Dia do Folclore - origem da data
O folclore é uma expressão de cultura e todos os povos têm o seu próprio folclore. Conhecer e estudar o folclore significa contribuir para que ele se mantenha vivo, passando de uma geração para outra a cultura de um povo.
No Brasil, o “dia do folclore” é comemorado em 22 de agosto. Nosso folclore é um dos mais ricos do mundo e nele estão presentes características dos povos que contribuíram para a formação de nossa nação, principalmente os africanos, os indígenas e os europeus; dessa mistura nasceram histórias e personagens fantásticos que enchem a imaginação do povo brasileiro. Um dos principais estudiosos folcloristas do Brasil foi Luís da Câmara Cascudo (1898-1986).
O Brasil é rico em cultura e natureza e possui tradições que vão além daquilo que se pode imaginar. Ciranda, trava-línguas, quadrinhas, canções de ninar, benzeduras para quebrantos, chás para males incuráveis, reza para quebrar encantos, amuletos de proteção, histórias de bruxas, sacis, boi-bumbá, cucas, lobisomem, mulas-sem-cabeça, curupira e outras lendas do sertão, festas, mitos, costumes, crendices, superstições, parlendas, danças para todos os gostos, muita comida e bebida, esse é um pedacinho do folclore brasileiro.
Faz parte do folclore brasileiro:
Danças: é um dos pontos mais fortes da cultura brasileira. Uma seqüência de gestos, passos e movimentos corporais, acompanhados por um ritmo musical e expressando estados emocionais dão origem a um determinado tipo de dança, seja ela ritual, mágica, religiosa, voltada para a guerra ou para a arte. Danças de destaque no folclore brasileiro:
- BUMBA-MEU-BOI: a região Nordeste do Brasil é considerada o berço dessas danças e a mais popular acontece no Amazonas, onde o folclore caboclo é celebrado nas fantasias dos blocos de boi-bumbá “Garantido” e “Caprichoso”, versão amazonense muito popular do bumba-meu-boi.
- CALANGO: dança praticada nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, o calango é composto de cantos e bailes, com acompanhamento de uma orquestra ou simplesmente uma sanfona. Os casais dançam enlaçados, em estilo de samba, com coreografia livre.
- CAPOEIRA: trazida por escravos africanos, era praticada com os pés e a cabeça para defesa contra os europeus, que lutavam com as mãos, tanto para o ataque como para a defesa. Sua prática tornou-se popular em todo o país, sempre ao som do berimbau e das palmas.
- CURURU: de origem tupi-guarani, é considerada uma dança sagrada para os índios brasileiros. Dança paulista, goiana e mato-grossense, é praticada exclusivamente por homens, acompanhados pelo som de violas, adufe e reco-reco, e cantada por dois violeiros num desafio poético dedicado a um santo.
- FREVO: é uma dança coletiva de rua ou salão, considerada a maior atração do carnaval pernambucano. Embora seja uma dança de multidão, os foliões dançam de modos diversos e seu símbolo é o guarda-chuva, que serve para manter o equilíbrio dos passistas.
- MARACATU: dança de origem africana baseada nas cerimônias de coroação dos reis do Congo, é marcada apenas com percussão. Na necessidade de mostrar sua força e poder, os chefes tribais vindos do Congo e Angola fizeram dessa dança uma tradição e um símbolo da resistência negra contra a dominação portuguesa, mesmo durante a escravidão. O maracatu faz parte do carnaval pernambucano.
– MAXIXE: foi o primeiro tipo de dança urbana surgida no Brasil. Era dançado em forrós, gafieiras e cabarés do Rio de Janeiro, por volta dos anos 1870, por homens de classes mais privilegiadas, em busca da sensualidade das danças africanas, e por mulheres de classes inferiores ou meretrizes. Pela maneira de se dançar, esse ritmo foi muito criticado e perseguido e recebeu o nome de “tango brasileiro”, só passando a ser considerado um gênero musical de dança genuinamente brasileiro no final do século XIX.
Provérbios e ditados populares: com significado verdadeiro, é uma forma de se dar um conselho para alguém, como:
- "Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje.”
- "Aquilo que os olhos não vêem o coração não sente.”
- "Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.”
