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sexta-feira, 27 de março de 2015
RESENHA DO LIVRO
Resenha do livro: Pais Brilhantes, Professores fascinantes
Introdução
Reconstruir a educação mudando as técnicas de ensinar e contando com o apoio de pais brilhantes e professores fascinantes, esta é uma das vertentes preconizadas pelo autor neste livro.Sabe-se que várias teorias educacionais foram elaboradas, no entanto, estas não condizem com a realidade atual e não causam efeito em crianças e adolescentes. Já que eles estão massificados pelas novas tecnologias, pelo consumismo, entre outros.De acordo com Augusto Cury, hoje existe a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) que transforma os jovens em apenas repetidores da informação.A proposta em Pais brilhantes, professores fascinantes é uma mudança na educação que está falida no mundo todo”. Para o autor, a educação deve ser reinventada, reconstruída e não consertada. “Durante vários períodos tivemos grandes teorias: Freud, Piaget e outros, mas estas, nos dias atuais, não funcionam mais, pelo fato de termos mexido na caixa preta do funcionamento da mente com as crianças e adolescentes do mundo”.
Resenha
Augusto Cury convoca as pessoas que trabalham com educação e também os pais a descobrir seus alunos e filhos."Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo".Provoca os leitores a procurar seus filhos e alunos, quebrando as barreiras que nos "ilharam", separando nossos caminhos, frustrando nossos sonhos e promovendo a desestabilização de nossas casas e salas de aula.O autor afirma que tanto os educadores quanto os pais são propensos à falhas no encaminhamento da educação de suas crianças e adolescentes, entretanto, firma que a maior de nossas falhas se refere ao fato de termos "esvaziado" as relações com nossos filhos e alunos e perdido a sensibilidade.Neste livro o autor mostra que é preciso cultivar a emoção e expandir a inteligência dos jovens. E para isso, os pais e professores precisam de ferramentas para estimular as crianças e os adolescentes.Formar crianças e adolescentes sociáveis, felizes, livres e empreendedores é um belo desafio nos dias de hoje. A solidão nunca foi tão intensa: os pais escondem seus sentimentos dos filhos, os filhos escondem suas lágrimas dos pais, os professores se ocultam . Entende-se que para fazer a diferença temos de adquirir os sete hábitos dos pais brilhantes e dos professores fascinantes. Além disso, o autor chama a atenção para os sete pecados capitais dos educadores e ensina dez técnicas pedagógicas que podem revolucionar tanto a sala de aula quanto a de casa.Pais e professores brilhantes são semeadores de idéias e não controladores dos filhos. Ninguém se diploma na tarefa de educar , aprende educando. A vida é uma grande escola que pouco ensina aos que não sabem ler a realidade que os cerca. O professor fascinante é um artesão da personalidade , um poeta da inteligência , um semeador de idéias. Professores fascinantes devem formar pensadores que são autores da sua história. Devem multiplicar homens que pensam em nossa realidade. Eles transformam a informação em conhecimento e o conhecimento em experiências. Professores fascinantes usam a memória como suporte da arte de pensar , o que contribui para desenvolver nos alunos: o pensar antes de agir , expor e não impor idéias , consciência crítica, a capacidade de debater , de questionar , de trabalhar em equipe. A memória humana é um canteiro de informações e experiências para que cada um de nós produza um fantástico mundo das idéias. Os professores fascinantes resolvem os conflitos em sala de aula. Este hábito contribui para desenvolver nos alunos: a capacidade de resolver e superar a ansiedade , resolução de crises interpessoais , socialização , resgate de liderança do EU nos focos de tensão. Professores fascinantes , educam para a vida promovendo a auto- estima. Professores e pais fascinantes devem cumprir com a palavra dada. A confiança é um edifício difícil de ser construído , porém fácil de ser demolido e muito mais difícil ainda de ser reconstruído. Não importa o tamanho de seus obstáculos , mas o tamanho da sua motivação para superá-los.Cury aponta também neste livro, o excesso de estímulo da TV, de conhecimento como a nova mudança nos paradigmas educacionais.
A paranóia do consumo e da estética estimula os fenômenos RAM. “São eles que lêem a memória e constroem cadeias de pensamentos, produzindo uma nova síndrome chamada Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA)”, que é caracterizado por baixa concentração, dificuldade em lidar com estímulos da rotina diária, irritabilidade, esquecimento, ansiedade intensa”.Sabe-se que a forma como acontece a educação escolar é equivocada. “Na vida toda, a educação escolar gera servos e não pensadores, por isso, preconiza-se que as crianças sentem em círculos ou duplo círculos, que haja música ambiente em sala de aula, preferencialmente música clássica, para que a emoção cruze com a informação lógica do professor e seja registrada de maneira privilegiada”, . Segundo o autor a disposição de fileiras nas salas de aula limitam o aluno. Sentar em círculo ou duplo círculo e música ambiente; somente estas duas técnicas já reduzem em 40% a 50% o estresse dos professores e alunos. “Melhora a concentração dos estudantes, o rendimento intelectual e possibilita a vivência do que Platão já preconizava há dois mil anos - o deleite do prazer de aprender”.Além disso , o autor enfatiza que, os professores não espalhem conhecimentos enlatados. “Que eles não dêem conhecimento pronto como um Mac Donald que produz um sanduíche pronto. Conhecimento pronto marca a capacidade criativa, destrói a ousadia, a aventura do conhecimento”.Aos professores ele recomenda o desenvolvimento da dúvida. “No momento que expõem o conhecimento questionando, é necessário ensinar debatendo as idéias, perguntando, assim gerarão pensadores e não repetidores de informação”. Outro ponto é que o professor cruze sua história com a dos alunos, de vez em quando, uma vez por semana, durante alguns minutos. Que ele possa falar sobre um período da sua vida, das suas tristezas, angústias, sonhos, aventuras, golpes de audácia. “Enfim, o professor fascinante é aquele que não ensina apenas matéria, mas que ensina a vida e fale de si mesmo”.Aos pais, cabe a participação. “Os pais devem deixar de ser manuais de regras e de críticas”.
“Pais brilhantes são também aqueles que cruzam suas histórias, que têm coragem de perguntar a seus filhos quais os seus dias mais tristes, quais foram as suas frustrações mais importantes”. Os pais devem questionar os seus erros aos filhos, e perguntar a eles o que pode ser feito para melhorar a relação em família, de forma a torná-la mais feliz.Segundo o autor, os pais cultos - que tem uma ou duas faculdades -, às vezes mestrado ou doutorado, que têm sucesso financeiro, são grandes empresários que possuem alto status social estão gerando filhos doentes. “Isto porque não basta dar apenas o conhecimento lógico, uma boa escola, comprar brinquedos, excelentes roupas; os filhos precisam da história dos próprios pais, das lágrimas destes, do coração emocional, muito mais que do dinheiro deles”.Coloca-se aqui que no mundo todo assiste-se a um processo de solidão. “As pessoas moram na mesma casa, comem da mesma comida, respiram o mesmo ar, mas estão distantes uns dos outros”.Neste livro, o autor grita a dezenas de países, onde a obra está sendo publicada, que a sociedade moderna comete um grave crime contra a juventude mundial.“Temos que reinventar a educação”!
Conclusão
"Pais Brilhantes, Professores Fascinantes" nos faz refletir e nos permite perceber como atitudes verdadeiramente simples e posturas corajosas diante da vida podem transformar a educação e ajudar nossas crianças e jovens a crescer com melhores perspectivas.Como é importante os professores desengessarem-se e assumir que podem caminhar de mãos dadas com seus alunos, assim como os pais deixarem a emoção fluir com verdade, transmitindo segurança e principalmente confiança aos seus filhos."Pais Brilhantes, Professores Fascinantes" surpreende pela facilidade de leitura e pelas orientações de valor. A leitura desse livro me fez repensar atitudes e posturas perante meus filhos e vislumbrar comportamentos felizes e pertinentes como futura educadora.
