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EU APRENDI......

Um dia desses, enquanto aguardava a vez na sala de espera, percebi, solta entre as revistas, uma folha de papel.
A curiosidade fez com que a tomasse, para ler o que estava escrito. Era uma bela mensagem que alguém havia escrito.
O título era interessante e curioso: Aprendi...
Dizia mais ou menos o seguinte:
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém; posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim. Tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos; que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi... que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida; que, por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.
Mas aprendi, também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles; que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.
Aprendi que perdoar exige muita prática; que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel; que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso; que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.
Aprendi que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver; que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.
* * *
A mensagem é significativa, e sua autoria é atribuída a William Shakespeare.
Nós poderíamos simplesmente lê-la e guardá-la na memória, mas preferimos dividi-la com você.
Porque uma coisa nós também aprendemos: o que é bom deve ser divulgado.
Redação do Momento Espírita

POESIA DE NATAL - MÁRIO QUINTANA


Poesia de Natal – Mário Quintana



Tudo tão vago
Mário Quintana
Nossa senhora
Na beira do rio
Lavando os paninhos
Do bento filhinho…
São João estendia,
São José enxugava
e a criança chorava
do frio que fazia
Dorme criança
dorme meu amor
que a faca que corta 
dá talho sem dor
(de uma cantiga de ninar)
Tudo tão vago…Sei que havia um rio…
Um choro aflito…Alguém cantou, no entanto…
E ao monótono embalo do acalanto
O choro pouco a pouco se extinguiu…
O menino dormira…Mas o canto
Natural como as águas prosseguiu…
E ia purificando como um rio
Meu coração que enegrecera tanto…
E era a voz que eu ouvi em pequenino…
E era Maria junto à correnteza,
Lavando as roupas de Jesus Menino…
Eras tu…que ao me ver neste abandono
Daí do céu cantavas com certeza
Para embalar inda uma vez meu sono!…
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Desejo a todos os seguidores e visitantes do blog um Natal Maravilhoso!

HISTÓRIA DE AMOR


História de amor - Regina Coeli Rennó

Texto não - verbal

Quando se trata de amor, na maioria das vezes, não precisamos de palavras. Este livro diz tudo sobre o relacionamento, sem nenhuma palavra nos conta a história de dois lápis que se apaixonam. Os sentimentos de dor, amor e perda são tratados de forma poética, levando o leitor a uma profunda reflexão.

O mais interessante é que como uma série de imagens podem nos dizer tanto, e independente de idade todos podem compreender a mensagem.

















Leitura do livro:


O livro HISTÓRIA DE AMOR apresenta o romance entre um lápis cor de rosa e um lápis azul. A história dos dois parecia ser um daqueles amores imortais, que duram um vida toda. Viviam aos beijos e abraços enlouquecidos de amor. Às vezes ficavam abraçados por horas em um banco da praça, onde a lua era testemunha das juras de amor que trocavam e dos planos que faziam de uma vida inteira juntos.
Finalmente, conseguiram realizar seus sonhos e foram morar em uma romântica casinha, rodeada por um belo jardim, repleto de flores coloridas. A felicidade deles era perfeita, os dias eram regados de carinho e paixão.

Mas, um dia essa felicidade foi colocada à prova, quando apareceu em suas vidas um fascinante lápis amarelo, que chegou e arrebatou o coração leviano do lápis azul, deixando o lápis vermelho na mais completa solidão, ainda incrédula diante da fragilidade daquele amor que ela acreditava ser forte e indestrutível.
O lápis vermelho passava os dias tramando meios de se vingar, daquela desbotada. Ela pagaria muito caro por ter tirado seu amor. Seus dias e noites eram dedicados aos mais mirabolantes planos de vingança, não conseguia pensar em outra coisa, estava dominada pelo ódio. Mas, como tudo na vida passa, ela se cansou de alimentar a raiva e resolveu dar outro rumo à sua vida. Ainda era jovem e poderia ter inúmeras oportunidades, inclusive um novo amor. Pegou um barco e foi mar adentro, abandonando aquela casa que foi um dia seu ninho de amor, se deixando embalar pelas ondas infindas daquele azul oceânico, na esperança de reconstruir sua vida.

Arrependido e decepcionado de sua aventura amorosa com o lápis amarelo, o lápis azul retorna para tentar uma reconciliação com o lápis rosa, seu verdadeiro amor, porém, encontra a casa vazia. Sua tristeza é imensa, mas de repente resolve sair à procura do seu grande amor...

