Confira alguns textos e leia com atenção,
Reflexões que muitas vezes não fazemos por puro desinteresse de nossa parte.
POR QUE O DEFEITO É SEMPRE DO OUTRO?
Quando o outro não faz..
É preguiçoso.
Quando você não faz...
Está muito ocupado.
Quando o outro fala...
É intrigante.
Quando você fala...
É crítica construtiva.
Quando o outro se decide a favor de um ponto...
é "cabeça dura".
Quando você o faz...
Está sendo firme.
Quando o outro não cumprimenta,
é mascarado.
Quando você passa sem cumprimentar...
É apenas distração.
Quando o outro fala sobre si mesmo,
é egoísta.
Quando você fala...
É porque precisa desabafar.
Quando o outro se esforça para ser agradável,
tem uma segunda intenção.
Quando você age assim...
É gentil.
Quando o outro encara os dois lados do problema,
está sendo fraco.
Quando você o faz...
Está sendo compreensivo.
Quando o outro faz alguma coisa sem ordem,
Está se excedendo.
Quando você faz...
É iniciativa.
Quando o outro progride,
teve oportunidade.
Quando você progride...
É fruto de muito trabalho.
Quando o outro luta por seus direitos,
é teimoso.
Quando você o faz...
É prova de caráter.
Quando você manda um e-mail com esse texto,
é porque gosta dos amigos.
Quando o outro manda...
É um desocupado.
Quando pensar em julgar o outro... Olhe primeiro para dentro de você....
Em muitos julgamentos mesquinhos, julgamos a nós mesmos na figura do outro.
Idosos ou Velhos?
Você se considera uma pessoa idosa, ou velha? Acha que é a mesma coisa?
Pois então ouça o depoimento de um idoso de setenta anos:
Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade.
A idade causa degenerescência das células. A velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso nem todo idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.
Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando pratica esportes, ou de alguma outra forma se exercita. É velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente amor. É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida. É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs. É velho quando seu calendário só tem ontens.
O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram.
Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.
O idoso se renova a cada dia que começa; o velho se acaba a cada noite que termina.
O idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina. O velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram. O idoso tem planos. O velho tem saudades.
O idoso curte o que resta da vida. O velho sofre o que o aproxima da morte.
O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade.
O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças. Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega. O velho cochila no vazio de sua vida e suas horas se arrastam destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Em resumo, idoso e velho, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração.
A vida, com suas fases de infância, juventude, madureza, é uma experiência constante. Cada fase tem seu encanto, sua doçura, suas descobertas. Sábio é aquele que desfruta de cada uma das fases em plenitude, extraindo dela o melhor. Somente assim, na soma das experiências e oportunidades, ao final dos seus anos guardará a jovialidade de um homem sábio. Se você é idoso, guarde a esperança de nunca ficar velho.
A PISCINA E A CRUZ
Conta-se que um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e
molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho...
Alguém intrigado com aquele comportamento lhe perguntou qual a razão
daquele hábito.
O nadador sorriu e respondeu:
Há alguns anos eu era um professor de natação de um grupo de homens.
Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim.
Certa noite, eu não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco.
Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do clube.
Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente.
Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz.
Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem.
Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado.
Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus Cristo
tinha morrido para nos salvar pelo seu precioso sangue.
Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram à Mente e
me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus Cristo.
Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.
Finalmente desci do trampolim fui até à escada para mergulhar na água.
Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina.
Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido.
Tremi todo e senti um calafrio na espinha.
Se eu tivesse saltado seria meu ultimo salto.
Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida.
Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina,
confessei meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi
exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar.
Naquela noite fui salvo duas vezes, e para nunca mais esquecer,
sempre que vou à piscina molho o dedão do pé antes de saltar para a água.
DEFICIÊNCIAS
Já andei por tantos caminhos e já vivi tantas coisas, que hoje vejo que o preconceito e discriminação estão em cada um de nós, e cabe a nós quebrá-los para que possamos viver numa sociedade mais justa e humana.
Hoje posso afirmar que:
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E "Miserável" somos todos que não conseguimos falar com Deus.
(Renata Vilela)
A VIDA É O TREM QUE PASSA
A vida é o trem que passa
Os sonhos são vagões
O amor é o maquinista
Somos nós, a estação!
Adquira seu bilhete, faça sua escolha
O trem vai seguindo continuadamente
Em cada vagão, o desejo de sua mente.
...há também tristezas, desilusões.
Com a passagem na mão, escolha!
A viagem, se longa não sabemos
A bagagem é cada dia vivenciada
Mudar o rumo, podemos
Sem mesmo saber da parada
A estação nunca pode estar vazia
Será sempre um passeio viver
Se sentar na janela, aprecie
Tudo é passagem, algo pode reter
Cada dia que passa é contagem regressiva
Viaje como se cada instante fosse único
Cada olhar como se fosse o último
Respire fundo, o caminho é longo.