EDUCAR É UM ATO DE CORAGEM E AFETO
Educar é um ato de coragem e afeto
Desde as mais remotas civilizações, a convivência social foi um grande desafio. Mulheres e homens, crianças e velhos, cada um à sua maneira tentou ao longo dos tempos percorrer os caminhos da sabedoria para encontrar a tão sonhada felicidade. O ser humano é social, não vive sem o outro e, sem o outro, não consegue ser feliz. Nesse instigante espectro, podemos reconhecer a grandeza divina - somos mais de cinco bilhões de pessoas, e somos únicos. Não há duas pessoas iguais. Sonhos, medos, alegrias, desesperanças... Vida. Nesse mosaico fascinante é que se percebe a importância e a grandeza da arte de educar. Educar é um ato de cumplicidade, de troca, de amor. Educar é ato de vida, o caminho e o encontro da felicidade. Educar é arquitetar e construir o futuro, é o abnegado ofício de plantar e colher. O grande desafio da sociedade contemporânea está aí: educar! Garantir, pelo conhecimento, a liberdade e o desenvolvimento dos povos. O problema econômico mundial passa pela educação. Povo educado tem mais higiene, consequentemente mais saúde. Povo educado trabalha melhor, portanto tem mais produtividade. Ou seja, com bons níveis educacionais se gasta menos, se ganha mais. É comum termos contato com relevantes dados do mundo informacional, a revolução tecnológica, o progresso científico, os avanços da engenharia genética e outras espetaculares façanhas conquistadas pela mente humana. A máquina alcançou patamares impressionantes, é verdade. Entretanto, o ser humano chegou ao macro e ao microcosmos, mas, não chegou ao essencial. Se as viagens entre países e continentes ficaram mais rápidas e seguras, a viagem ao interior humano ainda é penosa, complexa e rara. Em pleno Século XXI ainda se fala em discriminação, preconceito, isolamento racial, social, econômico. Na vivência da era digital, ficção literária e cinematográfica, a violência não cedeu espaços à paz, a tão desejada paz entre mulheres e homens. Assim, podemos afirmar que a educação é um ato de coragem e afeto. Coragem, porque não será a máquina ou o computador que substituirão o maestro da orquestra, o regente do processo de saber, a essência da educação: o professor. Nesse contexto, a educação torna-se ainda mais importante. Afeto, porque educar é um ato de amor ao próximo e a si mesmo. Quem educa não apenas ensina como, permanentemente, aprende. Crescem ambos os que estão envolvidos nesse diálogo, o mestre e o aprendiz. Porque se confundem na mesma pessoa, na troca de conhecimento. Na evolução pelo saber. No equilíbrio do amar e ser amado, do dar e receber. No universo cada vez mais competitivo que ora vivemos, coube à escola também acumular a tarefa da educação como forma de preparar para a vida, como um todo. Construir homens e mulheres capazes de não apenas viver, mas, principalmente, entender a vida e participar dela de forma intensa. Gente que, pelo saber, exerça a liberdade com responsabilidade e saiba defender os seus direitos; verdadeiros cidadãos. Por tudo isso, o papel do professor tornou-se ainda mais importante. O ato de ensinar, de aprender e, junto com os alunos, descobrir novos e maiores horizontes passou a exigir ainda maior empenho e dedicação. No mundo globalizado, para que o professor consiga cumprir o seu compromisso de preparar de forma ampla para a vida cada um de seus alunos, é preciso ter em mente mais do que um bom projeto pedagógico, um bom aparato didático - é indispensável ter coragem e dar afeto. Nesse sentido, mais do que nunca, faz-se indispensável a valorização do professor. É primordial que, além da consistente formação acadêmica e prática, o professor possa ter acesso a constantes programas de atualização e desenvolvimento profissional, participe do projeto de educação do qual será o agente e, claro, seja remunerado com dignidade e tratado com respeito. O aprendizado transcende os muros da escola, ultrapassa os limites dos graus de formação, é necessidade constante de todos, professores e alunos, dentro e fora da instituição. Eis o grande desafio da sociedade e dos governos: desenvolver uma Educação substantiva. A escola deve ser um espaço sagrado, no qual a convivência seja prazerosa. É o sonho e a realidade que se misturam na nobre missão de construir uma sociedade iluminada. A revolução da Educação é a revolução da humanidade. Colheita de uma semeadura corajosa e competente. Luz que poderá fazer germinar uma geração sem preconceitos e discriminações; com menos violência e apatia. A revelação do melhor, a essência do bem, o encontro da felicidade.
Desde as mais remotas civilizações, a convivência social foi um grande desafio. Mulheres e homens, crianças e velhos, cada um à sua maneira tentou ao longo dos tempos percorrer os caminhos da sabedoria para encontrar a tão sonhada felicidade. O ser humano é social, não vive sem o outro e, sem o outro, não consegue ser feliz. Nesse instigante espectro, podemos reconhecer a grandeza divina - somos mais de cinco bilhões de pessoas, e somos únicos. Não há duas pessoas iguais. Sonhos, medos, alegrias, desesperanças... Vida. Nesse mosaico fascinante é que se percebe a importância e a grandeza da arte de educar. Educar é um ato de cumplicidade, de troca, de amor. Educar é ato de vida, o caminho e o encontro da felicidade. Educar é arquitetar e construir o futuro, é o abnegado ofício de plantar e colher. O grande desafio da sociedade contemporânea está aí: educar! Garantir, pelo conhecimento, a liberdade e o desenvolvimento dos povos. O problema econômico mundial passa pela educação. Povo educado tem mais higiene, consequentemente mais saúde. Povo educado trabalha melhor, portanto tem mais produtividade. Ou seja, com bons níveis educacionais se gasta menos, se ganha mais. É comum termos contato com relevantes dados do mundo informacional, a revolução tecnológica, o progresso científico, os avanços da engenharia genética e outras espetaculares façanhas conquistadas pela mente humana. A máquina alcançou patamares impressionantes, é verdade. Entretanto, o ser humano chegou ao macro e ao microcosmos, mas, não chegou ao essencial. Se as viagens entre países e continentes ficaram mais rápidas e seguras, a viagem ao interior humano ainda é penosa, complexa e rara. Em pleno Século XXI ainda se fala em discriminação, preconceito, isolamento racial, social, econômico. Na vivência da era digital, ficção literária e cinematográfica, a violência não cedeu espaços à paz, a tão desejada paz entre mulheres e homens. Assim, podemos afirmar que a educação é um ato de coragem e afeto. Coragem, porque não será a máquina ou o computador que substituirão o maestro da orquestra, o regente do processo de saber, a essência da educação: o professor. Nesse contexto, a educação torna-se ainda mais importante. Afeto, porque educar é um ato de amor ao próximo e a si mesmo. Quem educa não apenas ensina como, permanentemente, aprende. Crescem ambos os que estão envolvidos nesse diálogo, o mestre e o aprendiz. Porque se confundem na mesma pessoa, na troca de conhecimento. Na evolução pelo saber. No equilíbrio do amar e ser amado, do dar e receber. No universo cada vez mais competitivo que ora vivemos, coube à escola também acumular a tarefa da educação como forma de preparar para a vida, como um todo. Construir homens e mulheres capazes de não apenas viver, mas, principalmente, entender a vida e participar dela de forma intensa. Gente que, pelo saber, exerça a liberdade com responsabilidade e saiba defender os seus direitos; verdadeiros cidadãos. Por tudo isso, o papel do professor tornou-se ainda mais importante. O ato de ensinar, de aprender e, junto com os alunos, descobrir novos e maiores horizontes passou a exigir ainda maior empenho e dedicação. No mundo globalizado, para que o professor consiga cumprir o seu compromisso de preparar de forma ampla para a vida cada um de seus alunos, é preciso ter em mente mais do que um bom projeto pedagógico, um bom aparato didático - é indispensável ter coragem e dar afeto. Nesse sentido, mais do que nunca, faz-se indispensável a valorização do professor. É primordial que, além da consistente formação acadêmica e prática, o professor possa ter acesso a constantes programas de atualização e desenvolvimento profissional, participe do projeto de educação do qual será o agente e, claro, seja remunerado com dignidade e tratado com respeito. O aprendizado transcende os muros da escola, ultrapassa os limites dos graus de formação, é necessidade constante de todos, professores e alunos, dentro e fora da instituição. Eis o grande desafio da sociedade e dos governos: desenvolver uma Educação substantiva. A escola deve ser um espaço sagrado, no qual a convivência seja prazerosa. É o sonho e a realidade que se misturam na nobre missão de construir uma sociedade iluminada. A revolução da Educação é a revolução da humanidade. Colheita de uma semeadura corajosa e competente. Luz que poderá fazer germinar uma geração sem preconceitos e discriminações; com menos violência e apatia. A revelação do melhor, a essência do bem, o encontro da felicidade.
PLANTANDO A ÁRVORE
PLANTANDO A ÁRVORE
"Onde haja uma árvore para plantar, planta-a tu. Onde haja um erro para emendar, emenda-o tu. Sê aquele que afasta a pedra do caminho, O ódio dos corações e as dificuldades do caminho." As metáforas da autora são preciosas para nós, educadores. Plantar a árvore, idéia sonante da trilogia clássica, que se soma a ter um filho e a escrever um livro, tem a limpidez perifrástica do despertar de consciência. Plantar a árvore tem toda a simbologia da construção do bem, de deitar semente à terra ou de aninhar uma idéia num cérebro, oferecendo terra tépida, água fresca, sopros de candura e diálogo constante. Envolve acompanhamento da germinação, proteção contra os ventos e contra as intempéries, o aconchego da tateante criatura. Significa desvelar-se em conduzir a solidificação do tronco, para que cresça ereto e justo, rumo ao céu, mas com a flexibilidade da fábula, para que resista à tormenta vergando- se apenas o necessário para não quebrar. Significa podar as folhas que o mau tempo secou, pensar as feridas causadas pelas pedras dos meninos desavisados e travessos, espantar os passarinhos danosos, ervas parasitas e outros intrusos. E significa enfim ensinar que a sombra não lhe pertence, mas pertence aos outros, que dela podem e devem fruir, como quem recebe bênçãos. Emendar erros não é das tarefas a mais fácil. A primeira exigência é que se reconheça exatamente o que é erro. Erro e acerto não são pilares cimentados, pintados de uma só cor. Há nuanças na avaliação. Por isso, há que primeiro avaliar as circunstâncias em que ocorreu o erro. Como dizia Bertold Brecht: "Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem". Em segundo lugar, há que se avaliar a intenção que produziu o erro. Um menino que praticou uma ofensa involuntária, movido pelo mais nobre desejo de ajudar, não pode ser condenado sem que se conheça o que passava pelo seu pensamento e pelo seu coração. E afastar pedras do caminho não quer dizer poupar de todas as dificuldades, mas poupar das dificuldades desnecessárias, que não acrescentam à pessoa qualquer soma pedagógica. Afastar pedras do caminho também não significa eliminar dificuldades, mas tomá-las menos desproporcionais à força, ao tamanho e ao preparo da pessoa que estamos ensinando. Talvez, mesmo depois de afastada a pedra, o aluno precise saltar uma outra, ou bater nela com a marreta até que se esboroe e ceda passagem. Talvez o aluno precise retroceder, esperar que chova e que o terreno ceda, que a pedra se acomode no fundo do lodo e assim seja possível seguir avante, apenas usando a pedra como tapete. Neste dia 15 de Outubro, a verve de Gabriela Mistral nos clama a afastar o ódio dos corações e as dificuldades do caminho. Ela sabia, ao compor o poema, como é difícil - e ao mesmo tempo belo! - educar. Fê-lo por toda a vida, inclusive entre nós, brasileiros, quando viveu em Petrópolis, na serra fluminense, atuando como cônsul do Chile. A educadora Gabriela Mistral conhecia todos os desafios. Por isso mesmo sua mensagem não é banal. Ao contrário, é profunda em sua simplicidade. Assim gostaríamos de cumprimentar os educadores paulistas, na data de hoje. Com simplicidade. E com muita ternura. Parabéns!