No Brasil, o “dia do folclore” é comemorado em 22 de agosto. Nosso folclore é um dos mais ricos do mundo e nele estão presentes características dos povos que contribuíram para a formação de nossa nação, principalmente os africanos, os indígenas e os europeus; dessa mistura nasceram histórias e personagens fantásticos que enchem a imaginação do povo brasileiro. Um dos principais estudiosos folcloristas do Brasil foi Luís da Câmara Cascudo (1898-1986).
O Brasil é rico em cultura e natureza e possui tradições que vão além daquilo que se pode imaginar. Ciranda, trava-línguas, quadrinhas, canções de ninar, benzeduras para quebrantos, chás para males incuráveis, reza para quebrar encantos, amuletos de proteção, histórias de bruxas, sacis, boi-bumbá, cucas, lobisomem, mulas-sem-cabeça, curupira e outras lendas do sertão, festas, mitos, costumes, crendices, superstições, parlendas, danças para todos os gostos, muita comida e bebida, esse é um pedacinho do folclore brasileiro.
Faz parte do folclore brasileiro:
Danças: é um dos pontos mais fortes da cultura brasileira. Uma seqüência de gestos, passos e movimentos corporais, acompanhados por um ritmo musical e expressando estados emocionais dão origem a um determinado tipo de dança, seja ela ritual, mágica, religiosa, voltada para a guerra ou para a arte. Danças de destaque no folclore brasileiro:
- BUMBA-MEU-BOI: a região Nordeste do Brasil é considerada o berço dessas danças e a mais popular acontece no Amazonas, onde o folclore caboclo é celebrado nas fantasias dos blocos de boi-bumbá “Garantido” e “Caprichoso”, versão amazonense muito popular do bumba-meu-boi.
- CALANGO: dança praticada nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, o calango é composto de cantos e bailes, com acompanhamento de uma orquestra ou simplesmente uma sanfona. Os casais dançam enlaçados, em estilo de samba, com coreografia livre.
- CAPOEIRA: trazida por escravos africanos, era praticada com os pés e a cabeça para defesa contra os europeus, que lutavam com as mãos, tanto para o ataque como para a defesa. Sua prática tornou-se popular em todo o país, sempre ao som do berimbau e das palmas.
- CURURU: de origem tupi-guarani, é considerada uma dança sagrada para os índios brasileiros. Dança paulista, goiana e mato-grossense, é praticada exclusivamente por homens, acompanhados pelo som de violas, adufe e reco-reco, e cantada por dois violeiros num desafio poético dedicado a um santo.
- FREVO: é uma dança coletiva de rua ou salão, considerada a maior atração do carnaval pernambucano. Embora seja uma dança de multidão, os foliões dançam de modos diversos e seu símbolo é o guarda-chuva, que serve para manter o equilíbrio dos passistas.
- MARACATU: dança de origem africana baseada nas cerimônias de coroação dos reis do Congo, é marcada apenas com percussão. Na necessidade de mostrar sua força e poder, os chefes tribais vindos do Congo e Angola fizeram dessa dança uma tradição e um símbolo da resistência negra contra a dominação portuguesa, mesmo durante a escravidão. O maracatu faz parte do carnaval pernambucano.
– MAXIXE: foi o primeiro tipo de dança urbana surgida no Brasil. Era dançado em forrós, gafieiras e cabarés do Rio de Janeiro, por volta dos anos 1870, por homens de classes mais privilegiadas, em busca da sensualidade das danças africanas, e por mulheres de classes inferiores ou meretrizes. Pela maneira de se dançar, esse ritmo foi muito criticado e perseguido e recebeu o nome de “tango brasileiro”, só passando a ser considerado um gênero musical de dança genuinamente brasileiro no final do século XIX.
Provérbios e ditados populares: com significado verdadeiro, é uma forma de se dar um conselho para alguém, como:
- "Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje.”
- "Aquilo que os olhos não vêem o coração não sente.”
- "Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.”
- "Tempo é dinheiro.”
- "Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre ature”.”
- "Quem semeia vento, colhe tempestade.”
- "Quem não tem cão, caça com gato.”
- "Macaco velho não bota a mão em cumbuca.”
- “Pior cego é o que não quer ver.”
- “As aparências enganam.”
- “Em terra de cego, quem tem olho é rei.”
- “Quem diz o que quer, ouve o que não quer.”
- “Por fora, bela viola. Por dentro, pão bolorento.”
- “Em boca fechada, não entra mosca.”
