Planos de aula sobre a Independência do Brasil
Gincana Para a Semana da Pátria
1.Cidadania se aprende com exercícios de participação. Uma gincana requer trabalho de equipe, envolvimento, que todos se integrem e participem ativamente.2. Cooperação: ter clareza de que as idéias que vão direcionar o trabalho não serão de competição, mas de cooperação. As tarefas terão esse objetivo.3. Aprender brincando: o que se deseja é favorecer o envolvimento da comunidade (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos) em torno de uma busca comum: crescer na consciência de que é cidadão quem participa e se envolve.4. Indignação geradora de transformação: a indignação dos descontentes não pode ficar sufocada, mas gerar energia para buscar mudanças, para decidir a lutar e trabalhar coletivamente pelas mudanças que se deseja. Entender indignação como sinônimo de trabalho ativo e não de algo desordenado.Pontuação e premiação:Ao contrário de estimular a competição, estimular a cooperação e a alegria da participação. Exemplo: pontuar pelas atitudes: a equipe que mais movimentou pessoas, que demonstrou mais alegria, criatividade. Prêmio: Exemplo: as equipes recebem sementes para serem plantadas ao final da gincana.Exemplo de tarefas1 - Montagem das equipes (mistas, integrando idades)2 - Escolha dos nomes – algo ligado ao espírito da gincana (consciência, união, solidariedade, cooperação, respeito, amizade...).3 - Exemplos de tarefas:- Entrevista com uma pessoa da comunidade, de mais ou menos 60 anos, para perguntar como era o voto no Brasil quando ela era jovem (com que idade era permitido votar, quem votava, que partidos existiam, como era o processo da eleição, o que havia de curioso...) e como isso evoluiu.- Montagem de dramatização a partir de uma música, retratando o Brasil que temos e o Brasil que queremos.- Fazer uma paródia de música conhecida, e nela falar sobre a importância do voto.- Criação de uma camiseta, com mensagem que fale de cidadania, participação.- Fazer um vídeo de cinco minutos com jovens de 16 anos, que vão votar pela primeira vez, falando de como estão se preparando para as eleições.- Gravar 10 minutos de um horário político e contar quantos partidos apareceram. Apresentar uma lista das propostas possíveis de se realizar e das que são só promessas.- Entrevistar uma ONG ou algum grupo da comunidade para conhecer qual trabalho social realiza e depois apresentar.- Encaminhar cinco crianças para fazerem o registro de nascimento.- Cada equipe organizar faixas, bandeiras e formar blocos com os excluídos da comunidade, dando voz àqueles que muitas vezes ficam esquecidos.
HINO DA INDEPENDÊNCIA
1.Cidadania se aprende com exercícios de participação. Uma gincana requer trabalho de equipe, envolvimento, que todos se integrem e participem ativamente.2. Cooperação: ter clareza de que as idéias que vão direcionar o trabalho não serão de competição, mas de cooperação. As tarefas terão esse objetivo.3. Aprender brincando: o que se deseja é favorecer o envolvimento da comunidade (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos) em torno de uma busca comum: crescer na consciência de que é cidadão quem participa e se envolve.4. Indignação geradora de transformação: a indignação dos descontentes não pode ficar sufocada, mas gerar energia para buscar mudanças, para decidir a lutar e trabalhar coletivamente pelas mudanças que se deseja. Entender indignação como sinônimo de trabalho ativo e não de algo desordenado.Pontuação e premiação:Ao contrário de estimular a competição, estimular a cooperação e a alegria da participação. Exemplo: pontuar pelas atitudes: a equipe que mais movimentou pessoas, que demonstrou mais alegria, criatividade. Prêmio: Exemplo: as equipes recebem sementes para serem plantadas ao final da gincana.Exemplo de tarefas1 - Montagem das equipes (mistas, integrando idades)2 - Escolha dos nomes – algo ligado ao espírito da gincana (consciência, união, solidariedade, cooperação, respeito, amizade...).3 - Exemplos de tarefas:- Entrevista com uma pessoa da comunidade, de mais ou menos 60 anos, para perguntar como era o voto no Brasil quando ela era jovem (com que idade era permitido votar, quem votava, que partidos existiam, como era o processo da eleição, o que havia de curioso...) e como isso evoluiu.- Montagem de dramatização a partir de uma música, retratando o Brasil que temos e o Brasil que queremos.- Fazer uma paródia de música conhecida, e nela falar sobre a importância do voto.- Criação de uma camiseta, com mensagem que fale de cidadania, participação.- Fazer um vídeo de cinco minutos com jovens de 16 anos, que vão votar pela primeira vez, falando de como estão se preparando para as eleições.- Gravar 10 minutos de um horário político e contar quantos partidos apareceram. Apresentar uma lista das propostas possíveis de se realizar e das que são só promessas.- Entrevistar uma ONG ou algum grupo da comunidade para conhecer qual trabalho social realiza e depois apresentar.- Encaminhar cinco crianças para fazerem o registro de nascimento.- Cada equipe organizar faixas, bandeiras e formar blocos com os excluídos da comunidade, dando voz àqueles que muitas vezes ficam esquecidos.