Gabriel Chalita
"Onde haja uma árvore para plantar, planta-a tu. Onde haja um erro para emendar, emenda-o tu. Sê aquele que afasta a pedra do caminho, O ódio dos corações e as dificuldades do caminho." As metáforas da autora são preciosas para nós, educadores. Plantar a árvore, idéia sonante da trilogia clássica, que se soma a ter um filho e a escrever um livro, tem a limpidez perifrástica do despertar de consciência. Plantar a árvore tem toda a simbologia da construção do bem, de deitar semente à terra ou de aninhar uma idéia num cérebro, oferecendo terra tépida, água fresca, sopros de candura e diálogo constante. Envolve acompanhamento da germinação, proteção contra os ventos e contra as intempéries, o aconchego da tateante criatura. Significa desvelar-se em conduzir a solidificação do tronco, para que cresça ereto e justo, rumo ao céu, mas com a flexibilidade da fábula, para que resista à tormenta vergando- se apenas o necessário para não quebrar. Significa podar as folhas que o mau tempo secou, pensar as feridas causadas pelas pedras dos meninos desavisados e travessos, espantar os passarinhos danosos, ervas parasitas e outros intrusos. E significa enfim ensinar que a sombra não lhe pertence, mas pertence aos outros, que dela podem e devem fruir, como quem recebe bênçãos. Emendar erros não é das tarefas a mais fácil. A primeira exigência é que se reconheça exatamente o que é erro. Erro e acerto não são pilares cimentados, pintados de uma só cor. Há nuanças na avaliação. Por isso, há que primeiro avaliar as circunstâncias em que ocorreu o erro. Como dizia Bertold Brecht: "Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem". Em segundo lugar, há que se avaliar a intenção que produziu o erro. Um menino que praticou uma ofensa involuntária, movido pelo mais nobre desejo de ajudar, não pode ser condenado sem que se conheça o que passava pelo seu pensamento e pelo seu coração. E afastar pedras do caminho não quer dizer poupar de todas as dificuldades, mas poupar das dificuldades desnecessárias, que não acrescentam à pessoa qualquer soma pedagógica. Afastar pedras do caminho também não significa eliminar dificuldades, mas tomá-las menos desproporcionais à força, ao tamanho e ao preparo da pessoa que estamos ensinando. Talvez, mesmo depois de afastada a pedra, o aluno precise saltar uma outra, ou bater nela com a marreta até que se esboroe e ceda passagem. Talvez o aluno precise retroceder, esperar que chova e que o terreno ceda, que a pedra se acomode no fundo do lodo e assim seja possível seguir avante, apenas usando a pedra como tapete. Neste dia 15 de Outubro, a verve de Gabriela Mistral nos clama a afastar o ódio dos corações e as dificuldades do caminho. Ela sabia, ao compor o poema, como é difícil - e ao mesmo tempo belo! - educar. Fê-lo por toda a vida, inclusive entre nós, brasileiros, quando viveu em Petrópolis, na serra fluminense, atuando como cônsul do Chile. A educadora Gabriela Mistral conhecia todos os desafios. Por isso mesmo sua mensagem não é banal. Ao contrário, é profunda em sua simplicidade. Assim gostaríamos de cumprimentar os educadores paulistas, na data de hoje. Com simplicidade. E com muita ternura. Parabéns!
PROFESSOR EDUCADOR
PROFESSOR EDUCADOR
É comum, no período que antecede o início das aulas, terem as crianças uma certa expectativa, um certo desejo, antecipando o que será a escola. Têm, as crianças, a tendência de gostar do professor. É o gosto da novidade, do que não conhecem - é a aventura do aprendizado.
Começam as aulas e algumas expectativas são superadas, outras frustradas. Alguns encontros se revelam marcantes, outros nem tanto. Há alunos que voltam para casa, dos primeiros dias de aula, desejosos de narrar aos pais cada detalhe de seus professores.
Em uma leve viagem ao passado, todos rapidamente nos lembramos de alguns professores. Por que desses e não de outros? Porque alguns marcam mais. E é desses professores que a pessoa se lembrará, ao longo da vida.
Infelizmente, muitos professores se convertem em burocratas da escola. Estão ali exercendo a profissão de estar ali. E nada mais. Sem perfume nem sabor. Sem encontro nem encanto. Apenas ali, munidos de um programa determinado, e sequiosos do fim, já no começo. Tristes mulheres e homens que embarcam na profissão errada e lá permanecem aguardando a miúda aposentadoria. Não são maus. Apenas não são educadores.
Há aqueles que educam desde os primeiros raios da aprendizagem. Preparam-se para a celebração do saber e do sabor - palavras com a mesma origem. Lançam redes em busca de curiosidades, surpreendem e permitem surpreender; ensinam e aprendem com a mesma tenacidade. Estão ali, em uma sala de aula, desnudos de arrogância e ávidos de vida. Não temem a inquietação das crianças e dos jovens. Não negligenciam o conteúdo, mas valorizam os gestos. Gestos - é disso que mais nos lembramos dos nossos mestres que passaram. E que permaneceram.
Lembro-me de alguns, como a Ana Maria, professora de história, que nos instigava a estudar antes da aula o tema que seria trabalhado. Quando chegava a aula, ela propositadamente errava, e nós a corrigíamos. Era um jogo, uma didática simples que empregava. Eu chegava a sonhar com aquelas aulas. Ela despertava o gosto pela pesquisa e destravava os mais tímidos. Todo mundo queria corrigir a professora.
Talvez um exercício interessante para o professor seja o das lembranças. Lembrar, de quando era aluno, daqueles professores que eram educadores, e de repente ter a humildade de imitá-los ou até reinventá-los.
E não há tempo nem idade para fazer diferente. É só ter uma característica que Paulo Freire considerava importante para toda a gente mas essencial para quem educava: gostar de viver.
Quem gosta de viver não tem preguiça de reinventar, nem medo de ousar. Quem gosta de viver não tem medo de ternura, da gentileza, do amor.
Quem gosta de viver, educa!
É comum, no período que antecede o início das aulas, terem as crianças uma certa expectativa, um certo desejo, antecipando o que será a escola. Têm, as crianças, a tendência de gostar do professor. É o gosto da novidade, do que não conhecem - é a aventura do aprendizado.
Começam as aulas e algumas expectativas são superadas, outras frustradas. Alguns encontros se revelam marcantes, outros nem tanto. Há alunos que voltam para casa, dos primeiros dias de aula, desejosos de narrar aos pais cada detalhe de seus professores.
Em uma leve viagem ao passado, todos rapidamente nos lembramos de alguns professores. Por que desses e não de outros? Porque alguns marcam mais. E é desses professores que a pessoa se lembrará, ao longo da vida.
Infelizmente, muitos professores se convertem em burocratas da escola. Estão ali exercendo a profissão de estar ali. E nada mais. Sem perfume nem sabor. Sem encontro nem encanto. Apenas ali, munidos de um programa determinado, e sequiosos do fim, já no começo. Tristes mulheres e homens que embarcam na profissão errada e lá permanecem aguardando a miúda aposentadoria. Não são maus. Apenas não são educadores.
Há aqueles que educam desde os primeiros raios da aprendizagem. Preparam-se para a celebração do saber e do sabor - palavras com a mesma origem. Lançam redes em busca de curiosidades, surpreendem e permitem surpreender; ensinam e aprendem com a mesma tenacidade. Estão ali, em uma sala de aula, desnudos de arrogância e ávidos de vida. Não temem a inquietação das crianças e dos jovens. Não negligenciam o conteúdo, mas valorizam os gestos. Gestos - é disso que mais nos lembramos dos nossos mestres que passaram. E que permaneceram.
Lembro-me de alguns, como a Ana Maria, professora de história, que nos instigava a estudar antes da aula o tema que seria trabalhado. Quando chegava a aula, ela propositadamente errava, e nós a corrigíamos. Era um jogo, uma didática simples que empregava. Eu chegava a sonhar com aquelas aulas. Ela despertava o gosto pela pesquisa e destravava os mais tímidos. Todo mundo queria corrigir a professora.
Talvez um exercício interessante para o professor seja o das lembranças. Lembrar, de quando era aluno, daqueles professores que eram educadores, e de repente ter a humildade de imitá-los ou até reinventá-los.
E não há tempo nem idade para fazer diferente. É só ter uma característica que Paulo Freire considerava importante para toda a gente mas essencial para quem educava: gostar de viver.
Quem gosta de viver não tem preguiça de reinventar, nem medo de ousar. Quem gosta de viver não tem medo de ternura, da gentileza, do amor.
Quem gosta de viver, educa!
HARMONIA DO AMBIENTE ESCOLAR
HARMONIA DO AMBIENTE ESCOLAR
Cecília Meirelles, em sua saborosa poética, assim escreve: "Ensinar é acordar a criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar. Mostrar-lhes a vida em profundidade. Sem pretensão filosófica ou de salvação - mas por uma contemplação poética, afetuosa e participante."
Quando se lê a educação com esse olhar de Cecília, parece que o dia-a-dia na relação professor-aluno é encantado. Muitos dirão que essa elevação afetiva só funciona no plano das idéias e que na prática se assiste a um aviltante processo de destruição das relações humanas.
A violência nas escolas se materializa em agressões verbais e físicas. O professor se sente vítima de um sistema que não o valoriza, portanto não o entende bem, nem o protege. Os alunos parecem prontos para a batalha. Padecem de amor e de limites. A ausência familiar se faz sentir na postura agressiva ou apatia em sala de aula.
Além disso, e talvez por isso, tentam disputar poder com os professores que, por sua vez, se deixam levar em um debate desnecessário. Há um axioma essencial na relação entre professor e aluno: autoridade harmonizada pelo afeto. O aluno precisa de limite e precisa compreender o papel do educador. O educador não pode impor sua autoridade, mas deve conquistá-la. Sem brigas nem ameaças. Sem histeria nem parcimônia. Com o respeito de quem sabe ensinar e aprender e de quem harmoniza as relações.
Há algumas dicas para essa relação harmoniosa. Evidentemente, são a experiência e a disposição do professor que farão com que ele toque na alma do seu aluno - sem isso não há educação. Entre essas dicas, algumas proibições. A primeira delas é que professor não pode brigar com aluno, mesmo que tenha razão. Se isso acontecer, parte da sala torcerá pelo aluno e a outra pelo professor, assim, ele deixa de ser referencial. A segunda: professor não pode colocar apelido em aluno. Terceira: não deve comparar um com o outro - é preciso lembrar que não há homogeneidade no processo educativo, mas heterogeneidade. Quarta: professor não pode se mostrar arrogante nem subserviente. O meio termo é amoroso.
E aí voltamos a Cecília Meirelles. A harmonia no ambiente escolar há de ocorrer quando se consegue quebrar a carcaça que envolve alguns alunos, pela falta de algo que deveria ter vindo antes. É esse sonambulismo, essa postura incorreta frente à vida e frente a si mesmo.
Trata-se de ajudá-lo a viver essa contemplação poética, ou, em termos aristotélicos, a buscar uma aspiração para a vida. Ou ainda em Paulo Freire, ajudá-los a desenvolver autonomia para sonhar.
Aí sim, o professor mostrará autoridade. Autoridade generosa de quem confia e cobra. De quem contrata no melhor sentido da palavra. E é nesse bom caminho que entra o afeto como instrumento de poder e participação. É do olhar do mestre que saem essas virtudes. O olhar que acolhe e que constrange quando necessário. O olhar que se faz cúmplice nas boas conquistas e que lamenta docemente pelo que se perdeu. O olhar que mantém o silêncio na sala de aula, sem gritos ou lamentações, mas que é capaz de chorar pela emoção de mais um aprendiz que encontrou seu caminho.
A harmonia no ambiente escolar não é uma utopia. É talvez uma tarefa complexa que exige o que de melhor podem dar os educadores: competência, coragem e muito, muito amor!
Cecília Meirelles, em sua saborosa poética, assim escreve: "Ensinar é acordar a criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar. Mostrar-lhes a vida em profundidade. Sem pretensão filosófica ou de salvação - mas por uma contemplação poética, afetuosa e participante."
Quando se lê a educação com esse olhar de Cecília, parece que o dia-a-dia na relação professor-aluno é encantado. Muitos dirão que essa elevação afetiva só funciona no plano das idéias e que na prática se assiste a um aviltante processo de destruição das relações humanas.
A violência nas escolas se materializa em agressões verbais e físicas. O professor se sente vítima de um sistema que não o valoriza, portanto não o entende bem, nem o protege. Os alunos parecem prontos para a batalha. Padecem de amor e de limites. A ausência familiar se faz sentir na postura agressiva ou apatia em sala de aula.
Além disso, e talvez por isso, tentam disputar poder com os professores que, por sua vez, se deixam levar em um debate desnecessário. Há um axioma essencial na relação entre professor e aluno: autoridade harmonizada pelo afeto. O aluno precisa de limite e precisa compreender o papel do educador. O educador não pode impor sua autoridade, mas deve conquistá-la. Sem brigas nem ameaças. Sem histeria nem parcimônia. Com o respeito de quem sabe ensinar e aprender e de quem harmoniza as relações.
Há algumas dicas para essa relação harmoniosa. Evidentemente, são a experiência e a disposição do professor que farão com que ele toque na alma do seu aluno - sem isso não há educação. Entre essas dicas, algumas proibições. A primeira delas é que professor não pode brigar com aluno, mesmo que tenha razão. Se isso acontecer, parte da sala torcerá pelo aluno e a outra pelo professor, assim, ele deixa de ser referencial. A segunda: professor não pode colocar apelido em aluno. Terceira: não deve comparar um com o outro - é preciso lembrar que não há homogeneidade no processo educativo, mas heterogeneidade. Quarta: professor não pode se mostrar arrogante nem subserviente. O meio termo é amoroso.
E aí voltamos a Cecília Meirelles. A harmonia no ambiente escolar há de ocorrer quando se consegue quebrar a carcaça que envolve alguns alunos, pela falta de algo que deveria ter vindo antes. É esse sonambulismo, essa postura incorreta frente à vida e frente a si mesmo.
Trata-se de ajudá-lo a viver essa contemplação poética, ou, em termos aristotélicos, a buscar uma aspiração para a vida. Ou ainda em Paulo Freire, ajudá-los a desenvolver autonomia para sonhar.
Aí sim, o professor mostrará autoridade. Autoridade generosa de quem confia e cobra. De quem contrata no melhor sentido da palavra. E é nesse bom caminho que entra o afeto como instrumento de poder e participação. É do olhar do mestre que saem essas virtudes. O olhar que acolhe e que constrange quando necessário. O olhar que se faz cúmplice nas boas conquistas e que lamenta docemente pelo que se perdeu. O olhar que mantém o silêncio na sala de aula, sem gritos ou lamentações, mas que é capaz de chorar pela emoção de mais um aprendiz que encontrou seu caminho.
A harmonia no ambiente escolar não é uma utopia. É talvez uma tarefa complexa que exige o que de melhor podem dar os educadores: competência, coragem e muito, muito amor!
TEXTO PARA ESTUDO!
Planejamento e intervenções nas atividades de escrita
Segundo Telma Weisz, o espaço de reflexão sobre o sistema de escrita é o ato de escrever, é lá que ele tem que discutir e tomar decisões sobre quantas e quais letras colocar. Só na escrita isso acontece . Portanto, para o avanço dos alunos, é fundamental que eles escrevam.
É importante reconhecer que na escola, a escrita serve para comunicar informações, para tomar notas e ajudar a memória, para listar as atividades do dia, para publicar um livro de histórias, uma seção de dicas de leitura etc. Enfim, são muitas as situações em que a escrita aparece com sentido, com finalidade social real, explícita e clara para os alunos.
Quando o propósito de uma atividade escrita é provocar a reflexão sobre a construção do sistema ou a construção da linguagem escrita deve-se garantir:
1. conhecimento da situação de produção do texto (interlocutores, gênero, lugar social ocupado pelos interlocutores, lugar social onde circulará o texto, instituições sociais em que o texto circulará, portadores) a finalidade com que será escrito.
2. atividades de ensino/repertoriem os alunos quanto ao contexto de produção do gênero solicitado.
3. oportunidade para que os alunos vivenciem os procedimentos da escrita (planejar, escrever, revisar, reescrever).
Aqui que encontramos um desafio ao planejamento do professor: o material do aluno favorece a leitura, mas, como se propõe uma atividade de escrita em um material dessa natureza? Ele não dá conta de orientar o professor sobre o que ele deve fazer em situações de escrita porque ele não consegue antecipar o que o aluno vai fazer. Por exemplo, muitos meninos só usam as vogais, mas, isso não quer dizer que não usem a consoante. E se o aluno não utilizasse o valor sonoro convencional, a professora teria o mesmo encaminhamento?
Pensar sobre as propostas e, ao mesmo tempo, as intervenções didáticas é urgente. A escassez de situações de escrita é um dos motivos que retardam o avanço dos alunos com hipóteses de escrita silábica. Vamos, então, pensar sobre como podemos ultrapassar esse desafio.
A atividade boa para avançar é aquela que coloca ao aluno a necessidade de tomar decisões de escrita. São interessantes as propostas que demandam do aluno a escrita de listas, de trechos de parlendas ou outras sugeridas anteriormente, desde que crie essa condição. E o que é fundamental nessa situação?
1. que haja um contexto claro e relevante para a produção escrita;
2. que haja escritas contrastantes;
3. que todas as possibilidades de escrita existentes apareçam na lousa para a consulta e reflexão dos alunos;
4. que haja uma forma de trabalho coletivo que dá chance para a reflexão de todos. Nesse caso, podemos usar a lousa como suporte público para as escritas da sala. A lousa e a mediação do professor fazem a informação circular entre os alunos.
Isso não significa, no entanto, que chegarão à escrita convencional. O produto da atividade não é a escrita na lousa, mas, sim, o processo de elaboração interna dos alunos.
Vejamos, a seguir, algumas sugestões.
As atividades de escrita
Como é fundamental para o aluno de PIC escrever bastante, apresentamos algumas sugestões de atividades de escrita para construção do sistema que podem complementar as propostas contidas no material do aluno. Vale dizer que estas propostas devem ser contextualizadas para o grupo de alunos e que não se configuram em situações de cópia, mas de produção de texto coletiva (professor como escriba) ou em parceria (duplas, grupos).