- “Mais vale um hoje do que dois amanhãs.”
- “Um homem prevenido vale por dois.”
- “Cuidado com o andor que o santo é de barro.”
- “Apressado come cru.”
- “A união faz a força.”
- “Quem vê cara não vê coração.”
Frases feitas:
- DAR NO PÉ. Quer dizer fugir, ir embora bem depressa.
- BICHO-DE-SETE-CABEÇAS. Quer dizer um problema muito complicado.
- DAR NÓ EM PINGO D'ÁGUA. Quer dizer fazer uma coisa muito difícil.
- FAZER COM O PÉ NAS COSTAS. Quer dizer fazer algo com muita facilidade.
- DEIXAR A PETECA CAIR. Quer dizer desistir, desanimar.
- DOR-DE-COTOVELO. Quer dizer inveja ou ciúme.
- MATANDO CACHORRO A GRITO. Quer dizer estar numa situação bem difícil.
- FICAR COM A PULGA ATRÁS DA ORELHA. Quer dizer ficar desconfiado.
- PINTAR O SETE. Quer dizer fazer muita bagunça.
- MARIA-VAI-COM-AS-OUTRAS. Quer dizer a pessoa que só faz o que os outros fazem.
- ENTRAR PELO CANO. Quer dizer se dar mal.
- TOMAR CHÁ DE SUMIÇO. Quer dizer desaparecer, ir embora.
- DAR UM RISO AMARELO. Quer dizer ficar encabulado, sem graça.
- VÁ LAMBER SABÃO. Quer dizer não perturbe, não aborreça, não enche.
Adivinhações:
- O que é o que é?
- Que quanto mais cresce menos se vê? (escuridão)
Frases feitas:
- DAR NO PÉ. Quer dizer fugir, ir embora bem depressa.
- BICHO-DE-SETE-CABEÇAS. Quer dizer um problema muito complicado.
- DAR NÓ EM PINGO D'ÁGUA. Quer dizer fazer uma coisa muito difícil.
- FAZER COM O PÉ NAS COSTAS. Quer dizer fazer algo com muita facilidade.
- DEIXAR A PETECA CAIR. Quer dizer desistir, desanimar.
- DOR-DE-COTOVELO. Quer dizer inveja ou ciúme.
- MATANDO CACHORRO A GRITO. Quer dizer estar numa situação bem difícil.
- FICAR COM A PULGA ATRÁS DA ORELHA. Quer dizer ficar desconfiado.
- PINTAR O SETE. Quer dizer fazer muita bagunça.
- MARIA-VAI-COM-AS-OUTRAS. Quer dizer a pessoa que só faz o que os outros fazem.
- ENTRAR PELO CANO. Quer dizer se dar mal.
- TOMAR CHÁ DE SUMIÇO. Quer dizer desaparecer, ir embora.
- DAR UM RISO AMARELO. Quer dizer ficar encabulado, sem graça.
- VÁ LAMBER SABÃO. Quer dizer não perturbe, não aborreça, não enche.
Adivinhações:
- O que é o que é?
- Que quanto mais cresce menos se vê? (escuridão)
- Quem fica cheio de boca para baixo, e vazio de boca para cima?
(chapéu).
(chapéu).
- Que cai em pé e corre deitada? (chuva)
- Que parte e reparte e fica sempre do mesmo tamanho? (amor de mãe)
- Tem cabeça e não é gente, tem dente e não é pente? (alho)
- Pula pro ar, dá um estouro e vira pelo avesso. (pipoca)
- Quem morre em pé? (vela)
Trava línguas: são frases que têm a finalidade de desenvolver uma boa dicção, principalmente para pessoas que têm dificuldades em articular as palavras corretamente.
- A fiandeira fia a farda do filho do feitor Felício.
- O peito do pé de Pedro é preto.
- O pinto pia, a pia pinga, quanto mais o pinto pia, mais a pia pinga.
- O rato roeu a roupa do rei de Roma.
- Vento veloz e vingativo varre a Várzea com violência voraz.
- O rato roeu a roupa do Rei de Roma a rainha com raiva resolveu
remendar.
- Três pratos de trigo para três tigres tristes.
Parlendas: são versos infantis com rimas, criados para divertir, acalmar, ajudar a decorar números ou escolher quem deve iniciar uma brincadeira.
