Dinâmica Inicio do Ano Letivo
O país imaginário - Normas e Regras para Alunos
Essa dinâmica para o inicio de ano letivo tem por objetivo levar as alunos a perceberem que os direitos também são baseados em necessidades. Desenvolve o relacionamento interpessoal, comunicação e responsabilidade.
Materiais: Folhas de papel; marcadores.
Procedimento: Os professores dividem as os alunos em grupos de 5 e lêem o seguinte texto:
"Imagina que descobriras um novo país, onde ninguém tinha vivido antes, e onde não havia leis nem regras. Tu e os outros membros do teu grupo serão os pioneiros nesta nova terra. Não sabes que tipo de estatuto vais ter lá.”
Individualmente, o aluno escreve uma lista com três direitos que pensa serem essenciais para todas as pessoas que vão habitar este país.
Assim, o professor pede para as pessoas partilharem o que escreveram e concordarem numa lista de 10 direitos que o grupo ache que devam ser garantidos.
Eles deverão dar um nome ao país e escrever numa grande folha de papel juntamente com a sua lista.
Cada grupo apresenta a sua lista aos outros estudantes.
Se houver direitos que surjam repetidos o professor ou educador deverá assinalar com uma cruz.
Depois de todos os grupos terem apresentado, o professor pede para as pessoas encontrarem (se houver) direitos que se contradigam.
Dicas: Questões para discussão:
Será que esta lista pode ser totalmente racionalizada?
Poderão direitos semelhantes estar agrupados em conjunto?
Quão perto da realidade estará esta lista?
No que o grupo se baseou para construir a lista?
Como ocorreu o trabalho nos grupos?
Como avaliam a atividade?
Que lições e aprendizagens podem levar desta vivência?
Observar se os alunos tem boa imaginação e se ocorreu identificação entre os participantes da dinâmica.
Brincadeira Dez coloridos
Número de jogadores: grupos de 5 componentes.
Material: canudinhos de plástico de diversas cores (podem ser cortados ao meio, para economizar material) e giz de cera das mesmas cores dos canudos.
O jogo Dez Colorido permite trabalhar a contagem, a comparação de quantidades e a correspondência, além da fixação de cores e da socialização.
Regras:
· Os integrantes de cada grupo somarão esforços para vencer o jogo;
· Cada aluno receberá 10 canudinhos com cores misturadas aleatoriamente.
· Primeiro, o professor vai incentivar a contagem verbal, pedindo que cada um se certifique de que possui realmente 10 canudos.
· Feito isso o professor sorteia um giz de cera.
· Cada aluno vai então contar quantos canudinhos possui da cor apresentado pelo professor;
· O grupo, em seguida, deverá somar o total de seus canudos com cor idêntica ao do giz sorteado.
· Ganha o grupo que tiver a maior quantidade de canudinhos daquela cor.
IMPORTANTE! Para ajudar na fixação das cores, pode-se usar no jogo canudinhos e giz com cores próximas, como, por exemplo, amarelo e alaranjado. As crianças devem fazer a classificação correta e, se houver dúvida, o professor pode levantar a discussão, nos grupos.
Para trabalhar a socialização, o professor pode pedir às crianças que coloquem os canudinhos da cor selecionada no meio da roda, junto com os dos colegas do grupo, trabalhando assim o sentimento de posse que as crianças demonstram fortemente nesta fase.
BRINCADEIRAS
ECO-NOME
Os índios ianomâmis têm pelo menos dois nomes. Um deles é sagrado e, por isso, muito respeitado. Eles acreditam que ao pronunciá-lo a alma é tocada. E para que serve o outro nome? Serve para aproximar uns dos outros e... se divertir!
· PARTICIPAÇÃO — Um grande grupo sem limite de integrantes.
· ESPAÇO — Local que comporte um círculo feito pelos participantes.
· COMO SE FAZ — Forma-se um círculo para que todos sejam vistos e ouvidos. Cada um de uma vez fala o nome completo e conta um pouquinho da história do seu nome: quem escolheu; qual a origem, o significado. E o sobrenome, de onde vem? O grupo pode ajudar. Depois, escolhe-se um nome para o grupo. Como o grupo gostaria de ser chamado? Com o quê acha que se parece?
Mas, antes disso, que tal “ver” o nome de cada um ser “mostrado” pelos outros? Pode-se fazer assim: uma pessoa do grupo vai ao centro do círculo, fala o primeiro nome em voz (bem) alta e, simultaneamente, faz um movimento qualquer que expresse como se sente nesse momento. Depois volta para seu lugar. Então todo o grupo vai para o centro do círculo repetir o nome e o movimento dele. Depois da apresentação de todos, o grupo escolhe um nome e um movimento para o grupo. Se houver necessidade podem-se fazer sugestões como combinar a letra inicial do primeiro nome de cada participante.
DICAS — Algumas vezes, acontece um certo intervalo entre uma e outra apresentação. Mas, assim como as pausas fazem parte de uma música, devemos aprender a integrar o silêncio e a respeitar o ritmo de cada um em nossos jogos.
DINÂMICA
Coisas Boas e Coisas Ruins
Tempo de aplicação: 45 minutos
Número máximo de pessoas: 20
Número mínimo de pessoas: 3
Procedimento
1. O facilitador distribui a cada participante dois cartões: um verde e outro amarelo, instruindo ao grupo que, individualmente, devem escrever no cartão verde coisas boas (aquilo que lhe dá prazer) a respeito da vida, do ambiente de trabalho, do assunto debatido ou de um processo específico a ser abordado.
2. No cartão amarelo pede-se que escrevam as coisas ruins, aquilo que lhes incomodam e causam desconforto.
3. Após todos terem escrito, os cartões devem ser depositados em montes distintos no centro do grupo.
4. O facilitador pega aleatoriamente um dos cartões, lê em voz alta para o grupo e abre espaços para comentários.
5. O facilitador deve deixar o grupo falar à vontade, esvaziando-se das mágoas, ressentimentos e desconfortos do processo.
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