Qual o papel do Mediador Escolar?
Um assunto um pouco polêmico e importante para discutirmos é a questão do Mediador Escolar, um educador que pode ser contratado pela escola ou pela família para acompanhar e orientar os trabalhos escolares das crianças com alguma deficiência.
Acredito ser de grande importância a presença desses professores para um melhor desempenho dos alunos no grupo, um apoio para o professor regente e um elo de ligação entre o professor e o aluno.
Muitos professores se preguntam: qual o verdadeiro papel do mediador? O que o mediador escolar pode fazer para ajudar no trabalho em sala?
Tenho participado de alguns encontros com vários educadores aqui no Rio e em um deles recebemos um manual, um norteador para que possamos acompanhar o trabalho deste profissional. Esse documento foi elaborado pelo instituto Priorit (Aline Kabarite-fonoaudióloga e Roberta Marcello-psicóloga) e pela mediadora Vanessa de Freitas Schaffel.
- Atuar no ambiente escolar, dentro da sala e demais dependências da escola,e também nos passeios extras (fora da escola) que ocorrerem dentro do horário da mediação.
- Ser assíduo e pontual, respeitando os horários, as regras e normas da instituição escolar onde faz a mediação.
- Ser discreto e profissional evitando envolver-se em assuntos que não dizem respeito ao trabalho de mediação.
- Lembrar sempre que o que ocorre no ambiente escolar deve ser compartilhado e discutido apenas com os profissionais envolvidos, equipe pedagógica e terapeutas responsáveis pela orientação.
- Solicitar apoio e supervisão da equipe responsável sempre que sentir necessidade, evitando passar problemas e dificuldades pertinentes à mediação aos responsáveis.
- Avisar com antecedência, sempre que possível, caso precise faltar para que a equipe terapêutica possa decidir junto à escola e aos responsáveis qual o procedimento indicado.
- Vestir-se adequadamente, utilizando sempre roupas que possibilitem uma fácil movimentação; evitar usar saias, shorts, blusas decotadas, sandálias, sapatos com salto, relógio, anéis, brincos grandes, colares, pulseiras e unhas grandes que possam vir a machucar a criança.
- Estabelecer um contato diário com o responsável (família), caso necessário utilizar uma agenda ou um caderno “leva e traz”, para que ambos possam trocar informações sobre o dia a dia da criança.
- Entregar os registros semanais e mensais pontualmente, participando das supervisões, grupos de estudo e treinamentos com as terapeutas responsáveis.
- Conversar com o professor explicando, sempre que necessário, os porquês dos procedimentos e intervenções realizados no ambiente escolar.
- Entrar em contato com os terapeutas responsáveis caso perceba a necessidade de uma reunião extra com o professor ou equipe pedagógica.
- Manter sempre a atenção da criança voltada para as ordens e informações dadas pelo professor.
- Orientar o grupo de colegas da sala a não valorizar ou mesmo ignorar as estereotipias e outros comportamentos inadequados.
- Atuar no momento da entrada ou saída escolar, direcionando a criança ao grupo e ensinando-a como se comportar naquele momento, estimulando o cumprimento da rotina e das ordens dadas pela professora.
- Durante o recreio mediar à relação da criança com os seus colegas nas brincadeiras e situações sociais.
- Dirigir-se com a criança ao banheiro, caso haja necessidade, auxiliando-a em seus hábitos de higiene promovendo assim maior independência e autonomia. Caso exista na escola um profissional específico para auxiliar os alunos nesse momento, o mediador estará apenas por perto, intervindo caso ocorra algum conflito ou dificuldade entre eles.
- Manter-se sempre junto ao grupo e ao professor de sala, cumprindo, dentro do possível, toda a rotina e as atividades pedagógicas.
- Atuar em parceria com o professor dentro de sala de aula.
Como transformar a aula em uma fábrica de ideias.
Uma das preocupações dos professores de hoje em dia é como transformar e desenvolver habilidades inovadoras nos alunos, uma vez que o mercado de trabalho atual exige esta demanda.
1. Esteja aberto a perguntas autênticas
Bons projetos só começam a partir de boas perguntas. Escute com muita atenção o que os seus alunos têm a dizer para descobrir o que desperta a curiosidade deles. Ao invés de apresentar aos seus alunos exatamente o que eles precisam fazer, convide-os a ajudar você na construção de novos projetos.
2. Encoraje o trabalho em equipe
Os projetos realizados em sala de aula oferecem o contexto ideal para desenvolver as habilidades de colaboração que os estudantes necessitam. Ensine aos seus alunos como dividir um grande projeto em pequenas partes e mostre como cada um deles pode se responsabilizar por essas partes. Você pode incentivá-los oferecendo exemplos de inovação que não teriam dado certo sem esforço conjunto.
3. Esteja pronto para crescer
Pessoas inovadoras têm tendência a pensar grande. Eles sabem como usar ferramentas de redes de contatos e até mesmo como viralizar uma boa ideia, portanto, não têm limites para suas possibilidades. Encoraje os seus alunos a dividir os projetos individuais com pessoas além da sala de aula, especialmente por meio de ferramentas digitais, como o Facebook ou o YouTube.
4. Aumente a empatia
A inovação não acontece de repente. Pessoas inovadoras que possuem essa característica são capazes de sair da sua própria perspectiva e olhar uma situação sob os mais diversos ângulos. Ensine aos seus alunos que se aproximar de um problema dessa maneira pode levá-los a soluções mais eficientes. Mostre a eles que estratégias de observação de campo, grupos focais ou entrevistas, por exemplo, são ferramentas que podem mostrar como os demais imaginam aquele projeto.
5. Descubra as paixões
A paixão é o que mantém os inovadores motivados a persistir em um objetivo, independente de todos os problemas que possam aparecer durante as tentativas de alcançá-lo. Descubra o que desperta o interesse dos seus estudantes, saiba sobre o que eles mais gostam de falar fora dos limites do colégio e procure oportunidades de conectar esses assuntos à rotina das aulas.
6. Amplifique ideias valiosas
Nos dias de hoje qualquer coisa pode ser largamente divulgada sem gastar muito por isso. Mostre aos seus estudantes que você reconhece o esforço deles e divulgue as melhores ideias em redes sociais, blogs e até mesmo plataformas de croudsourcing. Dessa maneira os alunos se sentirão incentivados e continuarão a produzir boas ideias. Entretanto, é fundamental que você lembre a eles de que essas ideias precisam ser aplicáveis.
7. Saiba quando dizer não
Como professor o seu papel é incentivar os estudantes, mas isso não significa apoiar toda e qualquer ideia sugerida por eles. Seja crítico e saiba quando dizer não para uma ideia relativamente fraca. É importante que você seja capaz de justificar a negativa, portanto, pense bem antes de eliminar ou apoiar uma ideia fornecida por um dos seus alunos. Caso você recuse uma ideia sem explicações, pode acabar com a confiança do seu estudante.
8. Encoraje os avanços
Provavelmente os seus estudantes não terão ideias inovadoras a cada projeto proposto por você, mas você pode sempre incentivá-los a desenvolver o pensamento criativo. Uma boa saída para encorajar os alunos a pensar de maneira inovadora é dar exemplos da vida real e compartilhar histórias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário