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terça-feira, 29 de novembro de 2016

PISO NACIONAL DOS PROFESSORES DEVERÁ TER REAJUSTE DE 7,64/% EM 2017

Piso nacional dos professores deverá ter reajuste de 7,64% em 2017 e novo valor do salário-base passa a ser aproximadamente R$ 2.300,00

29/11/2016 07:15
 Ministro Mendonça Filho (MEC), e Roberto Leão, presidente da CNTE

Embora estados e municípios considerem que o piso é para jornada de 40 horas semanais, nada na legislação impede que seja aplicado para jornadas inferiores, como por EXEMPLO POR HORAS.


Da Redação | O piso nacional dos professores deverá ter reajuste de 7,64% em 2017, e o salário-base dos docentes com apenas o ensino médio passa a ser R$ 2.298,00. Informação foi dada durante o XIII Congresso do Sinte-Pi pelo professor Roberto Franklin Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE.
Leão explica que esse percentual e valor foram calculados de acordo com a lei 11.738/2008, e também com base no que vem sendo aplicado desde que o piso do magistério foi instituído, ou seja, 2008. O ministro Mendonça Filho, do MEC, tem até o final de dezembro para anunciar oficialmente essa correção.
Embora estados e municípios considerem que o piso é para jornada de 40 horas semanais, nada na legislação impede que seja aplicado para jornadas inferiores, como por exemplo 20 horas.
Pelo que diz também a lei do piso, prefeitos e governadores devem aplicar esse percentual de correção logo a partir de janeiro de 2017. E de forma linear, para todos os professores da educação básica, independentemente de quanto já sejam suas remunerações ou salários-base.
Se um educador, por exemplo, ganha R$ 2.500,00 de salário-base, com os 7,64% de correção, seu vencimento-base passa a ser R$ 2.691,00. Quaisquer outras vantagens que o docente tiver devem ser somadas a esse valor após verificado o reajuste legal.

Desde que foi criado em 2008, o piso nacional dos professores cresceu 86,59%, contra uma inflação oficial de 48,47% no mesmo período. Ou seja, em relação à taxa inflacionária, o piso do magistério foi superior 38,12%. Em 2012, por exemplo, a inflação foi de 5,84% e o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) autorizou reajuste de 22,22%.
O presidente da CNTE alerta, contudo, que se a PEC 241-55 for aprovada haverá muitas dificuldades para que estados e municípios concordem em cumprir com a lei do piso. Ou seja, o governo Temer criou mais uma sério entrave para que os professores de todo o país recebam em 2017 esse reajuste previsto de 7,64%.
A professora piauiense Carmem Célia, presente no congresso do Sinte-Pi, diz que se prefeitos e governadores se negarem a cumprir esse reajuste do piso, a saída é uma greve geral em todo o país. "Se não pagar, vamos grevar", adverte.

domingo, 27 de novembro de 2016

DISLALIA INFANTIL


Dislalia Infantil


É o transtorno de linguagem mais comum em crianças e o mais fácil de se identificar. A dislalia é um distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.

Quando se encontra um paciente dislálico, deve-se examinar os órgãos da fala e da audição a fim de se detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída à dislalia).

A dislalia também pode interferir no aprendizado da escrita tal como ocorre com a fala.

A maioria dos casos de dislalia ocorre na primeira infância, quando a criança está aprendendo a falar. As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás ou responsáveis, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência.

É o transtorno de linguagem mais comum em meninos, e o mais conhecido e mais fácil de se identificar. Pode apresentar-se entre os 3 e os 5 anos, com alterações na articulação dos fonemas. O diagnóstico de um menino com dislalia, revela-se quando se nota que é incapaz de pronunciar corretamente os sons vistos como normais segundo sua idade e desenvolvimento. Uma criança com dislalia, pode substituir uma letra por outra, ou não pronunciar consoantes.

Quando o bebê começa a falar, o fará emitindo os sons mais simples, como o m ou o p. Não é para menos que o dizer mamãe ou papai não terá que fazer muito esforço, desde quando receba estimulação. A partir daí, o bebê começará a pronunciar sons cada vez mais difíceis, o que exigirá mais esforço dos músculos e órgãos ligados à fala. É muito normal que as primeiras falsa do bebê, entre o 8º e o 18º mês de idade, apresentem erros de pronúncia. O bebê dirá aua, quando pedir água, ou peta, quando quiser chupeta. Os bebês simplificarão os sons para que facilitarem a pronúncia. No entanto, à medida que o bebê adquira mais habilidades na articulação, sua pronúncia será mais clara. Enquanto esse processo não se realiza, pode-se falar de dislalias.

Quando a dislalia começa
Quando uma criança menor de 4 anos apresenta erros na pronúncia, é considerado como normal, uma etapa no desenvolvimento da linguagem infantil. Nessa etapa, não se aplica tratamentos, já que sua fala está em fase de maturação. No entanto, se os erros na fala se mantém depois dos 4 anos, deve-se consultar um especialista em audição e linguagem, um fonoaudiólogo, por exemplo.

Tipos de dislalia
A dislalia é muito variada. Existem dislalias orgânicas, audiógenas, ou funcionais.

A dislalia funcional é a mais frequente e se caracteriza incorretamente o ponto e modo de articulação do fonema.

A dislalia orgânica faz com que a criança tenha dificuldades para articular determinados fonemas por problemas orgânicos. Quando apresentam alterações nos neurônios cerebrais, ou alguma má formação ou anomalias nos órgãos da fala.

A dislalia audiógena se caracteriza por dificuldades por problemas auditivos. A criança se sente incapaz de pronunciar corretamente os fonemas porque não ouvem bem. Em alguns casos, é necessário que as crianças utilizem próteses.

Uma recomendação fundamental para impedir o desenvolvimento da dislalia é para que os pais e familiares do dislálico não fiquem achando engraçadinho quando a criança pronuncia palavras de maneira errada, como “Tota-Tola”, ao invés de “Coca-Cola”.

DISLEXIA


Dislexia


Dificuldades que apresentam a criança disléxica na escrita e na leitura. Entendemos como dislexia, as dificuldades para a aprendizagem da leitura e da escrita, mesmo quando a criança estiver sujeita a um ensino convencional, tenha um nível intelectual adequado e suas oportunidades sócio-culturais sejam as corretas.

Criança com dislexia
A criança disléxica apresentam grandes dificuldades na leitura e na escrita, que podem ser truduzidas em uma:

- Leitura lenta, trabalhosa e carregada de erros.

- Ortografia deficiente.

- Junções ou separações incorretas de palavras.

Apresenta também dificuldades na automatização de apredizagem e memorização (aprende algo e em pouco tempo se esquece). Além disso, custa-lhe realizar com êxito as atividades onde é necessário aplicar várias habilidades (exemplo, redações nas que tem que prestar atenção na ortografia, sinais de pontuação, organização de ideias, etc.).

A dislexia não se manifesta da mesma maneira nem com a mesma intensidade em cada criança. Portanto, a recuperação estará determinada pelas características de cada pessoa e pelo meio familiar e escolar a que pertence. O que está claro é que a base de uma boa recuperação é a detecção precoce, antes de que a criança viva a experiência do fracasso.

A criança com dislexia é capaz de aprender a ler, mas o fará de maneira diferente, com um método diferente e um tratamento especial, dando-lhe estratégias e técnicas para enfrentar suas dificuldades na leitura e na escrita, ensinando-a diferentes habilidades que a ajudará a compreender e memorizar os textos lidos. É importante que os pais que tenham um filho com dislexia, que se coloquem nas mãos de um profissional para que os possam orientar da melhor maneira de ajudar seu filho.