A entrada no século XXI é marcada por profundas mudanças no modo de vida do homem ocidental. As idéias cartesianas ‘’das partes’’, da ‘’razão pura’’ deixam de ser verdades absolutas para ceder lugar a novos pensamentos de um ser humano.
É o momento conceber um novo homem integrado em uma relação no mundo em que está inserido. Portanto, é necessário haver uma mudança de pensamentos e valores para que sejam elaborados novos paradigmas.
A educação deve avançar com urgência além dos paradigmas da "educação bancaria" como diz Paulo Freire. Tornou-se imprescindível, o “aprender, a aprender, a fazer, a ser, a conviver.’’ DELORS (200).
Devemos olhar o homem a partir dele próprio, de sua afetividade, do seu egocentrismo, de sua subjetividade, de sua intersubjetividade e de seu altruísmo.
Neste momento da pós-modernidade se faz de grande urgência que, em todos os níveis, educadores estejam presentes em salas de aula.
Uma sociedade onde caibam todos só será possível num mundo no qual caibam muitos mundos. A educação se confronta com essa apaixonante tarefa: formar seres humanos para os quais a criatividade a ternura sejam necessidades vivenciadas em elementos definidores dos sonhos de felicidade individual e social. (ASSMANN,1998:29)
Para se ensinar conteúdos o professor não precisa necessariamente estar presente na sala de aula, pode até mesmo ensinar à distância. No entanto, para se despertar artistas da vida, parteiros de sonhos e do amor, cabe o educador.
O professor pode ser um funcionário das instituições que gerencia, um especialista em reprodução de conhecimentos e uma peça no aparelho ideológico de estado. Um educador, ao contrário, é um fundador de mundos, mediador de esperanças, pastor de projetos. (ALVES apud ALVES, 2006, p. 140)
O ser humano enquanto ser in natura traz dentro de si os valores essenciais, no entanto, o tecnicismo do ato pedagógico colocou a técnica à frente do ser.
O que significa o viver, está além do fazer, está na essência do ser... E, para re-significar este viver, existem valores que fazem a diferença: são os valores sementes da humanidade, que cabe ao educador, pelo ato de amor, fazer germinar...
Que o “fazer” não tenha mais valor que o “ser”, mas que juntos sejam coadjuvantes no semear de sonhos e no desabrochar de autorias.
Aprender a ser educador passa pelo desabrochar das sementes de amor, confiança, alegria, amizade, doçura... que foram plantadas no seio da humanidade e nos faz recordar nossa essência humana.” Educador há os milhares. Mas professor é profissão não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é a vocação. Toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança”. (ALVES apud ALVES, 2006, p. 140).
Desejamos que a educação seja a arte de formar, ou melhor, de transformar, de acordar para o seu mundo vida para que tragam vida para o mundo.
Pelo autoconhecimento é revelado todo nosso potencial para o ser e estar e o fazer. O Educador prioritariamente, tem um papel da educação como um processo de humanização, que está muito além de somente formar indivíduos tecnicamente capazes de atuar na sociedade. Seu papel constitui-se também em um ato de amor, no desejo de despertar os valores nobres e universais que nos conduzem à nossa própria autoria... Fazendo-nos renascer como flores que somos no imenso e fraterno jardim da humanidade ecológica...
Que o fazer não tenha mais valor que o ser, mas que juntos sejam coadjuvantes no semear de sonhos e o desabrochar de autorias.
O que é essencial é invisível aos olhos ... Exupery
Coisas que não ensinamos, cultivamos, cativamos... pela solidariedade. A solidariedade é o laço que religa a humanidade ao uno, ao múltiplo ao complexo completo, ao que é essencial: a nossa própria essência: como o Amor.
São destes momentos de amor e paixão que nascem os fundadores de mundo como poetas, educadores e os grandes cientistas, cria-se uma nova história, restabelece-se as esperanças da humanidade e acorda-se o humano para consciência de sua ligação com o todo da vida.
Não sei como preparar o educador. Talvez que isto não seja necessário e nem possível... é necessário acordá-lo. E aí aprender que educadores não se extinguem como tropeiros e caixeiros. Ou porque, talvez, nem tropeiros nem caixeiros tenham desaparecido, mas permaneçam como memórias de um passado que está mais próximo do nosso futuro que o ontem. Basta que o chamemos do seu sono, por um ato de amor e coragem. E talvez, acordado, ele repetirá o milagre da instauração de novos mundos. (ALVES. apud ALVES, 2006, p. 141)
Aprender a ser educador...
Aprender a ser professor passa pelos caminhos acadêmicos, pelas aulas teóricas e práticas, pelo mundo dos métodos e técnicas.
Aprender a ser educador segue um pouco mais adiante: entramos no mundo dos sonhos e pensamentos carregados de luz, cor e sabor.
Aprender a ser educador passa pelos caminhos da humildade do ensinar aprendendo e aprender ensinando, passa pelos caminhos do amor, pelos caminhos do calor do acolhimento, pelos caminhos do coração.
Aprender a ser educador passa pelos caminhos do saber que nada se sabe só porque a sabedoria é construída em teia, tecida por caminhos de conhecimentos comungados com o outro.
Aprender a ser educador passa pelo desabrochar das sementes de amor, confiança, alegria, amizade, doçura... que foram plantadas no seio da humanidade e nos faz recordar nossa essência humana.
Aprender a ser educador passa pelos caminhos da consciência de nossa unidade e irmandade cósmica.
O professor ensina, transmite conhecimentos; o educador engravida pensamentos, gesta mundos e mundos de sonhos.
O professor seduz; o educador dá a luz, faz parir autorias.
O professor forma; o educador trans-forma, vai além da forma porque acredita que seu aluno é singular, deve voar e descobrir os tesouros de saber, conhecer e ser... Humano.
Onde existe conflito o educador espelha a cooperação.
Onde existe resistência o educador espelha a aceitação.
Onde existe desinteresse o educador pratica a criatividade.
Onde existe arrogância o educador pratica a caridade.
Onde existe controle o educador pratica a confiança.
Onde existe cobrança o educador pratica a flexibilidade.
Onde existe medo o educador pratica a esperança.
Onde existe ressentimento o educador pratica o perdão.
Onde existe competição o educador pratica a solidariedade.
Onde existe tristeza e dor, o educador pratica o amor.
Onde existe resistência o educador espelha a aceitação.Onde existe desinteresse o educador pratica a criatividade.Onde existe arrogância o educador pratica a caridade.Onde existe controle o educador pratica a confiança.Onde existe cobrança o educador pratica a flexibilidade.Onde existe medo o educador pratica a esperança.Onde existe ressentimento o educador pratica o perdão.Onde existe competição o educador pratica a solidariedade. Onde existe tristeza e dor, o educador pratica o amor.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- ALVES, M.D. F. De Professor a Educador. Contribuições da Psicopedagogia: ressignificar os valores e despertar a autoria. Rio de Janeiro: WAK, 2006;
- ALVES, R. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez/autores Associados, 1985;
- A alegria de ensinar. São Paulo: Papirus, 2000;
- A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. São Paulo: Papirus, 2001;- Por uma Educação Romântica. São Paulo: Papirus, 2002;
- ASSMANN, H. Reencantar a educação, rumo à sociedade aprendente. Petrópolis, R.J. : vozes,1998;
- AZEVEDO, C. As emoções no processo de alfabetização e a atuação docente. PUC/SP: São Paulo, 2002; (tese de doutoramento);- BOSSA, N. A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000;- BRANDÃO, C. R. Criatividade e Novas Metodologias. São Paulo: Peirópolis,1997;
- A Canção das Sete Cores: Educando para a paz. São Paulo: Contexto,2005;
- Educador, Vida e Norte: Escritos Sobre Uma Espécie em Perigo. Rio de Janeiro: GRAAL, 1984;
- O que é Educação. São Paulo: Brasiliense,1998;
- ESPÍRITO SANTO, R. C. do. Pedagogia da Transgressão. 2 ed. São Paulo: Papirus, 1991;
- O Renascimento do Sagrado na Educação. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2000;
- Desafios na formação do Educador: retomando o ato educativo. São Paulo: Papirus, 2002;
- FREIRE, P. A pedagogia da autonomia. Paz e Terra, 2001;
- FREITAS, N. G. Pedagogia do amor: caminho da libertação na relação professor aluno. Rio de Janeiro: WAK, 2000;
- MACHADO, N. J. Educação: Projetos e valores. São Paulo: Escrituras Editora, 2000;
- MARTINELI; M. Aulas de transformação: O programa de valores humanos em educação. São Paulo: Peirópolis, 1996;
- SAINT-EXUPERY, A. O pequeno príncipe. 45.ed. Rio de Janeiro: Agir,1997;
- SILVA, S. A . I. Valores em educação. 4 ed.Rio de Janeiro: Vozes,2000;
É o momento conceber um novo homem integrado em uma relação no mundo em que está inserido. Portanto, é necessário haver uma mudança de pensamentos e valores para que sejam elaborados novos paradigmas.
A educação deve avançar com urgência além dos paradigmas da "educação bancaria" como diz Paulo Freire. Tornou-se imprescindível, o “aprender, a aprender, a fazer, a ser, a conviver.’’ DELORS (200).
Devemos olhar o homem a partir dele próprio, de sua afetividade, do seu egocentrismo, de sua subjetividade, de sua intersubjetividade e de seu altruísmo.
Neste momento da pós-modernidade se faz de grande urgência que, em todos os níveis, educadores estejam presentes em salas de aula.
Uma sociedade onde caibam todos só será possível num mundo no qual caibam muitos mundos. A educação se confronta com essa apaixonante tarefa: formar seres humanos para os quais a criatividade a ternura sejam necessidades vivenciadas em elementos definidores dos sonhos de felicidade individual e social. (ASSMANN,1998:29)
Para se ensinar conteúdos o professor não precisa necessariamente estar presente na sala de aula, pode até mesmo ensinar à distância. No entanto, para se despertar artistas da vida, parteiros de sonhos e do amor, cabe o educador.
O professor pode ser um funcionário das instituições que gerencia, um especialista em reprodução de conhecimentos e uma peça no aparelho ideológico de estado. Um educador, ao contrário, é um fundador de mundos, mediador de esperanças, pastor de projetos. (ALVES apud ALVES, 2006, p. 140)
O ser humano enquanto ser in natura traz dentro de si os valores essenciais, no entanto, o tecnicismo do ato pedagógico colocou a técnica à frente do ser.
O que significa o viver, está além do fazer, está na essência do ser... E, para re-significar este viver, existem valores que fazem a diferença: são os valores sementes da humanidade, que cabe ao educador, pelo ato de amor, fazer germinar...
Que o “fazer” não tenha mais valor que o “ser”, mas que juntos sejam coadjuvantes no semear de sonhos e no desabrochar de autorias.
Aprender a ser educador passa pelo desabrochar das sementes de amor, confiança, alegria, amizade, doçura... que foram plantadas no seio da humanidade e nos faz recordar nossa essência humana.” Educador há os milhares. Mas professor é profissão não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é a vocação. Toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança”. (ALVES apud ALVES, 2006, p. 140).
Desejamos que a educação seja a arte de formar, ou melhor, de transformar, de acordar para o seu mundo vida para que tragam vida para o mundo.
Pelo autoconhecimento é revelado todo nosso potencial para o ser e estar e o fazer. O Educador prioritariamente, tem um papel da educação como um processo de humanização, que está muito além de somente formar indivíduos tecnicamente capazes de atuar na sociedade. Seu papel constitui-se também em um ato de amor, no desejo de despertar os valores nobres e universais que nos conduzem à nossa própria autoria... Fazendo-nos renascer como flores que somos no imenso e fraterno jardim da humanidade ecológica...
Que o fazer não tenha mais valor que o ser, mas que juntos sejam coadjuvantes no semear de sonhos e o desabrochar de autorias.
O que é essencial é invisível aos olhos ... Exupery
Coisas que não ensinamos, cultivamos, cativamos... pela solidariedade. A solidariedade é o laço que religa a humanidade ao uno, ao múltiplo ao complexo completo, ao que é essencial: a nossa própria essência: como o Amor.
São destes momentos de amor e paixão que nascem os fundadores de mundo como poetas, educadores e os grandes cientistas, cria-se uma nova história, restabelece-se as esperanças da humanidade e acorda-se o humano para consciência de sua ligação com o todo da vida.
Não sei como preparar o educador. Talvez que isto não seja necessário e nem possível... é necessário acordá-lo. E aí aprender que educadores não se extinguem como tropeiros e caixeiros. Ou porque, talvez, nem tropeiros nem caixeiros tenham desaparecido, mas permaneçam como memórias de um passado que está mais próximo do nosso futuro que o ontem. Basta que o chamemos do seu sono, por um ato de amor e coragem. E talvez, acordado, ele repetirá o milagre da instauração de novos mundos. (ALVES. apud ALVES, 2006, p. 141)
Aprender a ser educador...