HINO DA INDEPENDÊNCIA
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
A Independência do Brasil
Antes de partir para Portugal, Dom João VI esvaziou os cofres do Banco do Brasil, levando quase todo o ouro para Portugal e deixou Dom Pedro como príncipe regente.
Os portugueses, porém, não gostaram da permanência de Dom Pedro no Brasil, pois queriam que o Brasil voltasse à posição de colônia.
Os brasileiros elaboraram, então, um documento, assinado por milhares de pessoas, pedindo a sua permanência no Brasil. Dom Pedro se mostrou favorável à solicitação:
- Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico.
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Esta declaração de Dom Pedro foi feita no dia 09 de janeiro de 1822, data que ficou conhecida como o Dia do Fico.
Dias depois, Dom Pedro formou seu ministério, nomeando para ministro do Reino José Bonifácio de Andrada e Silva.
Como as ameaças de Portugal continuaram, Dom Pedro que fora controlar conflitos entre brasileiros e portugueses na província de São Paulo, anunciou, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, no dia 07 de setembro de 1822:
“Brasileiros, as cortes de Lisboa, querem escravizar-nos. De hoje em diante, nossas relações estão quebradas. Nenhum laço nos une mais, estamos separados de Portugal.”
Puxando a espada gritou:
Independência ou morte!
No dia 12 de outubro de 1822, Dom Pedro foi aclamado imperador do Brasil com o nome de Dom Pedro I.
1.Você concorda com a atitude de Dom João VI, ao esvaziar os cofres brasileiros, quando foi para Portugal? Por quê?
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2. Na sua opinião, por que era interessante para Portugal transformar novamente o Brasil em colônia?
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3.Quem foi nomeado por Dom Pedro como ministro do reino?
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4. O que Dom Pedro fazia em São Paulo quando gritou “Independência ou morte!”?
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5. Em que dia, mês e ano foi declarada a Independência do Brasil?
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6. Quanto tempo faz que isso aconteceu?
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Sugestão: após a leitura da história em quadrinhos, debater com os alunos sobre o parlamentarismo adotado pelo Império, comparando-o com o parlamentarismo britânico. Focar o debate no poder moderado e na forma como ele possibilitou ao Imperador concentrar poderes e estender sua influência para além do executivo.
(Retirado do livro em quadrinhos Cai o Império! República Vou ver! De Lilia Moritz Schwarcz e Angeli)
Avaliação de Língua Portuguesa
Avaliação de Língua Portuguesa
Aluno (a) ____________________________________________________________________________
Série: 5ª – Turma: _____ Turno: _______________ Data: __________________________________
Professor (a) _________________________________________________________________________
Valor: _______ pontos Pontos alcançados: ______________________________________
Leia este texto com atenção para responder às questões 1 e 2.
No último dia 07 de março, fez 200 anos que um príncipe português gorduchinho, uma princesa espanhola alvoraçada, uma rainha meio tantã e dois garotos travessos chegaram ao Rio de Janeiro depois de cruzar o oceano Atlântico.
Com eles, também embarcaram várias pessoas ricas e importantes de Portugal. Todos estavam fugindo do exército de Napoleão, o poderoso imperador francês que já havia conquistado quase a Europa inteira.
Você já deve estar se perguntando por que essa viagem, que aconteceu há bastante tempo, tem tanta importância nos dias de hoje.
Pois bem, naquela época, o Brasil ainda era uma colônia de Portugal. Tudo o que produzíamos era enviado à metrópole. Não podíamos fazer comércio com outros países, nem ter nossas próprias moedas, jornais e livros. Além do isolamento, faltavam boas estradas e moradias para a população.
Nova Era
Quando a família real portuguesa veio para cá, uma nova era na história do Brasil começou. Por ter virado sede de um império, tornou-se um lugar mais importante. Instalado aqui, D. João VI criou o primeiro banco, o primeiro jardim botânico, o primeiro jornal, melhorou as condições de vida no Rio, além de permitir que outros países fizessem comércio conosco.
Com isso, devargazinho, as condições para que nos tornássemos um país independente, em 1822, foram surgindo a partir daí.
Mas não pense você que esse episódio trouxe apenas conseqüências positivas. Só o fato de termos sido colonizados por Portugal fez com que herdássemos muitas coisas ruins.. Coisas que a família real não mudou em sua passagem por aqui.
Algumas ainda são grandes problemas para o Brasil. As diferenças sociais causadas por relações injustas de poder e pela escravidão, a falta de boas condições de vida para os mais pobres e a corrupção, que era comum em Portugal, são algumas das heranças negativas daquela época com as quais ainda convivemos hoje.
Adaptado de Folha de São Paulo, 01/03/2008.
1) De acordo com a leitura do texto, assinale a alternativa correta.
a) Juntamente com a família real, várias outras pessoas importantes vieram ao Brasil para enfrentar o exército de Napoleão.
b) A vinda da família real ao Brasil foi importante, pois acabaram-se as dívidas externas.
c) Enquanto foi colônia de Portugal, o Brasil não podia ter sua própria moeda, seus próprios jornais.
d) O fato de a família real ter desembarcado no Brasil trouxe apenas lucros aos brasileiros.
e) Uma das heranças negativas do episódio relatado no texto foi a construção do Jardim Botânico.
2) Durante a viagem, a família real, acostumada com as mais finas comidas, alimentou-se apenas de biscoitos, de azeite, de repolho azedo, de carne de porco e de bacalhau. Ratos, baratas e piolhos fizeram companhia aos tripulantes nos 54 dias de “aventura” pelos mares. Tudo isso porque:
a) estavam todos muito ansiosos para conhecerem a beleza do Brasil.
b) saíram às pressas de Portugal, fugindo do exército de Napoleão.
c) tinham como objetivo acabar com a pobreza do Brasil.
d) nada era mais importante que salvar o Brasil das mãos dos índios.
e) fugiam da invasão dos alienígenas.
3) Observe atentamente estas imagens de D. João VI e, depois, assinale a alternativa correta.
a) Juntas, as imagens constituem um texto verbal.
b) A imagem I representa uma cópia da imagem II.
c) Em apenas uma imagem, é possível identificar a pessoa retratada como um rei.
d) Ambas as imagens apresentam os mesmos elementos.
e) A imagem II é uma caricatura, ou seja, uma releitura engraçada de D. João VI.
4) Em comemoração aos 200 anos da vinda da família real ao Brasil, os Correios fizeram uma edição especial de selos. Faça a leitura dos textos verbais, não-verbais e mistos apresentados neles para estabelecer a relação correta.
I) III)
II) IV)
A) O Corpo de Fuzileiros Navais teve como sua primeira missão garantir a segurança da Família Real e da Corte Portuguesa em sua viagem para o Brasil.
B) Este selo traz a escultura A Justiça, de Alfredo Ceshiatti. Colocado em primeiro plano, o monumento reflete toda a importância do tema.
C) Em primeiro plano, destaca-se o mapa do Brasil. Os aviões cruzando o globo reportam ao desenvolvimento e à rapidez nas transações comerciais internacionais.
D)( Este selo apresenta duas partes: na imagem à direita, o artista retrata o navio e a Família Real portuguesa ao partir de Lisboa e à esquerda, apresenta, em primeiro plano, a figura de D. João VI.
Está correta a relação:
a) I-A; II-B; III-C; IV-D.
b) I-C; II-B; III-A; IV-D.
c) I-A; II-C; III-D; IV-B.
d) I-D; II-B;III-C;IV-A.
e) I-C; II-A; III-D; IV-B.
5) Observe este texto.
Assinale a alternativa que completa corretamente a frase a seguir.
Ao observarmos essa tirinha, percebemos que:
a) apenas no segundo quadrinho há linguagem verbal.
b) há linguagem mista, mas a linguagem não-verbal é desnecessária.
c) a linguagem verbal e a não-verbal se integram e ambas são importantes para a compreensão do texto.
d) a seq&uência de imagens caracteriza a linguagem não-verbal e mostra a necessidade de textos verbais.
e) há predominância de linguagem não-verbal.
Observe esta seqüência de cenas para resolver as questões de 6 a 8.
6) O que significam as interrogações sobre a planta no 4º quadrinho?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7) Complete esta frase:
Nesse texto, há predominância da linguagem _________________________________________ .
8) Escreva duas palavras que caracterizem a planta e o menino, na última cena.
Menino: _____________________________________________________________________________
Planta: ______________________________________________________________________________
(Avaliação encontrada na Internetno sitewww.4shared.com
Outras atividades sobre Independência do Brasil
01. (UFAL) Entre as causas políticas imediatas da eclosão das lutas pela independência das colônias espanholas da América,
pode-se apontar:
a) a derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo;
b) a formação da Santa Aliança;
c) a imposição de José Bonaparte no trono espanhol;
d) as decisões do Congresso de Viena;
e) a invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal e a coroação de D. João VI no Brasil.
RESPOSTA: C
02. A independência do Brasil e das colônias espanholas na América tiveram como elemento comum:
a) as propostas de eliminação do regime escravista imposto pela metrópole;
b) o caráter pacífico, uma vez que não ocorreu a fragmentação política do antigo bloco colonial ibérico;
c) os efeitos do expansionismo napoleônico, responsável direto pelo rompimento dos laços coloniais;
d) o objetivo de manter o livre-comércio, como um primeiro passo para desenvolver a industrialização na América;
e) a efetiva participação popular, uma vez que as lideranças políticas coloniais defendiam a criação de Estados democráticos
na América.
RESPOSTA: C
03. (MACKENZIE) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios;
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência;
c) evitas a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma;
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas;
e) promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de 1824.
RESPOSTA: A
04. A maior razão brasileira para romper os laços com Portugal era:
a) evitar a fragmentação do país, abalado por revoluções anteriores;
b) garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização das Cortes de Lisboa;
c) substituir a estrutura colonial de produção e desenvolver o mercado interno;
d) aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança;
e) integrar as camadas populares ao processo político e econômico.
RESPOSTA: B
05. A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:
a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador;
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular;
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da
Inglaterra;
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do País;
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de
escravos.
RESPOSTA: E
06. (UCSAL)
I. Aparecimento do capitalismo industrial em substituição ao antigo e decadente capitalismo comercial.
II. Tradução em dois planos do processo capitalista: abertura das áreas coloniais à troca internacional e eliminação do
trabalho escravo.
III. Transferência da família real para o Brasil e abertura dos portos.
Os itens acima sintetizam algumas razões que respondem, no Brasil, pela:
a) eliminação da importação
b) decadência da mineração
c) colonização portuguesa
d) independência política
e) expansão territorial
RESPOSTA: D
07. A respeito da Independência do Brasil, é válido afirmar que:
a) foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo e também os privilégios da classe
proprietária;
b) as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas a
alteração das estruturas econômicas;
c) foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação popular;
d) o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos;
e) resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu nacionalismo.
RESPOSTA: A
08. A Independência do Brasil:
a) rompeu o processo histórico;
b) adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
c) acelerou o processo de modernização econômica;
d) representou um sério golpe na economia escravista;
e) representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo adotada.