Escrita de listas
• Rotina do dia.
• Materiais que devem trazer todos os dias.
• Fatos vivenciados no dia para o diário pessoal.
• Cartazes para o mural que comporão os referenciais de escrita (dias da semana, meses do ano, aniversariantes do mês, os melhores livros lidos, histórias de terror etc.).
• Personagens de determinado conto.
• Cardápio do dia na escola.
• Cardápio desejado pela turma.
• Jogos conhecidos.
• Jogos dos familiares.
• Título do texto lido no dia.
• Lista dos cinemas, parques e outros pontos de lazer mais próximos.
Outros gêneros
• As adivinhações preferidas da turma.
• O poema que mais gostaram, ou um trecho dele.
• Uma curiosidade sobre um animal, cuja reportagem foi lida.
• Uma quadrinha que a turma decorou.
• Regras de jogos.
• Ficha do animal.
• Ficha técnica de um planeta.
• Ficha dos livros da caixa literária / registro dos empréstimos.
• Dica de leitura de um livro.
• Dica de atividades culturais da semana.
• Legenda de uma fotografia/imagem para o mural de curiosidades.
O planejamento do professor deve garantir não apenas a adequação da proposta da atividade, em si, mas, também as condições didáticas que os alunos precisam para aprender. Mas, além desses saberes, é fundamental ao professor saber coordenar a sala e o trabalho dos alunos, estando atento às intervenções.
Como Corrigir os erros dos alunos com o objetivo de ajudá-los a avançar
Meus errinhos
A poesia Os meus errinhos de Pedro Bandeira nos faz refletir sobre nossa postura diante de nossas crianças.
Está bem, eu confesso que errei.
Eu errei, está bem, me dê zero!
Me dê bronca, castigo, conselho.
Mas eu tenho o direito de errar.
Só o que eu peço é que saibam que eu necessito errar.
Se eu não errar vez por outra,
como é que eu vou aprender.
Como se faz pra acertar?
Pais, professores, adultos
também já erraram à vontade,
já fizeram sujeira e borrão.
Ou vai dizer que a borracha
surgiu só nesta geração?
Vocês, que errando aprenderam,
ouçam o que eu tenho a falar:
Se até hoje cometem seus erros,
só as crianças não podem errar?
Concordem, eu estou aprendendo.
Comparem meus erros com os seus.
Se já cometeram os seus erros,
deixem-me agora com os meus!
Mais respeito, Eu sou criança!
Os meus errinhos Pedro Bandeira Ed. Moderna p. 17
***
A reportagem abaixo foi retirada da Revista Nova Escola, pois a achei interessantíssima ao abordar o tema.
Por Beatriz Santomauro
Você aplica uma prova, estabelece critérios para a correção, soma o valor de cada questão, atribui uma nota final,
comunica o resultado à turma e... O que vem depois? Se a opção for seguir adiante com novos conteúdos, a avaliação
não terá cumprido boa parte de seu papel. A riqueza de informações obtidas com base nas provas permite ao professor
entender em que estágio de desenvolvimento o grupo se encontra.
Para os estudantes, é um bom momento para rever os erros e avançar naquilo que ainda não foi, de fato, aprendido.
"Faz toda a diferença analisar as dimensões dos equívocos.
Isso auxilia na indicação daquilo em que cada um precisa evoluir e como trabalhar para alcançar melhoras", explica
Jussara Hoffmann, consultora de avaliação e professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Para proveitar essa oportunidade ao máximo,
o primeiro passo é organizar as informações
a serem interpretadas. Anote num diário
os dados sobre o desempenho de cada aluno,
tomando o cuidado de dividir os erros por categorias.
Ao fazer isso, você conseguirá um panorama dos problemas
mais recorrentes. Já é possível começar a planejar a ação.
Alguns erros, mesmo que sejam individuais, interessam a todos
A forma de atuar depende do número de estudantes com dificuldade e do tipo de equívoco. Se 90% da sala não conseguir resolver uma das questões, por exemplo, você provavelmente vai precisar retomá-la com toda a turma. Algumas vezes, entretanto, mesmo um deslize cometido só por um aluno também pode ser debatido. Levá-lo ao quadro é a chance de trocar opiniões não apenas para mostrar onde ele ocorre mas também para iluminar alguns aspectos do conteúdo
que, no momento da explicação original, podem não ter sido mencionados.
Essa abordagem costuma ser muito produtiva quando se consideram os chamados "erros construtivos", aqueles que revelam hipóteses de resolução. É o que ocorre, por exemplo, quando os pequenos escrevem 1004 para registrar o número 104 (o que indica que se apoiam na fala - "cento e quatro" - para cumprir a tarefa) ou colocam na sequência os números 1, 2, 3 e 4 para mostrar que possuem quatro objetos (o que aponta a necessidade de recorrer a uma marca para cada objeto).
Atenção aos erros genericamente designados como de desinteresse:
eles podem indicar que o aluno não sabe o que fazer diante das tarefas apresentadas. Uma prova em branco, por exemplo,
pode tanto significar que o estudante "não está nem aí" para o que foi tratado como indicar a incompreensão da proposta feita.
Para diferenciar um do outro, o caminho é uma conversa direta sobre as razões que levaram àquela situação. Entendê-las norteia o encaminhamento que deve ser realizado: debater estratégias para que o aluno não se desconcentre ou propor novos exercícios e situações-problema para reforçar a compreensão.
O que os erros revelam
Três respostas para a mesma questão, o que elas mostram sobre o raciocínio do aluno e como avançar
Resolva o seguinte problema:
Um artesão consegue produzir 15 ovos de Páscoa de 1 quilo e 20 ovos de 500 gramas por dia. Ele recebeu a encomenda de uma loja e vai ter que fazer 1.620 ovos de 1 quilo. Em quantos dias ele consegue fazer essa entrega?
Resolução 1
Tipo de erro
Interpretação do enunciado O problema tem muitos dados e o aluno consegue selecionar quais deve usar e quais deve descartar. A dificuldade ocorre na hora de traduzir o que pede o problema para a linguagem própria da Matemática: ele usa
a multiplicação em vez da divisão.
Encaminhamento
Analise o contexto do enunciado: o que o artesão deve fazer? Se produzir um pouco a cada dia, como saber o total? E, se souber o total e a produção diária, como descobrir o número de dias necessários para atender ao pedido?
Resolução 2
Tipo de erro
Desconhecimento do conteúdo A criança não seleciona os dados que levam à resposta nem utiliza a operação correta.
Em vez disso, relaciona todas as informações numéricas do enunciado com o procedimento que, provavelmente, lhe
parece mais familiar (a soma).
Encaminhamento
Proponha que a classe explique onde está o erro - dividir partes do dividendo (16 por 15, 12 por 15 etc.) e não ele todo. Quando se tenta dividir 16 por 15, a multiplicação por 100 fica escondida (pois 1.600 = 16 X 100) e não pode ser desconsiderada no resultado.
BIBLIOGRAFIA
Jogo do Contrário em Avaliação, Jussara Hoffmann, 192 págs., Ed. Mediação
LEITURA TEM QUE COMEÇAR ANTES DOS 10 ANOS
LEITURA TEM QUE COMEÇAR ANTES DOS 10 ANOS
(Daniela Falcão, Folha de São Paulo)
Você sabia que começar a ler antes dos 10 anos de idade contribui para o desenvolvimento do cérebro? Pesquisas científiccas revelam que a leitura é um caminho eficiente par o desenvolvimento cerebral:
Crianças que nunca ouviram histórias ou que não desenvolveram o hábito de leitura até os 10 anos perdem a chance de enriquecer as áreas do cérebro ligadas à linguagem e ao controle das emoções.
Embora parte da capacidade cerebral de uma criança já esteja determinada na hora em que ela nasce, o ambiente em que vive nos dez primeiros anos contribui decisivamente na formação e manutenção das conexões entre os neurônios.
Ou seja, embora a inteligência da criança seja parcialmente determinada ao nascer, as experiências a que é submetida nos primeiros anos indicarão quanto desse potencial será utilizado.
"Quanto mais a criança for exposta à linguagem falada, escrita, lida ou cantada, maior será sua capacidade verbal e oral ao crescer. Pais que leem ou contam histórias aos filhos que ainda não sabem ler também influenciam positivamente a capacidade da criança de administrar as suas emoções". Diz o neurocirurgião Elson de Araújo Montagno doutor em Medicina pela Universidade de Berlim.
A formação das conexões entre os neurônios ocorre das primeiras semanas de gestação até os 10 anos, quando parte delas (as que não foram utilizadas) são eliminadas.
Para cada habilidade (raciocínio matemático, visão, linguagem etc.) há um período específico em que as ligações entre os neurônios se formam. Esse período é chamado de "janela da oportunidade".
A janela da linguagem dura do nascimento até os 10 anos. Crianças que só adquirem o hábito de ler após essa idade perdem a melhor oportunidade de maximizar o potencial cerebral com que nascem.
"É um crime privar a criança da leitura entre 6 e 10 anos. Na verdade, antes mesmo de começarem a falar os pais devem ler ou contar estórias aos filhos", diz Montagno.
O neurocirurgião recomenda que os pais transformem o hábito de ler em algo prazeroso. "Se a leitura passar a ser uma diversão na família, a criança terá muito mais facilidade em aprender a se concentrar quando estiver na escola".
Para que a leitura beneficie o desenvolvimento cerebral de uma criança ela deve se tornar um hábito. Mas não é preciso estipular um número mínimo de livros que a criança deve ler a cada ano.