"Um, dois, feijão-com-arroz.
Trava línguas: são frases que têm a finalidade de desenvolver uma boa dicção, principalmente para pessoas que têm dificuldades em articular as palavras corretamente.
- A fiandeira fia a farda do filho do feitor Felício.
- O peito do pé de Pedro é preto.
- O pinto pia, a pia pinga, quanto mais o pinto pia, mais a pia pinga.
- O rato roeu a roupa do rei de Roma.
- Vento veloz e vingativo varre a Várzea com violência voraz.
- O rato roeu a roupa do Rei de Roma a rainha com raiva resolveu
remendar.
- Três pratos de trigo para três tigres tristes.
Parlendas: são versos infantis com rimas, criados para divertir, acalmar, ajudar a decorar números ou escolher quem deve iniciar uma brincadeira.
"Um, dois, feijão-com-arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, bolo inglês.
Sete, oito, comer biscoito.
Nove, dez, comer pastéis.”
"Batatinha quando nasce
se esparrama pelo chão.
Menininha quando dorme
põe a mão no coração.”
Coisas de assustar: histórias de assombrações e seres sobrenaturais são comuns em todo o Brasil e transmitidas de pai para filho.
- MULA-SEM-CABEÇA: segundo a lenda, toda mulher que fizesse algum mal ou namorasse um padre católico se transformaria em mula-sem-cabeça na noite de quinta para sexta-feira. Mesmo sem ter cabeça, a mula pode relinchar e tem cascos afiados. Seus coices machucam muito.
- BICHO-PAPÃO: é um bicho que tem o corpo peludo e os olhos vermelhos que vem pegar as crianças que não querem dormir.
- LOBISOMEM: trazido pelos portugueses, esse mito diz que todo filho nascido depois de sete filhas se transforma em lobisomem nas sextas-feiras de lua cheia.
Lendas e mitos: histórias e personagens que fascinam crianças e adultos transmitidos de geração em geração.
- SACI-PERERÊ: é o mais famoso personagem do folclore brasileiro, Tem apenas uma perna, usa um gorro vermelho, fuma cachimbo e aparece e desaparece quando quer. Ele é muito sapeca, vive aprontando e assustando as pessoas que tentam destruir as florestas.
- CURUPIRA: é um índio pequeno que tem os pés virados para trás e faz ruídos misteriosos, para confundir e assustar os caçadores e os agressores das matas.
- BOITATÁ: é um touro que tem um olho no meio da testa e protege as matas das pessoas que as incendeiam.
- CAIPORA: tem o corpo coberto de pêlos e percorre as matas montada num porco selvagem, para proteger os animais que vivem nas florestas.
- IARA, A MÃE-D’ÁGUA: ela vive no Rio Amazonas e nas noites de lua cheia fica em cima das pedras, penteando seus longos cabelos para atrair os jovens com quem deseja casar.
- NEGRINHO DO PASTOREIO: o negrinho perdeu alguns cavalos dos quais cuidava e por isso apanhou violentamente de seu patrão e foi jogado num formigueiro, de onde foi salvo por Nossa Senhora. Ele é conhecido como o protetor das pessoas que perdem alguma coisa.
Cantigas folclóricas
Ciranda Cirandinha
Ciranda, CirandinhaVamos todos cirandarVamos dar a meia voltaVolta e meia vamos dar.
O anel que tu me desteEra vidro e se quebrouO amor que tu me tinhasEra doce e se acabou
Por isso dona (nome de uma das crianças) Entre no meio desta rodaDiga um verso bem bonitoDiga adeus e vá se embora.
Esta rua tem um bosque
Esta rua, esta rua tem um bosque, Que se chama que se chama SolidãoDentro dele, dentro dele mora um anjoQue roubou que roubou meu coração.
Se eu roubei, se eu roubei teu coraçãoTu roubaste, tu roubaste o meu tambémSe eu roubei, se eu roubei teu coraçãoÉ porque, é porque te quero bem!
O Cravo brigou com a Rosa
O Cravo brigou com a RosaDebaixo de uma sacadaO Cravo saiu feridoA Rosa despedaçada.
O Cravo ficou doenteA Rosa foi visitarO Cravo teve um desmaioA Rosa pôs-se a chorar.
Samba Lelê
"Samba Lelê está doente Está com a cabeça quebrada Samba Lelê precisava De umas dezoito lambadas
Samba, samba, samba o Lelê Pisa na barra da saia, o Lelê!
A canoa virou
A canoa virou Por deixar ela virar. Foi por causa da Fulana Que não soube remar
Ai se eu fosse um peixinho E soubesse nadar Tiraria a Fulana Lá do fundo do mar.
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
tira, põe, deixa ficar
Guerreiros, com guerreiros.
fazem zigue, zigue, zá.
Guerreiros com guerreiros
fazem zigue, zigue,
Escravos de Jó...
Coisas de assustar: histórias de assombrações e seres sobrenaturais são comuns em todo o Brasil e transmitidas de pai para filho.
- MULA-SEM-CABEÇA: segundo a lenda, toda mulher que fizesse algum mal ou namorasse um padre católico se transformaria em mula-sem-cabeça na noite de quinta para sexta-feira. Mesmo sem ter cabeça, a mula pode relinchar e tem cascos afiados. Seus coices machucam muito.
- BICHO-PAPÃO: é um bicho que tem o corpo peludo e os olhos vermelhos que vem pegar as crianças que não querem dormir.
- LOBISOMEM: trazido pelos portugueses, esse mito diz que todo filho nascido depois de sete filhas se transforma em lobisomem nas sextas-feiras de lua cheia.
Lendas e mitos: histórias e personagens que fascinam crianças e adultos transmitidos de geração em geração.
- SACI-PERERÊ: é o mais famoso personagem do folclore brasileiro, Tem apenas uma perna, usa um gorro vermelho, fuma cachimbo e aparece e desaparece quando quer. Ele é muito sapeca, vive aprontando e assustando as pessoas que tentam destruir as florestas.
- CURUPIRA: é um índio pequeno que tem os pés virados para trás e faz ruídos misteriosos, para confundir e assustar os caçadores e os agressores das matas.
- BOITATÁ: é um touro que tem um olho no meio da testa e protege as matas das pessoas que as incendeiam.
- CAIPORA: tem o corpo coberto de pêlos e percorre as matas montada num porco selvagem, para proteger os animais que vivem nas florestas.
- IARA, A MÃE-D’ÁGUA: ela vive no Rio Amazonas e nas noites de lua cheia fica em cima das pedras, penteando seus longos cabelos para atrair os jovens com quem deseja casar.
- NEGRINHO DO PASTOREIO: o negrinho perdeu alguns cavalos dos quais cuidava e por isso apanhou violentamente de seu patrão e foi jogado num formigueiro, de onde foi salvo por Nossa Senhora. Ele é conhecido como o protetor das pessoas que perdem alguma coisa.
Cantigas folclóricas
Ciranda Cirandinha
Ciranda, CirandinhaVamos todos cirandarVamos dar a meia voltaVolta e meia vamos dar.
O anel que tu me desteEra vidro e se quebrouO amor que tu me tinhasEra doce e se acabou
Por isso dona (nome de uma das crianças) Entre no meio desta rodaDiga um verso bem bonitoDiga adeus e vá se embora.
Esta rua tem um bosque
Esta rua, esta rua tem um bosque, Que se chama que se chama SolidãoDentro dele, dentro dele mora um anjoQue roubou que roubou meu coração.
Se eu roubei, se eu roubei teu coraçãoTu roubaste, tu roubaste o meu tambémSe eu roubei, se eu roubei teu coraçãoÉ porque, é porque te quero bem!
O Cravo brigou com a Rosa
O Cravo brigou com a RosaDebaixo de uma sacadaO Cravo saiu feridoA Rosa despedaçada.
O Cravo ficou doenteA Rosa foi visitarO Cravo teve um desmaioA Rosa pôs-se a chorar.
Samba Lelê
"Samba Lelê está doente Está com a cabeça quebrada Samba Lelê precisava De umas dezoito lambadas
Samba, samba, samba o Lelê Pisa na barra da saia, o Lelê!
A canoa virou
A canoa virou Por deixar ela virar. Foi por causa da Fulana Que não soube remar
Ai se eu fosse um peixinho E soubesse nadar Tiraria a Fulana Lá do fundo do mar.
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
tira, põe, deixa ficar
Guerreiros, com guerreiros.
fazem zigue, zigue, zá.
Guerreiros com guerreiros
fazem zigue, zigue,
Escravos de Jó...
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