RESPOSTA: B
09. O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:
a) essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
e) totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.
RESPOSTA: D
10. O processo de emancipação política brasileiro:
a) tendeu a seguir o exemplo da América Espanhola, quer dizer, da Independência da Bolívia, Venezuela e Peru;
b) contou com grande participação popular, principalmente de negros e mulatos do Nordeste, que viviam maior opressão;
c) marginalizou os elementos populares, e manteve as estruturas sociais e econômicas do período colonial;
d) foi completado com o grito do Ipiranga, em 7 de setembro, com a decisiva participação de D. Pedro;
e) somente foi consolidado após um ano de guerra contra Portugal, uma vez que a Metrópole não aceitou a ruptura.
RESPOSTA: C
Plano de Aula
A independência do Brasil e o Território Nacional
Bloco de ConteúdoHistória
Conteúdo
Nações - Povos - Lutas - Guerras - Revoluções
Introdução
O estudo do processo de Independência do Brasil, que tem um importante ponto de inflexão em 1822, é uma boa oportunidade para aguçar o olhar do estudante para uma importante questão: o tamanho do Brasil. Se observarmos o mapa da América Latina atual, veremos que o território brasileiro é consideravelmente maior do que os territórios nacionais dos países de língua castelhana, por exemplo. Por que será que, historicamente, os antigos territórios coloniais ibéricos na América se desenvolveram assim, de maneira tão distinta?
O estudo do processo de Independência do Brasil, que tem um importante ponto de inflexão em 1822, é uma boa oportunidade para aguçar o olhar do estudante para uma importante questão: o tamanho do Brasil. Se observarmos o mapa da América Latina atual, veremos que o território brasileiro é consideravelmente maior do que os territórios nacionais dos países de língua castelhana, por exemplo. Por que será que, historicamente, os antigos territórios coloniais ibéricos na América se desenvolveram assim, de maneira tão distinta?
No caso do Brasil, a ruptura com a metrópole se deu de forma pacífica, distante dos centros de poder e de participação popular. Além disso, a sociedade brasileira manteve sua estrutura política, econômica e social praticamente intacta. Por fim, a unidade do território não se alterou em relação ao período colonial. Tais características tiveram uma forte razão: o processo de independência foi empreendido por quem já estava no poder. Mas esta não era a única possibilidade naquele momento histórico...
Os acontecimentos europeus contribuíram para a vinda da família real portuguesa ao Brasil em 1808. A luta pela independência, porém, já podia ser observada em várias regiões do Brasil. Em 1789 (mesmo ano do início da Revolução Francesa), houve a Inconfidência Mineira, que exigia a independência da região das minas, incorporando saídas ao mar. Outros exemplos são a Conjuração Baiana, de 1798 (reivindicando a independência da Bahia) e a Revolução Pernambucana de 1817, exigindo o mesmo para o Nordeste da América Portuguesa. E mesmo depois de 1822, a Independência não foi aceita de imediato em todas as partes do novo país que se estava criando.
No norte do Brasil, uma série de revoltas marcou este intento de permanecer fiel à administração portuguesa. Em 1824, outro forte movimento ocorreu, dessa vez no Nordeste: a Confederação do Equador. Uma das principais diferenças desses movimentos em relação ao que foi empreendido principalmente por D. Pedro era o caráter provincial, regional. Nenhum desses movimentos partia de uma identidade nacional. O príncipe-regente, por sua vez, pôde unificar todo o território já que, para quem estava no poder ainda no período colonial, o Brasil era desde o seu princípio um único país – e – de dimensões continentais.
Objetivos - Compreender a declaração de independência do Brasil, em 1822, como parte de um processo histórico maior.
- Explicar as intenções políticas de movimentos de contestação da administração colonial e imperial do Brasil
- Compreender que a unidade territorial do Brasil deriva de um processo de independência empreendido "de cima para baixo".
- Analisar mapas históricos e geográficos.
- Compreender a unidade de diferentes acontecimentos associados a uma conjuntura.
- Operar com a noção de transformação conservadora.
Materiais
Livros didáticos de História
Mapas históricos e políticos atuais da América do Sul
Duração
4 ou 5 aulas
Desenvolvimento
O professor pode iniciar a aula apresentando aos alunos dois mapas da América. O primeiro é de um artigo de José Murilo de Carvalho, publicado no site da Revista de História da Biblioteca Nacional.
O professor pode iniciar a aula apresentando aos alunos dois mapas da América. O primeiro é de um artigo de José Murilo de Carvalho, publicado no site da Revista de História da Biblioteca Nacional.
Nesse artigo, intitulado “E se D. João VI não tivesse vindo?”, o historiador procura fazer um exercício de imaginação: o que poderia ter acontecido caso a família real portuguesa não viesse para o Brasil. O texto trata também de acontecimentos europeus que antecederam a Independência do Brasil e, por isso, pode ser uma excelente fonte de informações tanto para os alunos como para o professor. O mapa é uma boa ferramenta pois retrata a atual configuração política do território americano e faz referência à antiga demarcação colonial portuguesa.
O segundo mapa foi retirado da enciclopédia eletrônica livre, a Wikipédia, no verbete “Brasil – Período Colonial” e retrata a divisão dos territórios coloniais sul-americanos em 1700. Caso você possua a ferramenta da internet na sala de aula, este mapa também possui versão animada, em que é possível observar as mudanças de fronteiras de 1700 a 2000 e consegue atingir perfeitamente o objetivo de demonstrar a diferença “geográfica” desses processos de independência: enquanto o território brasileiro se mantém praticamente intacto, o território da antiga colônia espanhola se divide à medida que avançamos para o presente.
1ª atividade
1ª atividade
Apresente inicialmente aos alunos o mapa do artigo de José Murilo de Carvalho. Você pode perguntar à classe: “o que esse mapa nos mostra? A que região do mundo ele se refere?”. Aguarde dos alunos as manifestações de que “esse mapa está errado”, “cadê o Brasil?!”. Diante desses estranhamentos, você pode explicar aos alunos que o mapa é fruto de um exercício de imaginação de um importante historiador brasileiro... Afinal, o que justifica esse mapa é justamente o exercício de imaginação do que poderia ter ocorrido caso a família real portuguesa não tivesse vindo ao Brasil em 1808. José Murilo de Carvalho nos chama a atenção para o fato de que os vários movimentos de independência regional que existiam na América Portuguesa não teriam sido sufocados, o que teria dado origem a cinco países no lugar do Brasil. Você pode, inclusive, fazer uma leitura compartilhada deste texto com os alunos, ressaltando seu caráter imaginativo.
Apresente então o outro mapa animado (caso disponha em sua escola dessa ferramenta) ou então um mapa político atual da América do Sul (e Central).
A partir dos mapas, você pode propor aos alunos que os observem identificando todas as diferenças que eles podem ver entre os países das antigas colônias portuguesa e espanhola. Lance aos alunos algumas perguntas de identificação de informações (relativas ao mapa real e atual das Américas do Sul e Central): em quantos países cada colônia se transformou? Desses países, qual é o maior? E qual é o menor? Em que antiga colônia eles se situam?
A partir daqui é possível começar a questionar os alunos: “de onde José Murilo de Carvalho tirou a idéia de que o Brasil estaria dividido em vários países caso a família real portuguesa não tivesse vindo para cá?”
2ª atividade
Essa pergunta suscitará a segunda atividade desta seqüência. Agora os alunos farão uma pesquisa contextualizada para saber um pouco mais sobre os movimentos que poderiam, na História do Brasil, ter dado origem a repúblicas independentes.
Você pode dividir os alunos em 4 grupos, entregar a eles alguns livros didáticos e pedir que cada grupo pesquise sobre um movimento que reivindicava a independência em relação a Portugal durante o período colonial: a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e a Confederação do Equador (esta já no período imperial do Brasil independente), por exemplo. O quarto grupo poderia pesquisar sobre movimentos de resistência à Independência. Cada grupo deve ter uma pauta de pesquisa:
- O que este movimento reivindicava?
- Os revoltosos queriam a independência do Brasil inteiro? Por quê?