"Cada criança tem seu próprio ritmo. O importante é que ela leia sempre, independentemente da quantidade de livros. Os que estão se alfabetizando gostam de ler a mesma estória várias vezes, até memorizar. Esse é um ótimo exercício, diz.
A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS
O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).
Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria [2] .
Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.
OVOS DE PÁSCOA
De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.
Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.
Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos.
A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.
A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.
COELHO
O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar.
Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.
CORDEIRO
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.
Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.
CÍRIO PASCAL
É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos".
Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego"alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.
O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.
GIRASSOL
O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.
O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astrorei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.
PÃO E VINHO
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.
Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.
A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...". O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura" [3].
A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.
Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.
Colomba Pascal
O bolo em forma de "pomba da paz" significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado.
SINO
Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.
O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.
Quaresma
Os 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto.
Óleos Santos
Na antiguidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.
Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria [2] .
Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.
OVOS DE PÁSCOA
De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.
Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.
Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos.
A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.
A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.
COELHO
O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar.
Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.
CORDEIRO
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.
Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.
CÍRIO PASCAL
É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos".
Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego"alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.
O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.
GIRASSOL
O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.
O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astrorei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.
PÃO E VINHO
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.
Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.
A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...". O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura" [3].
A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.
Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.
Colomba Pascal
O bolo em forma de "pomba da paz" significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado.
SINO
Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.
O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.
Quaresma
Os 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto.
Óleos Santos
Na antiguidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.
50 IDEIAS PARA ser um PROFESSOR eficiente
Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre,dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados.Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensamos alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino.
Confira as ações propostas.
1.Adapte o currículo da rede à realidade. Um plano de trabalho anual baseia-se no projeto pedagógico e deve estar de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos da instituição.
2. "O trabalho em classe depende do que é feito antes e depois dele. Por isso, estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo. Crie as condições para a aprendizagem.
3. Administre bem o horário de trabalho.
Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas.Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.
4. Antecipe as respostas dos alunos.
Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem emrelação ao conteúdo tratado.
5. Selecione os recursos para cada atividade. Tudo o que será usado na aula precisa ser preparado com antecedência. Desse modo, todos terão à disposição os recursos mais adequados e úteis para a realização das diferentes tarefas.
6. Reorganize a sala de acordo com a tarefa. A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com a atividade a ser realizada.
7. Aproveite todo o material disponível.
8. Não tranque os livros no armário. Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.
9. Manter os trabalhos dos alunos expostos faz com que aprendam a apreciar e valorizar o que é do outro e acompanhar o que foi feito por todos.
10. Peça ajuda para arrumar os espaços. Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma.
11. Transgrida e mude sua prática. Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente.
12. Exponha a rotina diariamente. É essencial mostrar o que você vai ensinar, explicitando os objetivos, o conteúdo tratado, em quanto tempo isso vai se dar e como será a dinâmica.
13. Negocie acordos com a garotada. Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e,por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.
14. Tenha interesse pelas ideias dos estudantes. Ao propor atividades instigantes, em que são levantadas hipóteses, conheça o pensamento de cada um.O que eles dizem sobre aquele assunto? Esse conhecimento é fundamental para conduzir a aula. Em vez de apenas corrigir erros, encaminhe o raciocínio dos alunos para que solucionem o problema.
15. A lição de casa deve ser um momento individual de estudo,descoberta e reflexão.
16. Enriqueçaseu trabalho com as parcerias. Se sua escola tem acordos com outras instituições, utilize os recursos disponibilizados por elas da melhor forma possível.
17. Ao formar grupos, junte saberes diversos. Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar. Explique que todos precisam atuar juntos para trocar informações, o que é diferente de cada um fazer uma parte da tarefa e juntar tudo no fim.
18. Acompanhe quem tem mais dificuldade.Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento,são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividadesque podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.
19. Considere e valorize as competências.
20. Valorize sua relação com a criança que tem algum tipo de deficiência para reconhecer suas necessidades: nada substitui o vínculo e o olhar observador.
21. Fique atento à experiência de todos. Em uma sala de aula,cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa.
22. Crie um ambiente de aceitação. Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito. Por isso, torne constantes as propostas que proporcionam a cooperação, a amizade, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro.
23. Dê oexemplo e não se omita no dia a dia. Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Destaque os comportamentos éticos e não deixe que outro tipo de relação faça parte da rotina da escola.
24. Faça sempre o diagnóstico inicial. Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos seja malcançados.
25. Diga ao aluno o que espera dele. Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado.
26. Documenteos trabalhos significativos. Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala.
27. Avalie o potencial de aprendizagem. Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.
28. Compartilheos erros e os acertos. O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.
29. Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma.
30. Use a avaliação para mudar o rumo. Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino.
31. Reflita sobre sua atuação para melhorar. A autoavaliação é preciosa para ajudar a perceber fragilidades. Todos os dias, ocorrem situaçõesque permitem repensar o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família dos alunos.
32. Paute as reuniões com os pais. Os assuntos tratado sem cada encontro devem ser determinados de acordo com o que está sendo desenvolvido naquele momento com os alunos.
33. Faça parcerias com os responsáveis. A reunião de pais não é o momento de críticas, mas de favorecer a participação e a parceria deles com você. Para isso, diga como a escola vê o processo de aprendizagem e mostre a produção dos alunos.
34. Informe-se sobre os familiares. Durante as reuniões, peça que os pais se apresentem e digam o que fazem.
35. Muitospais não se manifestam nas reuniões porque não sabem quais são os objetivos da escola. Quando o professor apresenta informações como essas, a participação aumenta.
36. Resolva as questões recorrentes. As reclamações citadas com frequência pelos pais devem, sempre que possível, ser levadas em conta para que sejam solucionadas rapidamente. Dar atenção às falas legitima a participação deles.
37. Olhe para o entorno e participe. Levando em conta ascaracterísticas e as necessidades da comunidade em que está inserida a escola, proponha maneiras de organizar ações com o objetivo de alcançar o bem-estar.
38. Planejecom a ajuda dos colegas. Uma aula só é boa se é bem preparada. Aproveite o horário de trabalho pedagógico coletivo para isso.Você pode compartilhar ideias, articular conteúdos e planejar projetos em conjunto, medidas indispensáveis para construir uma escola de qualidade.
39. Recorra ao coordenador pedagógico. Para pensar nas avaliações, dar ideias sobre materiais de uso em sala ou como trabalhar determinado conteúdo, o coordenador pedagógico é um parceiro. Convide-o a observar as aulas e indicar atividades e formas de aprimorar sua relação com ogrupo.
40. Discuta sobre o ensino e a aprendizagem. Ao trocar ideias com outros professores, dê menos ênfase às questões de comportamento dos estudantes e mais às relativas à aprendizagem.
41. Priorize as relações profissionais. Uma boa convivência entre os colegas de trabalho deve ser pautada pelo conhecimento, pela colaboração e pela cooperação.
42. Tanto professores mais experientes como profissionais mais jovens podem ser seus parceiros. Respeite as opiniões deles.
43. Identifiquee supere suas dificuldades. O primeiro passo para buscar mudanças é determinar suas falhas. Invista no que pode ser aperfeiçoado.
44. Mostre seu trabalho em outros lugares. Depois de organizar suas produções, compartilhe-as com os colegas. Conte a eles o desempenho das classes e o resultado das atividades.
45. Aprenda com a prática dos outros. Os cursos de formação são os momentos mais ricos para conhecer educadores. As experiências trazidas por eles podem enriquecer seu repertório, ajudando a lidar com diferentes situações.
46. Continue os estudos para crescer sempre. Faz parte do trabalho docente pesquisar e ficar em dia com o que há de novo na área.
47. Use a tecnologia para ensinar. Muitos jovens devem ter melhor domínio do computador do que você. Procure capacitação para incorporar recursos que aprimorem o ensino da disciplina que você leciona.
48. Assista a palestras sobre sua área. Para conhecer resultados de uma nova pesquisa, se aprofundar em algum assunto e ampliar umsaber, assistir a palestras é uma boa opção.
49. O professor é alguém inspirador, seguido pelos alunos. Por isso, seja uma pessoa melhor ao diversificar seus interesses e conhecimentos e observar o mundo.
50. Procure planejar seu futuro. Faça uma ampla pesquisa para acertar nas mudanças, alavancar sua carreira e se tornar umprofessor melhor.
50 idéias para Alfabetizar - Sugestões de Atividades e jogos para suas aulas.
Use a sua criatividade e promova jogos e atividades que ampliarão as possibilidades de LEITURA e ESCRITA das crianças.
Tome nota das seguintes dicas e procure colocá-las em prática, fazendo as devidas adaptações, conforme a sua realidade:
-Use jogos educativos nas suas aulas.
- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.
- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.
-Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.
-Faça os alunos participarem das aulas.
- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.
-Explore cartazes, vídeos, filmes.
-Traga jornais e revistas para a sala de aula.
-Aproveite todo o ambiente escolar.
-Crie aulas diferentes e divertidas.
-Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.
-Busque auxílio nos meios de comunicação.
-Troque experiências com os colegas.
-Valorize as opiniões de seus alunos.
-Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.
-Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.
-Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.
- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.
- Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.
*** Jogos e atividades ALFABETIZAÇÃO ***
Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.
1- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituições.
2- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.
3- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.
4- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.
5- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.
6- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
7- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.
8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.
9- Caça palavras: a prof.ª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.
10- Caça palavras: a prof.ª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
11- Caça palavras no texto: a prof.ª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
12- Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.
14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.
15- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.
16- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
17- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.
18- Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.
19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
21- Bingo: as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
22- Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”
23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.
24- Ache o estranho: a prof.ª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.
25- Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.
26- “Procure seu irmão”: os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.
27- Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais). Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.Vá dando as tarefas, uma a uma: - levantar a letra;- organizar em ordem alfabética;- o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela;- formar frases com a palavra escolhida;- formar palavras com o alfabeto móvel;- contar as letras de cada palavra; - separar as palavras em sílabas; - montar histórias com as palavras formadas;- montar o nome dos colegas da sala;- montar os nomes dos componentes do grupo.
28- Pares de Palavras
Objetivo: utilizar palavras do dicionárioDestreza predominante: expressão oralDesenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.
29- Formando palavras
Número de jogadores: 4 por grupo.Material: 50 cartões diferentes (frente e verso).Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo;Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.Variações:Classificar (formar conjuntos) de acordo:- com o desenho da frente dos cartões; - com o número de letras das palavras constantes dos cartões; - com o número de sílabas das palavras dos cartões; - com a letra inicial;Profª Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro(didatica@didatica.com.br - http://www.didatica.com.br)
30- Treino de rimas
Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.
31- Treino de aliterações
Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).
32- Treino de consciência de palavras
Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.
33- Quantas sílabas tem...
A professora fala uma palavra e o aluno “bate palma(s)” de acordo com o número de silabas.
34- Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)
35- Lá vai a barquinha carregadinha de ...
A professora fala uma LETRA (ou sílaba) e as crianças escolhem as palavras. Ex.: frutas iniciadas com M - maçã, morango, melão, etc...
36- Adivinhando a palavra
O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial)
37- Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)
38- Descoberta de palavras com o mesmo sentido
Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem:• O médico trata dos doentes • O doutor trata dos doentesForneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:• Bonita, bela; • Malvado, mau; • Rapaz; moço • Bebê; neném; • Saboroso; gostoso
39- Descoberta de palavras com mais de um significado
Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc
40- Respondendo a perguntas engraçadas
Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:• a asa do bule tem penas? • O pé da mesa usa meia? • A casa do botão tem telhado?
41- Escrita com música
1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos; 2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel; 3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor; 4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música; 5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.
42- Conversa por escrito:
1) dividir a classe em duplas; 2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel; 3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.Observações: 1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida; 2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.Objetivo específico dessa atividade: ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
43- Interpretando por escrito
1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma; 2) numerá-los de 1 a 4; 3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas); 4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos; 5) ler as interpretações obtidas.
44- Brincando com as cores:
1) dividir a classe em equipes de 4 elementos; 2) numerar os participantes de cada uma; 3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos; 4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida; 5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando “dar pistas” a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).
45- Compondo um belo texto-poema
1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro; 3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas; 5) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.
46- Cinema imaginário
1) dividir a sala em equipes ou grupos; 2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes; 3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas; 4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.“A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados, ...)
47- Criação de um país imaginário
1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe; 3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela; 4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.
48- “ Se eu fosse ...”
1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser; 3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser; 4) pedir que exponham suas produções aos colegas; 5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.
49- Jogo do segredo (telefone sem fio)
Dizer uma pequena frase a uma criança e ela diz essa frase ao ouvido da criança que está ao seu lado e assim sucessivamente até percorrer as crianças todas. A ultima diz a frase em voz alta para vermos se coincidiu com a frase inicial.
50- Jogo de formação de frases:
Montagem: faça várias cartelas em cores diferenciadas, contendo: os substantivos, ações, conectivos e pontuação, separadamente. (ex: substantivos em rosa, conectivos em azul, etc.).
Como jogar: a professora entrega a uma dupla de alunos cartelas contendo palavras, vogais e pontuação embaralhadas. Em seguida, pede a ela que forme as frases corretamente. Em outro momento, pergunta-lhe se é possível trocar elementos frasais com as demais duplas. Assim, os alunos treinam, de maneira lúdica, a comparação entre frases e entre elementos que estruturam uma frase, sem preocupar-se com nomenclatura. Em momento algum, a professora comenta a divisão de cores dos elementos. Ela deixa o aluno descobrir as diferenciações, instigando-o a reparar as diferenças. Outra forma de brincar é fazer com que uma criança monte a frase e a outra a leia em voz alta.
SUGESTÕES DE JOGOS
1. JOGO DO TABULEIRO- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc).- Aplicação: cada jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros.
2. JOGO TIRANDO DO PRATO- Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado.- Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro.
3. BATALHA- Material: baralho de cartas de ÁS a 10.- Aplicação: um dos jogadores distribui (divide) todas as cartas entre todos. Cada criança arruma sua pilha com as cartas viradas para baixo, sem olhar para as faces numeradas. Os jogadores da mesa (2, 3 ou 4) viram a carta superior da sua pilha e COMPARAM os números. Aquele que virar a carta de quantidade “maior” (número maior) pega todas para si e coloca num monte à parte. Jogar até as pilhas terminarem.- Se abrirem cartas de mesmo valor, deixar na mesa e virar as próximas do seu monte.- Vence aquele que pegar o maior número de cartas (estratégias: comparar a altura das pilhas, contar, estimar).
4. LOTO DE QUANTIDADE- Material: dado com pontos, cartelas com desenhos da configuração do dado e fichas para marcar as cartelas sorteadas.- Aplicação: cada jogador recebe uma cartela com três desenhos que representem uma das faces do dado. Na sua vez, joga o dado e se tiver na sua cartela um desenho IGUAL ao da face sorteada, deve cobri-la com a ficha. Termina quando alguém cobrir os três desenhos da sua cartela.
5. JOGO DO 1 OU 2 - Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e 2).- Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos, orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes.
6. SACOLA MÁGICA- Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade).- Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos).
7. FORMANDO GRUPOS- Material: apito, cartazes com números escritos.-
Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o apito. A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar grupos com os componentes de acordo com o número dito. - Discutir: quantos conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora?
8. O QUE É, O QUE É? - Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.- Variação: a professora coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).
9. DEZ COLORIDOS- Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos disponíveis.-
Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher os canudinhos do grupo.- Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc.
* * * Blocos lógicos * * *
São compostos de 48 blocos, com quatro variáveis: cor, forma, tamanho e espessura. Existem três cores: vermelho, azul e amarelo. Quatro formas: quadrado, retângulo, círculo e triângulo. Dois tamanhos: grande e pequeno e duas espessuras: grosso e fino.
1- JOGO DA ADIVINHAÇÃO
Material: 1 caixa, objetos variados ou 1 caixa de blocos lógicos.
Conteúdo: percepção tátil, contagem, identificação de numerais, cores, formas, tamanho, espessura ...
Dividir as crianças em vários grupos e colocar os objetos ou blocos lógicos numa caixa no centro da sala, fechada com uma tampa onde há um buraco, pelo qual passa apenas a mão da criança. De cada grupo uma criança vai à caixa, a sua vez, coloca a mão, “adivinha” o que está sendo pedido (cor, forma, espessura...). Se acertar, leva a peça para seu grupo, marcando ponto. Se errar, recoloca o objeto na caixa. Ao final das rodadas combinadas, proceder a contagem de cada grupo comparando as quantidades.
2- PIPA
Material: 1 caixa de blocos lógicos, giz de lousa.
Conteúdo: desenvolvimento da estética, noção de cor, forma, espessura, tamanho e quantidade.
A professora trabalha a motivação das crianças, perguntando se elas sabem o que é uma pipa, se já viram uma voando com seu rabo comprido e colorido. Com os blocos podemos construir rabos de pipa muito bonitos. A criança pega um bloco na caixa, fala tudo o que sabe sobre ela e em seguida coloca sobre o rabo desenhado pela professora. Isto vai formar uma seqüência longa no chão da sala. Proceda o registro escrito dessa atividade.
3- VERDADE OU MENTIRA?
Material: 1 caixa de blocos lógicos
Conteúdo: construção de conceitos lógicos, noção de número, seqüência numérica, contagem.
A classe é dividida em duplas, ou pequenos grupos. Numerar os grupos. Tirar a “sorte” pra ver quem começa. Em seguida a professora esconde os blocos atrás de um anteparo, pega uma figura, dirige-se a cada grupo (um de cada vez) e diz um absurdo. Por exemplo: estou segurando uma peça vermelha e azul. Verdade ou Mentira? As crianças devem decidir, se a professora diz a verdade ou mentira. Ganha 1 ponto o grupo que acertar a resposta. Se o grupo errar, o próximo grupo tem o direito de responder. Se esse também errar, passa a vez para o próximo. (a professora sempre respeitará a ordem numérica).
4- JOGANDO EM EQUIPE
Divide a classe em dois grupos. Espalha os blocos lógicos sobre uma mesa e posiciona os grupos, em fila, a uma boa distância da mesma. A professora fica atrás da mesa, de forma que fique de frente para seus alunos. Ela sorteia uma das fichas e o primeiro da fila de cada grupo deverá correr até a mesa e pegar o que se pede. Ganha 1 ponto o grupo que conseguir primeiro achar a figura. No final contam-se os pontos de cada grupo.A) Pequeno ou grande?
material: blocos lógicos
conteúdo: conceito de espessura, noção de quantidadeB) Jogo da forma
material: 4 cartelas, cada uma com o desenho de uma figura (quadrado, circulo, triangulo e retângulo) conteúdo: conceito de forma, noção de quantidade, contagem.C)
Jogo da cor
material: 3 cartelas de cores primáriasconteúdo: conceito de cor, noção de quantidade, contagem.D) Grosso ou finomaterial: 1 cartela com um risco grosso e 1 com um risco finoconteúdo: noção de espessura, quantidade, contagemE) ATRIBUTOS diversos
A partir de agora a professora trabalha 2 ou mais conceitos juntos.
material: cartelas de cor, forma, espessura e tamanhoconteúdo: noção de cor, forma, tamanho, espessura, contagem, quantidade.A professora agora levantará 2, 3 ou 4 cartelas e a criança deve procurar o bloco correspondente.