Encontrará adversidades
...tristezas
...saudades
...abismos
...retas
.curvas
inúmeras serão as vezes
que não veremos o que há além da curva
Mas o percurso seguirá sonhando
A vida é uma viagem
Somos mutantes
Somos passageiros
Somos nuvens
Somos fumaça
Por não saber decifrar o mapa da vida
Algumas vezes nos perderemos no trajeto
Mas, para quem sonha nada é impossível.
Nunca se perde, sempre se encontra
Escute, ouça, é o apito de mais uma partida
Poderá estar partindo para novos lugares
Sem roteiros
Sem destino
Sem poente ou nascente
A direção é para a felicidade
Conduzirá e será conduzido
O maquinista sempre atento
na história, na vida
De tudo que viver, uma coisa é certa:
Não se canse da viagem, prossiga.
Lute, grite, implore
Mas não desista
...se cansar, acene, sorria.
O maquinista não te deixará
Não hesite não tema
Onde parar, um coração.
Certamente o acalentará
A viagem prossegue
...e sabendo onde quer ir
Vá seguro, você consegue
Sabendo sempre que vai valente...
sua viagem será eternamente...
no vagão de primeira classe.
(Marillena S. Ribeiro)
CONSELHOS ÚTEIS PARA AGRICULTURA INTERIOR
ANÁLISE E SITUAÇÃO DO CAMPO:
Se estiver muito estéril e cansado devido a monocultura dos erros ou, então, há tempos inativo na produção de boas obras, será preciso restaurá-lo mediante a seguinte fórmula, de ótimos resultados:
Primeiramente providencie a limpeza do local, capinando todo ódio, eliminando-o pela raiz. Remova as touceiras do egoísmo. Roce rente a falsidade e a mentira, colocando-as a secar à luz do sol da verdade. Procure juntar todos os detritos da vaidade e da soberba e faça-os deteriorar na sombra da humildade.
Para estimular a produtividade dos valores reais, prepare um composto com os elementos da santificação, incinerando gradualmente as atitudes pecaminosas e misturando suas cinzas com as folhas soltas caídas das árvores da ilusão, adicionando o esterco bem seco da cobiça e as cascas apodrecidas da hipocrisia. Deixe estes ingredientes se decomporem em presença do oxigênio do autodomínio, auxiliado pela fermentação do desapego. Para reforçar a adubação, incorpore à massa material à base de conhecimento e sabedoria.
Um bom auxílio no processo é, também, a vida ativa das minhocas da prudência, pois facilitam a penetração dos nutrientes da retidão e da dignidade moral, assim como evitam a compactação no solo dos defeitos. Mate o orgulho e utilize-o como mulche, isto evitará a evaporação da modéstia e ajudará a manter o frescor da simplicidade.
Para um rápido crescimento das plantinhas do afeto e da moderação, o melhor clima é o da paz e a melhor temperatura é a do equilíbrio.
Após este preparo inicial, are o local com as ferramentas do carinho e da paciência e nas partes mais duras e rígidas da área a ser cultivada, abra, com firmeza e boa vontade, sulcos profundos de flexibilidade e delicadeza. Evite previamente a erosão da discórdia, usando curvas de nível de compreensão.
Para garantir o sucesso do plantio e da colheita, escolha somente as sementes mais sadias e vigorosas, provenientes da geração biológica e espiritual do amor universal, totalmente isentas dos aditivos químicos das drogas e da corrupção e com a alta qualidade germinativa da fraternidade e otimismo, mesmo em meio às provações e deficiências humanas do agricultor inexperiente.
TRATOS CULTURAIS:
Alguns dias após a semeadura, ao despontarem, os primeiros brotos da fé, regue-os diariamente com lágrimas doces de devoção, mas tome cuidado de desbastar o excesso de sentimentalismo emocional, com a foice da razão. Corte o joio dos vícios com o machado das virtudes e arranque as ervas daninhas do mal com as próprias mãos, plenas de benevolência.
Com o ancinho da disciplina e a pá da determinação, libere a plantação dos entulhos da negligência e do comodismo. Controle as queimadas destruidoras, apagando o fogo das paixões com a água fria da renúncia.
Para afastar as formigas da insatisfação, espalhe o remédio do contentamento.
Para combater os grilos da especulação, solte seus inimigos naturais, os pássaros da intuição.
Para evitar os fungos da distração, use um preparo de plena atenção. Extermine as demais pragas da avareza e das trevas, pulverizando tudo com os produtos da caridade. Quando surgirem as tempestades da tentação, trazendo os relâmpagos da perdição e as ventanias dos prazeres vãos, proteja os rebentos da pureza com a cobertura da austeridade e da oração.
MÃOS À OBRA E BOA SORTE!
REPARTA OS FRUTOS COM OS IRMÃOS.
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