A cola é tão antiga quanto à escola, ao que parece. Chega a ser um fato folclórico da educação. Mas sua ocorrência pode ser analisada sob diversas óticas. Entre elas: não permite ao professor avaliar se o aluno aprendeu de fato; diminui as chances que o professor tem de perceber se algo está errado em sua maneira de ensinar; e, considerando a boa nota como um reconhecimento aos que se dedicam mais (embora não seja esse o único elemento a contribuir para a aprendizagem), tende a desmotivar os alunos com melhores resultados (embora o que importa é se o aluno aprendeu de verdade, independentemente da nota que tirou).
Para ajudar o professor, algumas perguntas são bastante úteis para que este possa repensar os seus métodos quando em sala de aula. Vejamos algumas delas:
É provável haver cola durante a aplicação das minhas provas? Se sim, como farão?
→A olhadela prévia (conseguem cópias da prova antecipadamente).
→Olhos compridos (olham para as provas dos vizinhos).
→Anotação de precaução (trazem cola escrita).
→Chamada (enganosa) da natureza (deixam a sala de provas para ir ao banheiro e conseguem ajuda).
→O truque da troca rápida (pegam o gabarito resolvido de um colega e corrigem a prova antes de entregar).
→A prova invisível (não entregam a prova e depois alegam que você a perdeu).
→O truque da terceira página (substituem a solução errada pela correta após a prova corrigida ter sido devolvida).
→A história se repete (eles memorizam a resposta para a mesma questão de provas anteriores). Esta, temos de reconhecer, na verdade, não é cola. É sua culpa por repetir questões.
→Contratação de substituto.
Então, como posso minimizar cola?
→Não deixe cópias das provas espalhadas, inclusive em arquivos de computador.
→Saiba quantas cópias foram feitas. Conte antes da prova.
→Certifique-se de que a prova está sendo cuidadosamente fiscalizada.
→Não distribua gabaritos resolvidos antes de se certificar que todas as provas foram recolhidas.
→Registre as provas logo após serem recolhidas.
→Faça cópias de algumas provas corrigidas, especialmente daquelas que você suspeita, antes de devolvê-las.
→Exija soluções completas. Não dê notas para respostas corretas que apareceram magicamente na prova.
→Dê provas com consultas tanto quanto possível.
→Dê provas que são fáceis de ler e possíveis de serem resolvidas. É mais provável estudantes colarem em provas que considerem injustas.
→Não repita provas.
→Peça colaboração de colegas, para que haja mais de um professor na sala durante a realização das provas. (Evite, a todo custo, o uso de funcionários não docentes).
→Prepare a prova com múltiplos gabaritos (isto é o mínimo que se pode e deve fazer).
→Tente organizar com os colegas provas de disciplinas diferentes, nas mesmas salas e horários, misturando estudantes de uma prova com estudantes de outra.
Em suma, o professor deve usar de todos os artifícios para coibir a cola. Relaxar nesse quesito desmoraliza o professor e a instituição onde trabalha. Sem dúvida, é impossível erradicar por completo a cola. Entretanto, o professor não pode ser conivente com ela.
Ao flagrar um estudante fraudando provas, é necessário todo o rigor. Em princípio, à prova recolhida por cola deverá ser atribuída nota zero, desde que se tenha a prova do “crime” é claro!
Por Andréa Oliveira.
Para ajudar o professor, algumas perguntas são bastante úteis para que este possa repensar os seus métodos quando em sala de aula. Vejamos algumas delas:
É provável haver cola durante a aplicação das minhas provas? Se sim, como farão?
→A olhadela prévia (conseguem cópias da prova antecipadamente).
→Olhos compridos (olham para as provas dos vizinhos).
→Anotação de precaução (trazem cola escrita).
→Chamada (enganosa) da natureza (deixam a sala de provas para ir ao banheiro e conseguem ajuda).
→O truque da troca rápida (pegam o gabarito resolvido de um colega e corrigem a prova antes de entregar).
→A prova invisível (não entregam a prova e depois alegam que você a perdeu).
→O truque da terceira página (substituem a solução errada pela correta após a prova corrigida ter sido devolvida).
→A história se repete (eles memorizam a resposta para a mesma questão de provas anteriores). Esta, temos de reconhecer, na verdade, não é cola. É sua culpa por repetir questões.
→Contratação de substituto.
Então, como posso minimizar cola?
→Não deixe cópias das provas espalhadas, inclusive em arquivos de computador.
→Saiba quantas cópias foram feitas. Conte antes da prova.
→Certifique-se de que a prova está sendo cuidadosamente fiscalizada.
→Não distribua gabaritos resolvidos antes de se certificar que todas as provas foram recolhidas.
→Registre as provas logo após serem recolhidas.
→Faça cópias de algumas provas corrigidas, especialmente daquelas que você suspeita, antes de devolvê-las.
→Exija soluções completas. Não dê notas para respostas corretas que apareceram magicamente na prova.
→Dê provas com consultas tanto quanto possível.
→Dê provas que são fáceis de ler e possíveis de serem resolvidas. É mais provável estudantes colarem em provas que considerem injustas.
→Não repita provas.
→Peça colaboração de colegas, para que haja mais de um professor na sala durante a realização das provas. (Evite, a todo custo, o uso de funcionários não docentes).
→Prepare a prova com múltiplos gabaritos (isto é o mínimo que se pode e deve fazer).
→Tente organizar com os colegas provas de disciplinas diferentes, nas mesmas salas e horários, misturando estudantes de uma prova com estudantes de outra.
Em suma, o professor deve usar de todos os artifícios para coibir a cola. Relaxar nesse quesito desmoraliza o professor e a instituição onde trabalha. Sem dúvida, é impossível erradicar por completo a cola. Entretanto, o professor não pode ser conivente com ela.
Ao flagrar um estudante fraudando provas, é necessário todo o rigor. Em princípio, à prova recolhida por cola deverá ser atribuída nota zero, desde que se tenha a prova do “crime” é claro!
Por Andréa Oliveira.
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