Por que há, hoje, tantos alunos com dificuldades de aprendizagem? E por que há uma tendência em encaminhar essas crianças para os consultórios médicos?
Não seria o caso de “tratar” dessas questões por meio de intervenções pedagógicas individualizadas? Esta pergunta parece ter tantas respostas que hoje não se sabe se o problema é mesmo de aprendizagem da criança ou de “ensinagem” do professor e da professora.
Geralmente, os alunos apresentam dificuldades de aprendizagem, sobretudo, quando o assunto é leitura e escrita – a base sobre a qual todas as disciplinas são edificadas.
Mas há outras dificuldades que podem aparecer no aluno em idade escolar: memorização, raciocínio matemático, compreensão e até mesmo dificuldade global, aquela que atinge o desenvolvimento geral do aluno. Se um aluno não sabe tirar de um texto tudo aquilo que ele pode oferecer, certamente os conteúdos escolares não o transformarão como poderiam. É justamente aí que a exclusão começa a se manifestar.
A exclusão social é operacionalizada também pela escola e dentro dela. Isso ocorre quando a escola não consegue lidar com as dificuldades dos alunos nos quesitos ler, escrever e pensar e essa dificuldade básica vai repercutir nas outras disciplinas levando o aluno a não entender matemática, história e demais áreas pois todas elas dependem da leitura.
A dificuldade em lidar com o texto na sala de aula não é um problema específico do professor de língua portuguesa. Professores de história, de geografia, de filosofia, para citar alguns exemplos, também lidam diariamente com textos e, portanto, deveriam trabalhar também técnicas de produzi-lo, mas ao invés disto, sabe-se que muitos esperam que este trabalho seja apenas do professor de língua portuguesa e ai está um problema grave da escola. Tender a olhar na direção dos professores de língua portuguesa quando se busca um responsável pela superação dessa dificuldade dos alunos é um pecado dos mais graves da educação. Isso precisa mudar. Toda a escola é responsável pela aquisição da habilidade de leitura e escrita.
Todo professor deveriam dominar técnicas de leitura e escrita para poder ensiná-las aos alunos, mas o que vemos na realidade é que há muitos educadores deficientes neste quesito. Basicamente, existem dois tipos de dificuldades de aprendizagem: as associadas às causas orgânicas ou às causas pedagógicas.
As que são associadas a causas orgânicas estão vinculadas aos transtornos, aos déficits, às deficiências, ao estresse ou a outros quadros patológicos que podem interferir na atividade e no processamento de informações que envolvem o processo de ler, escrever e pensar.Para lidar com essas situações é preciso contar com uma equipe multidisciplinar, em que cada profissional terá um papel específico e confluente.
Assim, médicos, fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos podem, cada um na sua área, trazer uma contribuição importante para a superação, quando possível, da limitação apresentada pelo aluno. Já as dificuldades de aprendizagem associadas às causas pedagógicas ( não orgânicas) são demarcadas pelo uso equivocado de procedimentos pedagógicos em grupos de alunos incapazes ou com limitações para acompanhá-los.
Os erros de condução pedagógica são os mais encontrados nas escolas e este está diretamente relacionado à falta de competência do professor. Resta-nos apenas, nesse caso, sonhar com o dia em que educadores voltem a estudar para reaprender a ensinar.
Não seria o caso de “tratar” dessas questões por meio de intervenções pedagógicas individualizadas? Esta pergunta parece ter tantas respostas que hoje não se sabe se o problema é mesmo de aprendizagem da criança ou de “ensinagem” do professor e da professora.
Geralmente, os alunos apresentam dificuldades de aprendizagem, sobretudo, quando o assunto é leitura e escrita – a base sobre a qual todas as disciplinas são edificadas.
Mas há outras dificuldades que podem aparecer no aluno em idade escolar: memorização, raciocínio matemático, compreensão e até mesmo dificuldade global, aquela que atinge o desenvolvimento geral do aluno. Se um aluno não sabe tirar de um texto tudo aquilo que ele pode oferecer, certamente os conteúdos escolares não o transformarão como poderiam. É justamente aí que a exclusão começa a se manifestar.
A exclusão social é operacionalizada também pela escola e dentro dela. Isso ocorre quando a escola não consegue lidar com as dificuldades dos alunos nos quesitos ler, escrever e pensar e essa dificuldade básica vai repercutir nas outras disciplinas levando o aluno a não entender matemática, história e demais áreas pois todas elas dependem da leitura.
A dificuldade em lidar com o texto na sala de aula não é um problema específico do professor de língua portuguesa. Professores de história, de geografia, de filosofia, para citar alguns exemplos, também lidam diariamente com textos e, portanto, deveriam trabalhar também técnicas de produzi-lo, mas ao invés disto, sabe-se que muitos esperam que este trabalho seja apenas do professor de língua portuguesa e ai está um problema grave da escola. Tender a olhar na direção dos professores de língua portuguesa quando se busca um responsável pela superação dessa dificuldade dos alunos é um pecado dos mais graves da educação. Isso precisa mudar. Toda a escola é responsável pela aquisição da habilidade de leitura e escrita.
Todo professor deveriam dominar técnicas de leitura e escrita para poder ensiná-las aos alunos, mas o que vemos na realidade é que há muitos educadores deficientes neste quesito. Basicamente, existem dois tipos de dificuldades de aprendizagem: as associadas às causas orgânicas ou às causas pedagógicas.
As que são associadas a causas orgânicas estão vinculadas aos transtornos, aos déficits, às deficiências, ao estresse ou a outros quadros patológicos que podem interferir na atividade e no processamento de informações que envolvem o processo de ler, escrever e pensar.Para lidar com essas situações é preciso contar com uma equipe multidisciplinar, em que cada profissional terá um papel específico e confluente.
Assim, médicos, fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos podem, cada um na sua área, trazer uma contribuição importante para a superação, quando possível, da limitação apresentada pelo aluno. Já as dificuldades de aprendizagem associadas às causas pedagógicas ( não orgânicas) são demarcadas pelo uso equivocado de procedimentos pedagógicos em grupos de alunos incapazes ou com limitações para acompanhá-los.
Os erros de condução pedagógica são os mais encontrados nas escolas e este está diretamente relacionado à falta de competência do professor. Resta-nos apenas, nesse caso, sonhar com o dia em que educadores voltem a estudar para reaprender a ensinar.
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