(Adaptado do texto de Celena Carneiro)

Para Refletir sobre o texto:
Podemos afirmar que, no início da história, os dois lápis estavam felizes e apaixonados. Dê exemplos que justifiquem essa afirmação.
Quais cores são utilizadas no momento inicial da história?
Quem são as personagens principais da história? É possível supor o sexo delas? Justifique.
Em um momento da história uma nova personagem aparece. Quem é ela?
O que o aparecimento dessa nova personagem significa para a história?
Podemos afirmar que no desenrolar da história a personagem lápis vermelho vive momentos difíceis. Como isso é mostrado durante a narrativa?
Depois de sair com o lápis amarelo, o lápis azul retorna para casa. Como ele se sente?
Em sua opinião por que o lápis vermelho sentiu-se abandonado?
Para você, qual é o significado da última ilustração que mostra o mar azul e vermelho?

O MEU PAÍS


O Meu País

ZÉ RAMALHO



Tô vendo tudo, tô vendo tudo

Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo


Um país que crianças elimina

Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem deus é quem domina
Que permite um estupro em cada esquina 
E a certeza da dúvida infeliz 
Onde quem tem razão baixa a cerviz 
E massacram - se o negro e a mulher 
Pode ser o país de quem quiser 
Mas não é, com certeza, o meu país


Um país onde as leis são descartáveis 

Por ausência de códigos corretos 
Com quarenta milhões de analfabetos 
E maior multidão de miseráveis 
Um país onde os homens confiáveis 
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis 
E o respaldo de estímulo incomum 
Pode ser o país de qualquer um 
Mas não é com certeza o meu país


Um país que perdeu a identidade 

Sepultou o idioma português 
Aprendeu a falar pornofonês 
Aderindo à global vulgaridade 
Um país que não tem capacidade 
De saber o que pensa e o que diz 
Que não pode esconder a cicatriz 
De um povo de bem que vive mal 
Pode ser o país do carnaval 
Mas não é com certeza o meu país


Um país que seus índios discrimina 

E as ciências e as artes não respeita 
Um país que ainda morre de maleita 
Por atraso geral da medicina 
Um país onde escola não ensina 
E hospital não dispõe de raio - x 
Onde a gente dos morros é feliz 
Se tem água de chuva e luz do sol 
Pode ser o país do futebol 
Mas não é com certeza o meu país


Tô vendo tudo, tô vendo tudo 

Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo


Um país que é doente e não se cura 

Quer ficar sempre no terceiro mundo 
Que do poço fatal chegou ao fundo 
Sem saber emergir da noite escura 
Um país que engoliu a compostura 
Atendendo a políticos sutis 
Que dividem o brasil em mil brasis 
Pra melhor assaltar de ponta a ponta 
Pode ser o país do faz-de-conta 
Mas não é com certeza o meu país


Tô vendo tudo, tô vendo tudo 

Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

DINÂMICA CANTADA PARA PROFESSORES

Dinâmica Cantada para professores



Dinâmica Cantada

1-Quando pensei em ser professor, o que aconteceu?

2- Ao encontrar alunos com dificuldades, o que disse?

3- Quando um aluno me magoou, o que pensei?

4- Mas quando começo minha aula, qual a sensação?

5- Quando os alunos estão desanimados, pelos problemas do dia-a-dia, o que digo?

6- Como reajo às inovações?

7- Ser professor é?

8- E quando quero descobrir se estou no caminho certo...

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Respostas: (cantadas pelos professores)


1- Os sonhos mais lindos sonhei! De quimeras mil, um castelo ergui.

2- Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima.

3- Ainda vai levar um tempo pra fechar o que feriu por dentro. É natural que seja assim, tanto pra você quanto pra mim.

4- Quando eu estou aqui, eu vivo este momento lindo. Olhando pra você e as mesmas emoções sentindo.

5- Canta, canta minha gente deixa a tristeza pra lá. Canta forte canta alto que a vida vai melhorar.

6- Tudo que se vê não é, igual ao que a gente viu a um segundo. Tudo muda o tempo todo no mundo. Não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo, agora, há tanta vida lá fora. Aqui dentro sempre como uma onda no mar...

7- Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar, cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor s será. Mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita.

8- Olho pro céu e vejo uma nuvem branca que vai passando, olho pra terra e vejo uma multidão que vai caminhando. Como essa nuvem branca essa gente não sabe aonde vai. Quem poderá dizer o caminho certo é você MEU PAI. Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui.