Sinais indicadores:
Substituição de letras semelhantes.
Omissões e adições, inversões e rotações.
Uniões e separações.
Omissão - adição de “h“.
Escrita de “n“ em vez de “m“ antes de “p“ ou “b“.
Substituição de “r“ por “rr“.
Problemas associados:
Perceptivos: Deficiência na percepção e na memória visual auditiva
Deficiência a nível espácio-temporal (correta orientação das letras), discriminação de grafemas com traços semelhantes e adequado acompanhamento da sequencia e ritmo da cadeia falada.
Linguístico:
Problemas de linguagem – dificuldades na articulação
Deficiente conhecimento e utilização do vocabulário
Afectivo-emocional:
Baixo nível de motivação
Pedagógicas:
Método de ensino não adequado, (utiliza frequentemente o ditado, não se ajusta à necessidades diferenciais e individuais dos alunos, não respeitando o ritmo de aprendizagem do sujeito).
O que se pode fazer:
- Encorajar as tentativas de escrita da criança, mostrar interesse pelos trabalhos escritos e elogiá-la.
- Incitar a criança a elaborar os seus próprios postais e convites, a escrever o seu diário no final do dia como rotina.
- Chamar a atenção da criança para as situações diárias em que é necessária a utilização da escrita.
- Incite a criança a ajudá-la na elaboração de uma carta.
- Não valorize demasiado os erros ortográficos da criança uma vez que estes já são motivo de repreensão e frustração demasiadas vezes.
- Não corrija simplesmente os seus erros mas tente antes procurar a solução com a criança (ex.: "qual a outra letra que podemos usar para fazer esse som?").
- Recorra a livros de actividades que existem no mercado que permitem à criança trabalhar os vários casos de ortografia.
- Não sobrecarregue, contudo, a criança com trabalhos e fichas que a cansem demasiado e a levem a ver as actividades académicas como desagradáveis. Também é preciso brincar.
(Retirado do site: Associação Portuguesa de pessoas com dificuldades de aprendizagem específica)
Disortografia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disortografia é a dificuldade do aprendizado e do desenvolvimento da habilidade da linguagem escrita expressiva.Esta dificuldade pode ocorrer associada ou não a dificuldade de leitura, isto é, adislexia.Considera-se que 90% das disortografias têm como causa um atraso de linguagem; estas são consideradas disortografias verdadeiras. Os 10% restantes têm como causa uma disfunção neuro-fisiológica.
Características das Disortografias
.Troca de grafemas: Geralmente as trocas de grafemas que representam fonemas homorgânicos acontecem por problemas de discriminação auditiva. Quando a criança troca fonemas na fala, a tendência é que ela escreva apresentando as mesmas trocas, mesmo que os fonemas não sejam auditivamente semelhantes;
. Falta de vontade de escrever;
. Dificuldade em perceber as sinalizações gráficas (parágrafos,travessão, pontuação e acentuação);
. Dificuldade no uso de coordenação/subordinação das orações;
. Textos muito reduzidos;
. Aglutinação ou separação indevida das palavras.
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