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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A BORBOLETA

Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que é que vais fazer? - perguntou a irmã?
- Vou esconder a borboleta nas minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta.
- Se ele disser que ela está morta, vou abrir as minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram, então ao encontro do sábio, que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de si. Ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Nós somos os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). A nossa vida está nas nossas mãos, como a borboleta.
Cabe a nós escolher o que fazer com ela. 

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