- Os revoltosos queriam instituir que tipo de regime político?
- Se este movimento tivesse conseguido vencer as forças da administração central, o que teria acontecido, provavelmente? Por quê?
O objetivo é que cada grupo possa identificar que independência cada movimento queria ou chegou até mesmo a conquistar por um breve período. Isso os levará a identificar que esses movimentos queriam a independência de cada uma dessas regiões.
3ª atividade
3ª atividade
Os grupos teriam de apresentar os resultados de suas pesquisas para seus colegas de classe, que podem estar dispostos em um grande círculo. Você pode propor que eles preencham um quadro-síntese desses movimentos, que ajude a turma toda a chegar às conclusões pertinentes à seqüência. Na apresentação dos grupos pode brotar uma discussão interessante: se assim era, o que aconteceu para que o território da América Portuguesa, afinal, não se dividisse?
A seqüência didática terminaria então com a idéia de que a América Portuguesa inteira "virou Brasil" graças a uma independência encabeçada pelo príncipe-regente, ou seja, por quem já governava o território, ao contrário do que acontecera com a América Espanhola. Neste ponto, o professor pode optar em se aprofundar com os alunos sobre a conjuntura e os acontecimentos que envolveram o processo de Independência do Brasil e as independências da América Espanhola.
Quer saber mais?
BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, José Murilo de. “E D. João resolve...ficar! Um exercício imaginário sobre os destinos do Brasil caso a Corte não tivesse vindo. Aliás, que Brasil?”. Publicado no site da Revista de História da Biblioteca Nacional, 01/05/2008.
CARVALHO, José Murilo de. “E D. João resolve...ficar! Um exercício imaginário sobre os destinos do Brasil caso a Corte não tivesse vindo. Aliás, que Brasil?”. Publicado no site da Revista de História da Biblioteca Nacional, 01/05/2008.
Confira no site da Secretaria de Educação da Cidade do Rio de Janeiro, uma seqüência de textos que vão desde os acontecimentos europeus e a crise de Portugal, passam pela discussão política que ocorria no Brasil, até as guerras de independência, em especial no Norte, Maranhão e Grão-Pará.
Outra importante fonte é o clássico trabalho dos historiadores Fernando Novais e Carlos Guilherme Mota:
MOTA, Carlos Guilherme; NOVAIS, Fernando. Independência Política do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1996, 96p.
MOTA, Carlos Guilherme; NOVAIS, Fernando. Independência Política do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1996, 96p.
Independência do Brasil
1 - Procure interpretar a "charge" de Miguel Paiva, analisando sua versão da Independência do Brasil.
2- Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo regime republicano, seguindo o modelo norte-americano. O Brasil optou pelo regime monárquico:
a) pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros.
b) porque a República traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da proclamação da independência dos Estados Unidos.
c) como conseqüência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa na colônia.
d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos.
e) em oposição ao regime republicano português implantado pelas cortes.
b) porque a República traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da proclamação da independência dos Estados Unidos.
c) como conseqüência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa na colônia.
d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos.
e) em oposição ao regime republicano português implantado pelas cortes.
3- “A independência do Brasil, proclamada em 1822, foi reconhecida pelos Estados Unidos da América em maio de 1824 e por várias nações européias até o ano de 1826". Em sua opinião, qual foi a razão dessa demora e qual a relação que tem com o Congresso de Viena (1815)?
4- A vinda da família real para o Brasil, em 1808, alterou a vida e a dinâmica da colônia, bem como da nobreza, ao transformar o Rio de Janeiro no centro de decisões do Império português.
a) Qual o papel da França e da Inglaterra no contexto político internacional em que ocorreu a transferência da família real para o Brasil?
b) Identifique quem foi favorecido e quem foi prejudicado com a abertura dos portos, decretada por D. João e explique por quê.
5- Leia a declaração. Como é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico. ("D. Pedro, Príncipe Regente, 9 de janeiro de 1822".)
a) Qual o significado da decisão tomada pelo Príncipe Regente?
b) Explique o que foi a Revolução do Porto, iniciada em 1820, e aponte suas conseqüências para a porção americana do Império Português.
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