Aprender a ser professor passa pelos caminhos acadêmicos, pelas aulas teóricas e práticas, pelo mundo dos métodos e técnicas.
Aprender a ser educador segue um pouco mais adiante: entramos no mundo dos sonhos e pensamentos carregados de luz, cor e sabor.
Aprender a ser educador passa pelos caminhos da humildade do ensinar aprendendo e aprender ensinando, passa pelos caminhos do amor, pelos caminhos do calor do acolhimento, pelos caminhos do coração.
Aprender a ser educador passa pelos caminhos do saber que nada se sabe só porque a sabedoria é construída em teia, tecida por caminhos de conhecimentos comungados com o outro.
Aprender a ser educador passa pelo desabrochar das sementes de amor, confiança, alegria, amizade, doçura... que foram plantadas no seio da humanidade e nos faz recordar nossa essência humana.
Aprender a ser educador passa pelos caminhos da consciência de nossa unidade e irmandade cósmica.
O professor ensina, transmite conhecimentos; o educador engravida pensamentos, gesta mundos e mundos de sonhos.
O professor seduz; o educador dá a luz, faz parir autorias.
O professor forma; o educador trans-forma, vai além da forma porque acredita que seu aluno é singular, deve voar e descobrir os tesouros de saber, conhecer e ser... Humano.
Onde existe conflito o educador espelha a cooperação.
Onde existe resistência o educador espelha a aceitação.
Onde existe desinteresse o educador pratica a criatividade.
Onde existe arrogância o educador pratica a caridade.
Onde existe controle o educador pratica a confiança.
Onde existe cobrança o educador pratica a flexibilidade.
Onde existe medo o educador pratica a esperança.
Onde existe ressentimento o educador pratica o perdão.
Onde existe competição o educador pratica a solidariedade.
Onde existe tristeza e dor, o educador pratica o amor.
Onde existe resistência o educador espelha a aceitação.Onde existe desinteresse o educador pratica a criatividade.Onde existe arrogância o educador pratica a caridade.Onde existe controle o educador pratica a confiança.Onde existe cobrança o educador pratica a flexibilidade.Onde existe medo o educador pratica a esperança.Onde existe ressentimento o educador pratica o perdão.Onde existe competição o educador pratica a solidariedade. Onde existe tristeza e dor, o educador pratica o amor.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- ALVES, M.D. F. De Professor a Educador. Contribuições da Psicopedagogia: ressignificar os valores e despertar a autoria. Rio de Janeiro: WAK, 2006;
- ALVES, R. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez/autores Associados, 1985;
- A alegria de ensinar. São Paulo: Papirus, 2000;
- A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. São Paulo: Papirus, 2001;- Por uma Educação Romântica. São Paulo: Papirus, 2002;
- ASSMANN, H. Reencantar a educação, rumo à sociedade aprendente. Petrópolis, R.J. : vozes,1998;
- AZEVEDO, C. As emoções no processo de alfabetização e a atuação docente. PUC/SP: São Paulo, 2002; (tese de doutoramento);- BOSSA, N. A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000;- BRANDÃO, C. R. Criatividade e Novas Metodologias. São Paulo: Peirópolis,1997;
- A Canção das Sete Cores: Educando para a paz. São Paulo: Contexto,2005;
- Educador, Vida e Norte: Escritos Sobre Uma Espécie em Perigo. Rio de Janeiro: GRAAL, 1984;
- O que é Educação. São Paulo: Brasiliense,1998;
- ESPÍRITO SANTO, R. C. do. Pedagogia da Transgressão. 2 ed. São Paulo: Papirus, 1991;
- O Renascimento do Sagrado na Educação. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2000;
- Desafios na formação do Educador: retomando o ato educativo. São Paulo: Papirus, 2002;
- FREIRE, P. A pedagogia da autonomia. Paz e Terra, 2001;
- FREITAS, N. G. Pedagogia do amor: caminho da libertação na relação professor aluno. Rio de Janeiro: WAK, 2000;
- MACHADO, N. J. Educação: Projetos e valores. São Paulo: Escrituras Editora, 2000;
- MARTINELI; M. Aulas de transformação: O programa de valores humanos em educação. São Paulo: Peirópolis, 1996;
- SAINT-EXUPERY, A. O pequeno príncipe. 45.ed. Rio de Janeiro: Agir,1997;
- SILVA, S. A . I. Valores em educação. 4 ed.Rio de Janeiro: Vozes,2000;
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