das pessoas e da comunidade, tendo por base sua compreensão a respeito do tema e da apropriação de conceitos assimilados nas brincadeiras, nas atividades com os diferentes gêneros textuais trabalhados.
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