5- JOGO DAS 11 CARTELAS
Material: cartelas de cores (3), cartela de formas (4), cartelas de tamanho (2) e cartelas de espessura (2)
Conteúdo: cor, forma, tamanho, espessura, contagem, quantidadeA professora dispõe as cartelas com a face para baixo e uma criança vira uma. Todas as peças com aquela característica deverão ser separados. Numa etapa seguinte, serão virados dois cartões, depois 3 e depois 4. Essa atividade levará a criança a refletir sobre o fato de que dois opostos não podem existir simultaneamente, caso ela tire as cartelas grosso e fino simultaneamente, por exemplo.
6- JOGO COM TABELA DOS ATRIBUTOS
Material: 1 cartela para cada criança, blocos lógicos
Conteúdo: discriminação visual, conceitos de cor, forma, espessura e tamanho.
A professora entrega 1 cartela para cada criança e em seguida 1 bloco que será analisado. A criança deverá fazer uma ficha quadradinho correspondente aos atributos daquela peça.Exemplo de tabela (da esquerda para a direita: vermelho, azul, amarelo, triangulo, quadrado, circulo, retângulo, grande, pequeno, grosso, fino).
7- JOGO SÍNTESE
Material: cartelas como as usadas no jogo anterior
Conteúdo: os mesmos do anteriorA professora entrega uma ficha para cada criança, só que dessa vez ela marca os atributos e a criança procura a peça correspondente.
8- JOGO DA CÓPIA
Material: 2 caixas de blocos
Conteúdo: cor, forma, tamanho, espessura, discriminação visual, seqüência lógica
A classe é dividida em 2 grupos. Dois alunos sentam frente a frente, cada uma com um jogo de blocos. A primeira equipe monta uma série de 5, 6 blocos e a segunda equipe terá que copiá-la, usando as peças com os mesmos atributos.
9- JOGO DA SEQÜÊNCIA LÓGICA
Material: blocos lógicos
Conteúdo: especifico da seqüência
A professora dispõe as peças numa mesa e monta uma seqüência, por cor, por exemplo: vermelho, amarelo, azul, vermelho, amarelo, azul, vermelho .... Pedir às crianças que observem o que tem de especial nessa cobra. Se as crianças não conseguirem perceber a seqüência, pode-se colocar um cartão com mancha de cor acima de cada bloco. Isto fará com que se isole o critério cor, uma vez que os blocos apresentam todos os critérios simultaneamente, o que pode gerar a dificuldade de percepção da seqüência. Quem conseguir colocar suas peças primeiramente, será o vencedor.
As seqüências podem variar: formas: um triângulo, um quadrado, um retângulo, um círculo, um triângulo... As crianças deverão dar continuidade, sem se preocuparem com as cores.tamanho: um grande e um pequeno, um grande...espessura: fino, grosso, fino...Podemos dar início e deixar as crianças descobrirem a seqüência. Se a maioria não conseguir, aquela que visualizou a seqüência, coloca as cartelas de ordem acima das figuras.
10- BINGO COM FIGURAS
Material: cartelas
Conteúdo: todos os trabalhados com os blocos, discriminação visual
A professora confecciona cartelas com os desenhos de todas as figuras. As peças são colocadas todas dentro de um saco. Uma criança retira uma peça e a descreve: um quadrado, vermelho, grosso, pequeno. A criança que tiver o desenho em sua cartela, tem o direito de colocar um feijão ou uma pedrinha sobre a figura para marcar os lugares. Quem primeiro completar suas cartelas vence o jogo.
11- JOGO DA DESCRIÇÃO
Material: blocos lógicosConteúdo: utilização de vocabulário especifico, percepção visual, desenvolvimento das noções de tamanho, cor, forma e espessura.
A professora apresenta um conjunto para as crianças, e pede que elas formem frases, olhando as peças do conjunto; exemplos: Nenhum é triângulo. Todos são quadrados. Alguns são grandes. Um é amarelo. Apenas um é azul. Muitos são retângulos. O quadrado vermelho é grosso. Nem todos são finos.
12- JOGO DA CHARADA
Material: cartelas de cores, formas, espessura e tamanho Conteúdo: os trabalhadas com blocos lógicos, desenvolvimento do raciocínio lógico, discriminação visual
Uma equipe escolhe uma peça. Depois disso, vai colocando as cartelas de transformação e no final a peça decorrente. Essa é colocada dentro de um saco. A outra equipe terá que seguir o caminho, tentando descobrir qual a peça está dentro do saco. A equipe que acertar, marcará um ponto. Por exemplo:da esquerda para a direita (sem contar as flechas) = azul e amareloA equipe 1 mostrará o triângulo vermelho grande grosso e a equipe 2 terá que encontrar a peça escondida que é o retângulo, amarelo, pequeno e fino. Podemos desenvolver esse jogo em dois níveis de dificuldade:
Nível 1 - as crianças podem pegar a peça correspondente a cada modificação.
Nível 2 - as crianças terão que fazer as modificações mentalmente, sem manipular as peças.
13- JOGO DO DETETIVE
Material: blocos lógicos Conteúdo: os trabalhados com os blocos, raciocínio lógico
As crianças podem ser organizadas em duas equipes. Cada equipe dispõe de um jogo de blocos.
Níveis:Nível 1 - A equipe 1 escolhe uma peça e a coloca atrás de um anteparo.
A equipe 2 dispõe os blocos a sua frente, para ajudar a organizar o raciocínio. Esta equipe deve discutir a estratégia de perguntas.
Por exemplo: É vermelha? Se equipe 1 responder que não, a equipe 2 poderá retirar as peças vermelhas e perguntar: É amarela? As perguntas continuam até que a equipe 2 possa descobrir qual é a peça que está atrás do anteparo. Então as equipes invertem as posições e a equipe 2 passa a esconder a peça.
Uma variante é marcar o número de perguntas que cada equipe faz, ganhando o jogo, quem fizer o menor número de perguntas. Entretanto, se chutar e errar, perde o jogo.
Nível 2 - Quando o jogo, com a manipulação das peças se tornar fácil, podemos sugerir que as crianças apenas olhem para as peças, mas não as toquem.
Nível 3 - Este nível é bem mais difícil, porque exige um raciocínio classificatório interiorizado, vamos sugerir que as crianças descubram a peça sem olhar para outro conjunto de blocos.
Nível 4 - Esconderemos duas ou três peças simultaneamente, que deverão ser descobertas.
14- O TESOURO DO PIRATA
Material: 1 caixa de blocos lógicos.
Cada criança pega 1 figura da caixa de blocos lógicos e fica atenta à história. A professora inicia a história: “Era uma vez um pirata muito mau. Ele era dono de um navio e vivia de roubar tesouros. Um dia ele roubou um baú cheinho de moedas de ouro e não repartiu com nenhum marujo de seu navio. Naquela noite uma tempestade fez com que o navio batesse nas pedras. Um buraco se abriu no casco do navio que foi ao fundo do mar. Todos os marujos e o pirata nadaram até uma pequena ilha e se salvaram. O pirata estava inconformado e fez com que seus marujos mergulhassem, um a um, até o fundo do mar para ver se recuperavam seu amado baú de moedas de ouro. Mas os marujos voltavam de mãos vazias. O pirata começou a desconfiar que um dos marujos estava lhe enganando. Então ele começa uma investigação.”Nesse momento a professora vai dando as características do ladrão. Por exemplo: o ladrão está com uma peça grande – os que estão com peças pequenas não são os ladrões e devem guarda-las na caixa. Em seguida dó outra característica: O ladrão está com uma peça grande e grossa .... depois grande grossa e vermelha .... grande, grossa, vermelha e de quatro lados, e finalmente dá a ultima característica (escolhe entre quadrado e retângulo). A cada vez que fizer essa brincadeira muda as características.
Variação: a professora entrega uma cartela com os dados da figura para que a criança descubra.
15- DITADO DE FORMAS E POSIÇÕES
Material: blocos lógicos
Conteúdo: noção espacial, lateralidade, raciocínio lógico, linguagem verbal, desenvolvimento de conceitos diversos como: em cima, embaixo, dentro, fora, de um lado, do outro, etc.
Uma dupla de crianças, sentadas uma de costas para a outra tendo uma mesa à sua frente. Cada um recebe blocos idênticos. Um deles deve montar uma cena com suas figuras. Depois disso, ditará ao seu companheiro que tentará montar uma cena idêntica. O que dita deve dar o maior número de informações possível.
Por exemplo:
Coloque o circulo vermelho no meio da mesa. Coloque o quadrado azul em cima dele. O triângulo azul fica do lado direito do círculo.Obs.: os blocos podem ser trocados por objetos diversos: cola, tesoura, caneca, lápis, etc.
16- JOGO DAS DIFERENÇAS
Material: blocos lógicos Conteúdo: os trabalhados com os blocos, percepção visual, desenvolvimento do raciocínio lógico.
Nesta atividade, as crianças trabalham sobre um quadro contendo três peças. O desafio consiste em escolher a quarta peça observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro.
Exemplo:
1- triângulo, amarelo, grosso e grande;
2- quadrado, amarelo, grosso e grande;
3- retângulo, amarelo, grosso e grande;Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e grande) observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças (a diferença na forma).
As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças...
17- O QUE É, O QUE É...
Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).
Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.
Variação: a professora (ou uma criança) coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).